Buscar

Resumo - TAXAS E CONTIBUIÇÕES DE MELHORIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TAXAS E CONTIBUIÇÕES DE MELHORIA 
 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 145, assim como no Código 
Tributário Nacional em seu artigo 5º, dispõem que cabe aos Entes Federativos 
(União, Estados, Municípios e Distrito Federal) instituir: impostos, taxas e 
contribuições de melhoria. 
Temos dispositivos constitucionais que tratam de outras espécies tributárias. 
Ocorre que a doutrina e a jurisprudência assumem a teoria pentapartida 
(também conhecida como quinquepartite, quinquepartida ou pentapartite) que 
incluem ao rol, elencado pelos artigos supracitados, o empréstimo compulsório 
e as contribuições especiais, respectivamente citadas nos artigos 148 e 149 e 
149-A da Carta Magna. 
Assim, a teoria pentapartida adota como tributos: impostos, taxas, 
contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e as contribuições 
especiais, conforme o Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou (RE 
138.284, em 01.07.1992) pela existência da classificação em 5 espécies de 
tributárias: Impostos, Taxas, Contribuições de melhoria, Empréstimos 
compulsórios e outras contribuições tributárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. TAXAS 
Previsão: art.145, CF + art.77, CTN. 
Ao contrário dos impostos, as taxas obrigatoriamente são vinculadas, ou seja, 
vinculada a uma prestação específica do Estado. 
O termo “Estado” abrange União, Estados, Distrito Federal e Municípios; 
De forma oposta, os impostos são tributos cujo fato gerador é “uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte” 
(art.16, CTN). Assim, impostos são classificados como tributos não vinculados. 
Fato gerador: atividade estatal, os entes federativos realizam o fato gerador – 
fiscalizam, taxam. 
Base de cálculo: custo de determinado serviço estatal. Diferente da usada 
pelos impostos, não pode ser fator integral. Não usa capital da empresa. 
Espécies: Taxa de polícia e Taxa de serviço. 
Taxa de polícia = art.78, CTN. Fiscalização, com a finalidade de limitar o 
interesse particular para beneficiar a coletividade. Interesse coletivo. 
Ex: alvará, rua com área azul. 
Taxa de serviço = art.79, CTN. Prestação de serviço público específico. 
Ex: taxa da coleta de lixo. 
Efetivo = contribuinte está efetivamente utilizando o serviço; 
Potencial = serviço disponível, porém, não está sendo utilizado. 
Isenção: não há. Petições e Certidões não exigem taxa. 
Imunidade: não engloba taxas. Aplica-se apenas a impostos. Art. 150, CF. 
 
2. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
Sempre que o ente público realiza uma obra pública que gere uma valorização 
imobiliária ao imóvel, ele encontra amparo na legislação para cobrar este 
tributo, que tem como objetivo custear a obra. 
Fato gerador: O CTN, desde 1966, prevê que a contribuição de melhoria é 
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra 
valorização imobiliária (art.81); enquanto a Constituição, de 1988 prevê que a 
contribuição de melhoria é decorrente de obras públicas (art.145, III). 
O STF entendeu que nada mudou com a CF88. 
*Recapamento não é contribuição de melhoria, é obra de manutenção! 
Limites: art.81, CTN. O máximo que pode ser cobrado de contribuição de 
melhoria é o menor valor entre o acréscimo de valor (valorização do imóvel) 
resultante da obra pública e o custo total da obra pública rateado pelos imóveis 
envolvidos. 
O valor de arrecadação nunca poderá ultrapassar o valor da obra. 
Base de cálculo: é a valorização do bem. 
Isenção: não aplicada. 
 
 
 
Rafaela da Gama Sena. 
Matrícula: 20180533.

Continue navegando