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TRIBUTOS EM ESPÉCIE – IMPOSTOS FEDERAIS 1) IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Base legal: artigo 153, I, CF + artigos 19 ao 22 do CTN. Fato gerador: entrada do produto estrangeiro no território nacional. É o momento da nacionalização do produto, ou seja, o despacho aduaneiro. Sujeito passivo: o próprio importador; o arrematante (leilão) e o beneficiário (comprador da mercadoria) da remessa portal. Alíquotas: específicas e “ad valorem” = Alíquota Específica - trata-se de uma importância em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida prevista em lei, que pode referir- se à metragem, peso, de um certo produto; Alíquota Ad Valorem - indica um percentual a ser aplicado sobre a base de cálculo. Base de cálculo: alíquota específica = unidade, peso, medida; Alíquota ad valorem = preço normal do produto; Produto arrematado = valor da arrematação. 2) IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO Base legal: artigo 153, II, CF + artigos 23 ao 28 do CTN. Fato gerador: ocorre com a saída do produto do território nacional para o exterior. É o despacho aduaneiro. Sujeito passivo: exportador, qualquer pessoa física ou jurídica que promova a exportação de produto. Alíquotas: específicas e “ad valorem” = Alíquota Específica - trata-se de uma importância em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida prevista em lei, que pode referir- se à metragem, peso, de um certo produto; Alíquota Ad Valorem - indica um percentual a ser aplicado sobre a base de cálculo. Base de cálculo: alíquota específica = unidade, peso, medida; Alíquota ad valorem = preço normal do produto; Produto arrematado = valor da arrematação. 3) IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZ A (IR) Base legal: artigo 153, III, CF + artigos 43 ao 45 do CTN. Fato gerador: aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Renda: tudo aquilo que vem do prolabore, ou seja, a título de salário. Proventos de qualquer natureza: todo acréscimo que vem daquilo que não seja salário, aluguel por exemplo. Sujeito passivo: titular da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Alíquotas: Pessoas físicas = 7,5%; 15%; 22,5%; 27,5%, em razão da progressividade. Pessoas jurídicas = 15%. Base de cálculo: é o montante real, arbitrado ou presumido da renda ou dos proventos de qualquer natureza, artigo 44 do CTN. Artigo 153, § 2º, CF: determina que o IR deve ser orientado pelos critérios de = Generalidade – incide sobre toda espécie de renda; Universalidade – atinge todos os indivíduos; Progressividade – ou capacidade contributiva. 4) IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) Base legal: artigo 153, IV, CF + artigos 46 ao 51 do CTN. Fato gerador: Importação de produto industrializado; Momento da saída do estabelecimento industrial (produto industrializado); Arrematação em leilão de produto industrializado. Sujeito passivo: Importador, Comerciante e Arrematante. Alíquotas: são definidas levando-se em consideração a essencialidade ou seletividade dos produtos, ou seja, há alíquotas variáveis, para cada produto terá uma alíquota. Base de cálculo: existem três viabilidades = 1ª – para produtos nacionais: será o valor da operação de saída, ou seja, o valor da realização da comercialização será levado em consideração para o cálculo do pagamento do IPI; 2ª – para produtos arrematados: será levado em consideração o valor da própria arrematação; 3ª – para produtos importados: será levado em consideração o valor da própria operação de importação. 5) IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEG URO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (IOF) Base legal: artigo 153, V, CF + artigos 63 ao 67 do CTN. Fato gerador: 1º Crédito = aquele crédito efetivamente concedido a titulo de financiamento ou qualquer operação que conceda um crédito a pessoa física e jurídica; 2º Câmbio = se refere à troca de uma moeda por outra; 3º Seguro = diz respeito a qualquer operação de aquisição de seguros; 4º Títulos ou valores mobiliários = compra e venda de ações. Sujeito passivo: qualquer parte na operação tributada (física ou jurídica), seja no crédito, câmbio, seguro ou títulos e valores mobiliários. Alíquotas: variam em conformidade com a operação = Crédito: máxima de 1,5%; Câmbio: máxima de 25%; Seguros: máxima de 25%; Títulos ou valores mobiliários: máxima de 1,5%. Base de cálculo: Crédito: montante da operação; Câmbio: montante da operação; Seguros: montante do prêmio; Títulos ou valores mobiliários: montante da operação no resgate. 6) IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL (I TR) Base legal: artigo 153, VI, CF + artigos 29 ao 31 do CTN. Fato gerador: ser proprietário de imóvel rural. Alíquotas: progressivas levando-se em consideração o uso da terra. Variam entre 0,03% a 20% (Lei nº 9.393/1996). Sujeito passivo: Proprietário – o titular do direito; Titular do domínio útil – exemplo = usufruto; Possuidor – aquele que exerce de fato os poderes de proprietário. 7) IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS (IGF) Base legal: artigo 153, VII, CF. A CF atribui a competência do IGF à União, porém sua criação não foi regulamentada. Há celeuma sobre se a lei complementar seria somente uma norma geral, podendo ser o imposto instituído por lei ordinária, ou se o comando constitucional é no sentido de a própria lei complementar ter de criar o IGF. Na medida em que o art.146, III, ‘a’, CF88, já trata da necessidade de lei complementar para estabelecer normas gerais para todos os impostos, parece que não faria sentido repetir a exigência no inciso VII do art.153. Assim, seria necessária a lei complementar para instituir o IGF. Mas há divergência doutrinária a respeito. 8) IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS Base legal: artigo 154, II, CF. Muito embora tenha previsão na CF, inexiste regulamentação. Caso venha a ser regulamentado, deverá ser finalístico ao motivo que lhe deu causa. Rafaela da Gama Sena Matrícula: 20180533.
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