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OMBRO Neer: Paciente em pé ou sentado. O examinador apóia uma das mãos na região superior do ombro (acrômio-clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior; com a outra mão apoiada no braço do paciente pedir para que o mesmo realize a flexão do ombro. Se o paciente referir dor durante o movimento, o teste é positivo. Indicado para verificar compressão das estruturas subacromiais. Jobe: Paciente em pé, de frente para o examinador, realiza flexão de ombro a 75º associada a uma abdução de 35º a 45º, mais rotação interna. O examinador apóia suas mãos no punho do paciente e realiza uma pressão no sentido inferior e solicita resistência ao movimento. Se o paciente referir dor na inserção do supra o teste é positivo. Indicado para tendinite do supra-espinhal. Queda do braço: O examinador realiza passivamente o movimento de abdução do ombro até 90º e solicita para o paciente manter a posição com o braço estendido e/ou incapaz de baixar o braço lentamente. Caso o paciente não consiga realizar o movimento e o braço venha a cair o teste é positivo para ruptura do manguito rotador, geralmente o supra espinhal. Hawkins/Kennedy: 1º modo: Paciente sentado ou em pé com flexão de ombro e cotovelo a 90º, o examinador apóia e estabiliza com uma mão o ombro e com a outra mão realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente resistência ao movimento. Se o paciente relatar dor na região do supra o teste é positivo para tendinite do supra-espinhal. Yocun: Pacinte em pé com a mão ipsilateral no ombro contra-lateral, o examinador resiste a abdução ativa do cotovelo. Indicado para compressão do tendão do supra-espinhal e estruturas subacromiais. Palpação da bursa: Paciente sentado ou em pé, médico palpa com o polegar, exercendo pressão para baixo a parte muscular do músculo supraespinhoso. Caso reproduza dor, é indicativo de bursite subacromial ou tendinite. Teste de compressão ativa de O'Brien: testa estruturas como o lábio glenoidal e a articulação acromioclavicular, perante suspeita de lesões do tipo SLAP. Com o paciente em pé ou sentado, a extremidade superior a ser testada é colocada numa posição de 90° de flexão do ombro e 10° de adução horizontal. O paciente faz então rotação interna do ombro e pronação do antebraço. O examinador aplica força de estabilização distal indicando ao paciente para resistir a essa força. O procedimento é então repetido com o ombro e antebraço em posição neutra. Um teste positivo ocorre com a reprodução da dor ou crepitação no ombro na primeira posição e reduzida/ausência de dor na segunda posição. Apley: Paciente sentado ou em pé, o examinador solicita para que o paciente toque com as pontas dos dedos a escápula contralateral (ângulo superior) realizando o movimento de abdução com rotação externa, depois solicitar o movimento de adução com rotação interna e tocar o ângulo inferior da escápula contralateral. Aumento da dor ou a incapacidade para realização dos movimento indica inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito rotador. Gebber: solicitar que o paciente realize uma adução com rotação interna do ombro na tentativa de apoiar o braço na região posterior da coluna, caso o paciente não consiga realizar o movimento o teste é positivo. Indicado para avaliar encurtamento ou disfunção do subescapular. Sinal de Apreensão Anterior: Paciente em supino, o examinador empurra o ombro do paciente para cima, realizando devagar o movimento de abdução com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Se o paciente apresentar alteração na expressão da face ou comportamento defensivo, ou quando relata que a posição é a mesma que causou luxação prévia, o teste é positivo para instabilidade da cápsula anterior. O teste deve ser realizado devagar para que não evoque uma subluxação ou luxação. Gaveta Anterior: Útil quando o sinal de apreensão anterior é inconclusivo. Examinador segura o braço do paciente com uma mão e palpa com a outra ao redor do processo coracoide e escápula, estabilizando-a. O examinador então traciona o úmero. Caso produza apreensão ou hipermobilidade, sugere instabilidade glenoumeral anterior. Se reproduz dor sem subluxação ou luxação, sugere lesão do manguito rotador. Teste para instabilidade Anterior e Posterior: Paciente em pé, examinador estabiliza o ombro com o polegar na margem superior da escápula e o indicador no acrômio. Com a outra mão na cabeça do úmero realiza uma força de deslocamento na cabeça umeral no sentido anterior e posterior. Caso ocorra um deslocamento o teste é sugestivo de instabilidade glenoumeral. Speed: Paciente sentado, o examinador palpa o sulco bicipital e solicita ao paciente a flexão de ombro com o antebraço em supinação contra uma leve resistência oferecida pelo examinador. Se o paciente referir dor na região do tendão do bíceps cabeça longa no OMBRO o teste é positivo, sendo o teste não considera dor na articulação cubital. Indicado para tendinite da porção longa do bíceps. Yergason: Paciente sentado com o cotovelo fletido e antebraço pronado. Com uma mão o examinador palpa o sulco bicipital e com a outra no punho oferece resistência ao movimento de supinação e rotação externa. A supinação resistida do antebraço e a rotação externa do ombro tensionam o tendão biciptal. Dor à palpação no tendão indica inflamação e se o tendão “saltar” para fora do sulco bicipital, então pode ser o sulco bicipital raso ou rompimento do ligamento umeral transverso. COTOVELO Cozen: Estabilizar o antebraço do paciente, fazer pronação do antebraço, desvio radial, e extensão do punho. Em seguida, o examinador palpa o epicôndilo lateral e, com a outra mão aplica uma força de para flexão do punho contra a resistência do paciente. O teste é considerado positivo se for reproduzida a dor na face lateral do cotovelo. Mill: Paciente sentado, o médico palpa o epicôndilo lateral, enquanto passivamente faz pronação do antebraço, flexão do punho e extensão do cotovelo. O teste é considerado positivo se reproduzir a dor na face lateral do cotovelo. Cotovelo de golfista (Mill invertido): Paciente sentado ou em pé, cotovelo fletido, braço aduzido, antebraço supinado com o punho estendido e dedos fletidos. Solicitar que o paciente realize a flexão do punho contra a resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo medial o teste é positivo para epicondilite medial. Esforço em abdução: Testa o ligamento colateral ulnar. É realizado com o paciente sentado ou em pé, examinador estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em valgo (abdução), se o paciente relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo. Esforço em adução: Testa o ligamento colateral radial, paciente sentado ou em pé, o examinador estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em varo (adução)se relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo. PUNHO E MÃO Phalen: Paciente realiza a flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com o cotovelo fletido a 90º e braços elevados. Deve permanecer nesta posição de 30 seg à 1 min; caso dentro desse período relatar dor, parestesia ou queimação o teste é positivo. Indicando compressão do nervo mediano, sugestivo para síndrome do túnel do carpo. O teste pode ser unilateral com o examinador forçando o movimento de flexão de punho e compressão do túnel. Phalen invertido: agora o paciente realiza a extensão do punho apoiando a região palmar das mãos, se o paciente sentir as mesmas sensações do teste de Phalen normal o teste é positivo. Tinnel: Com paciente sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta, o médico percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e túnel ulnar. Um “choque” momentâneo é normal. Se o paciente refere formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo (síndrome do túnel do carpo) ou no 5º dedo (síndrome de guyon), o teste é positivo. Teste para fratura do escafoide: é pressionada a região da tabaqueira anatômica. Caso isso produza dor, deve-se investigar a fratura devido ao risco de necrose avascular. COLUNA TORÁCICA E CERVICAL Adams: diferencia a escoliose postural da estruturada, além de avaliar o grau da curvatura indiretamente com o uso de um escoliômetro. Pede-se para que o paciente se incline, tentando alcançar os pés com as mãos sem dobrar o joelho. O examinador avalia se forma uma proeminência de um dos lados, sendo positivo o teste nesse caso, com a proeminência apontando para a convexidade. A escoliose torácica é mais facilmente percebida pela visualização posterior, enquanto a escoliose lombar, pela visualização anterior. Não há formação na proeminência em escolioses posturais. O ângulo de Cobb pode ser visto na radiografia panorâmica da coluna, avaliando-se as vértebras mais inclinadas conforme a figura. Schober: ao nível das EIPS, o examinador marca um ponto mediano e marca outro ponto 10 cm acima desse e 5 cm abaixo desse. Pede-se para o paciente flexionar o tronco o máximo que puder e mede a distância entre os pontos. Se a distância final aumentar menos que 5 cm, ou seja, o total ser menor 20 cm, diz que o paciente tem limitação de movimentação lombar típica da espondilite anquilosante. Schober modificado: desenha-se somente um linha de 10 cm acima do nível das EIPS, sendo um aumento menor que 5 cm ou 15 cm no total, indicando a mesma patologia descrita. Compressão e distração cervical: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra, o examinador exerce uma compressão na cabeça com as duas mãos. Se o paciente relatar dor é sugestivo de compressão e/ou irritação nervosa ou alterações nos discos intervertebrais. O médico então traciona a cabeça do paciente axialmente: se produz alívio da dor periférica, é provável que a dor seja por estenose foraminal ou radiculopatia. Se produz alívio local, é provável que seja síndrome facetaria, se a dor aumenta,o mais provável é que a causa seja muscular ou ligamentar. Compressão cervical de Jackson: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra, o examinador realiza uma compressão com inclinação para o lado acometido. O teste é um complemento da compressão vertical e permite confirmar o diagnóstico unilateralmente. Spurling: Paciente sentado, o examinador realiza uma pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça lateralmente. Se o paciente sentir dor no lado distendido, o teste é considerado positivo. O teste é mais específico para radiculopatia, devendo ser considerado a irradiação pelo dermátomo (geralmente o raiz afetada é C5). Underburg: Paciente em pé, orientá-lo para estender os braços, com abdução de 20º e supinar as mãos. Fechar os olhos, realizar uma extensão da cabeça e marchar em seguida. Depois pedir para o paciente olhar para um dos lados se ele relatar tontura, vertigem, turvação visual ou náusea é sugestivo de compressão da artéria basilar ou artéria vertebral. Adson: Paciente em pé. O examinador palpa a pulsão radial, pede uma hiperextensão de ombro com uma rotação externa e pede para o paciente olhar para o ombro do mesmo lado após uma inspiração profunda. Se a pulsação diminuir neste movimento e ao olhar para o lado oposto a pulsação voltar é sugestivo de compressão da artéria subclávia. LOMBAR Teste de Elevação com a Perna Retificada (Lasègue): Este teste é realizado para estirar proximalmente o nervo isquiático e sua cobertura dural. Deve ser realizado com paciente em supino com os membros inferiores estendidos. O examinador segura o calcanhar e realiza a flexão do quadril com o joelho estendido do membro pesquisado, se o paciente sentir agravamento da dor na região lombar entre 35º a 70º de flexão, pode-se suspeitar de irritação da raiz nervosa do isquiático por patologia do disco intervertebral. Depois faça a dorsiflexão passiva do pé, para aumentar o alongamento do nervo isquiático, o que aumenta a especificidade para herniação de disco. Caso o paciente referir dor na perna oposta, isso será chamado de resposta cruzada positiva, com especificidade alta para herniação de disco. Atenção: Você pode determinar se a dor é causada por isquiotibiais encurtados ou se é de origem ciática, elevando a perna até o ponto da dor; então baixando-a levemente, isso deverá reduzir a dor na perna no encurtamento, enquanto a dor continuará presente nas patologias que afetam o nervo ciático. Na síndrome facetaria, a dor não se irradia abaixo dos joelhos, concentrando-se na região lombar. Atentar-se a distribuição da dor nos dermátomos para diferenciar a origem da lesão. Brudzinski: Paciente em posição supina com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Solicitar a flexão forçada da cervical, levando o queixo de encontro ao tórax. O paciente pode se queixar de dor na região cervical ou lombar. A rigidez e contração involuntária de membros inferiores é indicativo de meningismo. Kernig: Paciente em posição supina. Realizar a flexão do quadril com o joelho fletido, e depois estender o joelho. O sinal é positivo se há rigidez ao realizar essa manobra e provocar dor lombar, e mais específico se há flexão reflexa das coxas. O teste é positivo em meningismo, síndromes facetarias e hérnia de disco (as duas últimas não causam rigidez, pois não há meningismo). Manobra de Valsalva: Com o paciente sentado, peça para que ele faça um inspiração completa, que flexione o tronco levemente a frente e faça força como se estivesse defecando, mas concentrando a maior parte do esforço na região lombar. Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para lesões ocupadoras de espaço (hérnia, massa, osteófito). QUADRIL Ângulo Q: o ângulo Q é medido com o paciente em pé. Uma linha é desenhada daEIAS até o ponto médio da patela, e outra linha é desenhada tuberosidade tibial até o ponto médio da patela. O ângulo Q é o ângulo formado pelas duas linhas. Possíveis diagnósticos Ângulo Q< 130°: Genu varum, patella alta, lesão do ligamento colateral lateral, meniscectomia medial, retroversão femoral, torção tibial interna. Ângulo Q > 180°: Genu valgum, patella infera, lesão do ligamento colateral medial, síndrome da hiperpronação dos pés, anteversão femoral, torção tibial externa Hoover: Este teste auxilia a determinar se o paciente está simulando ao afirmar que não pode elevar a perna. Paciente em posição supina, o examinador apoia sua mão na região posterior do calcâneo do membro inferior contralateral ao da queixa e solicita para o paciente elevar estendida a perna a qual refere a dor. Quando o paciente está tentando realmente elevar a perna, exercerá uma pressão no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como alavanca. Quando isto não acontecer o teste é positivo. Gaenslen: Paciente em supino na borda da maca com o membro inferior pendente e o contra lateral flexionado próximo ao tórax. Se o paciente relatar dor na região sacroilíaca em qualquer um dos lados, o teste é sugestivo de patologias desta articulação. Patrick/Fabere: Com o paciente em supino, o examinador deve estabilizar com uma das mãos a pelve oposta e realizar a flexão, abdução e rotação externa do membro inferior exercendo uma pressão neste movimento. Se o paciente relatar dor inguinal é indicativo de patologias da articulação coxofemoral, mas se o relato de dor for em região sacroilíaca, o teste é indicativo de patologias desta articulação. Thomas: paciente em posição supina com os joelhos fletidos e para fora da maca. Orientá-lo para flexionar significativamente o quadril e joelho oposto. O teste é sugestivo de contratura do iliopsoas quando o paciente não estende adequadamente a coxa do lado afetado. Teste de compressão do músculo piriforme: Paciente em decúbito lateral do lado contrário do afetado, com flexão e adução de coxa e flexão da perna; com o auxílio da mão, localizar uma linha imaginária da EIPS superior até o cóccix. Palpar o ponto logo após a EIPS e logo antes do cóccix. A exacerbação ou produção de dor após a pressão de um desses dois pontos com irradiação ciática sugere sugere síndrome do piriforme. Ober: Paciente em decúbito lateral, abduzir a perna e em seguida soltá-la. Se a perna deixar de descer suavemente, provavelmente será uma contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato iliotibial. Ober modificado: o mesmo que o anterior, no entanto o quadril fica na posição neutra e o joelho a 0º de flexão. Se houver lesão da banda iliotibial, o quadril estará com movimentação limitada em adução e ou o paciente sentirá dor na face lateral do joelho, neste caso, o teste é considerado positivo. Trendelenburg:. Instruir o paciente em pé para flexionar uma perna de cada vez. Se positivo, o paciente inclina o tronco para o lado afetado e o nível das EIAS se inclina, fazendo com que o quadril caia para o lado oposto do afetado. Indica fraqueza dos músculos estabilizadores do quadril: glúteos médio e mínimo. JOELHO Gaveta Anterior e Posterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os pés apoiados na maca. O examinador senta sobre o pé do paciente para estabilizar, coloca as mãos na região posterior do joelho e puxa a tíbia anteriormente. Se a tíbia deslocar anteriormente indica possível lesão de LCA. Se quando o examinador empurra a tíbia posteriormente, ela desloca na mesma direção, indica possível lesão de LCP. Lachman: Paciente em supino, joelho fletido a 30º, segurar o fêmur com uma das mãos e com a outra tracionar a tíbia para frente e para trás. Se houver deslocamento um anterior da tíbia o teste é positivo para lesão do LCA, se houver um deslocamento posterior o teste é positivo para lesão do LCP. Sinal da Queda Posterior: É uma gaveta posterior gravitacional. O paciente em posição supina com o quadril e os joelhos fletidos a 90º. A força da gravidade empurra a tíbia posteriormente. Se houver um espaçamento o teste é positivo para lesão de LCP. Pivot Shift: paciente em posição supina com joelho estendido. O examinador realiza a rotação interna da tibia associada ao stress em valgo durante uma flexão rápida do joelho. Se ocorre um deslizamento abrupto durante o movimento de retorno (flexão para extensão) o teste é sugestivo para lesão do LCA. Childress ou marcha do pato: pedir para o tentar paciente agachar com os pés rodados medialmente e andar agachado. Tentar outra vez com os pés rodados lateralmente. A incapacidade de realizar por dor ou quando é ouvido crepitação/clique, sugere-se lesão meniscal (menisco lateral com pés em rotação medial e menisco medial com pés em rotação lateral). McMurray: Paciente em supino, flexão de quadril e joelho fletido a 90º, o examinador apóia o polegar e o indicador na linha articular do joelho e coma outra mão apóia a região posterior do calcâneo. O examinador realiza movimento de rotação interna e externa associado ao stress em varo e valgo e termina com a extensão do joelho em rotação externa. Se o paciente relatar dor associado a um “click” articular o teste é positivo para lesão meniscal. O examinador também deve palpar o menisco medial, observando o desaparecimento do menicsco durante a rotação interna e externa. Caso o menisco não desapareça, é sugestivo de lesão meniscal. Teste de estresse em valgo e varo: Paciente em posição supina e com pernas estendidas, o examinador estabiliza o calcanhar do paciente com o seu braço, e então aplica força medial (valgizante) no joelho. O processo é repetido com o joelho ligeiramente flexionado (-25º). Se o teste produz dor sem modificação da mobilidade, é indicativo de estiramento ligamentar medial, se há mobilidade: ruptura ligamentar medial. O médico repete então o teste aplicando força lateral (em varo) e também com o joelho ligeiramente flexionado (-25º). A conclusão do teste é a mesma em relação a estiramento e ruptura dos ligamentos colaterais laterais Classificação de lesão dos ligamentos colaterais mediais e laterais Grau 1 – 0-5 mm de abertura articular, sem instabilidade Grau 2 – 5-10 mm de abertura articular, instabilidade leve Grau 3 – 10-15 mm de abertura articular, instabilidade moderada Grau 4 – >15 mm de abertura articular, instabilidade grave Appley por compressão: Paciente em prono com joelho fletido a 90º, o examinador apoia uma das mãos sobre o calcâneo e uma de suas pernas (com o joelho fletido) na coxa do paciente. Exercer uma força de compressão associada ao movimento de rotação interna e externa. No lado do compartimento que o paciente relatar dor é sugestivo de lesão meniscal (geralmente associado ao movimento de rotação externa,o paciente relata dor no compartimento medial e vice-versa). Aplley por tração: Mesmo posicionamento que o anterior, mas agora o examinador realiza uma força de tração associada a rotação interna e externa. Em caso de ausência de dor o teste é positivo para lesão meniscal. Mas se ocorrer dor associada a movimento articular o teste é sugestivo de lesão dos ligamentos colaterais. (pois a distensão provoca tensão nos ligamentos colaterais medial e lateral) Compressão patelar: paciente em posição supina, o examinador apoia uma das mãos no bordo superior da patela e realiza um pressão no sentido posterior e inferior ao mesmo que o paciente realiza a contração do quadríceps. Dor associada a um estalido, o teste é positivo para condromalácia patelar. “Ballottement” patelar: o paciente em posição supina com a perna em extensão, o examinador aplica pressão de cranial para caudal sobre a patela, oscilando gentilmente. Se a mobilidade está acentuada ou a consistência a palpação é esponjosa, o teste é sugestivo de derrame intra-articular. Raspagem patelar: Paciente em posição supina, o examinador move a patela medial e lateralmente enquanto exerce uma pressão para baixo. Dor embaixo da patela é sugestivo de condromalacia patelar ou de doença degenerativa. Teste de flutuação: com o paciente em posição supina e com perna estendida, o examinador coloca as mãos ao redor da face anterior do joelho, ele pressiona e sente o líquido sinovial flutuar de uma mão para outra. Sugere derrame articular importante devido a trauma. “Tracking test” e sinal do J: com paciente sentado com tronco inclinado 45º, o examinador pede para o paciente estender o joelho enquanto observa o percurso da rótula. Se for observado desvio patelar lateral em forma de J, indica síndrome rotuliana, ou insuficiência do vastus medialis, ou ângulo Q aumentado ou associação de fatores. Teste da apreensão patelar: realiza-se o deslocamento lateral da patela com o joelho em extensão. Em joelhos com instabilidade, o teste pode causar a sensação de que a patela irá luxar, trazendo apreensão ao paciente. TORNOZELO E PÉ Instabilidade lateral (Estresse em inversão): paciente em posição supina, o examinador, com a mão distal apóia a região posterior levemente superior a articulação do tornozelo e com a mão proximal no antepé realiza o movimento de inversão. O teste é sugestivo a lesão dos ligamentos quando na região dos ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma. Instabilidade Medial (Stress em eversão): o mesmo posicionamento do teste de instabilidade lateral só que agora o examinador realiza o movimento de stress em eversão. O teste é sugestivo a lesão dos ligamentos quando na região dos ligamentos houver depressão ou espaço, após histórico de trauma. Linha de Feiss: avalia gravidade do pes planus. Traça-se uma linha da borda inferior do maléolo medial até o ponto médio da cabeça articulada do 1º metatarso e depois marca a tuberosidade navicular. Normalmente essa tuberosidade deve estar acima dessa linha, e quando está abaixo,o teste é positivo. Grau 1 quando esta passa 1/3 da linha de Feiss até o nível do chão, grau 2 quando passa 2/3 e grau 3 quando toca o chão. Thompson: Paciente em posição prona, solicitar a flexão do joelho a 90. Comprimir com as mãos os músculos da panturrilha de encontro à tíbia e à fíbula. Se não acontecer o movimento de flexão plantar, o teste é sugestivo para ruptura do tendão calcâneo. Sinal da gaveta do pé: Paciente em posição supina, estabilizar o tornozelo com uma mão e com a outra apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no sentido posterior empurrado a tíbia. Se ocorrer um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular anterior. A seguir, estabilizar com uma mão o dorso do pé e com a outra apoiada na região posterior da tíbia, exercer uma pressão no sentido anterior, caso ocorra um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular posterior. Teste de Morton: com o paciente sentado ou em posição supina, o examinador aperta em torno das articulações metatarso falangeanas, observando se há desconforto ou dor. O teste é positivo na presença de neuroma de Morton, de artrite das articulações metatarso-falangeanas ou de fratura dos metatarsos.
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