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Glaziele Odawara – 6° período – Ortopedia CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA TECIDO ÓSSEO CÉLULAS Osteócitos Essenciais para a manutenção da matriz mineralizada do osso Osteoblastos Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea Osteoclastos Células gigantes, secretam enzimas colagenolíticas que atacam a parte orgânica da matriz óssea MATRIZ ÓSSEA Parte orgânica Fibras colágenas e glicoproteínas A associação de fibras colágenas e hidroxiapatita é responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo Parte inorgânica 50% do peso Os íons mais encontrados são: fosfato e cálcio que formam microcristais – hidroxiapatita Bicarbonato, magnésio, potássio e citrato MEMBRANAS CONJUNTIVAS DO OSSO Periósteo: parte mais externa Endósteo: parte mais interna OSSO (classificação não cai na prova) CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA → Ossos longos 1. Compacto 2. Esponjoso CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA Osso imaturo ou primário Normalmente crianças Osso maduro ou secundário Normalmente adultos Glaziele Odawara – 6° período – Ortopedia HISTOGÊNESE Ossificação intramembranosa Formação de ossos chatos Ossificação endocondral Formação de ossos longos e curtos Centro de ossificação primário Surge na fase intrauterina Centro de ossificação secundário Após o nascimento (osso de criança) FASES DA CONSOLIDAÇÃO INFLAMATÓRIA → Hemorragia local: coágulos → Destruição da matriz e morte de células ósseas → Periósteo e endósteo: intensa proliferação de fibroblastos → Macrófagos fagocitam restos de tecido e coágulo → Fibroblastos: calo fibroso Início da consolidação Fratura diafisária da ulna REPARAÇÃO → Calo fibroso: tecido ósseo → Normalmente após 3° semana → Nesta fase na maioria das vezes não há mobilidade no foco de fratura → Radiologicamente ainda existe o traço de fratura → União não muito rígida → Canal medular fechado pelo calo ósseo Fibroblastos → osteoblastos → osteócitos Fase reparadora Calosidade + traço de fratura + estabilidade do foco de fratura + paciente pode ter dor ainda + pequena mobilidade Glaziele Odawara – 6° período – Ortopedia REMODELAÇÃO → Atividade osteoclástica → O canal medular é refeito → Osteoclastos: enzimas colagenolíticas → Rigidez do foco de fratura → Radiologicamente não existe traço de fratura → Ocorre após vários meses ou anos TODAS AS FASES Pseudoartrose na última imagem ! TIPOS DE CONSOLIDAÇÃO CONSOLIDAÇÃO PRIMÁRIA CONSOLIDAÇÃO SECUNDÁRIA Ocorre a partir de um tratamento cirúrgico Ocorre a partir do tratamento conservador Glaziele Odawara – 6° período – Ortopedia PSEUDOARTROSE CONCEITO → Ausência de consolidação de uma fratura → Considera-se pseudoartrose toda fratura não consolidada após 8 meses de tratamento adequado CAUSAS DE PSEUDOARTROSE CAUSAS LOCAIS Redução incorreta Diástases = pseudoartrose Fratura exposta Perda óssea, infecção Osteomielite Infecção Osso mal irrigado Dificulta consolidação adequada Interposição muscular Músculo entre os 2 fragmentos Lesão de partes moles Perda, osso exposto, não consegue colher retalho Mobilidade no foco de fratura Se não mobilizar corretamente, as outras fases da consolidação são atrapalhadas Devemos imobilizar a articulação proximal e distal ao foco da fratura ! Glaziele Odawara – 6° período – Ortopedia OUTRAS IMAGENS CARACTERÍSTICAS DA PSEUDOARTROSE FATORES DE RISCO 1. Idosos – irrigação óssea debilitada 2. Diabetes – pré-disposição 3. Osteoporose 4. Doenças neurológicas 5. Uso de corticoides 6. Insuficiência renal crônica COMO EVITAR PSEUDOARTROSE → Tempo de mobilização correto → Cirurgias não invasivas preservando a irrigação do osso → Cirurgias mais curtas = menor risco de infecção → Redução mais anatômica possível das fraturas → Fixação ou osteossíntese biológica TIPOS DE PSEUDOARTROSE Hipertrófica ou reativa ou vascular (em pata de elefante) Atrófica ou não reativa ou avascular (em ponta de lápis) Mais de 90% das pseudoartrose que ocorrem com tratamento conservador e um percentual menor das que ocorrem com tratamento cirúrgico são do tipo hipertrófica Melhor prognóstico: hipertrófica QUADRO CLÍNICO → Paciente pode ter mobilidade no foco da fratura → Geralmente indolor Glaziele Odawara – 6° período – Ortopedia RADIOLOGIA Lacunas entre os fragmentos Bordas lisas e regulares Fechamento do canal medular Ausência de colo ósseo TRATAMENTO Hipertrófica ou reativa ou vascular Atrófica ou não reativa ou avascular → Tratamento normalmente por imobilização correta com aparelho gessado ou fixação com material de osteossíntese → Na maioria das vezes não há necessidade de enxerto ósseo → Tratamento cirúrgico com material de osteossíntese e enxerto ósseo → Pior prognóstico
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