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anti inflamatorios nao esteroidais (aines)

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Anti-inflamatórios Não- 
esteroidais (AINES) 
Profa Luciana R. Malheiros 
AINES 
 Introdução 
 Dor e febre sempre 
preocuparam a 
humanidade. 
 Infusões de Salix alba 
vulgaris (casca do 
salgueiro) 
 1899: Dreser introduziu 
o uso clínico do ácido 
salicílico. 
AINES 
 1900: Bayer produz 4,2 
toneladas 
 1919: Marca passa para 
domínio público 
 1994: consumo de 50 
mil toneladas. 
 
AINES 
 Os analgésicos e antipiréticos 
constituem um grupo muito 
heterogêneos de compostos. 
 São eficazes no tratamento da dor 
associada à inflamação e à lesão 
tecidual. 
 O processo inflamatório ocorre como 
resposta do tecido à lesão celular. 
 
AINES – Mecanismo de ação 
 Inibição periférica e central da 
atividade da enzima ciclooxigenase e 
subsequente diminuição da biosíntese 
e liberação dos mediadores da 
inflamação, dor e febre 
(prostaglandinas). 
 
AINES 
 Mecanismo da ação antiinflamatória 
 Bloqueio da formação de PGs por 
inibição da COX. 
 Inibição da liberação de histamina. 
 Diminuição da migração PMN e 
monócitos. 
 
AINES 
 Mecanismo da ação analgésica 
 Bloqueio da formação de PGs por 
inibição da COX . 
 
 
AINES 
 Mecanismo da ação antitérmica 
 Bloqueio da formação de PGs por 
inibição da COX. 
 
AINES 
 As ciclooxigenases 
 COX-1 
 Enzima essencial constitutiva 
 Encontrada na maioria das células e tecidos 
 Produção de PGs para manutenção de 
funções fisiológicas. 
 
AINES 
 As ciclooxigenases 
 COX-2 
 Formação induzida processo 
inflamatório e interleucinas - IL1, IL2 e 
TNFa. 
 Prostaglandinas que medeiam 
inflamação, dor e febre. 
 
ATENÇÃO 
 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS 
DAS PROSTAGLANDINAS 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS 
PROSTAGLANDINAS 
 
 Estimulação da agregação plaquetária (TXA2) 
 Relaxamento vascular (PGE2, PGI) 
 Contração brônquica (PGF2, LCT, LTD, TXA) 
 Proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI) 
 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS 
PROSTAGLANDINAS 
 
 Manutenção do fluxo renal e regulação do 
metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2) 
 Indução contração uterina (PGE, PGF2a) 
 Produção de febre (PGE2) 
 Hiperalgesia por potencialização dos 
mediadores da dor. 
 Sensibilização das terminações nociceptivas 
periféricas. 
 
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS 
PROSTAGLANDINAS 
 Estimulação uterina: aborto entre 12a e 20a 
semana (medicamento: misoprostol). 
Atenção: Cytotec® não tem registro 
ANVISA! 
 Trato gastrintestinal: anti ulceroso 
 Agregação plaquetária: substituto da 
heparina 
 Inibidores dos leucotrienos: asma 
 
AINES 
SALICILATOS: FARMACOCINÉTICA 
 Absorção VO (estômago e intestino delgado) 
 Níveis plasmáticos em 30 min; pico em 2 horas 
 Fatores que influenciam a absorção: 
 Composição, velocidade de desintegração e 
dissolução, 
 Alimentos, pH, tempo de esvaziamento gástrico 
 Constante de dissociação ( pKa= 3,5) 
 pH 2,5 - 91% não ionizada 
 pH 4,5 - 91 % ionizada 
 
SALICILATOS 
 INDICAÇÕES CL ÍNICAS 
 Analgesia - dores leves a moderadas 
 Antitérmico 
 Anti-inflamatório 
 Antiagregante plaquetário 
 
AINES - SALICILATOS :TOXICIDADE 
 
 TGI, mais freqüentes com tratamento 
prolongado e elevadas doses 
 Intolerância gástrica (dor, desconforto 
epigástrico,náuseas, vômitos, anorexia) 
 Ulceração da mucosa com sangramento 
 Exacerbação na presença de etanol 
 
SALICILATOS: CONTRA-INDICAÇÕES 
 Pelos efeitos anticoagulantes: 
 Terapia anticoagulante 
 Alterações na coagulação (hemofilia, 
hipoprotombinemia , deficiência vitamina K) 
 Cirurgias 
 Pelos efeitos sobre aparelho GI: 
 Úlcera péptica 
 Gastrite ou sangramento gastrintestinal 
 
Derivados pirazolônicos 
 Drogas mais importantes desse grupo: 
dipirona, fenilbutazona, oxifembutazona. 
 Fenilbutazona (Butazona® Cálcica): 
 Liga-se fortemente as proteínas plasmáticas 
(96%). 
 Sobre ampla metabolização microssomal. 
 Indicações clínicas: artrite reumatóide, 
osteoartrite, tendinite, etc. 
 
Dipirona – derivado pirazolônico 
 Não comercializada nos EUA (desde 1977) e 
parte da Europa – risco de discrasia sanguínea. 
 Principal analgésico utilizado no Brasil 
 Comercializada em diversas formas farmacêuticas 
 Age em COX-1 e COX-2, mas provoca menos 
irritação gástrica 
 Consumo crônico induz enzimas microssomais 
(CYP2B6 e CYP3A4) 
 Melhor ação antitérmica do que o ibuprofeno e 
paracetamol 
 
 
Derivados do Para-aminofenol 
 Acetaminofeno (ou paracetamol) 
 Boa absorção pelo TGI. 
 Meia-vida plasmática é de 2h. 
 Seguro em doses terapêuticas. 
 Efeito anti-inflamatório menos potente que 
os salicilatos. Fraca ação anti-inflamatória 
sobre COX-1 e COX-2. 
 
Derivados do Para-aminofenol 
 Usado como alternativa da aspirina em 
pacientes com: alteração da coagulação, 
história de úlcera. Mais segura em crianças 
do que a aspirina. 
 Toxicidade do paracetamol: lesão hepática 
grave ocorre em 50% dos indivíduos que 
ingeriram 250 mg/kg. Insuficiência 
hepática fulminante surge do 3o ao 6o dia 
Derivados Ác. Fenilprôpionico 
 Efeito terapêutico - inibe cicloxigenase (COX1 
e 2) 
 Efeitos colaterais - semelhante AAS 
 Nomes comerciais: 
 Ibuprofeno (Advil®) 
 Cetoprofeno (Profenid®) 
 Naproxeno (Flanax®) 
 
 
Anti-inflamatórios x risco parada 
cardíaca 
Sondergaard, KB et al 
European Heart Journal, 3 (2): 100-107, 2017 
 28 947 sofreram parada cardíaca for a do hospital 
 3376 foram tratadas com AINES 30 dias antes. 
 Uso de diclofenaco e ibuprofeno – 
ssignificativamente correlacionados com parada 
cardíaca. 
 Não houve relação significativa com o uso de 
naproxeno, refocoxibe (nesse estudo!) e 
celocoxibe. 
Oxicams 
 Piroxicam (Feldene®) 
 Meloxicam (Artritec®) 
 Inibem: COX 1 e COX 2 
 
 Tenoxicam (Tilatil®) 
 Têm maior seletividade pela COX 2: 
Menor efeito de irritação gástrica 
Coxibes 
 Inibidores seletivos da COX 2: 
 ETORICOXIB (Arcoxia®) 
 CELECOXIB (Celebra®) 
 NIMESULIDA (Nisulid®) 
Não irritam mucosa gástrica 
Ação anti-inflamatória e analgésica semelhante 
aos demais AINES 
PROBLEMA: segurança no uso! Rofebocoxibe 
(Vioxx®) retirado do mercado. Problemas 
cardiovasculares.

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