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Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde

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 Domiciliares, limpeza urbana, sólidos urbanos, comerciais e de prestação 
de serviços, serviços públicos de saneamento básico, industriais, serviços 
de saúde e construção civil. 
 Regulamenta as boas práticas de gerenciamento dos resíduos de serviços 
de saúde e dá outras providências. 
 Organizar o trabalho para evitar acidentes. 
 É material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de 
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação se propõe proceder 
ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou semissólidos, bem 
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades 
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos 
d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis 
em face da melhor tecnologia disponível. 
 São todos os serviços cujas as atividades estejam relacionadas com a 
atenção à saúde humana ou animal. 
 Serviços de assistência familiar, laboratórios analíticos de produtos para 
saúde, necrotérios, funerárias, serviços de medicina legal, farmácias, 
estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, serviços de 
tatuagem, salões de beleza, entre outros. 
 É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos 
resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos 
estabelecimentos. 
 Conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a 
partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais. 
 Objetivos: 
 Minimizar a produção de resíduos 
 Encaminhamento seguro aos resíduos gerados 
 Proteção dos trabalhadores 
 Preservação da saúde 
 Preservação dos recursos naturais e do meio ambiente 
 Contempla os aspectos referentes à geração, segregação, 
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e 
disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio 
ambiente. 
 O Plano deve ser baseado nas características e no volume dos RSS gerados 
e deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, ao 
transporte e à disposição, estabelecidas pelos órgãos responsáveis. 
 No PGRSS, o gerador de RSS deve: 
I) Estimar a quantidade dos RSS gerados por grupos. 
II) Descrever os procedimentos relacionados ao gerenciamento dos 
RSS quanto à geração, à segregação, ao condicionamento, à 
identificação, à coleta, ao armazenamento, ao transporte, ao 
tratamento e à disposição final ambientalmente adequada. 
III) Estar em conformidade com as ações de proteção à saúde pública, 
do trabalhador e a do meio ambiente. 
IV) Estar em conformidade com a regulamentação sanitária e 
ambiental. 
V) Contemplar os procedimentos locais definidos pelo processo de 
logística reversa para os diversos RSS. 
VI) Estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização 
e limpeza vigentes no serviço gerador de RSS. 
VII) Descrever as ações a serem adotadas em situações de emergência 
e acidentes. 
VIII) Descrever as medidas preventivas e corretivas de controle 
integrado de vetores e pragas urbanas. 
IX) Descrever os programas de capacitação desenvolvidos e 
implantados pelo serviço gerador. 
X) Apresentar documento comprobatório da capacitação e 
treinamento dos funcionários. 
XI) Apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e da licença 
ambiental das empresas. 
XII) Apresentar documento comprobatório de operação de venda ou de 
doação dos RSS destinados à recuperação, à reciclagem, à 
compostagem e à logística reversa. 
1. Resíduos do Grupo A: 
 Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas 
características, podem apresentar risco de infecção; 
 Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas 
(membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre 
outras. 
 Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de 
substância infectante, com rótulos de fundo branco, 
desenho e contornos pretos. 
 Devem ser descartados em lixeiras revestidas com sacos 
brancos, identificadas pela símbolo. 
2. Resíduos do Grupo B (Resíduos químicos): 
 Resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar risco à 
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características 
de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
 Ex: medicamentos apreendidos, fixadores de raio-x, reagentes de 
laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. 
 Os resíduos do grupo B são 
identificados através do símbolo de 
risco associado e com discriminação de 
substância química e frases de risco. 
 Devem ser descartados em galões 
coletores específicos. 
3. Resíduos do Grupo C (Rejeitos radioativos): 
 Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos. 
 Ex: cobalto, lítio. 
 Os rejeitos do grupo C são representados pelo 
símbolo internacional de presença de radiação 
ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de 
fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da 
expressão MATERIAL RADIOATIVO. 
 Devem ser descartados em caixas blindadas. 
4. Resíduos do Grupo D (Resíduos comuns): 
 Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao 
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
 Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas 
administrativas etc. 
 Os resíduos do grupo D podem ser destinados à reciclagem ou à 
reutilização. 
 Para os demais resíduos do grupo D deve ser utilizada a cor cinza ou 
preta nos recipientes. Pode ser seguida de cor determinada pela 
Prefeitura. Caso não exista processo de segregação para reciclagem, 
não há exigência para a padronização de cor destes recipientes. 
 Devem ser descartados em lixeiras revestidas com sacos pretos. 
5. Resíduos do Grupo E (Materiais perfurocortantes): 
 Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de 
barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de 
bisturi, lancetas, espátulas e outros similares. 
 Os produtos do grupo E são identificados pelo símbolo de substância 
infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, 
acrescido da inscrição de 
RESÍDUO PERFUROCORTANTE, 
indicando o risco que apresenta o 
resíduo. 
 Devem ser descartados em 
coletor específico. 
 Missão: planejar e controlar o ambiente natural e o ambiente construído 
do município de Fortaleza. 
 Competências: regulamenta, implementa, coordena e executa ações para 
harmonização do já existente ambiente natural, do que será construído e 
de como será seu funcionamento. 
 Ação de gerenciar os 
resíduos em seus 
aspectos intra e extra 
estabelecimento, desde 
a geração até a 
disposição final. 
1. Segregação 
 Separação dos 
resíduos, conforme a 
classificação dos 
grupos, no momento e 
local de sua geração, de acordo com as características físicas, 
biológicas e químicas, seu estado físico e os riscos envolvidos. 
2. Acondicionamento 
 Ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que 
evitem vazamentos, e quando couber, sejam resistentes às ações de 
ruptura e tombamento, e que sejam adequados física e quimicamente 
ao conteúdo acondicionado. 
3. Identificação 
 Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos riscos 
presentes nos resíduos acondicionados, de forma clara e legível em 
tamanho proporcional aos sacos, coletores e seus ambientes de 
armazenamento. 
4. Coleta interna I (Transporte interno) 
 Transporte dos resíduos dos pontos de geração até o abrigo 
temporário ou o abrigo externo, com rotas e horários previamente 
definidos. 
5. Armazenamento Temporário 
 Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já 
acondicionados, em um local próximo ao ponto de geração. 
 Deve ser identificada como sala de resíduos; deve ter no mínimo 2m²; 
os sacos devem permanecer nos recipientes de acondicionamento; 
poderá ser dispensado se a distânciaentre o ponto de geração e o 
armazenamento externo forem próximos. 
6. Abrigo Externo: 
 Deve ter fácil acesso as operações do transporte interno; 
 Deve ter fácil acesso aos veículos de coleta externa; 
 Dimensionado com capacidade de armanezagem mínima equivalente à 
ausência de uma coleta irregular; 
 Deve ter piso, paredes e teto de material resistente e lávavel; 
 Aberturas para ventilação e com tela de proteção contra acesso de 
vetores; 
 Identificação conforme os grupos de RSS armazenados. 
 Um ambiente para armazenar os coletores dos RSS do grupo A, 
podendo também conter os RSS do grupo E; outro ambiente exclusivo 
para armazenar os coletores de RSS do grupo D. 
7. Coleta e transporte externo 
 Remoção dos resíduos de saúde do abrigo externo até a unidade de 
tratamento ou outra destinação, ou disposição final ambientalmente 
adequada, utilizando-se de técnicas que garantam a preservação das 
condições de acondicionamento. 
8. Tratamento 
 Consiste no uso de tecnologias apropriadas com o objetivo maior de 
neutralizar as desvantagens da existência de resíduos perigosos ou até 
mesmo de transformá-los em um fator de geração de renda com a 
produção de matéria-prima. 
 Como formas de tratamento, temos: incineração, extração de metais 
pesados, neutralização, rerrefino, autoclavagem. 
9. Destinação 
 Reutilização, recuperação, reciclagem, aproveitamento energético, 
compostagem, disposição final, aterro. 
 Brasil: predominância de formas inadequadas de disposição de resíduos 
sólidos. 
 Lixão: método inadequado de disposição de resíduos sólidos e se 
caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem 
medidas de proteção ao meio ambiente e a saúde. 
 Aterro controlado: lixão melhorado; resíduos descarregados no solo, 
com recobrimento de camada de material inerte diariamente. 
 OBS1: o PGRSS depende da complexidade da unidade geradora; se for 
apenas o grupo D, não necessita de PGRSS, sendo equiparado aos resíduos 
domiciliares. 
 OBS2: O Termo de Aprovação do PGRS, bem como os outros documentos 
devem permanecer disponíveis e de fácil acesso no estabelecimento para 
a apresentação à fiscalização municipal, quando solicitados.

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