RELATÓRIO DE GESTÃO - PEDAGOGIA (Adaptado Covid-19)

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PEDAGOGIA
 
 
[INSERIR NOME 
DO CURSO
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RELATÓRIO DO
ESTÁGIO 
em Gestão Educacional e Espaços não Escolares
)
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)
 (
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO 
em Gestão Educacional e Espaços não Escolares
)
 (
Relatório apresentado à 
Universidade Norte do Paraná
, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina 
de
 Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços Não Escolares 
do 
curso de Pedagogia
.
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	6
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	7
2 REGIMENTO ESCOLAR........................................................................................9
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.......................................................................10
4	PLANO DE AÇÃO	11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O relatório constitui-se como um texto final de todas as etapas realizadas no Estágio Curricular Obrigatório III: de Gestão Educacional e Espaços não Escolares. O Estágio, além de ser um componente curricular obrigatório, é um processo de aprendizagem indispensável a qualquer profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira como pedagogo.
O presente relatório aborda-se reflexões sobre: O papel do pedagogo e suas diversas atuações, regimento escolar, atuação equipe diretiva e o plano de ação.
Por meio desse trabalho, foi possível compreender que ensinar não envolve somente ações pedagógicas, mas também administrativas, onde é necessário um trabalho conjunto de todos aqueles que fazem parte da instituição. Planejamento e comprometimento de todos os envolvidos são vitais para uma gestão incomparável, agindo com responsabilidade e muita dedicação, pensando sempre nos agentes ativos que são os alunos.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O artigo, Pedagogia em ação: O papel do pedagogo e suas diversas atuações têm como objetivo apresentar as diversas possibilidades de atuações do pedagogo, para além da sala de aula e expor as possibilidades do exercício da sua prática educativa.
De acordo com o Parecer CNE/CP 5/2005 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006), o profissional licenciado, pode atuar na Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais, cursos de nível médio, educação profissional em âmbito de serviços e apoio escolar, formação docente em áreas não escolares.
Os autores dizem que o curso de Pedagogia tem uma área ampla, onde o pedagogo possa desenvolver seu trabalho e que possui maior campo de estudo e de trabalho ao egresso da Pedagogia.
 Com o passar do tempo, a Pedagogia passou por algumas mudanças, e desde então tornou-se uma área mais ampla, abrindo outros espaços para os educadores, onde o pedagogo tem opção de escolher onde se encaixa melhor. No Brasil a história da pedagogia é recente, embora as primeiras ideias tenham chegado com os jesuítas. A organização pedagógica deu-se por meio do movimento da escola nova, onde um grupo de educadores passou a discutir as questões educacionais sob um novo patamar.
A atuação do pedagogo, portanto, vai muito além dos espaços escolares, ele está presente em qualquer área não escolar que exija a construção a conhecimento e necessite de uma mediação para que o processo de ensino e de aprendizagem seja efetivo. Assim, ter artigos como esse, mostra que o curso de pedagogia “não é só para quem quer dar aula", quebra paradigmas e apresenta outras funções além da sala de aula.
Nos dias atuais, o pedagogo não se limita apenas a sala de aula, e sim em todos os canais de comunicação existentes, ampliando seu conhecimento em duas vertentes: a escolar e não escolar, gerando ainda mais trabalhos fora das salas de aula. O pedagogo deve obter conhecimentos teóricos e práticos que possibilitem aplicação constante do seu potencial de estudo, adequando e adaptando o ambiente, às atividades e os materiais a área ao qual está trabalhando.
Sendo assim, fica explícito no artigo que a atividade do pedagogo extrapola o âmbito escolar e se desenvolve de modo formal e informal, ele tem um papel de extrema importância para a sociedade, seja na sala de aula, na empresa, no hospital ou em outra área de atuação, o principal objetivo dele é pautado no desenvolvimento da formação humana.
2 REGIMENTO ESCOLAR
1. Qual a função do regimento no ambiente escolar? 
O Regimento escolar é de extrema importância para o funcionamento e organização de uma instituição de forma geral, através dele consta o que cada setor, segmento, cada pessoa deverá realizar de acordo com sua função, ou seja, o que compete ele realizar, elaborando ações que a escola possa funcionar perfeitamente no dia-a-dia.
2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar? 
Os aspectos contemplados em um regimento escolar são; forma de trabalho, atendimento, horário de atendimento, professores, na Gestão, por exemplo; deve-se organizar/direcionar todos os trabalhos/documentos como o PPP e o Regimento Escolar que seguem um padrão determinado e é baseado nos mesmos documentos comuns de outras instituições, ou seja, pela Secretaria de Educação.
Sendo assim, seguindo o regimento escolar, as instituições terão um bom funcionamento pedagógico e administrativo e que esteja em conformidade, para um ensino de qualidade, visando sempre o bem estar e a aprendizagem de cada aluno.
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
1. Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor (a) da escola. 
O diretor fica a maior parte do tempo trabalhando com as ações administrativas, como; a parte financeira, gerenciamento de pessoas, coordena a parte pedagógica, cuida dos alunos (direta e indiretamente) e de sua equipe e suas ações são norteadas baseadas pelo PPP e regimento escolar.
2. Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes. 
Sua gestão deve visar em ser democrática e participativa, ele participa diretamente de reuniões com sua equipe pedagógica, ouvindo-os, motivando-os em questões dentro de sala de aula e até mesmo se for o caso, estar á frente de reuniões com pais de alunos, que necessitam de uma intervenção mais criteriosa.
É indispensável à boa relação e comunicação com sua equipe e a comunidade para que haja um bom empenho da unidade de forma geral.
4 PLANO DE AÇÃO
Descrição da situação-problema
Horta Comunitária, educação alimentar
Proposta de solução
Para que ocorra o desenvolvimento global do educando, é importante que haja uma parceria entre os pais e a escola, que trabalhem em harmonia, por isso, visando melhorar a alimentação dos alunos dentro da escola e fora dela, a implantação da horta comunitária, será de grande benefício também para a comunidade.
A proposta será desenvolvida á primeiro momento, com uma reunião com a comunidade. Apresentar o projeto horta comunitária, palestras com Nutricionista (voluntário) e um Agrônomo (voluntário) para treinamento e desenvolvimento do plano de ação, onde está prevista a importância de uma alimentação saudável, manuseio dos alimentos, a manutenção, controle alternativo de pragas e doenças, a participação dela será essencial para a realização do projeto, pedindo o voluntariado de alguns pais. 
Para a implantação da horta será necessário, em sábado letivo, vender comidas, lanches com preço únicos de R$2,00, que serão arrecadados e revestidos para a compra de ferramentaria, terra, sementes e mudas para a horta. Após a compra será necessário olhar:
· Decidir o local para a instalação da horta, onde tenha maior insolação,
· Água disponível e em maior quantidade, para isso será necessário fazer uma captação de água da chuva para irrigação da horta,
· Ferramentas como: enxada, pá, rastelo, sacho, colher de muda, regador,
· Terra para o plantio 
· Mudas ou sementes 
· Com toda a ferramentaria, terra, semente e mudas em mãos, a comunidade ficará responsável por arar a terra para adubação,
· Depois de 2 dias, os alunos farão o plantio das sementes ou mudas, 
· Com uma escala entre pais e alunos, regar a horta 3 vezes ao dia,
· Depois do período de desenvolvimentodas sementes ou mudas, os alunos juntamente com a comunidade, farão a colheita e tudo será distribuído entre a escola e a comunidade.
Objetivos do plano de ação
O objetivo é conscientizar os alunos e a comunidade, sobre a importância da preservação de recursos ambientais para a produção sustentável de alimentos. 
· Incentivar o consumo de produtos de altos valores nutritivos, onde 
tenham contato com a produção de alimentos e a preservação de recursos naturais.
· Fomentar hábitos de alimentação saudável nas escolas.
· Potencializar saberes e fazeres da coletividade em prol do cultivo da horta.
· Fortalecer os laços sociais entre escola, família e comunidade.
Abordagem teórico-metodológica
Segundo Santos et al., 2014, a saúde de um indivíduo é influenciada por vários fatores, como moradia, alimentação, condições de saneamento básico, sedentarismo, estresse, alcoolismo, fumo, entre outros. Em outras palavras, a saúde do indivíduo é influenciada pelo seu modo de vida. De acordo com o mesmo autor, o modo de vida adotado por um ser humano pode ter um efeito profundo em sua saúde. Assim, a educação para a educação é uma das formas mais eficazes de promover a adoção de hábitos saudáveis. 
A partir da edição da Lei nº 13.666/2018, § 9º-A,  alterou a LDB para incluir a educação alimentar e nutricional no currículo escolar da Educação Básica.
§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os temas transversais de que trata o caput .” (NR)
A Lei 9.394/1996, prevê o ensino de temas voltados mais especificamente à construção da cidadania, à compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental. Preconiza-se que os conteúdos dos Temas Transversais sejam incorporados às áreas de ensino já existentes, que constituem o núcleo obrigatório acima mencionado, na perspectiva da transversalidade e da interdisciplinaridade. Os Temas Contemporâneos Transversais estão dispostos em seis macro áreas temáticos e uma delas é que está sendo embasado o plano de ação, que é Saúde; Educação alimentar e nutricional.
Oliveira et al. (2014) Argumentar que uma proposta razoável de educação em saúde deve ser orientada para o desenvolvimento das habilidades que os alunos levam a agir de forma responsável e consistente em termos de saúde. Nesse sentido, o Ministério da Saúde (1999) enfatiza que alimentos e nutrição são requisitos fundamentais para a promoção e proteção da saúde, o que permite o crescimento humano e o potencial de desenvolvimento com a qualidade de vida e cidadania. Portanto, a educação alimentar é uma competência que trabalha nas escolas, a fim de melhorar a saúde da saúde estudantil e implementar hábitos saudáveis no futuro, como uma saúde necessariamente a eliminação da fome, nutrição pobre e o fortalecimento do peso excessivo, do destino essencial para a qualidade da vida comunitária (Brasil, 2008).
Recursos 
· Enxada, 
· Pá,
· Rastelo, 
· Sacho, 
· Colher de muda, 
· Regador
· Terra
· Muda ou sementes
Considerações finais
 Que o plano de ação Horta Comunitária, educação alimentar, seja um modelo replicável de ação e participativa na promoção do acesso a alimentos de qualidade por meio de práticas sustentáveis dentro do espaço escolar.
Que a horta comunitária represente para a escola um local peculiar para aplicação de técnicas de agroecologia, autonomia e protagonismo da comunidade escolar na captação de parcerias e socialização dessa comunidade, além de se tornar um espaço para professores de diferentes disciplinas aplicarem métodos aprazíveis de ensino e aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O momento de estágio é único para o estudante, é um contato extremamente importante, mas diante do atual momento que enfrentamos, infelizmente não tive a oportunidade de poder realizar os estágios anteriores, como o de Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e nem o Estágio Obrigatório de Gestão dentro do ambiente escolar. Não pude vivenciar a rotina dos professores, dos coordenadores e diretor, das alegrias e conflitos que eles vivenciam todos os dias dentro de uma instituição.
Mas é com gratidão que concluo essa etapa, sabendo que um dia vou poder acompanhar de perto a rotina de cada um e tudo que esses profissionais podem acrescentar em meus conhecimentos.
Concluo essa etapa com a certeza de que um dia poderei ser e fazer a diferença na vida de alguém, e que unidos, família e escola podemos fazer esses alunos alcançarem novos caminhos e pensarem alto.
REFERÊNCIAS
 ALVAREZ, Adrian, RIGO, Mariana. Pedagogia em ação: O papel do pedagogo e suas diversas atuações. B. Téc. Senac, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2, maio/ago. 2018.
 
BRASIL. Temas Contemporâneos transversais na BNCC. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394compilado.htm. Acesso em: 17 abril 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação da Base Nacional Comum Curricular: Orientações para o processo de implementação da BNCC. MEC, Brasília, DF, 2018. Acesso em: 28 mar.2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual operacional para profissionais de saúde e educação – promoção da alimentação saudável nas escolas. Brasília, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1862-pse-manual&category_slug=novembro-2009-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 22 abril 2021.
OLIVEIRA, T. P. D.; RAMOS, M. L. D. Análise dos recursos lúdicos sobre conteúdo de educação alimentar do acervo do banco de materiais do curso de Ciências Biológicas da PUC Minas. Revista Educação e Tecnologia, Belo Horizonte, v. 20, nº 3, p. 37-52, 2015. Acesso em: 22 abril 2021.
SANTOS, J. J. A.; SARACINI, N.; WATUSI, C. S.; GUILHERME, J. H.; COSTA, T. A.; SILVA, M. R. A. G. Estilo de vida relacionado à saúde de estudantes universitários: comparação entre ingressantes e concluintes. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde Health Sciences, v. 39, nº 1, p. 17-23, 2014. Acesso em: 22 abril 2021.