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INTRODUÇÃO Os protozoários são organismos microscópicos parasitários que fazem parte do reino proctista, são seres unicelulares, ou seja, com uma única célula, são encontrados também em ambientes aquáticos, como as algas. Além disso, é um organismo eucarionte, pois possui núcleo e são comumente heterotróficas, isto é, que não possuem a capacidade de produzir o próprio alimento, por isso, se alimentam de outros seres. Os protozoários são considerados seres livres, visto que, conseguem ser encontrados não só em água doce, água salgada e salobra, quando estão no meio aquático, como também em lugares úmidos, em matéria orgânica em decomposição ou como parasita de outros organismos. DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS LEISHMANIOSE A leishmaniose é causada por um protozoário parasitário do gênero Leishmania da família Trypanosomatidae. É comum em locais de clima tropical, como é o caso do Brasil; é uma doença que afeta os cachorros e que pode ser transmitida através da picada de um mosquito; Ou seja, a mosca é o vetor da leishmaniose, que transmite de um hospedeiro intermediário que é o cachorro, para um hospedeiro definitivo, que é o ser humano. Portanto, a leishmaniose pode ocorrer nos cachorros e nos humanos. Existem diversas formas da leishmaniose, porém conheceremos a leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral. • Leishmaniose cutânea A leishmaniose cutânea é o tipo de leishmaniose mais comum, ela ataca a parte da pele e mucosa, também pode ser conhecida como leishmaniose tegumentar americana ou brasiliene. Ela é mais comum em países de clima quente como o Brasil. A doença é transmitida para o homem através do mosquito, que age como vetor, para infectar o ser humano (ou outro mamífero) após ter picado um cachorro infectado com o protozoário parasita. A doença causa feridas em lugares como a mão, boca e pernas. • Agente infeccioso: Leishmania brasiliene Figura 2: Leishmaniose cutânea no braço Figura 1: leishmaniose cutânea na perna • Vetor: mosquito palha (Lutzomyia longipalpis) • Transmissão: A doença é transmitida para o homem através do mosquito, que age como vetor, para infectar o ser humano (ou outro mamífero) após ter picado um cachorro infectado com o protozoário parasita. • Sinais e sintomas: A leishmaniose cutânea pode mostrar sintomas, quando ocorre o principal sinal da doença é um caroço onde o mosquito ficou o hospedeiro, esse caroço se transforma com o passar dos meses em uma ferida grande e arredondada como na figura 2; outros sintomas que podem aparecer é inchaço no local infectado, dor e inchaço das ínguas perto do local. Também existem casos em que o hospedeiro é assintomático e pode não apresentar nenhum sintoma da doença. • Tratamento: O tratamento utilizado no Brasil para a leishmaniose é o uso principalmente de antimoniato de meglumina e em segundo plano o anfotericina B e a pentamidina. • Prevenção: Como ainda não existe vacina para a leishmaniose, a prevenção é o uso de mosquiteiros, telas, repelentes e sprays inseticidas. Também é recomendado cuidar da higiene, não tomar banho em rios ou lugares que podem haver o criadouro de larvas de mosquitos de palha e cuidar para que não haja acúmulo de lixo dentro de casa e por perto da residência. • Leishmaniose visceral A leishmaniose visceral ou calazar é mais grave que a leishmaniose visceral, pois o agente infeccioso transmitido pelo mosquito palha entra para a corrente sanguínea e atinge os órgãos Figura 3: reprodução e transmissão da leishmaniose cutânea e visceral responsáveis pela imunidade e pela criação das células do sangue, são eles o baço, o fígado, os linfonodos e a medula óssea. A doença é mais comum na região Nordeste do Brasil e acolhe crianças maiores de 10 anos e adultos com carência de nutrientes. Ela possui um grande risco de morte, mas pode ser curada em humanos, o que não é o caso nos animais. • Agente infeccioso: leishmania chagasi • Vetor: mosquito - palha (Lutzomyia longipalpis) • Porta de entrada: via transcutânea através da picada do mosquito • Transmissão: A doença é transmitida para o homem através do mosquito, que age como vetor, para infectar o ser humano (ou outro mamífero) após ter picado um cachorro infectado com o protozoário parasita. • Sinais e sintomas: os principais sintomas são fraqueza, calafrios, febre alta que some e volta constantemente, aumento do abdômen por causa do baço e fígado, cansaço excessivo, diarreia, perda de peso, redução muscular e anemia. • Tratamento: não existe a vacinação contra a doença, no entanto, ela pode ser curada através de antimoniais pentavalentes, que são injetados pela via endógenos. E em outros casos com anfotericina B, miltefosina, pela via oral, também é eficaz. • Prevenção: Como ainda não existe vacina para a leishmaniose, a prevenção é o uso de mosquiteiros, telas, repelentes e sprays inseticidas. Também é recomendado cuidar da higiene, não tomar banho em rios ou lugares que podem haver o criadouro de larvas de mosquitos de palha e cuidar para que não haja acúmulo de lixo dentro de casa e por perto da residência e também manter os devidos cuidados com os cachorros e sua higiene. Figura 5: leishmanione visceral. aumento dos órgãos Figura 4: como a barriga fica inchada na figura 4
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