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Aprender a Autonomia + responder questões

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Aluno: Isadora Mengarda Disciplina: CIH 60907
Data: 25/08/2021 Docente: Volmir Von Dentz
ANP nº 4 ... Aprender a Autonomia + responder questões.
1. Identifique os três aspectos estudados por Piaget para explicar o desenvolvimento mental da
criança até a adolescência.
R: O desenvolvimento mental é estudado de três pontos de vista: da inteligência (lógica), da
afetividade e da moral.
2. Faça um fichamento identificando a evolução da moral em cada um dos quatro estágios indicados
por Piaget sobre o desenvolvimento mental da criança.
R:
1º. Estágio sensório-motor (de 0 a 2 anos): O bebê é pré-moral, portanto, nele predomina a
anomia (ausência de leis, normas)
2º. Estágio intuitivo ou simbólico (de 2 a 7
anos):
A criança, a partir dos 3 ou 4 anos, começa a fase
heteronômica, de aceitação da norma, tornando-se
mais sociável. Quando transgride a norma, tem receio
de ser descoberta e sofrer punição.
3º. Estágio das operações concretas (de 7 a
12 anos):
A heteronomia ainda está presente, porém agora há a
introjeção das normas da família e da sociedade, logo,
a aceitação das regras.
4º. Estágio das operações formais (a partir
da adolescência):
A capacidade de reflexão dá condições para o
amadurecimento moral, pela organização autônoma
das regras e pela livre deliberação. Termos que aqui se
entrelaçam são reflexão (pensar duas vezes, trazer o
outro para dentro de nós), discussão (exteriorização da
reflexão), reciprocidade (disponibilidade de ouvir o
outro) e autonomia (capacidade de refletir sobre as
limitações que lhe são impostas).
* Introjeção: processo por meio do qual uma pessoa incorpora a seu pensamento valores de outras
pessoas ou grupos.
3. Kohlberg foi seguidor de Piaget, mas rejeitou o paralelismo entre o desenvolvimento do
pensamento lógico e o amadurecimento moral. Explique o por quê.
R: Para Kohlberg, o pensamento lógico formal é condição necessária para a vida moral plena,
mas, não é suficiente. Suas observações e experimentações comprovam que a maturidade moral
geralmente só pode ser alcançada pelo adulto, cerca de dez anos depois da adolescência.
4. Dê as características do nível pós-convencional segundo Kohlberg e explique quais são as
dificuldades morais que surgem nesse estágio do desenvolvimento moral.
R: O estágio pós-convencional é assim chamado porque é nele que a pessoa começa a perceber
os conflitos entre as regras e o sistema. Possui dois estágios (o quinto e o sexto, entre todos os
outros definidos por Kohlberg). No quinto estágio (o primeiro desse nível), a perspectiva do
sistema, típica do nível convencional (o segundo nível entre os três), acaba prevalecendo devido
à forte incorporação do contrato social que apela à obediência às regras e às leis. Já no sexto (e
último) estágio, os comportamentos morais se regulam por princípios. Os valores independem
dos grupos ou das pessoas que os sustentam, porque são princípios racionais e universais de
justiça, como, por exemplo, a igualdade dos direitos humanos. Trata-se de reconhecer que estas
leis e regras são válidas pois se apoiam em princípios.
5. Embora se trate de prática costumeira, qual é o risco, segundo Kohlberg, do ensino de moral de
acordo com a formação de hábitos virtuosos?
R: O risco dessa tendência é ensinar virtudes às crianças de modo abstrato: “seja justo”, “não
minta”,”não agrida”, “cumpra seus deveres”. Essa prática enfatiza as tradições da cultura e deixa
pouco espaço para que se assumam pessoalmente as regras de modo autônomo.
6. Explique porque a desobediência civil não consiste na transgressão da norma por um indivíduo
solitário.
R: A desobediência civil foi inicialmente definida como a desobediência individual às leis
injustas, por Henry Thoreau, escritor norte-americano. Porém, o conceito foi ampliado para a
dimensão coletiva, levando em consideração a luta de Martin Luther King e Mahatma Gandhi,
figuras que lutaram contra leis injustas através de rebeldias pacíficas, como greves, boicotes e
desobediência civil. Ambos visavam despertar a consciência social das pessoas para as injustiças
sofridas; no caso de Luther King, as leis segregacionistas dos EUA, e no caso de Gandhi, as
restrições impostas pela dominação britânica à Índia. A luta individual não teria o mesmo efeito.
8. Com base na seguinte citação de Montesquieu (século XVIII), identifique os três níveis de
moralidade segundo Kohlberg.
“Se eu soubesse de algo que fosse útil a mim, mas prejudicial à minha família, eu o rejeitaria
de meu espírito. Se soubesse de algo útil à minha família, mas não à minha pátria, procuraria
esquecê-lo. Se eu soubesse de algo útil a minha pátria, mas prejudicial à Europa, ou então útil
à Europa, mais prejudicial ao gênero humano, consideraria isto como um crime.”
R:
Primeiro nível (pré-convencional), as regras são dadas pela autoridade e aceitas de modo
incondicional, a pessoa obedece a fim de evitar castigo ou para merecer recompensa. Predomina o
ponto de vista egocêntrico. Busca-se estabelecer trocas e acordos, devido à moral individualista:
“Se eu soubesse de algo que fosse útil a mim, mas prejudicial à minha família, eu o rejeitaria de
meu espírito.”
Segundo nível (convencional), predominam as expectativas interpessoais e a identificação com
as pessoas do grupo a que se pertence. As relações individuais organizam-se do ponto de vista do
sistema, da manutenção da ordem social, com regras, papéis e leis que têm em vista o bem-estar
da sociedade ou de grupos:
“Se soubesse de algo útil à minha família, mas não à minha pátria, procuraria esquecê-lo.”
Terceiro nível (pós-convencional), a pessoa reconhece a existência de conflitos inconciliáveis
entre o legal e o moral, sobretudo em relação a valores e direitos como vida e liberdade. Há a
aceitação de leis e regras, através do reconhecimento de suas validades. São válidas pois se
apoiam em princípios racionais e universais de justiça, :
“Se eu soubesse de algo útil a minha pátria, mas prejudicial à Europa, ou então útil à Europa,
mais prejudicial ao gênero humano, consideraria isto como um crime.”

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