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Instrumentos Cirúrgicos PERIODONTAIS

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Instrumentos Cirúrgicos PERIODONTAIS
	ANA BEATRIZ CAVALCANTI – PERIODONTIA II – P7
2
Os instrumentos cirúrgicos periodontais são classificados da seguinte forma:
1.Instrumentos de excisão e incisão
2.Curetas e foices cirúrgicas
3.Elevadores periosteais
4.Cinzéis cirúrgicos
5.Limas cirúrgicas
6.Tesouras
7.Pinças de tecidos e pinças hemostáticas
Instrumentos de Excisão e Incisão
Bisturis Periodontais (Gengivótomos)
O bisturi de Kirkland é representativo dos bisturis que são usados normalmente na gengivectomia, os quais podem ter extremidade dupla ou única. Toda a periferia desses bisturis (em formato de rim) consiste na borda cortante.
Bisturis Interdentais
O bisturi de Orban (n° 1 e 2) e o bisturi de Merrifield (n° 1 a 4) são exemplos de bisturis usados em áreas interdentais. Esses bisturis contêm bordas cortantes em ambos os lados da lâmina e são projetados com extremidade única ou dupla.
Lâminas Cirúrgicas
As lâminas de bisturi de diferentes formas e tamanhos são utilizadas na cirurgia periodontal, sendo as mais comuns a 12D, a 15 e a 15C.
A lâmina 12D tem a forma de um bico, com bordas de corte em ambos os lados, permitindo ao cirurgião penetrar em áreas estreitas e restritas, com movimentos de corte de vaivém. 
A lâmina n° 15 é utilizada para afinar retalhos e para finalidades gerais. 
A lâmina 15C, que é uma versão mais estreita da de n° 15, é útil para fazer a incisão inicial. O formato pequeno dessa lâmina permite incisões dentro da porção interdental estreita do retalho. Todas essas lâminas são descartadas após o uso.
Técnicas de Eletrocirurgia (Radiocirurgia) e Instrumentação
Os termos eletrocirurgia e radiocirurgia são atualmente utilizados para identificar as técnicas cirúrgicas executadas no tecido mole com o uso de correntes elétricas controladas de alta frequência (rádio) na faixa de 1,5 a 7,5 milhões de ciclos por segundo (megahertz). 
Existem três classes de eletrodos ativos: os eletrodos de fio único para incisão ou excisão, os eletrodos em alça para alisamento tecidual e os eletrodos mais pesados e volumosos para procedimentos de coagulação.
 (A) A partir da esquerda, espelhos, explorador, sonda, série de curetas, porta-agulhas, alveolótomo e tesoura. (B) A partir da esquerda, série de cinzéis, bisturi de Kirkland, bisturi de Orban, cabos de bisturi com lâminas cirúrgicas (n° 15C, 15 e 12D), elevadores de periósteo, espátula, pinças para tecido, afastadores de bochecha, martelo e pedra de afiar. 
Bisturis para gengivectomia. (A) Bisturi de Kirkland. (B) Bisturi interdental de Orban.
 Lâminas cirúrgicas. De cima para baixo, nº 15, 12D e 15C. Estas lâminas são descartáveis.
 Cureta cirúrgica de Prichard. As curetas utilizadas em cirurgia têm lâminas mais largas que as usadas na raspagem e alisamento radicular convencional.
Os quatro tipos básicos de técnicas de eletrocirurgia são eletrossecção, eletrocoagulação, eletrofulguração e eletrodissecção.
A eletrossecção, que também é chamada eletrotomia ou acussecção, é utilizada para incisões, excisões e alisamento tecidual. As incisões e excisões são feitas com eletrodos ativos de fio único que podem ser entortados ou adaptados para realizar qualquer tipo de procedimento de corte.
A eletrocoagulação proporciona ampla variação de controle da coagulação ou hemorragia usando a corrente de eletrocoagulação. A eletrocoagulação pode evitar o sangramento ou hemorragia na incisão inicial do tecido mole, mas não consegue parar o sangramento após a presença do sangue. Todas as formas de hemorragia precisam ser interrompidas primeiramente por alguma forma de pressão direta (p. ex., ar, compressão, hemostasia). Após o sangramento cessar temporariamente, pode ser feito o selamento final dos capilares ou grandes vasos com uma aplicação breve da corrente de eletrocoagulação. Os eletrodos ativos utilizados na coagulação são muito mais volumosos do que o fio fino de tungstênio utilizado na eletrossecção. A eletrossecção e a eletrocoagulação são os procedimentos mais utilizados em todas as áreas da odontologia. As duas técnicas monoterminais – eletrofulguração e eletrodissecção – não são de uso geral em odontologia.
A regra básica mais importante da eletrocirurgia é: mantenha sempre a extremidade em movimento. A aplicação prolongada ou repetida da corrente no tecido induz acúmulo de calor e destruição tecidual indesejada, enquanto a aplicação intermitente em intervalos adequados ao resfriamento do tecido (5 a 10 segundos) reduz ou elimina o acúmulo de calor. A eletrocirurgia não visa destruir o tecido; ela é um meio controlável de esculpir ou modificar o tecido mole oral com pouco desconforto e pouca hemorragia. A eletrocirurgia é contraindicada para os pacientes com marca-passos cardíacos incompatíveis ou mal blindados.
Curetas e Foices Cirúrgicas
Curetas e foices maiores e mais pesadas frequentemente são necessárias durante a cirurgia para a remoção de tecido de granulação, tecidos interdentais fibrosos e depósitos subgengivais mais duros. A cureta Prichard e os instrumentos cirúrgicos de Kirkland são curetas pesadas, enquanto o raspador de Ball (n° B2 e B3) é uma foice pesada popular. As lâminas mais largas e pesadas desses instrumentos os tornam adequados para os procedimentos cirúrgicos que requerem a remoção de tecidos resistentes e cálculo.
Elevador periosteal de Woodson
Cinzel de ação reversa
Os cinzéis de Ochsenbein são pareados, com suas bordas de corte em direções opostas.
Pinça para tecido de DeBakey
Tesoura de Goldman-Fox.
Elevadores Periosteais
Os elevadores periosteais são necessários para levantar e mover o retalho após a incisão da cirurgia de retalho. Os elevadores de Woodson e Prichard são instrumentos periosteais bem projetados.
Cinzéis Cirúrgicos
O cinzel de ação reversa é utilizado com um movimento de tração, enquanto o cinzel reto (p. ex., Wedelstaedt, Ochsenbein [nos 1 e 2]) é utilizado com um movimento de pressão. O cinzel Ochsenbein é útil, com um recorte semicircular em ambos os lados da haste que permite que o instrumento contorne o dente e penetre na área interdental. O cinzel de Rhodes de ação reversa também é popular.
Pinças para Tecido
As pinças para tecido são utilizadas para segurar o retalho durante a sutura. Elas também são usadas para posicionar e deslocar o retalho após seu descolamento. A pinça DeBakey é um instrumento extremamente útil.
Tesouras e Pinças
As tesouras e pinças são utilizadas na cirurgia periodontal para remover abas de tecido durante a gengivectomia, para aparar margens dos retalhos, para aumentar incisões nos abcessos periodontais e para remover inserções musculares na cirurgia mucogengival. Existem muitos tipos, e a preferência individual determina a escolha. A tesoura Goldman-Fox n° 16 tem uma lâmina curva e chanfrada com dentes.
Porta-agulhas
Os porta-agulhas são utilizados para suturar o retalho na posição desejada após o término do procedimento cirúrgico. Além dos tipos comuns, o porta-agulhas de Castroviejo é utilizado nas técnicas delicadas e precisas que exigem uma pegada fácil e rápida e a liberação da sutura.
Conclusão
A maioria dos procedimentos cirúrgicos periodontais pode ser executada somente com a aplicação de anestesia local. Os clínicos têm a obrigação de assegurar uma abordagem centrada no paciente que inclua a sedação oral, intravenosa e por inalação em seu espectro de serviços disponíveis para os seus pacientes.
O manejo eficiente, preciso e minimamente traumático dos tecidos é necessário para obter o resultado mais previsível e confortável para o paciente. A maioria dos pacientes precisa de suporte analgésico oral e deve receber as medicações necessárias para o alívio da dor para que um nível de analgesia eficaz esteja presente durante o período pós-cirúrgico imediato e, a partir de então, conforme a necessidade. O uso de agentes anestésicos locais de liberação prolongada (p. ex., bupivacaína) e cimentos cirúrgicos periodontais de proteção também ajuda a reduzir a dor pós-cirúrgica.
 (A) Porta-agulhas convencional. (B) Porta-agulhas de Castroviejo.Durante as semanas imediatamente após a cirurgia, o controle de biofilme e a cicatrização são aumentados pelo uso de enxaguatórios bucais antimicrobianos, como a clorexidina. A sensibilidade radicular pós-operatória é bem controlada, assegurando que o controle de biofilme seja o melhor possível, com os agentes dessensibilizantes sendo empregados apenas ocasionalmente.

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