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ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA AULA III

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ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA 
AULA III
ESCOLA TÉCNICA NOVA DINÂMICA 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ENFERMEIRO JAIR DA SILVA MARACAÍPE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AFECÇÕES 
DO SISTEMA HEMATOLÓGICO
• ELEMENTOS FIGURADOS DO SANGUE:
• GLÓBULOS BRANCOS – leucócitos, macrófagos, basófilos,
neutrófilos, monócitos, eosinófilos
• GLÓBULOS VERMELHOS- As hemácias, ou glóbulos vermelhos, ou
ainda eritrócitos são células presentes no sangue, constituídas
basicamente por hemoglobina e globulina, cuja função é levar
oxigênio às células.
• PLAQUETAS
• PLASMA: parte líquida do sangue
ANEMIA 
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de
hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja
qual for a causa dessa deficiência. Diz-se haver anemia quando a concentração da hemoglobina sanguínea diminui
aquém de níveis arbitrados pela Organização Mundial de Saúde em 13 g/dL para homens, 12 g/dL para mulheres, e 11
g/dL para gestantes e crianças entre 6 meses e 6 anos. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários
nutrientes como Ferro, Zinco, VitaminaB12 e proteínas.
ANEMIA 
Etiologia As causas principais de anemia são:
Perda excessiva de sangue
Deficiências e anomalias de produção de hemácias, e
Destruição excessiva de hemácias
 CLASSIFICAÇÃO:
ANEMIA FERROPRIVA - é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam
causadas por carência de Ferro). O Ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese
(fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do Oxigênio para todas as células do corpo.
SINAIS E SINTOMAS
Fadiga generalizada, anorexia (falta de apetite), palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas),
menor disposição para o trabalho, dificuldade de aprendizagem nas crianças, apatia.
Diagnóstico: O hemograma mostra a anemia, caracterizada pela presença de glóbulos vermelhos menores que
o normal (microcitose).
Tratamento : A anemia ferropriva cura-se em dois a três meses com a administração de sulfato ferroso oral,
além de uma dieta rica em carne vermelha, vegetais de folhas escuras também contêm muito ferro, mas sua
absorção é menor. Os cereais de modo geral, e em particular o feijão e a lentilha, são ricos em ferro
ANEMIA FALCIFORME
• A Anemia Falciforme é uma doença genética e hereditária, causada por
anormalidade de hemoglobina dos glóbulos vermelhos do sangue. Esses glóbulos
vermelhos perdem a forma discóide, enrijecem-se e deformam-se, tomando a
formato de “foice”. Os glóbulos deformados, alongados, nem sempre conseguem
passar através de pequenos vasos, bloqueando-os e impedindo a circulação do
sangue nas áreas ao redor. Como resultado causa dano ao tecido circunvizinho e
provoca dor. Acontece quando uma criança herda um gene da hemoglobina
falciforme da mãe e outro do pai.
• TRAÇO FALCIFORME: A Anemia Falciforme não deve ser confundida com o
traço falciforme. Traço falciforme significa que a pessoa é tão somente portadora
da doença, com vida social normal.
• SINAIS E SINTOMAS DE ANEMIA FALCIFORME
Crises dolorosas: dor em ossos, músculos e juntas associadas ou não a infecções,
exposições ao frio, esforços etc.;
Palidez, cansaço fácil, icterícia (cor amarelada, visível principalmente no branco
do olho);
Ulceras (feridas) nas pernas nas crianças pode haver inchaço muito doloroso nas
mãos e nos pés;
• TRATAMENTO
Medicação para dor, antibióticos, aumento da oferta de líquidos, transfusão
sanguínea, repouso no leito e Cirurgia
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Incentivar ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais 3 vezes ao dia.
Proporcionar ambiente adequado a uma melhor aceitação da dieta.
Informar o paciente da importância da alimentação para a recuperação da sua
saúde.
Envolver a família na orientação de um plano dietético para o pós-alta.
LEUCEMIA
• A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue, também
conhecidas como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. Essa
doença começa na medula óssea, que a parte mais interna dos ossos, popularmente
conhecida como 'tutano do osso' e se espalha pelo corpo através do sangue,
impedindo ou atrapalhando a produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e
glóbulos brancos, e por causa disso surge a anemia, infecções e hemorragias
Os quatro principais tipos de leucemias são:
• Leucemia mieloida aguda (LMA)
• Leucemia mieloide crônica (LMC)
• Leucemia linfoide aguda (LLA)
• Leucemia linfoide crônica (LLC)
Manifestações clínicas: podem incluir: petéquias (pequenas manchas
hemorrágicas); equimoses (manchas azuladas decorrentes de
extravasamento de sangue para a pele); epistaxe (sangramento nasal),
sangramento gengival, hemorragias na retina ou em qualquer orifício
corporal; palidez; fadiga; dispnéia; febre; infecção; esplenomegalia
(aumento do baço); hepatomegalia (aumento do fígado); dor óssea e nas
articulações; efeitos neurológicos secundários à infiltração no sistema
nervoso central, tais como: desorientação, sonolência, torpor.
Diagnóstico: A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame físico. Na análise
laboratorial, o hemograma estará alterado, porém, o diagnóstico é confirmado no
exame da medula óssea (mielograma).
https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lma/o-que-e/
https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lmc/o-que-e/
https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lla/o-que-e/
https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/llc/o-que-e/
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Justificar as técnicas de lavagem das mãos para qualquer pessoa que entre em contato com o cliente.
Fazer uso de luvas e anti-sepsia rigorosa da pele para instalar infusões.
Estabelecer uso de máscaras para pessoas que prestam cuidados direto ao cliente.
Fazer e orientar higiene oral cuidadosa 3 a 6 vezes ao dia.
Ajudar o cliente no banho diário, usando sabão bactericida.
Colocar o cliente em quarto individual e orientar para que evite o contato com portadores de doenças contagiosas.
Promover repouso no leito durante episódios de sangramento.
Informar o cliente sobre a terapia, procedimentos diagnóstico e terapêuticos, explicando a finalidade e importância de cada
um, antecipando possíveis reações e efeitos colaterais.
Informar antecipadamente ao cliente, a possível ocorrência da perda do cabelo com a quimioterapia. explicar, que a alopécia
é temporária;
Procurar incluir familiares e pessoas significativas na atenção e cuidados ao cliente.
Adotar cuidados especiais quando for necessário a administração de medicamentos por via IM e EV, e sondas;
Oferecer dieta hipercalórica e hiperprotéica em intervalos regulares;
Estimular ingesta hídrica;
Adotar cuidados especiais na realização de tricotomias, lavagens intestinais, aplicação de calor;
Observar e relatar freqüência e características da eliminações gastrintestinais e vesicais, atentando para presença de sangue;
Observar e registrar os efeitos colaterais dos quimioterápicos;
Administrar medicações prescritas, obedecendo rigorosamente o horário;
Realizar controle hídrico.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS AFECÇÕES DO SISTEMA
DIGESTÓRIO
• O aparelho digestivo, que se estende desde a boca até ao ânus, encarrega-se de
receber os alimentos, fracioná-los nos seus nutrientes (um processo conhecido
como digestão), absorver estes nutrientes para a corrente sanguínea e eliminar do
organismo os restos não digeríveis dos alimentos.
GASTRITE
 É a inflamação do revestimento mucoso do estômago. A mucosa do estômago
oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo
ácido. No entanto, pode irritar-se e inflamar se por diferentes motivos.
• Etiologia:
• Hábitos dietéticos, como: Ingestão de quantidade excessiva de alimentos;
• Rápida mastigação; Ingestão de alimentos condimentados, ácidos, corrosivos,
contaminados, com temperatura extrema, álcool, etc.;
• Refluxo biliar
• Uso de certas drogas como a aspirina, drogasantiinflamatórias não-esteróides
(DAINE), digital, quimioterápicos, etc.
• Distúrbios como: uremia, choque, lesões do SNC, cirrose hepática, hipertensão
hepática, tensão emocional prolongada, etc.
TIPOS:
•Gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por organismos como o Helicobacter pylori
(bactérias que crescem nas células secretoras de muco do revestimento do estômago).
•Gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma doença ou lesão grave de
aparecimento rápido.
•Gastrite erosiva crônica pode ser secundária a substâncias irritantes como os medicamentos
SINTOMAS
•Os sintomas variam conforme o tipo de gastrite.
•Desconforto epigástrico
•Hipersensibilidade abdominal
•Eructação, náuseas e vômitos
•Cólicas, diarréia 5 horas após a ingestão de substâncias ou alimentos contaminados
•Hematêmese, às vezes.
Tratamento:
•Farmacológico: anti-eméticos; antiácidos, etc.
•Regime dietético
•Muitos especialistas tratam uma infecção por Helicobacter pylori se provocar sintomas. Por vezes, pode ser
difícil eliminar o Helicobacter pylori do estômago.
•
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Proporcionar conforto e segurança, um ambiente repousante, calmo e
tranquilo;
manter uma ventilação adequada no ambiente;
Dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do paciente;
Orientar as visitas e familiares para evitar conversas que perturbem o
paciente;
Diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta branda e
várias vezes ao dia;
Higiene oral 3 vezes ao dia com uma solução anti-séptica;
Verificar e anotar os SSVV 4/4 horas;
Administra a medicação prescrita com controle rigoroso do horário.
ÚLCERA PÉPTICA
• É uma ferida bem definida, circular ou oval, causada por o revestimento do
estômago ou do duodeno ter sofrido lesão ou simples erosão pelos ácidos gástricos
ou pelos sucos duodenais. Quando a úlcera é pouco profunda, denomina-se
erosão. A úlcera péptica forma-se no revestimento do trato gastrointestinal
exposto ao ácido e às enzimas digestivas (principalmente do estômago e do
duodeno).
• Causas: Uma úlcera desenvolve-se quando se alteram os mecanismos de defesa que
protegem o estômago ou o duodeno do suco gástrico.
• Sintomas: A úlcera típica tende a curar-se e a recidivar. Os sintomas podem variar conforme
a localização e a idade do indivíduo. As crianças e as pessoas de idade avançada podem não
apresentar os sintomas habituais ou até nenhum tipo de sintoma. Nestas circunstâncias, as
úlceras descobrem-se só quando surgem complicações. Apenas cerca de metade dos afetados
com úlceras duodenais apresentam sintomas típicos: dor, ardor, corrosão, sensação de vazio e
fome.
• Diagnóstico: Por endoscopia.
• Tratamento: Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e diminuem o número de
recidivas das úlceras. A maioria dos antiácidos pode ser adquirida sem receita médica.
Medicamentos antiulcerosos: As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no
mínimo, com fármacos que reduzam o meio ácido do estômago e do duodeno.
• Cuidados de enfermagem
O mesmo da gastrite.
•
ESTOMATITE
É um processo inflamatório, comum que pode ocorrer isoladamente ou como parte
de uma doença sistêmica, da mucosa oral, podendo afetá-la totalmente ou em parte.
Tipos:
Estomatite herpética: causada pelo herpes vírus
Estomatite aftosa: causa desconhecida e pode estar associada ao estresse, fadiga,
ansiedade, estados febris, exposição excessiva ao sol, deficiência de vitaminas
SINAIS E SINTOMAS: tumefação, halitose, sensação de
ardência, dor durante a alimentação ( disfagia), gengivas sensíveis e
com sangramento, febre.
DIAGNÓSTICO: anamnese e exame físico e exame laboratorial
(esfregaço do exsudato e culturas virais)
TRATAMENTO: Drogas tranquilizantes, dietas leves e pastosas,
antibióticos, antifúngicos, corticóides tópicos, bochechos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
• Administrar a medicação prescrita;
• Observar o paciente para detectar sinais e sintomas de infecção;
• Oferecer ao paciente dieta leve e pastosa para reduzir a dor;
• Fazer higiene oral, para evitar a halitose;
• Anotar os cuidados prestados ao paciente;
• Checar as medicações administradas.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO 
SISTEMA ENDÓCRINO E HORMONAL
• O sistema endócrino é formado por um grupo de órgãos (denominados glândulas
de secreção interna) cuja tarefa principal é produzir e segregar hormônios para a
circulação sanguínea. A função dos hormônios consiste em atuar como
mensageiros, de forma que se coordenem as atividades de diferentes partes do
organismo.
Pâncreas
Insulina: atua reduzindo os níveis de glicose no 
sangue, promovendo a entrada de glicose nas 
células.
Glucagon: atua aumentando os níveis de glicose 
no sangue.
Tireoide
Tiroxina (T4) e tri-iodotironina 
(T3): atuam em processos metabólicos.
Calcitonina: reduz os níveis de cálcio 
no sangue.
Paratireoides
Paratormônio: aumenta os níveis de 
cálcio no sangue.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pancreas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/insulina-glucagon.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/insulina-glucagon.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tireoide.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tiroxina-triiodotironina.htm
DIABETES MELLITUS
• Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue
(hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do
hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A
função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do
organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades
celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em
acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
Diabetes Tipo 1 (DM 1) – Essa forma de diabetes é resultado da destruição das
células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de
anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de
insulina.
Diabetes Tipo 2 (DM 2) – Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria
dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é
produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada,
caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da
produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais.
 Sintomas: Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e
perda involuntária de peso (os “4 Ps”). Outros sintomas que levantam a suspeita
clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite e
infecções de repetição.
O diagnóstico laboratorial pode ser feito de três formas e, caso positivo, deve
ser confirmado em outra ocasião. São considerados positivos os que
apresentarem os seguintes resultados:
1) glicemia de jejum > 126 mg/dl (jejum de 8 horas)
2) glicemia casual (colhida em qualquer horário do dia, independente da última
refeição realizada (> 200 mg/dl em paciente com sintomas característicos de
diabetes.
3) glicemia > 200 mg/dl duas horas após sobrecarga oral de 75 gramas de glicose.
 CUIDADOS GERAIS E PREVENÇÃO
Cuidados com a aplicação de Insulina
•Locais para aplicação de insulina; região glútea, face ântero-extrema da coxa, parede abdominal, e peri
umbilical.
• Variar o local da aplicação;
•Registrar os locais e utilizar todos os possíveis;
•Numa mesma área use aproximadamente uma distância de 2 a 3 cm.
Cuidados com a pele:
• Evitar infecções; evitar fricção vigorosa; usar loções hidratantes na pele; evitar queimaduras, ferimentos e
frio excessivo; tratar ferimentos assepticamente imediatamente; atenção especial quanto à higiene pessoal;
Cuidados com a higiene oral:
•Avaliar diariamente a mucosa oral; instruir o paciente a relatar a queimação oral, dor, áreas de rubor, lesões
abertas nos lábios, dor ao deglutir; realizar a higieneoral após as refeições; visitar o dentista regularmente;
usar escovas de cerdas macias; evitar e tratar rapidamente as cáries; aplicar lubrificante labial; evitar o álcool
e fumo.
 CUIDADOS COM OS PÉS:
•Lavar diariamente, enxugar cuidadosamente entre os dedos;
•Cortar e limpar as unhas;
•Usar sapatos macios e não andar descalço;
•Estimular a circulação com massagens;
OUTROS CUIDADOS:
• Fornecer instruções por escrito sobre o cuidado com os pés, e programas de
exercício.
• Auxiliar para garantir que as roupas estejam adequadamente ajustadas
• Encorajar a ingesta adequada de proteínas e calorias
• Encorajar a participação nos programas de exercícios planejados
HIPERTIEOIDISMO
A glândula tireoide tem como funções: controle da velocidade das reações químicas,
volume de O2 consumido; quantidade de calor produzido; estimula a síntese de
vitamina D; atua no crescimento e maturação do esqueleto; aumenta a absorção dos
glicídeos e provoca degradação do colesterol.
Definição: é uma perturbação em que a glândula tireoide está hiperativa,
desenvolve-se quando a tireoide produz demasiada quantidade de hormônios.
SINAIS E SINTOMAS 
• O coração bate mais depressa e pode desenvolver um ritmo anômalo, e o indivíduo afetado pode
chegar a sentir os batimentos do seu próprio coração (palpitações).
• É provável que a pressão arterial aumente.
• Doentes com hipertireoidismo sentem calor mesmo numa habitação fria, a sua pele torna-se úmida,
já que tendem a suar profusamente, e as mãos podem tremer
• Sentem-se nervosos, cansados e fracos, e apesar disso aumentam o seu nível de atividade; aumenta
o apetite, embora percam peso; dormem pouco e evacuam freqüentemente, algumas vezes com
diarreia
• Provoca alterações oculares: edema em torno dos olhos, aumento da lacrimação, irritação e uma
inabitual sensibilidade à luz.
• Outra manifestação comum da doença é a exoftalmia, uma alteração nos músculos da parte de trás
dos olhos.
 TRATAMENTO
• Incluem a extração cirúrgica da glândula tiróide (TIREOIDECTOMIA) ou o seu tratamento com
iodo radioativo.
 DIAGNÓSTICO: anamnese, exame físico e laboratorial, USG.
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Proporcionar conforto e segurança, um ambiente repousante, calmo e
tranquilo;
Manter uma ventilação adequada no ambiente;
Dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do paciente;
Orientar as visitas e familiares para evitar conversas que perturbem o
paciente;
Orientar a restrição de bebidas estimulante com chá e café;
Supervisionar a dieta e incentivar ingestão nutritiva e hídrica.
HIPOTIREOIDISMO
• O hipotireoidismo é uma das doenças endócrinas mais comuns e é caracterizado pela
baixa atividade da tireoide, que faz com que esta produza menos hormônios do que o que é
necessário para o funcionamento ideal de todas as funções do corpo, levando ao aparecimento de
alguns sintomas com cansaço excessivo, diminuição dos batimentos cardíacos, aumento do peso,
queda de cabelo e pele seca.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS AFECÇÕES UROLÓGICAS
• Normalmente, uma pessoa possui dois rins. Cada rim possui um ureter, que drena a urina da área
coletora central do rim (pelve renal) para a bexiga. Da bexiga, a urina drena através da uretra e é
eliminada do organismo (através do pênis nos homens e da vulva nas mulheres).
• A função básica dos rins é filtrar os produtos da degradação metabólica e o excesso de sódio e de água
do sangue e auxiliar na sua eliminação do organismo. Os rins também ajudam a regular a pressão arterial
e a produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos).
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)
• Os microorganismos podem estar presentes só na urina ou pode existir evidências de infecção. A
infecção em um dos órgãos pode disseminar-se e atingir o trato urinário
• Para evitar as ITU‟s , existe um sistema de defesa, o fluxo urinário, o esvaziamento total da bexiga
e o PH ácido da urina, além das defesas imunológicas que dificultam a instalação das bactérias.
Qualquer anormalidade que impeça o fluxo livre de urina, pode predispor à infecção.
• Etiologia: Os organismos mais comuns causadores de ITU são Escherischia Coli, Enterobacter,
Pseudômonas e Serratia. Esses microorganismos encontrados normalmente no trato
gastrointestinal, contaminam a urina em função da proximidade entre o orifício uretral e o ânus.
• Fatores Predisponentes: Uso de roupa íntima sintética, meias calças, jeans apertados, papel
higiênico perfumado, guardanapo sanitários, relações sexuais, catetes vesicais. Nos homens a
hiperplasia dificulta o esvaziamento da bexiga.
• Sinais e Sintomas: cefaléia, vômitos, calafrios, febre, dor lombar ou abdominal.
• Diagnóstico: EAS, urocultura, cultura de urina e antibiograma.
• Tratamento: antibióticos, higiene íntima, ingestão abundante de líquidos e orientar
completo esvaziamento da bexiga.
CISTITE
Diagnóstico:
• Para confirmação desses casos, é indicado o exame EAS (Elementos Anormais
Sedimentados), onde são pesquisadas as características da urina e a presença de
substâncias anormais, entre elas, sangue, pus e bactérias.
Tratamento
• O tratamento das pessoas com cistite se faz através do uso de antibióticos.
Intervenções de Enfermagem
• Para aliviar o desconforto associado à cistite, tais como:
• Aplicar calor e banhos de imersão quentes, que ajudam a aliviar a dor e a urgência
miccional;
• Estimular a ingestão de grandes quantidades de líquidos para promover o aumento da
diurese e eliminar as bactérias do trato urinário;
• Orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada duas a três horas), com o intuito de
reduzir o número de bactérias e para não ocorrer reinfecção.
• Lembrar alguns cuidados na coleta de urina para cultura: oferecer recipiente estéril;
orientar a fazer higiene da genitália externa e a desprezar o primeiro jato de urina,
colhendo a seguir.

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