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Dislipidemia
Acadêmica: Emily Caroliny Souza Tibães
Conceito: Distúrbio do metabolismo dos lipídeos causando
aumento dos níveis colesterol e/ou triglicérides.
Importante!
CT = LDL + HDL + TG/5. Onde TG/5 = VLDL.
Jejum deve ser de 12h; evitar álcool por 72h e atividade
física por 24h. *OBS.: a medida do CT não é influenciada
pelo jejum.
Classificação
- Hipercolesterolemia isolada: CT >160. Ficar atento
ao quadro de Hipercolesterolemia familiar, em que
o LDL é maior que 190. Infartos na família em
pacientes mais jovens. Diagnóstico genético.
Apresenta acúmulo de gordura nos tendões :
xantomas; arco corneano( gordura na córnea),
pálpebras ( xantelasmas)
- Hipertrigliceridemia isolada Tgc >150 ( JEJUM),
<175 fora dele
- Mista
Se hipertrigliceridemia >400, como medir o LDL? Use o
Não-HDL maior igual a 190 ( esse fator é 3x maior que o
LDL - se o normal do LDL é até 160, o Não HDL deve ser
190)
Não HDL= CT- HDL
-HDL baixo : h <40, m<50
Quadro clínico
Geralmente assintomático
Consequências : DAC/ DCV, infarto, AVE.
Estratificação de risco
- Escore de risco global
- Muito alto risco: DCV com obstrução maior ou
igual a 50%
- Alto risco: aterosclerose subclínica, tem obstrução abaixo
de 50%- nenhum evento , LDL maior que 190, Clearance de
Cr <60,DM + Fatores de risco, ultrassonografia de carótidas
com presença de placa; Índice Tornozelo-Braquial (ITB) <
0,9; escore de Cálcio Arterial Coronariano (CAC) > 100 ou
a presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia
(angio-CT) de coronárias. • Aneurisma de aorta abdominal.
diabetes melito tipos 1 ou 2, e com LDL-c entre 70 e 189
mg/dL e presença de Estratificadores de Risco (ER) ou
Doença Aterosclerótica Subclínica (DASC).
Definem-se ER e DASC no diabetes como: ER: idade ≥ 48
anos no homem e ≥ 54 anos na mulher; tempo de
diagnóstico do diabetes > 10 anos; história familiar de
parente de primeiro grau com DCV prematura (< 55 anos
para homem e < 65 anos para mulher); tabagismo (pelo
menos um cigarro no último mês); hipertensão arterial
sistêmica; síndrome metabólica, de acordo com a
International Diabetes Federation; presença de albuminúria
> 30 mg/g de creatinina e/ou retinopatia; TFG < 60 mL/min.
DASC: ultrassonografia de carótidas com presença de placa
> 1,5 mm; ITB < 0,9; escore de CAC > 10; presença de
placas ateroscleróticas na angio-CT de coronárias. •
Pacientes com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, do sexo
masculino com risco calculado pelo ERG > 20% e nas
mulheres > 10%
Intemediário: Indivíduos com ERG entre 5 e 20% no sexo
masculino e entre 5 e 10% no sexo feminino (Grau de
Recomendação: I; Nível de Evidência: A),25,105,107 ou
ainda os diabéticos sem os critérios de DASC ou ER
listados anteriormente.
Baixo: Pacientes do sexo masculino e feminino com risco
em 10 anos < 5%, calculado pelo ERG
Metas
- Muito alto risco: redução de <50% do basal ou LDL
<50; Não HDL<80
- Alto risco :redução de <50% do basal ou LDL <70;
Não HDL<100
- Intermediário: 30 a 50%;LDL <100
- Baixo risco: 30%, LDL<130
Tratamento
-Perda de peso
- cessar tabagismo
-desembale menos , descasque mais
-Atividade física ( aumenta HDL,reduz TGC; tem efeito
neutro no LDL- não reduz
-HiperCOL: reduzir ácidos graxos : reduzir trans
-HiperTRI: reduzir gordura e carboidrato, além do álcool
Farmacológico
Muito/alto risco:
intermediário/ baixo: MEV por 3 a 6 meses- reavalia
- HiperCOL: veja o TGC
- se <500= estatinas
- se >500 = Fibratos
ESTATINAS: Age no fígado, inibe a enzima HMG-CoA -
reduz produção de LDL
● ATORVASTATINA/ ROSUVASTATINA = são de
alta potência -pacientes de alto risco
Efeitos: mialgia ( grupos musculares proximais e
grandes, quem pratica atividade física- O que fazer?
Posso trocar para a pitavastatina , reduzir a dose,
substituir por ezetimibe),eleva CPK, rabdomiólise,
hepatite medicamentosa ( rara).
A dosagem rotineira de CK não é recomendada em
pacientes já em uso de estatina, exceto se ocorrerem
sintomas musculares (dor, sensibilidade, rigidez,
câimbras, fraqueza e fadiga localizada ou
generalizada), introdução de fármacos que possam
interagir com estatina ou quando se eleva a dose
desta
A avaliação basal das enzimas hepáticas (ALT e
AST) deve ser realizada antes do início da terapia
com estatina. Durante o tratamento, deve-se avaliar
a função hepática quando ocorrerem sintomas ou
sinais sugerindo hepatotoxicidade (fadiga ou
fraqueza, perda de apetite, dor abdominal, urina
escura ou aparecimento de icterícia
● EZETIMIBA: reduz absorção intestinal dos lípides
-A ezetimiba inibe a absorção de colesterol na
borda em escova do intestino delgado, atuando
seletivamente nos receptores NPC1-L1 e inibindo o
transporte intestinal de colesterol reduziu eventos
cardiovasculares em pacientes com estenose aórtica
degenerativa252 e doença renal crônica Uso em
intolerância à estatina ou em adição à estatina
A ezetimiba é empregada na dose única de 10 mg
ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do
dia, com ou sem alimentação, não interferindo na
absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis.
Raros efeitos colaterais têm sido apontados e estão
em geral relacionados com o trânsito intestinal. Por
precaução, recomenda-se que ela não seja utilizada
em casos de dislipidemia com doença hepática
aguda
● RESINAS
Três resinas foram desenvolvidas: a colestiramina, o
colestipol e o colesevelam. No entanto, no Brasil, somente a
colestiramina está disponível. Recomenda-se que sejam
tomados os remédios rotineiros 1 hora antes da tomada da
colestiramina e/ou 4 horas depois desta. Por não ser
absorvida para a circulação sistêmica, tem sido
recomendada para crianças hipercolesterolêmicas,
isoladamente ou em associação com estatinas, e é o único
fármaco liberado para mulheres no período reprodutivo sem
método anticoncepcional efetivo, e durante os períodos de
gestação e amamentação (Grau de Recomendação: IIa;
Nível de Evidência: A). A colestiramina (único inibidor
disponível no Brasil) é apresentada em envelopes de 4 g. A
posologia inicial é de 4 g ao dia, podendo-se atingir, no
máximo, 24 g ao dia. stipação (particularmente em idosos),
plenitude gástrica, náuseas e meteorismo, além de
exacerbação de hemorroidas preexistentes
● INIBIDORES DA PCSK9-
Aumenta receptores de LDL no fígado , retirando-o da
circulação-HiperCOL familiar ou associado . o alirocumabe
e o evolocumabe. Ambos são aplicados por meio de injeção
subcutânea − o alirocumabe a cada 2 semanas, na dose de
75 mg ou 150 mg, enquanto o evolucumab com injeção de
140 mg, a cada 2 semanas, ou 420 mg, uma vez ao mês.
Recomenda a utilização somente em pacientes com risco
cardiovascular elevado, em tratamento otimizado com
estatinas na maior dose tolerada, associado ou não à
ezetimiba, e que não tenham alcançado as metas de LDL-c
ou não HDL-c recomendadas. O uso dos inibidores da
PCSK9 em geral é seguro e bem tolerado. É descrita a
ocorrência de nasofaringite, náuseas, fadiga e aumento da
incidência de reações no local da injeção (vermelhidão,
prurido, edema ou sensibilidade/dor).
obs: ao reduzir TGC , reduz o risco de pancreatite,não reduz
consequências cardiovasculares.
Entro com os FIBRATOS
efeitos adversos: distúrbios gastrintestinais, mialgia,
astenia, litíase biliar (mais comum com clofibrato),
diminuição de libido, erupção cutânea, prurido, cefaleia e
perturbação do sono. Raramente, observa-se aumento de
enzimas hepáticas e/ou CK, também de forma reversível
com a interrupção do tratamento
- Evitar Genfibrozila + estatina ( risco de
rabdomiólise)
Ácido nicotínico- possui muitos efeitos adversos ( rubor
facial,prurido,hiperpigmentação. , recomenda-se dose inicial
de 500 mg ao dia com aumento gradual − em geral para 750
mg e, depois, para 1.000 mg, com intervalos de 4 semanas a
cada titulação de dose, buscando-se atingir 1 a 2 g diárias
Ômega 3: pode ser usado,mas ainda há dúvidas se melhora
risco cardiovascular - de origem vegetal (soja, canola e
linhaça), e os ácidos EPA (C20:5) e DHA (C22:6),
provenientes de peixes e crustáceos de águas muito frias dos
oceanos
CASO CLÍNICO
Exemplo de caso clínico:paciente do sexo masculino, 61
anos, em prevenção primária, tabagista, pressão arterial
sistólica (não tratada) de 155 mmHg, CT de 210 mg/dL,
HDL-c de 40 mg/dL, LDL-c (calculado) de 140 mg/dL, TG
de 150 mg/dL. Cálculo do ERG > 20% (alto risco) com
proposta de redução de LDL-c > 50%. Recebeu orientação
para uso de estatina de alta potência. Após 18 meses,
procura outro médico, informando que parou de fumar, está
com pressão arterial sistólica de 125 mmHg, tratada com
anti-hipertensivo, e traz exames recentes em uso de estatina
de alta potência, com CT de 111 mg/dL, HDL-c de 43
mg/dL, LDL de 38 mg/ dL e TG de 150 mg/dL, além de
risco calculado intermediário
CASO CLÍNICO:
Rafael Ferreira é médico de família em Montes
Claros, atende o Sr José
Gonçalves de 58 anos, hipertenso em uso regular
das medicações,
exames recentes com Colesterol Total 296 e HDL
46, TG 312. O paciente
não é diabético, nem tabagista e não apresenta
evidências de doença
aterosclerótica coronariana ou equivalentes. Sua
P.A se encontra em
110x70 e IMC 26. Rafael calcula o risco
cardiovascular do Sr José que é
moderado.
1. Laboratorialmente como se classifica a
dislipidemia do paciente?
MISTA (Hipercolesterolemia + Hipertrigliceridemia)
CASO CLÍNICO:
2. Qual o melhor tratamento recomendado no
primeiro momento?
a)Dieta + exercício.
b)Dieta + exercício + sinvastatina.
c)Dieta + exercício + ciprofibrato.
d)Dieta + exercício + atorvastatina + ciprofibrato.
3. Se o paciente fosse diabético e tabagista o seu
RCV seria alto; dessa
forma qual o melhor tratamento indicado?
a)Dieta + exercício + sinvastatina 20mg/dia.
b)Dieta + exercício + sinvastatina 40mg/dia.
c)Dieta + exercício + atorvastatina 40mg/dia.
d)Dieta + exercício + atorvastatina 40mg/dia +
ciprofibrato 100mg/dia.

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