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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: AUDITORIA E CONTROLADORIA ACADÊMICA: VÍVIAN ARAGÃO SANTANA AP 02 – Disciplina Auditoria e Controladoria Questão 1: RESPOSTA: Ferraz (1999, p. 183), ao estudar o sistema de controle interno, cita Diamond e resume em dois tipos: a) descentralizado (p.ex., Países Baixos e Reino Unido): • cada ministério tem total responsabilidade sobre a execução e o controle do próprio orçamento, não sofrendo controle prévio por parte do órgão de controle interno do Ministério da Fazenda; • o Ministério da Fazenda estabelece os padrões de controle e coordena os órgãos de controle interno. b) centralizado (p.ex.: Espanha, França, Luxemburgo e Portugal): • o Ministério da Fazenda supervisiona diretamente os dispêndios de cada ministério, nomeando representantes para os vários órgãos de controle interno; • o dirigente do órgão de controle interno do Ministério da Fazenda é o responsável pelo controle a posteriori de todos os gastos e receitas públicas, respondendo diretamente ao Ministro da Fazenda; • cada ministério, porém, possui o seu próprio órgão de controle interno, encarregado, inclusive, das unidades subordinadas e supervisionadas. O tipo de controle adotado no Brasil é o centralizado. O controle social adotado no Brasil é mostrado com tons de realidade atuante complementar e destaca-se pela predileção didático-social de atingir os municípios, com caráter embrionário e parcial no uso das técnicas de monitoramento da eficiência, da eficácia e da economicidade; além de outras exigências no desempenho das atividades estatais. Questão 2: RESPOSTA: Conforme os autores Attie (2001) e Crepaldi (2004) o controle interno tem quatro objetivos básicos: - A salvaguarda dos interesses da empresa; - A precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais; - O estímulo à eficiência operacional; e - A aderência às políticas existentes. Como na questão solicita-se 2 objetivos, citarei: a) Salvaguarda dos interesses - Refere-se à proteção do patrimônio da empresa contra qualquer tipo de perdas ou riscos devido a erros ou irregularidades. Mas para isso é necessário que a empresa dê o suporte necessário para que o trabalho possa ser realizado. b) Precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais - Compreende a geração de informações adequadas e oportunas, necessárias gerencialmente para administrar e compreender os eventos realizados na empresa. Toda a empresa necessita de sistemas capazes de informar as ocorrências em cada seguimento ou setor, como por exemplo, a contabilidade, o fluxo financeiro e relatórios operacionais. Os principais meios para dar suporte à precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros conforme Attie (2011) são os seguintes: documentação confiável; conciliação; análise; plano de contas; tempo hábil; equipamento mecânico. Questão 3: RESPOSTA: A legitimidade é o critério utilizado para se verificar se determinada norma se adequa ao sistema jurídico ao qual se alega que esta faz parte. É a conformação do ato administrativo com a lei e com o interesse público. Em Ciência Política é o conceito com o qual se julga a capacidade de um determinado poder para conseguir obediência sem necessidade de recorrer à coerção, que supõe a ameaça da força, de tal forma que um Estado é legítimo se existe um consenso entre os membros da comunidade política para aceitar a autoridade vigente. Questão 4: RESPOSTA: O Tribunal de Contas da União (TCU) é um tribunal administrativo. A função é julgar as contas de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Questão 5: RESPOSTA: Muito se fala sobre o lugar que o Tribunal de Contas da União exerce na administração pública brasileira. Alguns autores consideram que o TCU, na condição de órgão auxiliar do Congresso Nacional na função do controle externo, está subordinado ao Poder Legislativo – fazendo, inclusive, parte desse poder. No entanto, o teor da Constituição de 1988 expressa que o TCU é um órgão independente e autônomo, ou seja, não pertencendo a nenhum dos poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário. O TCU é independente porque a própria CF88 lhe atribui, no artigo 33, § 2°, e no artigo 71, competências próprias e privativas. Importa lembrar que essas competências não são delegadas pelo Congresso Nacional. A autonomia do Tribunal de Contas da União advém de sua capacidade de definir a forma como pretende atuar no cumprimento de sua missão constitucional, por dispor de orçamento próprio e por ter iniciativa de lei para definir os planos de cargos e salários de seus servidores, entre outras atribuições. Essa autonomia encontra guarida na Constituição Federal nos artigos 73 e 96. Questão 6: RESPOSTA: A auditoria classifica-se em: I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos; exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos. II. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal, evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo gargalos ao desempenho da sua missão institucional. III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitamopinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras. IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aume responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, seus programas governamentais e sistemas informatizados. V. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente. Classificam-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades. Questão 7: RESPOSTA: Alguns objetivos das atividades de auditoria: - exame e verificação do desempenho dos sistemas administrativos e operacionais, bem como dos controles internos que vêm sendo adotados na gestão orçamentária, financeira e patrimonial; - exame e verificação da execução dos planos, programas, projetos e atividades que envolvam recursos públicos; - exame e verificação da aplicação dos recursos recebidos ou transferidos por força de convênios ou contratos e oriundos da União, os Estados-membros ou de outras entidades de direito público ou privado; Questão 8: RESPOSTA: Ela é composta de cinco etapas: - Primeira etapa: Obtenção da Informação Básica; - Segunda etapa: Revisão dos Objetivos, Políticas, Normas Legais e Administrativas; - Terceira etapa: Revisão e Avaliação do Controle Interno; - Quarta etapa: Exame Detalhado das Áreas Críticas; - Quinta etapa: Comunicação dos Resultados. Questão 9: RESPOSTA: INTOSAI significa Organização das Entidades Fiscalizadoras Superiores, essa organização é composta por várias entidades nos diferentes continentes, dentre as quais a Organização Latino Americana das Ciências Fiscalizadoras (OLACIF), que posteriormente transformou-se em OLACEFS. Questão 10: RESPOSTA: Procedimento de auditoria é o conjunto de verificações e averiguações previstas num programa de auditoria, que permite obter evidências ou provas suficientes e adequadas para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Trata-se ainda, do mandamento operacional efetivo, são as ações necessárias para atingir os objetivos nas normas auditoriais.
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