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paper VI Educação de jovens e adultos

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2
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
 DE ONDE VEM?
PARA ONDE VAI?
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
	
RESUMO
O presente trabalho tem o objetivo versar sobre os pontos relevantes referentes à educação de jovens e adultos, tratando do processo histórico desta modalidade, legislações que embasam o cumprimento de atividades pedagógicas neste meio, e da questão social que envolve todos os envolvidos no processo. Através de referências pontuais sobre o assunto, utilizando-se de estudo bibliográfica, produziu-se este documento, que visa esclarecer pontos crucias do tema proposto.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, Legislação, EJA no Brasil.
1. INTRODUÇÃO
O tema proposto para esta pesquisa foi fatos históricos e legislação da Educação para Jovens e Adultos (EJA). Tem como objetivo geral pesquisar o surgimento da Educação para Jovens e Adultos no Brasil.
Já os objetivos específicos foram:
- Pesquisar sobre fatos históricos envolvendo a EJA.
- Investigar quais leis amparam a educação de Jovens e Adultos no Brasil.
- Investigar finalidade e eficácia das leis voltadas a EJA existentes atualmente.
	A escolha deste tema, ocorreu por considerarmos enquanto estudantes de pedagogia e futuros professores que o conhecimento das leis vigentes para nossa área e suas funcionalidades sejam de grande importância para o seu exercício profissional. 
Esses documentos buscam fundamentar conceitualmente a EJA, destacando a obrigatoriedade da Educação Básica como direito subjetivo, inclusive para os educandos que não tiveram oportunidade de estudo em “idade própria”, assegurando uma nova chance de ingresso à escola, tendo assim acesso ao direito à escolarização formal. No decorrer desta pesquisa nos aprofundaremos sobre este assunto.
Realizamos esta pesquisa de cunho bibliográfico consultando trabalhos já publicados, sites confiáveis, livros e outras publicações sobre o assunto.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
O ensino para jovens, adultos e idosos vem se consolidando no decorrer da evolução da educação no Brasil, inicialmente, devido a movimentos populares e campanhas de alfabetização. Em 1925, por meio da Reforma João Alves, surgiu o ensino noturno para jovens e adultos, no o intuito de atender aos interesses da classe dominante que iniciava um movimento contra o analfabetismo, onde um dos principais objetivos era o de aumentar o contingente eleitoral, uma vez que analfabetos eram impedidos de votar. Em 1934 a Constituição Federal institui no país a obrigatoriedade e a gratuidade do ensino primário para todos, com o intuito de diminuir os indicadores do analfabetismo no mesmo. 
Na década de 1960, criou-se na educação brasileira uma nova perspectiva, fundamentada nas ideias e experiências desenvolvidas por Paulo Freire, um educador que, pelo seu trabalho de 15 anos como diretor do serviço de extensão cultural na Universidade do Recife, acumulou experiências na área da educação de adultos. Freire idealizou e criou um sistema de alfabetização que associava o processo de alfabetização à discussão dos problemas/adversidades vivenciados pelo educando. 
Em 1963, a proposta de Paulo Freire foi adotada nacionalmente como orientação para a alfabetização de adultos, o que ficou conhecido como “alfabetização em 40 horas”. E, em janeiro de 1964, o governo federal deu início à execução do Plano Nacional de Alfabetização (PNA), para uma política nacional de alfabetização de jovens e adultos em todo o país, coordenada por Paulo Freire. 
Na década de 1970, foi implantado pelo governo federal o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), como um programa de alfabetização de adolescentes e adultos para substituir os então existentes, sob o respaldo da Lei n.º 5.379/67. Esse programa acontecia em espaços não escolares, com instrutores não necessariamente professores, tendo o apoio de prefeituras e material didático específico advindo do Ministério de Educação e Cultura (MEC). 
 Em 1985, o Mobral foi substituído pela Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (Educar). No ano seguinte, foi criada uma comissão especial para formular as diretrizes político pedagógicas, tendo como objetivos: articular o então ensino supletivo, a política nacional de Educação de Jovens e Adultos e ensino de 1º grau, e promover a formação e o aperfeiçoamento de educadores. Essas modificações nas ações voltadas para o público jovem e adulto fundamentavam-se na conquista do direito universal ao Ensino Fundamental público e gratuito, independentemente de idade, consagrado no Art. 208 da Constituição Federal de 1988. Estabeleceu-se assim o prazo de dez anos para a erradicação do analfabetismo, pelas Disposições Transitórias da Constituição, e que a sociedade e governos deveriam concentrar esforços não só para isto, mas também para a universalização do Ensino Fundamental. 
Apesar dos ganhos efetivos para a garantia da manutenção dos direitos, a Fundação Educar foi extinta em 1990. Este mesmo ano foi declarado, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Ano Internacional da Alfabetização. Foi também em 1990 que aconteceu a Conferência Mundial para a Educação para Todos, sendo o Brasil signatário da ONU. 
Em dezembro de 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), o jovem analfabeto passou a ser objeto de legislação, com uma seção com dois artigos destinados a jovens e adultos, são eles:
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.
2.2 A EJA NA CONCEPÇÃO DE PAULO FREIRE
	
 Abordaremos aqui o analfabetismo. Não de maneira geral, seremos mais específicos focando no analfabetismo de adultos.
“O analfabetismo é a expressão da pobreza, consequência inevitável de uma estrutura social injusta.” (GADOTTI, 2011). Contudo, o principal analfabetismo se dá pela negativa ao direito de alfabetização na idade correta por conta dos opressores (burgueses, classes abastadas), que comandam o sistema de ensino básico, o mantendo precário, fazendo os sujeitos em questão fiquem longe de uma alfabetização apropriada.
Somado a isto, o sujeito em questão chega à fase adulta, sem conseguir alfabetizar-se da forma mais adequada, tendo então novas prioridades, mais utilitárias como se vendo obrigado a trabalhar para garantir o suprimento de suas necessidades e sustento. É papel da escola formar não somente sujeitos sociais alfabetizados, mas principalmente letrados. Os educadores, dando continuidade ao legado de Paulo Freire, devem ser libertadores, despertando o anseio de alfabetizar e letrar do sujeito. Mas quem disse que educando na fase adulta não é letrado ou alfabetizado? São muitas as maneiras de alfabetizar e letrar os adultos, entretanto o que tratamos neste momento é a precisão de uma alfabetização e letramento instruído, impossível de ser transmitido para o sujeito apenas através da escola.
A falsa caridade, da qual decorre a mão estendida do “demitido da vida”, medroso e inseguro, esmagado e vencido. Mão estendida e trêmula dos esfarrapados do mundo, dos “condenados da terra”. A grande generosidade está em lutar para que, cada vez mais, estas mãos, sejam de homens ou de povos, se estendam menos em gestos de súplica. Suplicas de Humildes a poderosos. E se vão fazendo, cada vez mais, mãos humanas que trabalhem e transformem o mundo. (FREIRE, 1997:42).
Tais palavras de Paulo Freire faz referência à experiência que o estudante viveu e ainda vive em sua trajetória escolar. Fazendo parte de uma sociedade onde diariamente se curvarem aos seus opressores. A proposta de educação libertadora trazida por Freire nos expõe que qualquer conhecimento adquirido pelos educandos precisam ser sempre ponderados, pois, só sabemos o que é bom ao conhecer o ruim. Com isso a expectativa desses estudantestorna-se visível no seu desejo de obter conhecimentos novos, se modernizar cada dia mais para com isso libertar-se desta cadeia onde opressores oprimem e oprimidos são sofridos. Entretanto reforçamos, que não servirá uma mútua transferência de conhecimentos sem que mútuas experiências sejam respeitadas. Percebemos aqui o valor do papel do professor, que permanece entre os dois seguimentos, o do opressor e do oprimido. A este cabe o dever de conduzir e valorizar conhecimentos e transferências, abolindo qualquer tipo de preconceito existente.
Conforme FREIRE (1997) o verdadeiro interesse dos opressores em relação aos oprimidos é que os educandos tenham acesso a ensino regular e principalmente na Educação Popular. Formando indivíduos não críticos, passivos, domináveis, submissos, para que assim através de sua falsa erudição sejam capazes de controlar a tudo e a todos.
O profissional da alfabetização, não deve considerar apenas o sistema de linguagem e tornar o estudante, que é um ser de muita luz, autônomo dessa linguagem e da escrita. Este é, segundo Paulo Freire, o libertador deste aluno para a vida.
A transferência de conhecimentos requer respeito e conhecimento por parte deste profissional,e isso com certeza não está nos livros ou é aprendido nas faculdades. Compete aos professores fazerem uso de sua inteligência para compreender a verdadeira necessidade de cada educando e de cada grupo para assim conseguir andar com seus alunos, em um caminho repleto de conhecimentos e boas experiências.
2.3 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS PUBLICAS DIRECIONADAS A EJA
Toda instituição de ensino é regida por leis educacionais, nacional e estaduais, que regulamentam seu funcionamento e amparam as ações desenvolvidas, visando à condição de ensino. O documento legal inicial que o diretor escolar deve conhecer sobre a EJA é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n.º 9.394/96). Essa Lei, em seu art. 37, contempla a EJA como modalidade da Educação Básica, e enfatiza sua identidade própria, determinando que a EJA é designada “àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. O 1º parágrafo deste mesmo artigo destaca que a EJA deve proporcionar oportunidades educacionais adequadas, sempre considerando as particularidades do educando, os seus interesses e suas condições de vida e de trabalho.
	Ainda em relação à EJA, a LDB, em seu art. 38, estabelece que tais oportunidades educacionais se realizarão através de cursos e exames supletivos que compreenderão a base nacional comum do currículo. Quanto aos exames supletivos, a lei estabelece que eles são destinados aos educandos com conhecimentos e habilidades adquiridos por meios informais. Tais conhecimentos podem ser aferidos e reconhecidos mediante exames, os quais poderão ser realizados no nível de conclusão do Ensino Fundamental para os maiores de 15 anos e no nível de conclusão do Ensino Médio para os maiores de 18 anos. De todo modo, os diretores escolares devem estar atentos aos documentos de âmbito federal, instituídos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio da Câmara de Educação Básica (CEB), que determinam as diretrizes vigentes para a EJA. Sendo eles: O Parecer CNE/CEB n.º 11, de 10 de maio de 2000, a Resolução CNE/CEB n.º 1, de 05 de julho de 2000, a Resolução CNE/CEB n.º 2, de 19 de maio de 2010, a Resolução CNE/CEB n.º 3, de 15 de junho de 2010, a Resolução CNE/CEB n.º 3, de 13 de maio de 2016, a Resolução CNE/CEB n.º 4, de 30 de maio de 2016.
O direito á educação é garantido á todos por meio da lei, e através de pareceres e resoluções a EJA adquiriu uma concepção para alem da suplência, ou seja, passou a uma modalidade de ensino vinculada a educação básica. A Constituição Federal de 1988 no artigo 208 assegura a educação de jovens e adultos sendo direito de todos. A lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB 9.394/96) trata da educação de jovens e adultos no Título V, capítulo II como modalidade da educação básica, superando sua dimensão de ensino supletivo, regulamentando sua oferta a todos aqueles que não tiveram acesso ou não concluíram o ensino fundamental. As diretrizes curriculares nacionais para educação de jovens e adultos (parecer cne/ceb 11/2000 e resolução cne/ceb 1/2000) nos diz que:
Devem ser observadas na oferta e estrutura dos componentes curriculares dessa modalidade de ensino, e estabelece que Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio...
(BRASIL, 2000, p.1)
A resolução cne/ceb nº 01/2000 no artigo 6º, determina que cabe a cada sistema de ensino definir a estrutura e a duração dos cursos da Educação de Jovens e Adultos, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais, a identidade desta modalidade de educação e o regime de colaboração entre os entes federativos.
O plano nacional de educação (lei 10.172/2001) diz que:
 
A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à erradicação do analfabetismo (art. 214, I). Trata-se de tarefa que exige uma ampla mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade. Os déficits do atendimento no ensino fundamental resultaram, ao longo dos anos, num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar o ensino fundamental obrigatório. (BRASIL, 2001, p.46)
Contudo, mais recentemente, com as discussões relativas à criação da BNCC – Base Nacional Comum Curricular, a Educação de Jovens e Adultos voltou a ser parte dos itens em discussão, já que inicialmente houve um foco especifico em EJA, enquanto que em sua versão final, suprimem o olhar mais detalhado e específico em relação á mesma, Segundo a educadora Guiomar Namo de Mello, uma das profissionais responsáveis pela elaboração da 3ª versão da BNCC, a EJA “está incluída na educação regular e, como tal, foi considerada no conjunto dos direitos de aprendizagem de todos”, já que, “a base não é currículo” e as especificidades de EJA devem ser discutidas relativamente aos pormenores de currículo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho foi obtido através de estudo bibliográfica, analisando a composição da educação de jovens e adultos (EJA), elencando tal prática com os pensamentos de Paulo Freire, bem como, relacionando a prática com a legislação e políticas publicas em educação voltadas e este público. Os materiais utilizados foram os livros, periódicos e publicações legais da área, não foram levantados dados, pois a pesquisa não foi experimental e nem foram feitas entrevistas, apenas utilizados conceitos com a teoria.
FIGURA 1- JOVENS E ADULTOS EM SALA
FONTE: https://cesecpontenova.webnode.com/eja/
A Figura ilustra perfeitamente o assunto tratado nesta pesquisa, através da observação da mesma é plausível compreender a experiência de jovens e adultos na sala de aula.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante do exposto, percebemos que a EJA tem um papel importante. Para que assim, jovens e adultos compreendam a importância de aprender, levando-os a uma reflexão referente à necessidade dos estudos em suas vivencias, pois devemos estimular a aprendizagem para formarmos cidadãos críticos e pensantes.
Observamos que muitos educadores e alguns teóricos acreditam que se voltarmos o nosso “olhar” para o aluno e suas necessidades, trabalharmos com as experiências de cada um, suas vivências, seu conhecimento de mundo, com planejamentos mais significativos, dinâmico, flexível, tendo a participação dos sujeitos, onde o diálogo faça parte da aula.
5. CONCLUSÃO 
A presente pesquisa nos faz pensar que a educação de jovens e adultos favorece o raciocínio e aprendizagem, ampliando as disposições humanas nos trazendo uma sociedademais justa e humana. A educação acontece a todo o momento e lugar, seja na escola, em casa ou na rua, tornando a sociedade “multicultural”.
Queremos aqui também, ressaltar o valor das legislações voltadas à educação de jovens e adultos vigorantes no Brasil, que visam prover as indigências educacionais dos estudantes que almejam a concretização de um ideia, a de concluir seus estudos, de ter um diploma, de sentir-se como um cidadão inserido numa sociedade cada dia mais exigente e agressiva, voltada apenas para o trabalho e o capital. É imprescindível que este pensar capitalista se faça cada vez menos presente para que assim as necessidades educativas e que a justiça educacional se fortaleçam como grande inspiração da educação. Esta é um direito de todos e não deve permanecer fora do alcance dos que dela são desprovidos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 dez. 1996. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 14 Mar. 2020, 14:35: 20.
BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF., 26 jun 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm Acesso em: 22 de Mar de 2020, 18:50: 25.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 19 de Mar de 2020, 15:10: 18.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2014.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José. (org.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo. Editora Cortez, 2011.
PARECER CEB 11/2000. In: SOARES, Leôncio. Diretrizes Curriculares Nacionais: Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/13252-parecer-ceb-2000 Acesso em: 19 de Mar de 2020, 20:05: 03.
1 Michele Pedroso dos Santos
2 Andrea dos Santos Leite Oliveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (FLX 1043) – Prática do Módulo VI – 20/05/2020

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