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AULA 1 TEORIAS170721

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PROCESSO ADMINISTRATIVO: 
- Fases históricas da administração 
 
Profª Mestre Camila Rodrigues Barbosa Nemer 
 Na enfermagem, o 
enfermeiro incorpora em 
sua formação profissional, 
o saber de várias ciências. 
Dentre elas, a ciência da 
administração contribui 
como uma parcela que se 
concretiza, principalmente 
na administração do 
pessoal de enfermagem. 
As teorias de administração e os 
serviços de enfermagem 
As influências 
Influência dos filósofos 
Desde os tempos da Antiguidade, a filosofia 
sugere muitos dos conceitos atuais de 
Administração... 
SÓCRATES 
 
 
 
 
 
 Para Sócrates a Administração é 
uma habilidade pessoal separada 
do conhecimento técnico e da 
experiência. 
PLATÃO 
 Analisou os problemas políticos 
e sociais decorrentes do 
desenvolvimento social e 
cultural do povo grego. Em sua 
obra A república expõe a forma 
democrática de governo como a 
preferida na administração em 
negócios públicos. 
 
 Discípulo de Platão, no 
livro Política, sobre a organização 
do Estado, distingue as três 
formas de administração pública: 
Monarquia ou governo de um só 
(que pode redundar em tirania); 
Aristocracia ou governo de uma 
elite (que pode descambar 
em oligarquia); 
Democracia ou governo do povo 
(que pode degenerar em anarquia). 
 
ARISTÓTELES 
 
 Defende o governo absoluto em 
função de sua visão pessimista da 
humanidade. 
 Na ausência do governo, os 
indivíduos tendem a viver em 
guerra permanente e conflito 
interminável para obtenção de 
meios de subsistência. 
 No livro Leviatã, assinala que o 
povo renuncia a seus direitos 
naturais em favor de um governo 
que, investido do poder a ele 
conferido, impõe a ordem, 
organiza a vida social e garante a 
paz. 
Thomas Hobbes Thomas Hobbes 
Teoria do Contrato Social: concebeu o 
homem enquanto indivíduo bom e pacífico 
mas deturpado pela vida em sociedade. 
No contrato social, os bens são protegidos e 
a pessoa, unindo-se às outras, obedece a si 
mesma, conservando a liberdade. O pacto 
social pode ser definido quando "cada um de 
nós coloca sua pessoa e sua potência sob a 
direção suprema da vontade geral” 
 
 Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels 
(1820-1885): nascidos na Prússia, falecidos 
em Londres. 
 Marxismo: concedia ao poder político e ao 
Estado a força de dominação econômica do 
homem sobre o homem. 
 O Estado vem ser uma ordem coativa 
imposta por uma classe social exploradora. 
 História da humanidade é uma história de 
luta de classes. 
 Fenômenos históricos são o produto das 
relações econômicas entre homens. 
Marx e Engels 
Influência da Organização 
da Igreja Católica 
 Com a queda do Império Romano em 476 d.C, a Igreja Católica passou a 
constituir a maior organização da sua época. 
 
 Através dos séculos, as normas administrativas e princípios de 
organização pública foram-se transferindo das instituições dos Estados 
para as instituições da nascente Igreja Católica e para as organizações 
militares. 
 
 Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, 
com uma hierarquia de autoridade, seu estado-maior e sua coordenação 
funcional para assegurar integração. A organização hierárquica da Igreja 
é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode 
operar sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja 
autoridade coordenada lhe foi delegada de forma mediata por uma 
autoridade divina superior. 
 
 A organização militar também 
influenciou o aparecimento das 
teorias da Administração e estruturas 
organizacionais. 
 Filósofo chinês Sun Tzu (544 a.C – 496 
a.C), mais conhecido por sua obra A 
Arte da Guerra, composta por 13 
capítulos de estratégias militares. 
 A Organização Linear tem suas 
origens na organização militar dos 
exércitos da Antiguidade e da época 
medieval. 
 Um só chefe, níveis de comando. 
 
Influência da organização militar 
 O principio da unidade de comando (pelo qual cada 
subordinado só pode ter um superior) é o núcleo das 
organizações militares. 
 A escola hierárquica – ou seja, os escalões 
hierárquicos de comando com graus de autoridade e 
responsabilidade – é um aspecto típico da 
organização militar utilizado em outras organizações. 
Influência da organização militar 
 Século XVIII: dicotomia entre Saber pensar e saber 
fazer 
 Criação de um estado-maior (staff) para assessorar o 
comando (linha) militar. Os oficiais de assessoria 
(staff) cuidavam do planejamento e os de linha se 
incumbiam da execução das operações de guerra. Os 
oficiais formados no estado-maior eram transferidos 
para posição de comando (linha) e novamente para o 
estado-maior. 
Influência da organização militar 
 Outra contribuição da organização militar 
é o princípio de direção, que preceitua que 
todo soldado deve saber perfeitamente o 
que se espera dele e aquilo que ele deve 
fazer. 
 Mesmo Napoleão Bonaparte, o general 
mais autocrata da história militar, nunca 
deu uma ordem sem explicar seu objetivo 
e certificar-se de que o haviam 
compreendido corretamente, pois estava 
convencido de que a obediência cega 
jamais leva a uma execução inteligente. 
Influência da organização militar 
 O general prussiano Karl von Clausewitz 
(1780-1831) é considerado o pai do 
pensamento estratégico. 
 Clausewitz considerava a disciplina um 
requisito básico para uma boa organização. 
Para ele, a organização requer um cuidadoso 
planejamento, no qual as decisões devem ser 
científicas e não apenas intuitivas. 
 O administrador deve aceitar a incerteza e 
planejar de maneira a minimizar seus efeitos. 
Influência da organização militar 
 Francis Bacon (1561-1626), filósofo e 
estadista inglês e fundador da Lógica 
Moderna baseada no método 
experimental e indutivo, mostra a 
preocupação prática de se separar 
experimentalmente o que é essencial 
do que é acidental ou acessório. 
Bacon antecipou-se ao princípio 
conhecido em Administração como 
princípio da prevalência do principal 
sobre o acessório. 
Influência das Ciências 
 René Descartes (1596-1650), filósofo, matemático e físico francês, 
considerado o fundador da Filosofia Moderna, criou as coordenadas 
cartesianas. 
 Livro: O Discurso do Método no qual descreve seu método Filosófico 
denominado método cartesiano, cujos princípios são: 
 
 1. Princípio da dúvida sistemática ou da evidência. Consiste em não 
aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com 
evidência - clara e distintamente - aquilo que é realmente verdadeiro. 
Com essa dúvida sistemática evita-se a prevenção e a precipitação, 
aceitando-se apenas como certo o que seja evidentemente certo. 
 2. Princípio da análise ou de decomposição. Consiste em dividir e 
decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas 
sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução e resolvê-las 
cada uma, separadamente. 
Influência das Ciências 
 3. Princípio da síntese ou da composição. Consiste em conduzir 
ordenadamente nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando 
pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de se conhecer, para 
passarmos gradualmente aos mais difíceis. 
 
 4. Princípio da enumeração ou da verificação. Consiste em fazer 
recontagens, verificações e revisões tão gerais que se fique seguro de 
nada haver omitido ou deixado à parte. 
 
 Vários princípios da Administração, como os da divisão do trabalho, da 
ordem e controle, estão contidos nos princípio cartesianos. O método 
cartesiano teve influência decisiva na Administração: a Administração 
Científica, as Teorias Clássica e Neoclássica tiveram muitos de seus 
princípios baseados na metodologia cartesiana. 
Influência das Ciências 
 Galileu Galilei (1564-1642) e Isaac Newton (1643-1727). 
 Galileu observou fatos isolados para estabelecer leis 
capazes de prever acontecimentos futuros. 
 Da mesma forma que para Newton existe no mundo físico 
existe uma variedade de forças – gravitacional, nuclear, 
magnética,elétrica, etc. Ao saber como elas atuam, pode-se 
saber o que acontecerá. 
 Na administração: algumas forças são econômicas, outras 
são tecnológicas, culturais, sociais, demográficas, políticas, 
etc. Essas forças atuam sobre organizações, pessoas, 
valores, processos, etc. A Administração como ciência 
permite saber o que vai acontecer na organização quando 
entendemos as forças envolvidas. 
Influência das Ciências 
 1780 a 1860: 1ª 
Revolução Industrial 
ou revolução do 
carvão e do ferro. 
 1860 a 1914: 
2ªRevolução Industrial 
ou do aço e da 
eletricidade. 
Influência da Revolução Industrial 
 Com a invenção da máquina a vapor 
por James Watt (1736-1819), teve início 
a primeira Revolução Industrial. Essa 
invenção foi determinante na 
mecanização da indústria e da 
agricultura e no consequente 
desenvolvimento dos sistemas fabris, 
de transporte e de comunicações. 
Ocorreram mudanças no sistema social 
e econômico, estabelecendo-se o 
controle capitalista sobre a maior parte 
das atividades econômicas. 
Influência da Revolução Industrial 
 A substituição do ferro pelo aço como matéria – 
prima, a invenção do motor a combustão, os 
eventos de eletricidade e dos derivados do petróleo 
caracterizaram uma nova forma de produção entre 
1860 e 1914. 
 Nessa fase, surge o capitalismo financeiro e a 
substituição da tarefa artesanal pela atividade da 
máquina. 
 As oficinas foram substituídas pelas fábricas; os 
homens pelas máquinas. Há o aumento da 
produção com baixa dos preços e o consequente 
aumento de consumo. 
 Nas fábricas, começa a demanda de pessoal 
preparado para atender a essa nova modalidade de 
produção. 
 Além dos donos do capital, surge uma nova classe 
social: o proletariado. Força de trabalho. 
 
Influência da Revolução Industrial 
Tem início uma luta de classes: de um lado os 
proprietários das fábricas e, de outro, os empregados 
oprimidos pelas péssimas condições de trabalho. Em 
1802, é criada, pelo governo inglês, a primeira legislação 
trabalhista. 
Influência da Revolução Industrial 
 Se considera que a Administração científica teve seu 
início em 1900, com Frederick W. Taylor, porém deve-
se reconhecer que o pensamento administrativo nela 
contido remonta ao ano de 1776, quando Adam Smith 
já preconizava a aplicação dos princípios da 
especialização do trabalho, do controles dos 
resultados e da remuneração dos operários. 
O INÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO 
CIENTÍFICA 
AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 
E A ENFERMAGEM 
 Frederick Winslow Taylor (1856-1915). 
 Proposta básica: o aumento da produção pela 
eficiência do nível operacional. 
 Preconizavam: a divisão do trabalho, a 
especialização do operário e a padronização das 
atividades e tarefas. 
 O operário passava a saber cada vez menos do todo 
que constituía seu trabalho, para passar a saber cada 
vez mais a respeito da parte que lhe cabia. 
A TEORIA CIENTÍFICA 
 Visando o aumento da produção, foram realizados estudos de 
“tempo e movimento”, que juntamente com a padronização 
determinavam o como fazer a tarefa e o tempo necessário para 
sua execução. 
 Incentivo salarial e o prêmio compatível à produção. 
 Seguidores da administração científica foram denominados de 
engenheiros da administração, e de suas propostas surgiu o 
conceito de “homem econômico”: o homem é motivado pela 
remuneração material (quanto maior a remuneração, maior a 
produção). 
A TEORIA CIENTÍFICA 
 Estudos também sobre a adequação do ambiente físico ao 
trabalho, estudando as influências da iluminação, da 
ventilação, etc. na produção. 
 Outra característica: a supervisão funcional. Com a 
especialização do operário, ocorreu também a 
especialização do elemento supervisor caracterizando a 
chamada autoridade funcional. Passando o trabalhador a 
se reportar a diferentes elementos supervisores de acordo 
com as diferentes tarefas que executava. 
A TEORIA CIENTÍFICA 
Estudo do 
tempo 
Supervisão 
funcional 
Padronização 
Fichas de 
instrução 
Prêmios por 
produção 
A TEORIA CIENTÍFICA 
 Aspecto mecanicista: homem como uma peça 
de uma engrenagem, e não como um ser 
humano. 
 Ênfase na especialização do operário como 
fator de produção. 
 Pesquisas posteriores apontaram: que 
especialização do operário não significa 
aumento de produção. 
 A não consideração das influências do grupo no 
desempenho individual e a não consideração da 
estrutura informal ou dimensão expressiva no 
comportamento dos grupos. 
 Bloqueio da iniciativa e da criatividade. 
 Considerada um Teoria prescritiva e normativa. 
 
Crítica à Teoria Científica 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Teoria Científica e a enfermagem 
 Na prática da administração de pessoal de enfermagem. 
 A preocupação do como fazer, como preocupação constante da 
enfermagem enquanto prática profissional. 
 A divisão do trabalho aliada à padronização de tarefas. 
 A elaboração ou simples adoção de manuais de técnicas e de 
procedimentos. 
 As escalas diárias de divisão de atividades estabelecem um método de 
trabalho funcionalista: típico da fase mecanicista da ADM. 
 Assistência de enfermagem fragmentada em atividades, e para cada 
elemento executor é determinada uma ou mais tarefas. Dessa forma, o 
elemento executor se distancia do todo, que é a assistência de 
enfermagem, para se fixar na parte, que é a tarefa. 
 
 
Teoria Científica e a enfermagem 
 Henry Fayol (1841-1925). 
 Visava à eficiência da organização pela adoção de 
uma estrutura adequada e de funcionamento 
compatível com essa estrutura. 
 Seguidores dessa teoria foram denominados de 
“anatomistas” e “fisiologistas” da organização, 
pela ênfase que davam à estrutura e 
funcionamento. 
A TEORIA CLÁSSICA 
 Em toda empresa coexistem 6 funções: 
Técnica 
Comercial 
Financeira 
De segurança 
Contábil 
Administrativa: sendo esta a função de prever, 
organizar, coordenar, comandar e controlar. 
A TEORIA CLÁSSICA 
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 
Prever: perscrutar o futuro e traçar o programa de ação. 
Organizar: constituir o duplo organismo, material e social 
da empresa. 
Comandar: dirigir o pessoal. 
Coordenar: é ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos 
os esforços. 
Controlar: velar para que tudo corra de acordo com as 
regras estabelecidas e as ordens dadas. 
A TEORIA CLÁSSICA 
Levando em consideração a variável pessoas, definiu princípios gerais de: 
 Divisão do trabalho; 
 Autoridade e responsabilidade; 
 Disciplina; 
 Unidade de comando; 
 Unidade de direção 
 Unidade da subordinação do interesse particular ao interesse geral; 
 Remuneração do pessoal; 
 Centralização 
 Hierarquia; e 
 Equidade 
Levando em consideração a variável recursos materiais, definiu princípios gerais de: 
 Ordem: um lugar pra cada coisa, e cada coisa em seu lugar. 
 
 
A TEORIA CLÁSSICA 
 Influenciada pelas estruturas organizacionais militares e 
eclesiásticas, concebeu a organização como uma estrutura 
rigidamente hierarquizada, estática e limitada. 
 Divisão horizontal do trabalho ou seja, agrupamento de 
atividades afins: departamentalização. 
 Divisão vertical: estabelecia a hierarquia da autoridade 
determinando a chamada autoridade de linha, se 
concretizando pela subordinação integral de um indivíduo 
ao seu chefe imediato. 
 
A TEORIA CLÁSSICA 
 Caráter prescritivo e normativo por determinar com 
regras e normas o comportamento do administrador. 
 Se preocupou, unicamente, com a estrutura formal da 
organização, não admitindo a existência da estrutura 
informal, que é constituída pelas pessoas e suas 
relações. 
Crítica à Teoria Clássica 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Teoria Clássica e a enfermagem 
 Nas instituições de saúde, a estrutura rigidamente hierarquizada 
estabelece a subordinação integral de um indivíduo a outro, e de 
um serviço a outro. 
 A enfermagem, como um desses serviços, reproduz na sua 
estruturação o modelo maior. 
 Comumente os organogramas nos serviços de enfermagem 
mostramlinhas de subordinação integral, definidas e compatíveis 
com o poder atribuído, pela organização, às pessoas que integram 
esse serviço. 
 Pessoas e relações interpessoais não são devidamente 
consideradas, e as propostas de trabalho resultam em atividades 
rotineiras com avaliações exclusivamente quantitativas. 
 Preocupação com a quantidade de trabalho desenvolvido é maior 
do que com a qualidade. 
Teoria clássica e a enfermagem 
 Início da década de 1930, a teoria da ADM começa 
enfatizar a variável pessoas. 
 Preocupação com o homem no trabalho (aspecto 
psicológico) e com os grupos (aspecto sociológico). 
 Entre outros fatores, determinada pelas necessidades 
de humanização e democratização na administração 
de pessoal e pelo desenvolvimento das chamadas 
ciências humanas (psicologia e sociologia). 
 
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
 Um experiência realizada em 1924 mostrou que o fator psicológico 
(relacionamento do indivíduo com o chefe imediato) interferia na 
produtividade dos trabalhadores de forma mais acentuada do que o fator 
fisiológico (influência da iluminação na produção). 
 Recompensas sociais como fator determinante do desempenho dos indivíduos. 
 
Chamar atenção para: 
 Importância da organização informal. 
 Importância da cooperação entre os trabalhadores nos resultados da produção. 
 Trabalho como atividade tipicamente grupal. 
 Incompatibilidade existente entre os objetivos da organização e os indivíduos 
que nela trabalha, e para os conflitos resultantes dessa incompatibilidade. 
 Motivação humana, liderança, comunicação, dinâmica de grupo. 
 O “homem social”. 
 
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
 Os abusos fizeram com que ela se transformasse 
numa forma paternalista de ADM. 
 Onde na busca de harmonias, os conflitos eram 
abafados, e os confrontos entre o empregado e a 
administração, ignorados. 
 “Ideologia manipulatória da empresa capitalista num 
determinado momento histórico do seu 
desenvolvimento”. 
Crítica à teoria da Relações humanas 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Teoria das relações humanas e a 
enfermagem 
 Liderança como estratégia de condução de grupo. 
 A comunicação adequada entre os enfermeiros e os 
demais membros do grupo de enfermagem ou do 
grupo multiprofissional considerada como fator 
relevante para a continuidade e otimização da 
assistência de enfermagem. 
 Papéis isolados em relação à MOTIVAÇÃO: enfermeiro 
procura incentivar e estimular o pessoal da equipe, mas 
às vezes o serviço não tem essa Filosofia. 
 
Teoria das relações humanas e a 
enfermagem 
 Max Weber (1864-1920). 
 Ele estudou organizações sob o ponto de 
vista estruturalista com enfoque na 
“racionalidade”, isto é, na adequação dos 
meios utilizados nas organizações segundo 
os resultados almejados. 
 Visava organizar, detalhadamente, a 
empresa e controlar rigidamente suas 
atividades. 
A TEORIA BUROCRÁTICA 
 A burocracia não constituía um sistema social, mas 
um tipo especial de autoridade e poder. 
 Necessidade de estabelecer novos sistemas de 
controle de pessoal. 
 O comportamento do homem passa a ser 
preestabelecido, e o treinamento minucioso desse 
comportamento é feito nas próprias organizações. As 
emoções não fazem parte do comportamento 
estabelecido. 
A TEORIA BUROCRÁTICA 
 Visa a eficiência organizacional como objetivo básico, detalha 
pormenorizadamente como as coisas deverão ser feitas, prevê 
detalhes do funcionamento organizacional. 
 Caráter racional e sistemática divisão do trabalho. 
 Impessoalidade nas relações humanas, considerando os indivíduos 
apenas em função dos cargos e funções que exercem na organização. 
 Determinação de procedimentos e rotinas; 
 Profissionais caracterizam-se pela especialização técnica, pela 
remuneração condizente com o cargo, pela nomeação pelo chefe 
imediato e pelo fato de não participarem do capital da organização. 
 
A TEORIA BUROCRÁTICA 
 As críticas a essa teoria são chamadas de disfunções: 
 Exagero apego às regras, normas e regulamentos, 
transformando-os de “meios” em “fins”. 
 Valorização maior para as normas e regras do que 
para o contingente humano. 
 Impessoalidade no relacionamento humano. 
 Necessidade de exibir símbolos que evidenciem o 
poder dos participantes. 
 
Crítica à teoria burocrática 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Teoria burocrática e a enfermagem 
 Os serviços de enfermagem seguem o modelo da 
instituição; 
 O pessoal de enfermagem passa a ter características de 
técnicos especializados, com comportamentos e 
posições definidos pelo grupo que detém o poder na 
organização. 
 Prática administrativa estanque baseada em regras e 
normas obsoletas com poucas perspectivas de 
mudanças. 
 
Teoria burocrática e a enfermagem 
 Preocupação com o processo e dinâmica organizacional 
ou seja, para o comportamento organizacional. 
 Ênfase na variável pessoas. 
 Behavior: comportamento. 
 Ênfase no “homem administrativo” visando à “maneira 
satisfatória” na realização do trabalho, e não à “melhor 
maneira”. 
 Foco na Motivação humana. 
 
 
 
 
 
A teoria comportamentalista 
A teoria comportamentalista 
Teoria de Maslow – necessidade 
humanas: forneceu subsídios 
para fundamentação da Teoria 
comportamentalista. 
 Fatores motivacionais mais eficientes e duradouro no 
desempenho do trabalhador. 
 Teoria X e Y de McGregor: concebendo os estilos dos 
administradores segundo os pressupostos a respeitos do 
comportamento humano. 
 Teoria x: o homem como um ser insolente, preguiçoso, 
irresponsável, dependente e resistente a mudança, teria um 
chefe duro, autoritário, inflexível, e com rígidos sistemas de 
controle. 
 Teoria y: o homem como um ser responsável, adepto do 
trabalho, criativo e independente propiciando um estilo de 
chefia aberta, dinâmica, inovadora e democrática. As decisões 
poderiam ser descentralizada, haveria maior participação dos 
trabalhadores e a auto avaliação poderia ser adotada. 
A teoria comportamentalista 
 Relatividade da Teoria da Motivação Humana que é 
seu referencial básico e a forma bipolar de conceber a 
organização. 
 Relatividade: questionamentos sobre todos os 
indivíduos possuem as mesmas necessidade, e estas 
serem passíveis de hierarquização. 
 A forma bipolar significa conceber a estrutura formal 
da organização de forma isolada, ou seja 
independente da estrutura informal. 
Crítica à teoria comportamentalista 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Teoria comportamentalista e a 
enfermagem 
 Adoção de estilos de chefia compatíveis com os 
pressupostos da teoria X. 
 Centralização de decisões e do poder na cúpula 
administrativa. 
 Um administrador que adota pressupostos da teoria 
y, em organizações embasadas na teoria x, deve 
realizar uma ampla discussão sobre os valores que 
estão implícito, sem isso, esse administrador terá 
insucesso. 
Teoria comportamentalista e a 
enfermagem 
 Desenvolveu-se na década de 1960. 
 Fundamentou-se em três premissas básicas: os sistemas 
existem dentro dos sistema; os sistemas são abertos; e as 
funções de um sistema dependem de sua estrutura. 
 Sistema: é um conjunto de unidades reciprocamente 
relacionadas. 
 Se caracteriza pela: proposição de objetivos, globalismo 
ou totalidade do sistema, entropia e homeostasia. 
A teoria de sistemas 
 Os objetivos fazem com que o arranjo das partes do 
sistema não ocorram ao acaso. 
 O sistema reage, globalmente, quando uma de suas 
partes é estimulada. 
 Pela característica da entropia, o sistema tende para o 
desgaste e para a desintegração. 
 Pela homeostase o sistema tende ao equilíbrio 
dinâmico entre suas partes. 
A teoria de sistemas 
 Quanto à natureza os sistemas podem ser: abertos ou fechados. 
 Fechados: não intercambiam com o meio ambiente, não interferem e nem recebem 
interferência. 
 Abertos: intercambiam matéria e energia com o meio ambiente, restaurando suas perdas 
de energia. 
 
Parâmetros do sistema aberto: 
 Entrada ouinsumo 
 Processamento ou transformação 
 Saída ou resultado 
 Retroalimentação ou retroinformação 
 Ambiente 
 
Homem funcional: relacionamento interpessoal com outras pessoas como um sistema 
aberto. 
As organizações são consideradas um sistema de papéis, e os indivíduos constituem os 
atores que desempenham esses papéis. 
A teoria de sistemas 
 Fora de alvo ainda. 
Crítica a teoria de sistemas 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Teoria de sistemas e a enfermagem 
 Propostas organizacionais inovadoras, estruturas com 
características da teoria de sistemas. 
 Organizações como subsistemas do sistema maior, no 
caso, é o sistema de saúde, e com ele intercambiam 
matéria e energia, 
 O subsistema organizacional seleciona e aceita, do 
sistema maior, apenas insumos compatíveis com suas 
políticas e diretrizes. 
Teoria de sistemas e a enfermagem 
 Condições em que uma organização opera são 
ditadas de fora para dentro da empresa, ou seja, 
ambiente externo à organização influencia na sua 
estruturação e nos processos organizacionais. 
 Existe um relação funcional entre as variáveis 
ambientais (independentes), e as várias técnicas 
administrativas (dependentes). 
 Critérios de ajuste entre a organização e o ambiente e 
a tecnologia. 
A teoria contingencial 
 As organizações sofrem de forma simultânea e antagônica, a ação de dois 
fenômenos: 
 Diferenciação: divisão das organizações em suas partes competentes, as quais 
desenvolvem atividades específicas e interagem com o meio ambiente no que 
diz respeito à essas atividades. 
 Integração: o esforço convergente da organização em unir os esforços das 
partes divididas para a consecução dos objetivos da organização. 
 Tecnologia uma variável importante: pois todas as organizações dependem de 
algum tipo de tecnologia incorporada à bem físico ou incorporada por pessoas. 
 A tecnologia permeia toda a atividade de produção e de prestação de serviços, 
determinando não só a natureza da estrutura e do comportamento 
organizacional, como também a eficiência dos meios utilizados e a eficácia de 
seus resultados. 
 
A teoria contingencial 
 Pouco percebida na prática da ADM, sem muita visibilidade dos 
aspectos negativos. 
 Pontos positivos: não admite conceitos absolutos, mas sim 
relativos. 
 
Crítica a teoria contingencial 
 Um ou mais administradores, mas não nas políticas e 
diretrizes institucionais. 
 Pouco abordada na enfermagem ainda. 
Teoria contingencial e a enfermagem 
Referências

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