Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COMPOSIÇÃO DO LEITE CRU ● Secreção das glândulas mamárias , nutritivo para a espécie ● ponto de vista físico-químico: líquido, branco, homogênea macroscópicamente, e microscopicamente emulsão natural perfeita ( mistura de substância que naturalmente não se misturarem). Glóbulos de gordura suspensos em líquido salino açucarado ( solução com sais minerais e açúcar- lactose), e substâncias protéicas e minerais em estado coloidal ( partículas de forma microscópica- não dissolvidos) ● Ponto de vista alimentar: Alimento rico em sais minerais, vitaminas, proteínas e gorduras. Composição ● quase 90% de água. Regulada pela quantidade de lactose (a formação da lactose nas células atraem a água) Cada micrograma arrasta 10x a mesma quantidade em água. É na água que estará dissolvido e suspensos os nutrientes. Importante na conservação do leite. Muita água, mais rápida a deterioração (perecibilidade). ● sólidos totais: em torno de 12,5% → mínimo que a legislação exige 11,4% → Lipídios: mínimo da legislação é de 3%. Compõe de 3.5 a 6% do leite, varia a quantidade de acordo nutrição, período de lactação (é o que mais varia).. 98% da gordura é composta por triglicerídeos ● Membrana do glóbulo de gordura: Fosfolipídeos, vitaminas lipossolúveis, glicerídeos→ essa membrana externa permite a repulsa entre os glóbulos, pois se nao ia agregar e ia ter a diferença entre as fases do leite. ● Triglicerídeos: Moléculas de glicerol associado a ácido graxo. Leite de vaca: Triglicerídeo de ácidos graxos de cadeia curta. O tamanho da cadeia está associado aos diferentes aspectos e tipo de gordura presente no leite ● As gorduras de cadeia curta a média são formadas dentro da glândula mamária. Os ácidos graxos de cadeia longa provém da dieta, sangue. ● Tem equilíbrio entre lipídios saturados e insaturados. Ácido oleico em maior quantidade(varia entre espécies). ● A gordura pode sofrer rancificação (deterioração)- pode ser hidrolítica e oxidativa. Tem a ação de enzimas lipases que quebram a estrutura do triglicérides, formando ácidos graxos livres que são aromáticos exalando odor rançoso. Na hidrolítica têm ação da lipase mas a água faz parte (contribui na aceleração do processo). Na oxidativa, a luz , oxigênio, elementos metálicos auxiliam na velocidade de deterioração. A deterioração é natural pois a enzima está presente no leite e isso pode ser acelerado dependendo do transporte, armazenagem e assim por diante. → Sólidos não gordurosos em média 8,7 %, e 8,4% exigido pela legislação ● Lactose: Açúcar principal do leite. Constituinte menos variável do leite. Dissacarídeo- galactose e glicose ( proveniente do sangue- cerca de 25% da glicose do sangue é removida à medida que passa nos tecidos mamários) e em torno de 70% é utilizada para síntese de lactose. Sem a lactose não existiria a fermentação- substrato dos microorganismos, desejável em alguns produtos como derivados lácteos. Saturação- concentração de lactose em produtos como doce de leite, leite condensado. → Poder edulcorante: poder de adoçar. 6x menor que a sacarose. Menos calorias → poder de cristalizar: Super saturação → Propriedade redutora: Lactose associada a substância nitrogenadas e aplicação de calor , ocorre um escurecimento (não enzimático), reação de maillard. → Intolerância à lactose: Incapacidade do organismo de quebrar a lactose por deficiência de lactase. Graus de intolerância. Acúmulo de lactose no trato intestinal e os microorganismos vão utilizar a lactose e produção de gases→ flatulência. Atração de água e aumento de pressão osmótica→ diarréia. → Alergia à proteína do leite da vaca: Hipersensibilidade. Não podem comer nada com proteína de leite (não adianta consumir produtos sem lactose). À medida que vai se expondo, o organismo vai mandando celular para combater isso, e vai depender do grau de exposição. Asma, coceira, choque e desordens gastrointestinais. → Galactosemia: Dificuldade em converter a galactose em glicose por não produzir as enzimas necessárias. Sintomas mais severos, perda de peso, diarreia, distensão abdominal, hemorragia, catarata, hepatoesplenomegalia, icterícia. ● Nitrogenada: Associada às proteínas e nitrogenio nao proteico( creatina, creatinina, ureia compõe 48%- origem do sangue) → proteínas: caseínas (80%) e proteínas do soro (20%). As caseínas são fosfoproteínas, insolúveis -coloidais, termorresistentes, coagula na acidificação (pH=4,6). As proteínas do soro são solúveis, têm origem na glândula mamária e no sangue- beta lactoglobulina, albuminas, globulinas, imunoglobulinas- são termosensíveis. ● Estrutura da caseína: 4 variáveis genéticas- alfa1, alfa2, beta e capa. diferem dos aminoácidos contendo enxofre, solubilidade ao cálcio, resíduos de prolina, distribuição de cargas. Formam micelas, que na superfície apresentam capa caseína principalmente e as outras em menor proporção. Essas submicelas apresentam fósforo e cálcio (65% do cálcio do leite está envolvido nessas micelas). ● Cinzas e vitaminas → cinzas são os sais minerais. Em destaque tem o cálcio e fósforo, sódio, fosfato e cloro. São determinantes para atrair a água. ● Vitaminas lipossolúveis→ associado ao glóbulo de gordura ( leite desnatado) ● Vitaminas hidrossolúveis O leite é pobre em Fe. Coagulação do leite: precipitação da caseína → Ácida: caseína é sensível o pH ácido. A massa é quebradiça e não elástica. Textura do queijo ricota. Fermentação lática→ microrganismos → diminui o efeito de repulsão das micelas→ se aglomeram “fuga da água" A kappa caseína repele as micelas→ acidificação leva alteração eletrostática da superfície da micela. → Enzimática: quimosina. O coágulo formado é diferente, aglomerado maior e mais macio. O soro é doce em comparação a coagulação ácida. Queijo mussarela, parmesão. A enzima quebra a Kappa caseína e formação de peptideos da proteína, Kappa paracaseína e CMP. A parakappacaseina se torna hidrofóbica e se junta às outras caseína e aglomera. CMP: Glicomacropeptídeo, fica solúvel no soro. Existem fraudes que acrescentam soro de leite para aumentar o volume do leite, mas vai alterar algumas quantidades. Pode então avaliar a presença de CMP no soro. Leite lina: Leite instável não ácido. Tende a formar grumos. Produzido por vacas com má nutrição e em certas estações do ano.Perda da estabilidade da caseína ao teste do álcool, resultando em precipitação positiva sem haver acidez elevada. Teste do alizarol feito na propriedade e na indústria (alizarina- corante e álcool- substância que desidrata) se for um leite ácido forma-se grumos, para ver se as proteínas se desestabilizam. Leite lina também se desestabiliza, mesmo não sendo ácido ou ruim, na fervura não coagula diferente do leite ácido. Leite A2: Beta caseína mais ou menos responsável por 30% da proteína do leite e tem 209 aminoácidos. Existem 2 variantes de beta caseína, o que muda é a posição 67. Na A1 tem a histidina e na A2 prolina. A quebra da A1 forma o BCM-7 que leva a dificuldade digestiva aumentando as contrações intestinais. Isso não ocorre no A2 por ter prolina, tendo maior digestibilidade → É uma genética diferente. Existem 3 tipos de combinação genética. A1-A1, A2-A1, A2-A2 (diferenciado). Artigo: https://www.cheese-in-the-city.com/2019/05/01/milk-coagulation.html Texturas diferentes em função da coagulação feita. Micelas de caseínas→ Arranjo de caseínas. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO LEITE ● O leite é uma emulsão natural perfeita: óleo misturado com água. Emulsão é a característica de tornar uma mistura possível ● Os glóbulos de gordura estão em suspensão , proteínas coloidais, e minerais dissolvidos ( P e Ca) Acidez ● Equilíbrio entre os constituintes ● levemente ácido: leite cru fresco - pH 6,6 e 6,8 ● Ácidos= fosfato, citratos, cloretos, carbonatos, hidroxilos e proteínas ● Básicos= Na, K, Mg, Ca e H ● a análise feita é a acidez titulável ou DORNIC: usa um equipamento chamado acidímetro, verifica o grau de metabolização da lactose e ácido lático → o leite ácido é neutralizado com a substância básica- hidróxido de sódio- e no leitetem um indicador de pH e quando neutraliza tem uma viragem de cor para rósea, e aí faz-se o cálculo de quanto de base foi necessária para neutralizar o leite que tem que estar em torno de 0.14 a 0.18 de ácido lático em cada 100mL. Método Dornic Descrição: O objetivo a determinação da acidez de forma exata o processo é realizado em laboratório por meio do processo de Dornic. Este consiste em saber até que ponto a lactose foi transformada em ácido lático. Procedimentos: - Transferir, com auxílio da pipeta, 10 mL de leite previamente homogeneizado para um erlenmyer; - Adicionar 4 a 5 gotas de fenolftaleína; - Titular com a solução Dornic, até atingir a coloração rósea; e - Verificar o quanto foi gasto da solução Dornic e proceder ao cálculo da acidez considerando que cada 0,1 mL gasto corresponde à acidez de 1 oD. Exemplo, se foram gastos 2,3 mL da solução Dornic corresponde afirmar que a acidez do leite é de 23 graus Dornic (23 oD). O preparo da solução Dornic ( NaOH 0,1N) consiste na diluição de 4,44 g de hidróxido de sódio em 1 litro de água. Material necessário: Pipeta de 10 ml; Erlenmeyer de 100 ml e – Acidímetro de Dornic ou suporte para bureta comum Reagentes: solução Dornic e fenolftaleína DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO LEITE a) Prova do Alizarol Descrição: Visa à determinação rápida e aproximada da acidez do leite por colorimetria. A realização pode ocorrer na propriedade e na plataforma de recepção. Procedimentos: Esta prova consiste em colocar em um tubo de ensaio parte iguais de leite e uma solução de alcoólica de alizarina a 2% e interpretar a cor resultante. Preparado da solução alcoólica Elaborar a solução com a seguinte constituição: 72 partes de álcool absoluto e 28 partes de água destilada Preparo do alizarol: A solução alcoólica é preparada dos seguintes passos: (i) dissolver alizarina a 2% em álcool de 68 a 70%, (ii) deixar a em repouso por 12 horas, e (iii) filtrar a solução. Interpretação dos resultados: Cor Interpretação Vermelho – lilás (tijolo) Sem coagulação→ Î Leite normal→ Î Acidez de 16 a 18ºD Vermelho Castanho→ Coagulação fina → Î Leite com acidez de 19 a 21ºD Amarelo → Coagulado→ Coagulação mais espessa Î Leite com acidez superior a 21ºD Violeta sem Coagulação Leite fraudado ou alcalino Î Leite com acidez abaixo e 16ºD. Material Necessário: Tubos de ensaio Reagentes: alizarina e álcool a 68% ou 70% b) Prova do Álcool Descrição: Tem por objetivo verificar se o leite pode ser pasteurizado, pois a alteração dos valores da acidez do leite leva a instabilidade das proteínas, o que pode levar o surgimento de coágulos, e estes podem entupir o pasteurizador. Procedimentos: - Misturar partes iguais de leite (2ml) e 2ml de álcool a 68% em tubo de ensaio; - Tampar o tubo com o dedo; - Virar várias vezes; - Examinar as paredes do tubo para observar se há formação de partículas brancas (caseína coagulada). Leite alcalino: fraudado, mastite, de retenção TESTES DO ALIZAROL → Realizado antes de coletar o leite nas propriedades→ responsável pelo transporte. Feito também na recepção da indústria → baseado na coagulação. Coleta-se 2 mL de leite e mistura-se álcool e alizarina. O normal seria a cor vermelho tijolo. Se estiver fermentado, terá precipitação e tendência a amarelo e formação de grumos. No alcalino a coloração é o lilás. PONTO CRIOSCÓPICO → Avalia o ponto de congelamento do leite → automatizado → permite detecção de fraude por aguagem a partir de 3% → a água congela a 0 graus. Como o leite tem outras substâncias, necessita de temperatura negativa (-0.512 a -0.536 graus- exigido pela legislação). Se fraudado, a tendência do ponto de congelamento se aproximará do 0. Se fraudado com outras substâncias pode tender mais para o negativo DENSIDADE ● Absoluta: relação da massa pela unidade de volume ● Relativa: Comparada com a água, a densidade do leite terá uma faixa em relação à água. Comparado com a água pura a 15 graus, ● A densidade do leite varia de 1,028 a 1,034 g/mL (a 15 graus) ● Varia em função do acréscimo e retirada de componentes. ● Proveta cm amostra de leite ● e é colocado um tubo termolactodensímetro→ indicada a densidade em relação a temperatura, e usa uma tabela para chegar a um valor de densidade A densidade é uma propriedade física que é definida pela relação entre a massa e o volume. A densidade medida do leite é relativa, ou seja, é o quociente da divisão da massa de um volume de leite por um igual de água, isto para uma dada temperatura. A medição da densidade é determinada para detectar fraude no leite, no que se refere à desnatação prévia, ou a adição de água ou ainda de outras substâncias. O valor da densidade de leite pode ser expresso em g/cm3 ou GL (graus do lactodensímetro). O valor médio do leite normal é 1,031g/cm3 (31 oGL), podendo variar de 1,027 (27 oGL) a 1,034 g/cm3 (34 oGL). Normalmente na rotina de análise de leite a densidade é determinada quando se encontra leite com porcentagem de gordura abaixo de 3,1%. Objetivo: Detectar e controlar fraudes no leite, como: desnatação, adição de água, etc. A densidade é determinada com o uso do aerômetro graduado para leite. Observações: (1) Com a adição de água ocorrerá a redução do valor da densidade, pois a densidade da água é menor que a do leite. (2) Com a remoção da gordura (desnatação) ocorre o aumento da densidade do leite, pois a gordura é o componente com menor densidade encontrado no leite. (3) A fraude dupla ocorre quando é adicionada água e removida a fração de gordura, ou então, é adicionado um reconstituinte da densidade como: amido, urina, sal de cozinha, (e etc). Procedimentos: A rotina laboratorial para a determinação da densidade consiste em: 1. Colocar o produto em uma proveta de 500 ml, tomando o cuidado de agitar o produto antes; 2. Colocar o lactodensímetro e proceder à leitura. GORDURA-MÉTODO GERBER ● Usa butirômetro, ácido sulfúrico e álcool- isoamílico ● Centrifugação ● O ácido sulfúrico vai queimar os nutrientes presentes- exotérmica ● O álcool ajuda a fazer a separação da gordura. permite quantificação da gordura. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE GORDURA DO LEITE Objetivos: Verificar fraudes, além de ser essencial na padronização de produtos e na bonificação de produtor. A gordura, também denominada graxa butírica, é empregada na fabricação de cremes e manteiga, sendo, portanto, considerada como um dos componentes do leite com maior valor econômico. No leite a gordura é encontrada emulsificada em forma de pequenos glóbulos que possuem diâmetros entre a 0,1 a 14 micra, sendo que 80% deles dentro do intervalo de 2 a 5 micra. Uma gota de leite pode conter até 100 milhões de glóbulos. A determinação do teor de gordura pode ser determinada pelos seguintes métodos: Roese- Gottlieb, Babcoke Gerber. O Método de Geber é o mais utilizado no Brasil. Procedimentos Método Volumétrico Gerber: O procedimento para a determinação de gordura consiste em: 1. Colocar 10 mL de ácido sulfúrico no butirômetro; 2. Adicionar lentamente 11 mL de leite, 3. Adicionar 1 mL de álcool isoamílico; 4. Colocar os butirômetros em uma centrífuga de 3 a 5 minutos a 1000 ou 1200 rpm; 5. Colocar os butirômetros em banho de água a 60oC; 6. Proceder à leitura. Obs. Com estes procedimentos ocorre à separação da gordura por centrifugação após a digestão do material protéico com ácido sulfúrico. Material necessário: butirômetro para leite; pipetas automáticas de 1 mL; pipetas automáticas de 10 mL; pipetas volumétricas de 11 ml; e centrífuga para butirômetro TESTE DA ENZIMA FOSFATASE E PEROXIDASE Objetivo: Estes testes têm por finalidade a verificação da eficiência da pasteurização do leite no que se refere à aplicação correta do binômio tempo x temperatura. a) Teste da fosfatase A enzima fosfomonoesterase é um constituinte do leite normal cru. Esta é completamente destruída no processo de pasteurização quando realizada de forma correta. Na pasteurização do leite a enzima (fosfomonoesterase) é hidrolisada liberando fenol, o qual pode ser determinado qualitativamente e quantitativamente. Basta que a temperaturade pasteurização seja ligeiramente inferior ao mínimo requerido, ou que o tempo de retenção seja menor, ocorrendo assim quantidade de leite cru que o teste da positiva. Procedimentos: 1. Preparar o substrato tamponado – que é feito pela diluição de um tablete de Phosphax (branco) em água utilizando um erlenmeyer graduado para 50 mL. A solução preparada permite a realização de até 10 testes. 2. Preparar a solução CQB, o que é feito pela diluição de uma pastilha de Indo-phax (verde) em 5 ml de álcool metílico. A solução preparada dá para a realização de 25 a 30 testes 3. Colocar 5 mL da solução de Phosphax em um tubo de ensaio; 4. Adicionar 0,5 ml da amostra de leite e agitar a mistura; 5. Deixar o tubo em banho-maria por 30 minutos a temperatura de 37 oC; 6. Remover o tudo do banho-maria, adicionar 6 gotas de CQB e agitar bem. 7. Deixar a mistura descansar por 5 a 10 minutos para o desenvolvimento da cor, que poderá ser: - Azul intenso → indicativo da presença de leite cru; - Cor acinzentada → indicativo de leite pasteurizado corretamente. - Observação – qualquer grau de coloração indica deficiência da pasteurização. b) Teste Peroxidase A peroxidase não deve ser destruída na pasteurização. Caso ocorra é porque a A temperatura da pasteurização ou o tempo de retenção foram superiores aos recomendados. O método de determinação consiste em: 1. Colocar em um tubo de ensaio 10 ml de leite pré-aquecido a 40 oC; 2. Adicionar de 10 a 15 gotas de uma solução de guaiacol a 2%; 3. Adicionar de 3 a 4 gotas de água oxigenada 4. Resultado – se a amostra de leite permanecer branca é porque a pasteurização foi bem feita, se surgir um anel marrom pouco abaixo da amostra é indicativo de falha na pasteurização. TESTE DA ENZIMA REDUTASE Objetivos: avaliar controle microbiológico do leite. O fundamento deste teste está no fato que com o desenvolvimento de bactérias ocorre o consumo do oxigênio livre ou o fracamente combinado presente no leite. Em virtude disto às condições do leite de levemente oxidante passa para levemente redutoras. Para detectar esta redução usa-se uma solução de azul-de-metileno (na forma oxidada Azul e na forma reduzida - Incolor) O teste da redutase é adequado para a classificação de suprimentos de leite cru, e é também utilizada na bonificação dos produtores. Reparação do azul de metileno Dissolver um tablete de tiocianato de azul-de-metileno em 200mL de água destilada esterilizada ou fervida recentemente. O volume deve ser completado até 200 mL, à temperatura ambiente. A solução deve ser protegida da exposição à luz, caso contrário ocorrera deterioração da mesma. A solução preparada deve ser utilizada no mesmo dia. Material Necessário: tubos de cultura de 15 ml com tampões; pipetas de 10 mL para coletar amostras de leite; bureta graduada ou pipeta de 1 mL para medir a solução do corante; suporte para tubos; Incubador em banho d`água ou estufa (os tubos devem ser protegidos da luz durante a incubação; termômetro, frasco para o preparo da solução de azul de metileno ou de resazurina; e proveta graduada de 250 mL Reagentes: tabletes de azul-de-metilno (tiocianato de azul-de-metileno ou resazurina) e água destilada. Procedimentos: - Esterilize os tubos e as pipetas - Colete amostras de 10 mL a serem colocadas nos tubos; - Adicione a cada tubo, 1 mL de solução corante de azul-de-metileno ou de resazutina; - Agite os tubos até uniformizar a mistura; - Tampe os tubos; e - Coloque os tubos na incubadora previamente aquecida à temperatura de 37 oC. Obs.: (1) Amostras para teste podem ser conservadas em geladeira por até 24 horas. Para a realização do teste estas amostras devem ser aquecidas a 37 o C por 10 minutos antes da incubação. 7. PROVA DA LACTOFERMENTAÇÃO Objetivo: avaliar controle microbiológico do leite. Pela prova de lactofermentação é verificado o tipo de coágulo formado em uma determinada amostra de leite devidamente incubada e colocada em um tubo de ensaio. A depender da microbiota presente no leite o desdobramento da lactose em ácido lático, como também a fermentação da fração gordura, poderá ocorrer: a produção ou não de gases; a geração ou não de subprodutos; e as aliterações ou não das frações de caseína e de gordura. • Lactose→ Transforma-se em ácido lático → Fermentação lática • Gordura→ Fermentação butírica e propiônica. de 9 páginas rotate_eftzoom_inzoom_out zoo_out_ma INSPEÇÃO DO LEITE CRU Art. 248. Considera-se leite o produto que atenda às seguintes especificações: I - características físico químicas: a) características sensoriais (cor, odor e aspecto) normais; b) teor mínimo de gordura de 3,0g/100g (três gramas por cem gramas); c) teor mínimo de proteína de 2,9g/100g (dois inteiros e nove décimos de gramas por cem gramas); c) teor mínimo de proteína total de 2,9g/100g (dois inteiros e nove décimos de gramas por cem gramas); d) teor mínimo de lactose anidra de 4,3g/100g (quatro inteiros e três décimos de gramas por cem gramas); (ALTERADO PELO DECRETO 10.468/2020) e) teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g (oito inteiros e quatro décimos de gramas por cem gramas); f) teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g (onze inteiros e quatro décimos de gramas por cem gramas); g) acidez titulável entre 0,14 (quatorze centésimos) e 0,18 (dezoito centésimos) expressa em gramas de ácido lático/100 mL; h) densidade relativa a 15ºC (quinze graus Celsius) entre 1,028 (um inteiro e vinte e oito milésimos) e 1,034 (um inteiro e trinta e quatro milésimos) expressa em g/mL; h) densidade relativa a 15°C/15°C (quinze graus Celsius por quinze graus Celsius) entre 1,028 (um inteiro e vinte e oito milésimos) e 1,034 (um inteiro e trinta e quatro milésimos); (ALTERADO PELO DECRETO 10.468/2020) i) índice crioscópico entre -0,530ºH (quinhentos e trinta milésimos de grau Hortvet negativos) e -0,555°H (quinhentos e cinquenta e cinco milésimos de grau Hortvet negativos);e j) equivalentes a -0,512ºC (quinhentos e doze milésimos de grau Celsius negativos) e a - 0,536ºC (quinhentos e trinta e seis milésimos de grau Celsius negativos),respectivamente; II - não apresente substâncias estranhas à sua composição, tais como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez, reconstituintes da densidade ou do índice crioscópico; no brasil o pagamento é por volume, acrescentar agua diminui densidade proxima de 1 e a crioscopia tende a zero elevando. As pessoas batizam com reconstituinte de densidade, com alguns sólidos com amido, farinha, sal, açucar III - não apresente resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes acima dos limites máximos previstos em normas complementares. Não fica claro qual antibiotico não pode ter. Existe tabela do CODEX com os limites máximos. O constante contato com produtos vão se cumulando no organismo, associando a diversas doenças como alergia e câncer. IN 76/2018 → Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A Art. 5º O leite cru refrigerado deve atender aos seguintes parâmetros físico-químicos: I - teor mínimo de gordura de 3,0g/100g (três gramas por cem gramas); II - teor mínimo de proteína total de 2,9g/100g (dois inteiros e nove décimos de gramas por cem gramas); III - teor mínimo de lactose anidra de 4,3g/100g (quatro inteiros e três décimos de gramas por cem gramas); IV - teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g (oito inteiros e quatro décimos de gramas por cem gramas); V - teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g (onze inteiros e quatro décimos de gramas por cem gramas); VI - acidez titulável entre 0,14 (quatorze centésimos) e 0,18 (dezoito centésimos) expressa em gramas de ácido lático/100 mL; VII - estabilidade ao alizarol na concentração mínima de 72% v/v (setenta e dois por cento); VIII - densidade relativa a 15ºC/ 15ºC(quinze graus Celsius) entre 1,028 (um inteiro e vinte e oito milésimos) e 1,034 (um inteiro e trinta e quatro milésimos); e IX - índice crioscópico entre-0,530ºH (quinhentos e trinta milésimos de grau Hortvet negativos) e -0,555°H (quinhentos e cinquenta e cinco milésimos de grau Hortvet negativos), equivalentes a -0,512ºC (quinhentos e doze milésimos de grau Celsius negativos) e a -0,536ºC (quinhentos e trinta e seis milésimos de grau Celsius negativos), respectivamente. Art. 6º O leite cru refrigerado não deve apresentar substâncias estranhas à sua composição, tais como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez e reconstituintes da densidade ou do índice crioscópico. LEITE PIRATA → Retirada de um componente do leite- desnatado é adulterar e não falsificando A fraude mais comum é a aguagem que altera densidade e crioscopia Formol e água oxigenada→ agente microbiano bicarbonato e hipoclorito: neutralizantes FRAUDE ● CONSERVANTES→ diminuir microorganismos ● NEUTRALIZANTES→ acidez presente= microorganismos ● RECONSTITUINTES→ devolver normalidade → fraude de fraude ADULTERAÇÃO → subs. que não faz parte da constituição normal. Problemas na rotulagem- indicações falsas. modificação de validade. ALTERAÇÃO→ modificação da constituição normal. Microorganismos, caracteres organolépticos → Ambas são fraude → A substituição, adição, falsificação ou adulteração proposital de matéria-prima, ingredientes, no produto final ou na embalagem → adulteração, a manipulação, o roubo, o over-run, a falsificação, a simulação e desvio Alteração: adição de substância não declarada ou remoção de substâncias para obtenção de benefícios econômicos manipulação: quando todos os aspectos do alimento e da embalagem são imitações roubo : apropriação indevida de produtos alimentares over-run: produção excessiva e não autorizada de determinado produto e esta produção é subnotificada simulação: um produto ilegítimo é fabricado para se assemelhar ao produto legítima desvio: distribuição ou venda de produtos legítimos fora do mercado de destino definido. → Alimentos caros e com produção variável são mais vulneráveis. Alteração intencional ● adição de água para aumentar volume ● alcalinos→ soda cáustica para aumentar conservação ● Conservantes como formol,ácido bórico, peróxido de hidrogênio para inibir o crescimento bacteriano ● Reconstituintes como melanina, para modificar valor proteico Remoção de substâncias ● desnate que afeta o teor de gordura que afeta a fabricação de queijos e fermentados. Falhas na pasteurização ● falha de controle de temperatura e tempo de aquecimento ● refrigeração Adulteração com leites de maior disponibilidade em leites de menor disponibilidade (sazonal, espécies). cromatografia líquida de alta eficiência e cromatografia gasosa → avaliar a presença de conservantes de alimentos e de gorduras estranhas em leite e derivados → lanagros efeitos de produtos químicos usados como adulterantes ● NacL→ hipertensão, cardiopatias, doenças renais ● açúcar→ diabéticos ● formol: tóxico e carcinogênico, irritação, dermatite, tonturas ● peróxido de hidrogênio: danifica as células gastrointestinais→ gastrite ● cL→ hipotensão arterial, vômito, dor abdominal ● Ureia: prejudica a visão, mau funcionamento dos rins , diarréia Detecção de substâncias que aumentam a densidade do leite a) Amiláseo (AMIDO) - Ferver lentamente 10 ml de leite; - Deixar esfriar; - Adicionar 20 ml de água destilada e 3 gotas de água iodada a 1%. Interpretação do resultado: PositivoÆ Coloração Azul que desaparece por aquecimento Î Presença de amido Urina - 10 ml de leite; - 5 ml de ácido clorídrico; - 5 ml de álcool absoluto; - 8 a 9 gotas de ácido nítrico puro. Interpretação do resultado: Positiva Æ Coloração rósea violácea. Bicarbonato de sódio - 10 ml de leite, misturado a 10 ml de álcool absoluto; - Adicionar 0,5 ml de ácido rosólico a 1%; - Homogeneizar. Interpretação do resultado: Positivo Æ Coloração cereja (rosa avermelhado) Formol - 10 ml de leite - 5 ml de ácido sulfúrico com gotas de perclorato de ferro. Interpretação do resultado: Positivo Æ anel rósea violeta e) Ácido Bórico - Mergulhar uma tira de papel curcuna na amostra de leite; - Adicionar 7% de ácido clorídrico; - Deixar o papel secar espontaneamente Interpretação do resultado: Positivo Æ Coloração Vermelha que passa a azul-verde escura com hidróxido de amônia Ácido salicílico - Colocar 100 ml de leite em um erlenmeyer e 250 ml; - Adicionar 2 ml de ácido acético a 25%; - Adaptar um refrigerante ao erlenmeyer; - Aquecer durante 20 minutos em banho Maria a 70ºC; - Resfriar e filtrar; - Misturar 10 ml do soro e 10 ml de água destilada; - Adicionar 2 a 3 gotas de perclotato de ferro. Interpretação do resultado: Positivo → Coloração roxa. Nitrato - 2ml de leite; - 2 ml de H2SO4; - Gotas de formol Interpretação do resultado: Positivo → Formação de anéis azuis Sacarose - 5 ml de leite; - 0,5 ml de Hcl e agitar; - Colocar em banho Maria fervendo por 3 minutos. Interpretação do resultado: Positivo Æ Avermelhado i)Água oxigenada - 5 ml de leite - 2 ml de HCL Puro - 1 gota de formol a 10% - Aquecer Interpretação do resultado → Positiva → Violácea Há também riscos destas substâncias serem prejudiciais à saúde do consumidor. O leite contaminado por resíduos de antibióticos também é considerado adulterado e impróprio para industrialização, pois afeta o processamento dos derivados lácteos como queijo e demais produtos fermentados e, para o consumo por causar vários problemas , tais como os microbiológicos, na seleção de cepas resistentes, os imunopatológicos , por desencadear reações de hipersensibilidade choque anafilático, e os tóxico farmacológicos , devido ao efeito teratogênico Desnate O desnate, retirada de gordura, na propriedade rural é considerada ilega e é um dos possíveis fatores que podem afetar a porcentagem da gordura no leite. A determinação de gordura é também um dos meios utilizados para verificar fraude em leite (VENTURINI, 2007) . A determinação da densidade serve como método de detecção de fraudes no leite no que se refere ao desnate ou a adição de água, apesar de não ser um teste conclusivo, pois leites com alto teor de gordura apresentam -se com valores de densidade menores em em virtude da baixa densidade das gorduras . O desnate do leite a adição de amido são alterações que fazem a densidade aumentar. Adição de alcalinos É considerada fraude intencional, a adição de soluções alcalinas no leite no intuito de aumentar de conservação ou diminuir a acidez. No entanto a presença des s as substâncias pode ocorrer devido a falhas da higienização e da sanitização que utilizam soluções alcalinas na limpeza de equipamentos , utensílios ou m esm o da própria estrutura física para remoção de gordura do leite. exemplo, de produtos que contenham leite bovino e este não seja declarado na rotulagem , poderá causar reações alérgicas em indivíduos sensíveis a este produto. As proteínas do soro e as caseínas são frequentemente adicionadas a produtos alimentares devido às suas propriedades agregadoras . Tal ato pode ser considerado crime sendo previsto da legislação brasileira: Lei N° 8.137/90, capítulo II, Dos Crimes contra a economia e as relações de consumo: Art. Artigo VII, parágrafo II, vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem , tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais ou que não corresponda à respectiva classificação oficial. Avaliação sensorial: aspecto e coloração → líquido branco, opalescente e homogêneo. Alguns exemplos de alterações: grumos , leite filamentos , material estranho Teste do alizarol Misturam-se partes iguais de solução de alizarol e de leite em um tubo de ensaio, agitam-se e observam sua coloração e aspecto. O leite normal apresenta coloração vermelho tijolo, sem grumos ou com uma ligeira precipitação, com poucos grumos muito finos na parede do tubo de ensaio. O leite ácido apresenta uma tonalidade entre o'marrom claro e São substâncias adicionadas ao leite com o objetivo de prolongar sua "vida útil" através da inibição do crescimento microbiano (exemplo: água oxigenada,formol, cloro, etc ). Assim como os reconstituintes, também são normalmente detectados por meio de métodos qualitativos Fraude por adição de Antibióticos Incorporados acidentalmente ou propositalmente, prolongam o tempo de conservação do leite pela inibição ou destruição da flora microbiana. A incorporação é condenada, mesmo quando acidental ou involuntária como em tratamentos veterinários sem descarte do leite no prazo recomendado. As detecções envolvem metodologias específicas,de custo normalmente elevado e, às vezes , tem poder de resposta demorado. Fraude por adição de Alcalinos São substâncias normalmente adicionadas ao leite juntamente com os conservadores para mascarar possíveis alterações de acidez. Exemplos: hidróxido de sódio ou potássio, bicarbonatos, etc. Fraude por adição de Misturas pré -balanceadas Surgiram a partir do momento em que a água passou a ser detectada. Envolvem principalmente a água e o soro de queijo (líquido ou pó), combinados com outros elementos que visam corrigir principalmente a densidade e o ponto de congelamento (crioscopia) do leite. São necessárias técnicas específicas para detectar cada tipo de fraude, o que dificulta o controle seguro da análise. O fato é que a detecção deste tipo de fraude exige normalmente equipamentos sofisticados e mão-de-obra especializada, além de tempo para execução das análises inviabilizam ação fiscalizadora. Fraude por adição de Soro Não pode ser adicionado ao leite. A adição de soro ao leite é um a fraude contra o consumidor. O soro resulta da fabricação do queijo e tem menos nutrientes . Utilizado para aumentar o volume, ele diminui a quantidade de nutriente nesse leite . O leite pode ter a A quantidade de nutrientes diminui pela metade. Fraude por adição de Água Oxigenada O uso de água oxigenada no leite tem como objetivo impedir a proliferação de microrganismos, evitando assim a sua acidificação, o que o tornaria impróprio para fabricação ação de leite fluido para consumo direto, ou seja, leite pasteurizado ou leite esterilizado (UHT). Fraude por adição de Soda Cáustica tem como finalidade neutralizar a acidez já desenvolvida no leite ( acima do permitido que seria de no máximo o18º Dornic ), ou seja, o produto se acidifica ou anteriormente por problemas relacionados normalmente à alta contagem bacteriana. E a adição de soda, ela vai neutralizar essa acidez. O problema maior, é que a adição da soda cáustica é que mascara a quantidade de bactéria que você tem leite cru. Porque essa é uma maneira de mascarar a má qualidade do produto. Se o leite estiver com a acidez muito elevada talha quando for fervido. Por isso, não s e poderia processar o leite com a acidez fora do limite. LEITE UHT: mais consumido QUEIJO: destaque importante no consumo CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO BRASILEIRA → antiga, porém se destaca entre os 10 maiores produtores em volume. Parâmetros que não estão em destaque. → Ao longo dos anos, o acompanhamento do setor sempre indicou crescimento positivo → existem muitas desigualdades de produção no país. Índices ruins de parâmetros de qualidade. → O BR tem um dos maiores rebanhos, perdendo somente para a Índia. A produtividade da vaca brasileira é bem baixa comparada com outros países, perdendo para EUA, RU, Alemanha e França. → O MAPA trabalha com o incentivo e adequações serem alcançadas: Formula legislações. RTIQ (regulamento técnico). Criado no começo dos anos 2000, com a IN51. Estes parâmetros não foram atingidos, em 2011 foi criada a IN 62, e atualmente se segue a IN 76 e 77 de 2018. OBTENÇÃO DO LEITE CRU ● Na legislação têm uma adequação para controle da sanidade do rebanho: parasitose, mastite, doenças infecciosas ● Proibições do uso do leite: em propriedades interditadas, fêmeas em fase colostral, suspeita diagnóstica de doença, não clinicamente sá e em bom estado nutricional, uso de produto veterinário ou dentro do período de carÊncia. ● Condução dos animais: Etapa deve ser feita com o mínimo de estresse possível. A adrenalina compete com sítios da ocitocina comprometendo a descida do leite. ● Sala de espera: local limpo , coberto, chão pavimentado, disposição de água, bem ventilado, nebulizadores e climatizadores se necessário. Fazer uma linha de ordenha (fila- mais novas para as mais velhas, menos infectadas para as mais infectadas). ● Sala de ordenha: Alvenaria, iluminada, ventilada, todos os materiais de fácil higienização. As vacas podem defecar e urinar. A pessoa que ordenha, é um manipulador de alimentos e deve estar bem paramentado. Lavar as mãos antes, durante e depois. → Lavagem dos tetos: considerado um estímulo feito que sinaliza para vaca a descida do leite, dura de 1 min a 1 min e meio. É recomendado que a lavagem seja apenas dos tetos. → Caneca do fundo escuro: Teste para ver se há formação de grumos. Desprezar os 3 primeiros jatos residuais do canal do teto. → Recomendado fazer a cada 15 dias o CMT: casos de mastite subclínica. 2 ml de cada quarto mamário + reagente → viscosidade. → Pré dipping: Uso de produtos desinfetantes para redução da carga bacteriana externa. É necessária uma caneca sem refluxo. Tempo para ação de 30 segundo, e remoção com papel toalha → colocação das teteiras: fazer a quebra do vácuo. Mau encaixada pode causar lesão no teto, e esfíncter exposto. → Retirada das teteiras: com quebra de vácuo para não ter lesão do teto. → Pós dipping: Uso de substâncias desinfetantes e selantes, até o fechamento do esfíncter para evitar contaminação posterior. → sala de alimentação: para os animais ficarem em pé → Destino de dejetos → Filtro de ordenha: Deve ter para a manutenção do equipamento. Deve ter manutenção. Deve ser trocado a cada ordenha e auxilia a remover impurezas grosseiras do leite. CONSERVAÇÃO → Refrigeração: Em sistema de pré resfriamento ou tanque de expansão. Latão é usado para transporte. Os tanques são de resfriamento, o leite deve ser coado com filtro, de aço inoxidável para não ter contaminação do leite. Temperatura de 4 graus em até 3 horas. O tanque deve estar em um ambiente coberto, com azulejos, fácil acesso para transporte e fácil higienização. → Higienização: Devem ser higienizados com materiais que permitam fácil remoção das sujidades, detergentes sem cheiro e cor, e material que não cause ranhuras. A sala de ordenha deve ser higienizada após ordenha, com água potável e jatos de pressão, vassouras e esfregões. COLETA E TRANSPORTE → Leite tipo A: produzido, beneficiado e envasado na granja leiteira → produto diferenciado → quando não é leite tipo A: Antes de coletar é necessário fazer a prova de alizarol ( 72%v/v), antes fazer agitação do tanque e anotar a temperatura do leite no tanque. → Todos os utensílios utilizados devem ser enxaguados, e coleta-se amostra desse leite em frascos separados para análise laboratorial transportadas em caixas térmicas higienizadas. → Devem ser transportados em veículos isotérmicos: o circuito é fechado de coleta, com mangueiras e bomba sanitária, de materiais que não permitam contaminação. → O leite pode ser transportado em latões e em temperatura ambiente→ somente em veículo protegidos contra sol e chuva, e em até 2 horas após ordenha. → O funcionário responsável pela coleta e transporte, pode ser o motorista, mas é necessário que passe por treinamento quanto à higiene, vestimentas adequadas. Ser treinado para fazer a prova do alizarol e coleta de amostras. → Tempo entre ordenha e recebimento no estabelecimento não pode ser superior que 48 horas. O ideal é coletar todo dia nas propriedades. A temperatura do leite deve ficar em 7 graus e o transporte deve ser rápido. É permitido descarregar em um posto ou estabelecimento intermediário e deve novamente ser refrigerado e mantido por 6 horas. CARACTERISTICAS MICROBIOLÓGICAS DO LEITE → O leite é um alimento nutritivo, também para microorg. → é perecível por conter alta porcentagem de água → o leite tem uma contaminação natural, proveniente do úbere, mas a contagem pode aumentar durante manipulação e higienização de equipamento → o CBT ideal teria que estarem torno de 10 a 100 mil UFC/mL, o máximo da legislação seria 300 mil UFC/ mL- lembrando que é uma média trimestral A contaminação pode ocorrer em qualquer etapa da produção : ordenha, transporte, indústria e comercialização. Por isso, a temperatura durante a distribuição e a estocagem é importante. Através da quantificação de microorg. é possível determinar a contaminação, microorg. causadores de doenças ou deteriorantes, e verificar condições de obtenção do leite. MICROORG. VERIFICADOS -indicadores QUESTÕES a serem respondidas em cada estação Quais as características principais destes microrganismos? O que a presença destes microrganismos no leite pode indicar? Quais alterações no leite estes microrganismos podem causar? Como evitar a presença destes microrganismos no leite? mesófilos- não oferecem risco → se multiplicam entre 10 a 45 graus, e a temperatura ótima está 35 graus, maioria dos contaminantes de origem animal, são indicadores de qualidade, é possível verificar a vida de prateleira do produto (maior a taxa menor a vida útil). O controle da multiplicação é importante no controle de temperatura em todas as etapas de produção. psicrotróficos - → Temperatura de multiplicação abaixo de 7 graus, dentro se tem pseudomonas e formadoras de esporos, são eliminados na temperatura da pasteurização porém o problema são enzimas produzidas. Tanto enzimas (proteases que quebram as proteínas- gosto amargo, e lipases- que quebra os lipídios formando ácido graxo livre responsáveis por sabor e aroma rançoso) e esporos são termoresistentes. São bactérias de água contaminadas, e utensílios mal higienizados. coliformes totais e termotolerantes- baixo risco: Fermentam a lactose produzindo ácido e gás, temperatura ótima em torno de 35 a 37 graus por 48 horas, bacilos gram negativos, não indica contaminação fecal. Dentro da família dos coliformes totais tem outro chamados de coliformes termotolerantes, toleram uma temperatura mais alta 44-45 graus por 48h - Termófilos: crescem entre 45 a 65 graus temperatura ótima e 30 a 90 , raramente presente no leite cru, problema com relação ao leite pasteurizado levando deterioração. - S.aureus- baixo risco: Coco g+, coagulase e catalase positivo, mastite, cosmopolita, comensais de pele e mucosas - Bolores e leveduras - não oferecem risco → São eucariontes, contaminantes ambientais, tolerantes a fatores extremos ( pH, T, e alimento com baixa atividade de água- tem haver com quantidade de água livre disponível), micotoxinas (Aspergillus, Penicillium, Fusarium), cuidados com qualidade do ar e embalagens. ANÁLISES -quantitativas e qualitativas métodos aprovados por órgãos reguladores convencionais ou rápidos métodos CPP, NMP e automatizados CPP -contagem padrão em placa (não é mais CBT de acordo a legislação). - meio de cultura, temperatura, tempo de incubação -mesófilos, leveduras e bolores, e psicrotróficos -Resultado expresso em UFC/mL -Diluição seriada e colocação das placas -permite separação e diluir a amostra Número mais provável -probabilidade -coliformes totais e termotolerantes - tubos de ensaio 9 tubos - a cada 3 com 3 diluições diferentes. Inoculação da amostra em diluições diferentes. -crescimento: turvação e produção de gás Microrganismos indicadores em alimentos de origem animal ● Quando presentes no alimento → fornecem informações sobre contaminação de origem fecal, deterioração, potencial do alimento e condições sanitárias inadequadas. ● vida de prateleira ou segurança ● Alguns critérios devem ser considerados na definição de um microrganismo ou grupo de microrganismos indicadores: devem ser facilmente detectável, quantificado, claramente distinguido de outros microrganismos da microbiota do alimento; não deve estar presente como contaminante natural do alimento; deve estar presente quando o patógeno associado estiver; deve estar ausente no alimento livre do patógeno de interesse ou presente em quantidade mínima; taxa de crescimento equivalente às dos patógenos; taxa de morte paralela a dos patógenos de interesse; ter com habitat exclusivo o trato intestinal do homem e outros animais; deveria ocorrer em números muito altos nas fezes; apresentar alta resistência ao ambiente extra-enteral; deveria haver técnicas rápidas, simples e precisas para sua detecção e/ou contagem Mesófilos ● maioria dos contaminantes de alimentos de OA ● indicador mais comum→ limpeza, desinfecção, controle de temperatura nos processos industriais, transporte e armazenamento, falta de controle no descongelamento Psicrotróficos ● temperatura ótima de 20 a 30 graus mas se multiplicam abaixo de 7 ● Achromobacter, Acinetobacter, Alcaligenes, Flavobacterium e Pseudomonas (Gram-negativos) e Bacillus e Clostridium (Gram-positivos) ● enzimas produzidas pelas bactérias Gram-negativas e os esporos, produzidos pelas Gram-positivas, são termo-resistentes provocando reações bioquímicas nos constituintes do leite resultando em alterações das características normais do produto Termófilos ● entre 45 a 65 graus podendo atingir até 90 graus ● leite cru geralmente contém poucas Bolores e leveduras ● mais tolerantes a fatores externos ● qualidade do ar influencia→ locais antes do processo térmico ● embalagens adequadas→ a vácuo ou com atmosfera adequada (aeróbios estritos) Coliformes totais ● Fermentam glicose e produzem gás a 35-37 graus por 48 horas ● bacilos gram negativos não formadores de esporos ● Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella.--> Apenas E.coli tem habitat primário o TGI ● Por poderem estar no ambiente e vegetações, não indicam necessariamente contaminação fecal. Coliformes fecais ● coliformes totais que apresentam a capacidade de continuar fermentando lactose com produção de gás, quando incubadas a temperaturas de 44- 45ºC. ● Atualmente, ao invés de enumerar os coliformes fecais e E.coli alguns laboratórios estão preferindo enumerar as bactérias pertencentes à família Enterobacteriaceae como um todo, isto é, as fermentadoras e não fermentadoras de lactose, pois números falsos seriam obtidos ao se verificar apenas a presença de microrganismos fermentadores de lactose, quando a população fosse constituída, na sua maioria, por microrganismos não fermentadores, incluindo-se aqui as salmonelas lactose-negativas ou outros fermentadores tardios desses açúcares Enterococcus ● indicadores de contaminação fecal → ambientes além do trato intestinal e apresentarem uma sobrevivência maior em relação aos enteropatógenos encontrados no solo, nos vegetais e em alimentos, principalmente naqueles submetidos à desidratação, ação de desinfetantes e a flutuações de temperatura por serem mais resistentes. ● Apesar das limitações do uso desses microrganismos como indicadores de contaminação fecal, sua presença em números elevados em alimentos indica práticas sanitárias inadequadas ou exposição do alimento a condições que permitiram a multiplicação de microrganismos indesejáveis Análise microbiológica ● Tipo de alimento→ determina o procedimento ● métodos rápidos → controle. Resultados positivos são confirmados por testes padrão → Contagem em placa: utilizado para grandes grupos bacterianos, aerobios mesófilos, aerobios psicrotrofos, termófilos, bolores e leveduras, variando-se do tipo de meio, a temperatura e o tempo de incubação. As amostras são homogeneizadas e diluídas em série em um diluente adequado, plaqueadas em meio adequado e incubadas. Após as colônias são contadas, o procedimento baseia-se nas premissas de que cada célula microbiana presente em uma amostra irá formar uma colônia separada e visível. A relação da contagem é feita entre o número de unidades formadoras de colônias (UFC). A contagem de microrganismos psicotróficos e termófilos avalia o grau de deterioração de alimentos refrigerados ou daqueles submetidos a tratamento térmico. Em alimentos ácidos e de baixa atividade de água, o crescimento de fungos é maior, provocando deterioração e contaminação dos produtos destinados à alimentação. a presença de leveduras e bolores em um índice elevadonos alimentos pode fornecer várias informações, tais como, condições higiênicas deficientes de equipamentos, falha no processamento ou armazenamento e matéria prima com contaminação excessiva. A contagem de bolores e leveduras é aplicada principalmente para alimentos ácidos com PH menor que 4.5, alimentos desidratados e farinhas NMP ● Contagem de alguns tipos de microrganismos, como coliformes fecais, coliformes totais, E.coli e Staphylococcus aureus ● baixo custo, que permite estimar a densidade da população empregando-se diferentes meios de cultivo, analisando-se o crescimento celular microbiano através da leitura da turvação do meio e determinação de produtos metabólicos no meio, como gases, ácidos e álcoois ● alíquotas iguais são transferidas para três ou para cinco tubos contendo o meio de cultura escolhido e um tubo coletor de gás (tubo de Durhan). Todos os tubos são incubados, e em seguida, os positivos são identificados. Pelo número de tubos positivos em cada uma das diluições empregada determina-se o Número Mais Provável por grama de produto, tendo como base a tabela estatística de Hoskins para três ou para cinco tubos Petrifilm O sistema Petrifilm é composto por um sistema de filme duplo: um filme que serve de base, recoberto com nutrientes desidratados e agentes geleificantes solúveis à frio, e um filme superior, de polietileno, que contém um indicador de cor e agentes geleificantes. A amostra, diluída ou não, é inoculada na superfície do filme base e o filme superior é sobreposto. Com o auxílio de um difusor plástico, a amostra é espalhada em uma determinada área. Após solidificação da substância geleificante, o conjunto é incubado na temperatura e tempo indicados pelo fabricante. Após a incubação, as colônias visíveis são enumeradas e o resultado é expresso em UFC/mL ================================= Higiene na indústria e biofilme - Todos vão apresentar no dia 30 de agosto - No máximo em trio ---------------------------------------------------------------------- PASTEURIZAÇÃO DO LEITE ###IN 76/018 Qual a diferença entre leites fluidos: O leite pasteurizado são envasados automaticamente em circuito fechado com tratamento térmico, não é necessário outro tratamento para consumo Pasteurização: Tratamento térmico aplicado ao leite com objetivo de evitar perigos à saúde pública decorrente de patogenos eventualmente presentes, e que promove mínimas modificações químicas, físicas, sensoriais e nutricionais. Mycobacterium bovis. Binômio tempo e temperatura eliminam no mínimo 5 ciclos logarítmicos desses microorganismos → ler artigo 255 do RIISPOA Pasteurização lenta: LTLT- 63 a 65 graus por 30 min. Feita em equipamentos pequenos, agitação mecânica, aquecimento por forma indireta através de água e vapor que passam por uma parede dupla, para que todo o leite atinja a temperatura ideal é necessário a agitação mecânica. Usado em laticínios pequenos e em quantidades pequenas. Pasteurização rápida (HTST)- Temperatura de 72 a 75 graus por 15 a 20 segundos. Aquecimento feito em camada laminar. São placas, uma passa água quente que aquece a placa e em seguida o leite, a passagem do leite deve ser 20 s e deve ser rapidamente resfriado. Camadas de água quente e fria. VANTAGENS - Eliminação de patógenos e deteriorantes (aumenta vida de prateleira) - beneficia a tecnologia- alteração das conformações proteicas o que facilita formação de derivados lácteos - Desvantagens - eliminações de Bac. ácido lácticas benéficas-alteração de microbiota - Alteração de sabor e desnaturação de proteína Classificações do leite de acordo quantidade de gordura - O leite cru tem que ter no mínimo 3% de gordura- integral - Semidesnatado: 0.6 a 2.9 % - Desnatado: máximo 0.5% - A quantidade de gordura em parâmetros físico-químicos → com relação a sólidos totais deve ter uma correção em relação À gordura presente → A densidade sofre alteração de acordo com a quantidade de gordura. Redução de gordura tem aumento da densidade → A temperatura do leite pasteurizado interfere nas enzimas do leite. A fosfatase alcalina e peroxidase, quando na pasteurização tem eliminação da fosfatase alcalina. A peroxidase só é eliminada em temperatura acima de 80 graus, então continua presente. → É proibida a repasteurização → não pode ter a presença de substâncias estranhas na sua composição. Sem antimicrobianos, sem conservantes. LEITE TIPO A → produzido na granja leiteira→ beneficiado (tratamento térmico- as vacas são ordenhadas e a indústria dentro da granja aplica o tratamento térmico- o leite não sai da propriedade- é produzido, beneficiado e envasado na propriedade- o CPP é diferente do leite cru 10 mil UFC/mL, 400.000 CCS/ml sempre fazendo amostras quinzenais- em média dos últimos 3 meses). O leite cru são amostras mensais ETAPAS DO PROCESSAMENTO DO LEITE - o leite cru refrigerado vai para a indústria de beneficiamento, quando se recebe precisa passar por análises (cor, odor, aromas, alizarol, temperatura- deve ser recebido a 7 graus , e uma exceção de 9 graus- crioscopia, acidez dornic etc) Pré-beneficiamento - antes do tratamento - fluxograma linear 1. silos de armazenagem 2. filtração- obrigatória. processo mecânico sob pressão para retirada de impurezas 3. clarificação- obrigatória. Feita em equipamento centrífuga, consegue-se remover microorg. CS 4. bactofugação- visa eliminar pp. microorg. por meio de uma centrífuga, já que a densidade das bactérias é maior que a do leite. Elimina junto, proteínas. 5. Microfiltração - microfiltros para retirada de esporos, CS, bactérias 6. Padronização- visa padronizar o teor de gordura dependendo da classificação do leite, utilizando desnatadeiras centrífugas. 7. Homogeneização. Quebra do glóbulo de gordura, o leite passa sob pressão em estruturas que quebram e padronizam o tamanho do glóbulo de gordura, para melhorar a distribuição da gordura no leite, e coloração mais branca porque a luz baterá em mais partículas. Por isso o leite pasteurizado não tem a suspensão dos glóbulos de gordura, facilita digestão, contribui para a qualidade de derivados, e diminuição da perda de soro em produtos fermentados. Beneficiamento - Se for uma indústria grande, a própria fará com equipamentos de forma contínua, opta pela rápida (diferente da lenta feita com pequenas quantidades). - Refrigerar: 4 graus para não permitir o crescimento dos microrganismos e manter qualidade sensorial. O equipamento já vai envasar automaticamente o produto. As embalagens devem ser armazenados em refrigeração - Durante o transporte é permitido a 7 graus - não elimina todos os microorg. pp. os termodúricos ou esporos EFEITOS DO TRATAMENTO TÉRMICO - desnaturação proteica- alfa lactoalbumina ( 65,2 gruas= reversível com resfriamento - perda de vitaminas: pp. c, b12, ácido fólico - perda de proteínas ativas- lactotransferrina, lisozima, galactosidase DEFEITOS - sobrevivência de alguns microorg. (esporos- alteram odor, sabor e gelificação - gel por conta de enzimas proteolíticas) Na retirada de gordura, para repor a densidade acrescenta-se sólidos totais de qualquer origem No pré beneficiamento, quando se usa a bactofugação e microfiltração , ja que não são obrigatórias e a clarificação basicamente realiza a mesma função
Compartilhar