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estudo de caso Bromatologia

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Uningá. Curso Farmácia EAD
Disciplina: Introdução às Análises Bromatológicas 
 Acadêmico: Juliano Amaral Neves
 1)Descreva quais são os requisitos e componentes não permitidos nos alimentos, considerados como suplementos.
Ao fazermos a leitura da lei encontramos no Artigo 7º da RDC Nº 243, de 26 de julho de 2018 do inciso I ao IV as determinações de quais substâncias não devem ser adicionadas pelos fabricantes aos suplementos alimentares. O inciso I esclarece que: “substâncias consideradas como doping pela Agência Mundial Antidopagem;” são proibidos de fazer parte da composição dos suplementos alimentares. 
Já os incisos II, III e IV determinam “as proibições de substâncias sujeitas a controle especial” conforme trata a legislação especifica, a não utilização de “substâncias obtidas das espécies que não podem ser utilizadas na composição de produtos tradicionais fitoterápicos. E por fim, a proibição da adição de “óleos e gorduras parcialmente hidrogenados”, nos produtos considerados como suplementos alimentares. 
2) Descreva como deve ser a rotulagem destes produtos: 
Os requisitos de rotulagem são apresentados nos artigos, do 12º ao 19º.
Relataremos a brevemente de forma sucinta cada artigo. Iniciaremos pelo artigo 12º. Que apresenta dois parágrafos e quatro incisos. 
Nos quais estabelecem as normas para embalagem dos suplementos alimentares. Ao fazer a leitura percebemos que a resolução determina que na embalagem do produto, deve estar à forma farmacêutica, ou seja, se é cápsula, suspensão ou outros. Os nomes individuais dos nutrientes e substância bioativas e categorias pela qual cada pertence, como carboidratos, proteínas ou enzimas. “É necessário também informar a “fonte da qual foi extraída o nutriente, a substância bioativa ou a enzima”; ou identificação da linhagem ou nome comercial do micro-organismo, no caso de suplementos alimentares contendo probióticos”.
Já o Art. 13. Dividido em quatro incisos. Estabelece as normas de como dever ser à escrita nas embalagens como apresentamos a seguir “ I - caixa alta; II - negrito;III - cor contrastante com o fundo do rótulo; e IV - tamanho mínimo equivalente a 1/3 (um terço) do tamanho da maior fonte utilizada na marca do produto e nunca inferior aos limites mínimos estabelecidos no Anexo desta Resolução.
No Art. 14. Dividido nos incisos I,II, e III determina que as embalagens de suplementos alimentares deve apresentar as seguintes informações: No inciso I – “a recomendação de uso, incluindo as seguintes informações agrupadas no mesmo local do rótulo:” Para qual grupo o suplemento é indicado, bem como a faixa etária, a quantidade que deve ser consumida bem como a frequência de consumo. 
É importante salientar que a inciso também determina a obrigação de colocar na embalagem a advertência em destaque e negrito "Mantenha fora do alcance de crianças". Os incisos II, e III determinam que devem ser informados na embalagem, as orientações sobre conservação inclusive após abertura da embalagem. Se o suplemento apresentar probióticos é necessário a identificação da espécie com a nomenclatura binominal atual. 
Art. 15. Dispõe as normas sobre a rotulagem nutricional do inciso I ao III, 
A rotulagem deve conter informações nutricionais, ou seja, “a quantidade diária recomendada pelo fabricante, para cada um dos grupos populacionais e faixas etárias específicos indicados no rótulo;” Conforme o inciso II – “a informação nutricional deve conter as quantidades de todos os nutrientes, substâncias bioativas”, bem com o (%VD) percentual de valor diário para cada grupo bem como a ingestão diária conforme determina o inciso III. 
.	Art. 16 em seu parágrafo § 1° determina que “Não são permitidas variações textuais das alegações autorizadas, exceto quando:” alegações para a mesma substâncias ou substâncias diferentes puderem ser reunidas em uma única frase. 
O Art. 17. Determina que a “rotulagem dos suplementos alimentares não pode apresentar palavras, marcas, imagens ou qualquer outra representação gráfica, inclusive em outros idiomas, que afirmem, sugiram ou impliquem, expressa ouimplicitamente, que:” o produto possui efeito medicamentoso ou contenha algum componente proibido ou não autorizado, que nossa alimentação é incapaz de fornecer os nutriente que precisamos e por último é proibido qualificar o produto como superior a alimentos convencionais. 
Já o Art. 18. Dispões sobre as normas de embalagens para suplementos alimentares indicados para lactentes e crianças. Em que estes “devem atender ao disposto na Lei n° 11.265, de 3 de janeiro de 2006, que regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos, e seus regulamentos”.
Portanto, para entender quais componentes são proibidos e como devem ser as rotulagens dos suplementos alimentares devemos nos orientar na resolução:” A RDC Nº 243, de 26 de julho de 2018.
 Referência.
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC Nº 243, de 26 de julho de 2018. 
Depende do caso, mas baseando-se na LEI Nº 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977. que Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. As penalidades que poderão ser aplicadas estão no artigo segundo e nos incisos do I ao XI. conforme apresentamos abaixo. 
 I - advertência; II - multa; III - apreensão de produto; IV - inutilização de produto; V - interdição de produto; VI - suspensão de vendas e/ou fabricação de produto; VII - cancelamento de registro de produto; VIII - interdição parcial ou total do estabelecimento; IX - proibição de propaganda; X - cancelamento de autorização para funcionamento da empresa; XI - cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento; XI-A - intervenção no estabelecimento que receba recursos públicos de qualquer esfera. Ou seja, cabe ao fiscal o conhecimento da legislação atual para aplicar as multas ou o encaminhamento apara o ministério público.

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