Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aleitamento Materno 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................04 2. OBJETIVOS E METODOLOGIA.................................................................05 3. DISCUSSÃO................................................................................................05 3.1 Aleitamento materno............................................................................05 3.2 Composição do leite materno.............................................................06 3.3 Técnicas de amamentação..................................................................08 3.4 Drogas e Agentes Químicos no leite materno...................................09 4. CONCLUSÃO..............................................................................................12 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. INTRODUÇÃO A lactação é o ápice fisiológico do ciclo reprodutivo. A mama está preparada para lactar a partir da 16ª semana, mantém-se inativa por equilíbrio dos hormônios inibidores que suprimem a resposta das células-alvo. E após o parto, responde às mudanças do ambiente hormonal e ao estímulo da sucção produzindo e secretando leite. O leite materno é o alimento de primeira escolha para alimentação das crianças em função de seus componentes nutricionais, anti-infecciosos, 3 imunológicos, seus efeitos psicológicos e no desenvolvimento, com importantes vantagens para o estabelecimento do vínculo mãe-filho. Apresenta, também, a propriedade de promover o espaçamento das gestações e de diminuir a incidência de algumas doenças na mulher. Sua composição varia com fase de lactação, hora do dia, momento da ingestão e no decorrer da própria mamada, com a nutrição da mãe e fatores nutricionais. Existem técnicas corretas para uma amamentação bem sucedida onde previne e orienta a melhor conduta para os problemas mais comuns desse ato. Técnicas para a primeira mamada é fundamental e necessita ser confortável tanto para a mãe como para o RN que deve estar calmo e alerta, sem chorar. Bem como manejo de posicionamento, pega e sucção efetiva. Ademais, é muito frequente o uso de medicamentos e outras substâncias por mulheres que estão amamentando. A maioria é compatível com a amamentação; poucos são os fármacos formalmente contraindicados e alguns requerem cautela ao serem prescritos durante a amamentação, devido aos riscos de efeitos adversos nos lactentes e/ou na lactação. Muitas vezes o profissional de saúde orienta a interrupção do aleitamento, pois desconhece o grau de segurança do uso de diversas drogas. Por isso, deve - se considerar o risco e benefício da terapia medicamentosa na mãe que amamenta. A maioria das drogas passa para o leite materno, mas em pequenas quantidades; e mesmo quando presentes no leite, as drogas poderão ou não ser absorvidas no trato gastrointestinal do lactente. Só excepcionalmente, quando a doença materna requer tratamento com medicações incompatíveis com a amamentação, esta deve ser interrompida. No entanto, apesar da comprovação das inúmeras vantagens do aleitamento materno e da melhora da situação do aleitamento materno entre as crianças brasileiras, o que se percebe é que a situação no país em relação à amamentação exclusiva ainda é preocupante. O percentual de crianças no primeiro semestre de vida, alimentadas somente com o leite materno, permanece muito aquém da recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil. (ANDRADE Et al. 2014) As mulheres podem desejar amamentar, no entanto, encontram barreiras social, cultural e política, durante todo o ciclo gravídico puerperal, prejudicando seu início e continuidade bem como o desconhecimento de técnicas de amamentação. 4 Desse modo, o presente estudo objetiva informar, através de dados atuais e esclarecedores, sobre a importância do leite materno, levando em consideração sua composição fisiológica e bioquímica, sobre técnicas de amamentação bem sucedidas e sobre possíveis influências medicamentosas no leite materno. 2. OBJETIVOS E METODOLOGIA OBJETIVOS • Elucidar as informações disponíveis sobre o aleitamento materno • Analisar técnicas para uma amamentação bem sucedida • Avaliar a influência medicamentosa no leite materno METODOLOGIA Realizou-se uma revisão de literatura a partir de materiais fornecidos pelo professor orientador em conjunto com artigos publicados entre 2008 e 2021 das bases de dados PubMed, Scielo e Ebsco. De um total de 20 artigos, foram excluídos aqueles com fuga ao tema ou que não estavam no idioma de interesse, utilizando-se então 10 artigos no total para compor o corpo do texto. Foram escolhidas as palavras chaves: leite materno, amamentação, medicamentos, aleitamento materno, bem como suas versões em inglês e espanhol. 3. DISCUSSÃO 3.1 Aleitamento materno A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde do Brasil (MS), em parceria com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), dão ênfase à importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do bebê, e sua complementação, a partir de então, com outros alimentos e sua manutenção pelo menos até o segundo ano de vida (BRASIL, 2002), sendo este considerado o método de alimentação excelente para o bebê, por sua contribuição eficaz para a saúde da criança. Essa ênfase na amamentação tem como base vários estudos que indicam os benefícios do leite materno para o bebê, considerando-o o alimento ideal, por suas diversas vantagens nutricionais. Além de propiciar um 5 crescimento saudável, ele não só favorece a redução da mortalidade infantil e como também exerce papel importante no funcionamento imunológico contra infecções e outras doenças comuns na infância, sendo fator prioritário para a promoção e a proteção da saúde infantil (SILVA, 1994; ALMEIDA e GOMES, 1998). Ademais, existem registros científicos de que a amamentação, ou aleitamento materno natural, fornece vantagens tanto do ponto de vista odontológico e como fonoaudiológico, porque no ato da mamada o bebê é capaz de desenvolver habilidades motoras orais, que possibilitam efeitos importantes à adequação do crescimento e desenvolvimento craniofacial e dos órgãos fonoarticulatórios, servindo de base para a prevenção de problemas nessas áreas (REBÊLO e GRINFELD, 1995). É importante ressaltar, também, que o processo como todo demanda uma saúde psíquica da mãe envolvida. Atualmente, estudos indicam que os fenômenos intrapsíquicos influenciam também, de modo significativo, o desempenho da função materna quanto ao processo de amamentar propriamente dito. No que se refere à amamentação, a percepção consciente do desejo e da importância de amamentar, por parte da mãe, nem sempre consegue ser suficiente para a sua concretização de modo eficaz e prazeroso para o binômio mãe-bebê. Por isto é que os mecanismos fisiológicos relacionados à amamentação são profundamente influenciados pelo estado emocional da mãe, o que reforça a importância da saúde mental da mulher para que esta experiência possa ser favorecida (MONTEIRO, 2003). Ainda no que tange as questões psicológicas, é imprescindível notar que não podemos generalizar a capacidade e disponibilidade para amamentar, sem levar em consideração inúmeros fatores, desde aqueles técnicos, fisiológicos e até mesmo os aspectos psíquicos da mãe, pois a mulher precisa vivenciar uma determinada segurança de se sentir assistida em suas dúvidas, dificuldades e angústias, tanto pela perspectiva das circunstâncias objetivas e práticas do aleitamento em si, quanto de seu estado mental (FALEIROS Et al., 2006). 3.2 Composição do leite materno O leite materno é um fluido que não contém apenas nutrientes nas quantidadescertas adequadas às necessidades nutricionais e fisiológicas das crianças, mas contém também fatores protetores e substâncias 6 bioestimuladoras que garantem a saúde, o crescimento e o desenvolvimento propício dos bebês. Isso ocorre porque a constituição do leite é variada, sendo composta de carboidratos, proteínas do soro, nitrogênio não proteico, minerais e vitaminas hidrossolúveis. Todos os nutrientes citados anteriormente são encontrados na fase aquosa, que é equivalente a mais de 80% do volume total do leite materno (EUCLYDES, 2005). Para compreender a composição do leite materno, primeiro é necessário elucidar que este sofre várias alterações do decorrer da lactação, passando por 3 fases onde recebe diferentes nominações: colostro, leite de transição e o leite maduro (KENNER, 2001). O colostro é um fluído espesso e amarelo muito importante para o recém-nascido em sua adaptação fisiológica à vida extrauterina. Ele é acumulado nas células alveolares nos últimos meses da gestação e secretado na primeira semana depois do parto. Tem um volume de cerca de 2 a 20ml por mamada nos três primeiros dias, porém volume total depende do número de mamadas e uma contagem calórica de 67kcal a cada 100ml. Ademais, o colostro é rico especialmente em IgA secretora, bem como em IgM, e o número de células mononucleares imunocompetentes está em seu nível mais elevado, facilitando assim o estabelecimento da flora no TGI e a expulsão do mecônio (KENNER, 2001). Do sétimo ao vigésimo primeiro dia pós-parto, ocorrem de forma lenta algumas alterações na composição do leite, e de colostro ele passa a ser leite de transição. O leite de transição, por sua vez, tem uma menor concentração de proteínas totais e uma maior concentração de gorduras, lactose e calorias totais, até atingir as características do leite maduro, que possui mais vitaminas hidrossolúveis do que lipossolúveis (VIEIRA et al. 1998). Ainda nesse cenário, Krause (2005) esclarece de forma mais específica os componentes existentes no leite humano. Ele cita as proteínas, que fornecem de 6 a 7% da energia do leite humano, tendo este 60% de proteínas do soro (principalmente as lactoalbuminas) e 40% caseína. A lactoalbumina no leite humano forma coágulos macios, flocosos e fáceis de digerir no estômago do lactente. Já os aminoácidos taurina e cisteína estão presentes em concentrações maiores. A lactose fornece 42% da energia do leite humano e os lipídeos 50%. Além de todos os ácidos graxos essenciais, o leite humano 7 apresenta os derivados de cadeia mais longa, que são encontrados em grandes quantidades na retina e no cérebro. A proteína lactoferrina, em especial, constituiu um ligante do ferro no leite humano, priva as bactérias do ferro e, portanto, torna mais lento o seu crescimento (KRAUSE, 2005). Essa capacidade de sequestrar ferro dos fluídos biológicos e desestruturar a membrana de micro-organismo é considerada como uma atividade antimicrobiana, atuando na defesa contra bactérias, vírus e protozoários, o que previne as morbidades, especialmente as gastrintestinais. A lactoferrina é a segunda proteína predominante no leite humano, com concentrações mais elevadas no colostro em relação ao leite maduro. Além disso, a lactoferrina também possui a capacidade de estimular a proliferação celular bem como, desempenhar a ação anti-inflamatória e a prevenção de doenças infecciosas em crianças aleitadas ao peito. Outro componente abordado nos artigos analisados trata-se da vitamina A, micronutriente fundamental para o crescimento, diferenciação e integridade do tecido epitelial. Outro componente em estudo e de extrema relevância para a saúde neonatal é o alfa-tacoferol, que de acordo com Dimenstein, et al, (2010), este nutriente lipossolúvel tem como principal função sua ação antioxidante e desenvolvimento do sistema imunológico, sendo extremamente importante nos estágios iniciais de vida. Além disso, o LH é a única fonte de vitamina E para bebês em aleitamento materno exclusivo, desempenhando importante papel contra possíveis danos causados pelos radicais livres, principalmente para crianças nascidas prematuras, reforçando a importância da vitamina E nos estágios iniciais da vida, desde a concepção até o desenvolvimento e pós- natal, bem como, sua transferência através da amamentação e sua capacidade de estimular o sistema imunológico do neonato. 3. 3 Técnicas de amamentação É relativamente recente o conhecimento de que o posicionamento adequado da dupla mãe/bebê e a pega/ sucção efetiva do bebê favorecem a prática da amamentação exclusiva. Uma posição da mãe e/ou do bebê que dificulta o posicionamento adequado da boca do bebê em relação ao mamilo pode resultar no que se denomina de má pega. Esta, por sua vez, interfere na dinâmica de sucção e extração do leite materno, podendo dificultar o esvaziamento da mama e levar à diminuição da produção do leite. Como 8 consequência, a mãe pode introduzir precocemente outros alimentos, contribuindo, assim, para o desmame precoce (RIGHARD, 1992). Um estudo mostrou que uma orientação sobre técnica adequada de amamentação na maternidade pode reduzir a incidência de mulheres que relatam baixa produção de leite. Além disso, a pega inadequada pode gerar lesões mamilares, causando dor e desconforto para a mãe, o que pode comprometer a continuidade do aleitamento, caso não seja devidamente corrigida (INGRAN, 2002). 3.4 Drogas e Agentes Químicos no leite materno De acordo com o Ministério da Saúde (MS), para interromper a amamentação na vigência de tratamento medicamentoso da nutriz é muito comum, apesar de, na maioria das vezes, ser possível compatibilizar o tratamento com a manutenção da amamentação. Profissionais de saúde com frequência são influenciados pelos efeitos teratogênicos de uma minoria de drogas usadas durante a gestação. Mas é importante lembrar que, enquanto a placenta permite a passagem de drogas para o feto, o epitélio alveolar mamário funciona como uma barreira quase impermeável. A maioria das drogas passa para o leite materno, mas em pequenas quantidades e mesmo quando presentes no leite, as drogas poderão ou não ser absorvidas no trato gastrointestinal do lactente. Só excepcionalmente, quando a doença materna requer tratamento com medicações incompatíveis com a amamentação, esta deve ser interrompida. O princípio fundamental da prescrição de medicamentos para nutrizes baseia-se, sobretudo, no risco versus benefício. As vantagens e a importância do aleitamento materno são bem conhecidas, como vimos nos tópicos anteriores. Assim, a amamentação somente deverá ser interrompida ou desencorajada, se existirem evidências de que a droga usada pela nutriz é nociva para o lactente, ou quando não existirem informações a respeito e a droga não puder ser substituída por outra que seja compatível com a amamentação. Em geral, as mães que amamentam devem evitar o uso de quaisquer medicamentos. No entanto, se isto for imperativo, deve-se fazer opção por uma droga já estudada, que seja pouco excretada no leite materno, e que não tenha 9 risco aparente para a saúde da criança. Drogas de uso prolongado pela mãe em geral oferecem um maior risco para o lactente pelos níveis que podem atingir no leite materno. Os seguintes aspectos práticos podem auxiliar na tomada de decisões quanto ao uso de fármacos na mulher que está amamentando: • Avaliar a necessidade da terapia medicamentosa. Neste caso, a consulta entre o pediatra e o obstetra ou clínico é muito útil. A droga prescrita deve ter um benefício reconhecido na condição para a qual está sendo indicada. • Preferir uma droga já estudada e sabidamente segura para a criança, que seja pouco excretada no leite materno. Por exemplo, prescrever acetominofen em vez de aspirina, penicilinas em vez de cloranfenicol. • Preferirdrogas que já são liberadas para o uso em recém-nascidos e lactentes. • Preferir a terapia tópica ou local, em vez de oral e parenteral, quando possível e indicado. • Programar o horário de administração da droga à mãe, evitando que o pico do medicamento no sangue e no leite materno coincida com o horário das mamadas. • Optar, quando possível, por preparações contendo apenas um fármaco. Assim, prescrever apenas dipirona em vez de associação dipirona, prometazina e adifenina. • Considerar a possibilidade de dosar a droga na corrente sanguínea do lactente quando houver risco para a criança, como nos tratamentos maternos prolongados, a exemplo do uso de anticonvulsivantes. • Orientar a mãe para observar a criança com relação aos possíveis efeitos colaterais, tais como alteração do padrão alimentar, hábitos de sono, agitação, tônus muscular e distúrbios gastrintestinais. • Evitar drogas de ação prolongada por causa da maior dificuldade de serem excretadas pelo lactente. Por exemplo, preferir midazolam em vez de diazepam. • Escolher medicamentos pouco excretados para o leite materno. Antidepressivos como sertralina e paroxetina possuem níveis lácteos mais baixos que a fluoxetina. 10 • Orientar a mãe para retirar o seu leite com antecedência e estocar em congelador para alimentar o bebê no caso de interrupção temporária da amamentação, conforme as recomendações dos bancos de leite humano. Sugerir ordenhas frequentes e regulares para manter a lactação. • Informar os pais sobre a ausência de informações sobre o fármaco prescrito para uso durante a amamentação ou os riscos de possíveis efeitos adversos sobre o lactente, principalmente em medicamentos de uso crônico. 4. CONCLUSÃO A lactação é o ápice do ciclo reprodutivo, logo deve ser reforçada a sua importância para o recém-nascido. O leite materno fornece todos os nutrientes que o bebê precisa. Além disso, desenvolvimento de estruturas ósseas, proteção imunológica, anti-infecciosos, efeitos psicológicos e o estabelecimento do vínculo mãe-filho. Nas primeiras horas após o parto, a mama responde a mudanças hormonais e ao estimulo da sucção, produzindo e secretando o leite materno. Portanto, a atenção hospitalar é imprescindível para que esse processo de 11 amamentação tenha sucesso, pois nem todas as mães tem facilidade para amamentar. Conclui-se então que é fundamental que a mãe tenha acesso a serviços de saúde e às informações para suprir possíveis dúvidas sobre esse processo de amamentação. Já que o leite materno é indispensável para o desenvolvimento nutricional e imunológico do recém-nascido. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, J. A. G.; GOMES, R. Amamentação: um híbrido natureza- cultura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, 1998. DIMENSTEIN R; PIRES J.F; GARCIA L.R. S; LIRA L.Q. Concentração de alfatocoferol no soro e colostro materno de adolescentes e adultas. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010. FALEIROS, F. T. V.; TREZZA, E. M. C.; CARANDINA, L. Aleitamento materno: fatores de influência na sua decisão e duração. Revista de Nutrição, Campinas, 2006. 12 Ingran J, Johnson D, Greenwood R. Breastfeeding in Bristol: teaching good positioning, and support fathers and families. Midwifery. 2002. KRAUSE: Alimentos, nutrição e dietoterapia. L. Kathleen Mahan, Sylvia EscottStump; [tradução Andréa Favano]. 11 ed. _ São Paulo: Roca, 2005. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias. 20014. MONTEIRO, D. S. F. A amamentação e seus enredamentos psíquicos. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. Righard L, Alade MO. Sucking technique and its effect on success of breastfeeding. Birth. 1992. REBÊLO, C. A. S.; GRINFELD, S. Amamentação natural x amamentação artificial: repercussões nos hábitos de sucção. Revista do IMIP, Recife, 1995. SILVA, E. S. Desmane precoce associado a dificuldades maternas de aleitamento.Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 1994.
Compartilhar