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Problema 1 - Engravidei e agora

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PROBLEMA 01: ENGRAVIDEI, E AGORA? 
 
ABERTURA 
Passo 1: 
Ler atentamente o problema, identificar e esclarecer os termos desconhecidos. 
• mUI/ml; 
 
 
 
• Quimiluminescência; 
 
 
 
• Hcg e Beta hCG; 
 
HCG → A gonadotrofina coriônica humana; 
A gonadotropina coriônica humana é uma glicoproteína secretado inicialmente 
pelo óvulo fecundado e posteriormente em maior quantidade pelo trofoblasto; 
com peso molecular aproximado de 39.000 e grande parte da mesma estrutura 
e função molecular do hormônio luteinizante secretado pela hipófise. A sua 
função mais importante é evitar a involução do corpo lúteo ao final do ciclo sexual 
feminino mensal. Em vez disso, faz com que o corpo lúteo secrete quantidades 
ainda maiores de seus hormônios sexuais — progesterona e estrogênios — 
pelos próximos meses. 
 
O hCG começa a ser produzido antes da implantação do embrião, 
e imediatamente após a implantação já é encontrado no sangue em 
níveis que duplicam a intervalos de cerca de 48 a 72 horas. A 
dosagem de hCG permite o diagnóstico de gravidez antes do atraso 
menstrual, com mais sensibilidade que qualquer outro método 
disponível. 
Fatores que influenciam a escolha de fazer o teste na urina ou no 
soro incluem a duração do atraso menstrual, necessidade de 
precisão, conveniência e custo. Uma vez que os testes de urina são 
ligeiramente menos sensíveis do que os do soro, os testes de soro 
são preferíveis quando o atraso da menstruação é menor que uma 
semana, especialmente quando a exclusão da gravidez é um fator 
importante no atendimento à paciente. 
 
Beta hCG → 
 
• Subunidade do hCG, onde existe o beta hCG e o alfa hCG; A 
subunidade BETA é a analisada nos testes de gravidez modernos. 
 
Passo 2: 
Identificar as temáticas propostas pelo problema. 
- Diagnóstico de gravidez através do exame de quimioluminescência; 
- Teste laboratorial (sangue) de gravidez; 
- Teste de gravidez de farmácia; 
- Eficácia do teste de gravidez de farmácia; 
- Relação entre hCG e sintomas em função do tempo de gravidez; 
- Fisiologia da gravidez; 
- Gravidez na adolescência; 
- Impactos e condutas da gravidez na adolescência (biopsicossocial); 
- Impactos e taxa de gravidez na adolescência no Brasil; 
- Educação sexual na adolescência; 
- Ciclo menstrual; 
- Métodos contraceptivos (efetividade dos métodos); 
 
Passo 3: 
Levantar conhecimentos prévios sobre as temáticas identificadas (“Chuva de 
ideias”) 
· Pode escrever? Pode, mas não é obrigatório! Aprender a aprender 
 
 
Passo 4: 
Elaborar síntese da chuva de ideias (1 a 3 orações). 
Gravidez na adolescência: diagnóstico, fisiologia, métodos 
contraceptivos e seus impactos. 
 
Passo 5: 
Estabelecer os objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao 
aprofundamento e complementação da “chuva de ideias” para a compreensão 
das temáticas. 
 
1. Mostrar os mecanismos dos diferentes tipos de teste de gravidez; 
O teste rápido de gravidez foi incluído como teste de triagem na rotina de 
exames do pré-natal, pois o mesmo pode ser realizado na própria UBS, 
acelerando o processo para confirmação da gravidez e início do pré-natal. 
O mesmo torna-se reagente após 5 dias de atraso do ciclo menstrual. O beta-
HCG (gonadotrofina coriônica humana) quando indicado, é utilizado como 
diagnóstico confirmatório e precoce da gravidez. Esse hormônio pode ser 
detectado no sangue periférico cerca de uma semana após a concepção, a partir 
disso, sua concentração sérica aumenta, atingindo o pico entre 60 a 90 dias 
durante a gestação. 
 
 
Teste de gravidez no soro 
O método mais sensível para detectar hCG no início da gravidez é 
um teste de gravidez no soro. Os testes de gravidez séricos 
qualitativos normalmente detectam níveis de hCG de 5 a 10 
mUI/mL, enquanto um teste de beta-hCG de soro quantitativo de 
alta sensibilidade pode medir valores de hCG tão baixos quanto 1 a 
2 mUI/mL. A concentração mediana de hCG é maior no soro do que 
na urina (O’Connor et al., 1993; Davies et al., 2003), portanto, no 
início da gravidez, um teste de gravidez no soro pode ser positivo, 
enquanto o teste de gravidez na urina ainda é negativo. 
A única vantagem potencial do teste de gravidez no soro 
qualitativo em relação ao teste quantitativo é que o resultado do 
teste qualitativo pode ser dado com mais rapidez (Furtado et al., 
2012). O resultado do teste qualitativo pode ficar disponível em 15 
minutos, mas, como as amostras são tipicamente processadas em 
lotes, pode levar muito mais tempo para se obter um resultado. 
 
Teste de gravidez na urina 
O teste de gravidez na urina não precisa de laboratório e leva 
apenas 1 a 5 minutos para se ter o resultado. Na prática clínica, o 
resultado apresenta positividade para valores de hCG urinário a 
partir de 20 a 50 mUI/mL. Como a concentração de beta-hCG na 
urina pode ser muito menor do que no soro, os testes de gravidez 
na urina podem não ser positivos quando o beta-hCG sérico é 
positivo (Norman et al., 1987; Díaz-Cueto et al., 1994). Uma amostra 
aleatória de urina pode ser usada para testar, porque a produção de 
hCG não é circadiana e uma baixa gravidade específica da urina 
não parece alterar a sensibilidade da detecção de hCG, a menos 
que o teste usado tenha alto limite para a positividade do hCG ou a 
amostra de urina seja extremamente diluída (Ikomi et al., 1998). 
 
Testes rápidos de gravidez (caseiro ou de farmácia) 
Os testes rápidos de gravidez (TRG), mas conhecidos como testes 
caseiros ou de farmácias, estão disponíveis desde a década de 
1970, mas somente nos últimos anos eles se tornaram amplamente 
acessíveis, economicamente viáveis e confiáveis do ponto de visto 
clínico. 
Há atualmente no mercado farmacêutico dezenas de marcas 
diferentes de testes de gravidez que podem ser feitos sem a 
necessidade de laboratório e que fornecem o resultado em poucos 
minutos. Já existem até testes digitais que fornecem o resultado por 
escrito de forma clara e inequívoca. Eles detectam hCG na urina 
usando métodos de ensaio imunométrico (Cole et al., 2004). O 
desempenho do TRG é afetado pela técnica e interpretação dos 
usuários (Bastian et al., 1998). 
A maioria dos produtos tem orientação de uso após o atraso 
menstrual de sete ou mais dias (Ministério da Saúde, 2013; Cole et 
al., 2004). 
O TRG mais utilizado no Brasil é o de tira. Para fazer esse teste, a 
tira deve ser retirada da embalagem somente na hora de fazer o 
exame. Após coletar a urina (preferencialmente, primeira urina do 
dia) (Ministério da Saúde, 2013) em um pote específico ou mesmo 
em copo plástico, a tira deve ser mergulhada na urina, sendo 
segurada pela extremidade azul. Após 1 minuto, retira-se a tira da 
urina e deixa-se em repouso sobre uma bancada por 5 minutos. A 
leitura do resultado deve ser feita aos 5 minutos. 
Se o procedimento tiver sido bem feito, logo abaixo da área azul da 
tira surgirá uma fina faixa roxa ou rosada, que é chamada faixa de 
controle. Essa primeira faixa indica apenas que o teste foi realizado 
com sucesso, ela não tem nada a ver com o resultado do teste em 
si. Se o exame for positivo, ou seja, se a mulher estiver grávida, 
abaixo da faixa de controle surgirá também outra faixa roxa ou 
rosada, que pode ter intensidade forte ou fraca. Se a gravidez ainda 
estiver muito inicial e os níveis de hormônio beta-hCG na urina 
ainda estiverem baixos, a reação da tira será fraca, assim como a 
intensidade da faixa. Portanto, se após 5 minutos existirem duas 
faixas roxas, por mais fraca que seja a segunda, isso indica um 
resultado positivo. Por outro lado, se a mulher não estiver grávida, e 
o resultado for negativo, só haverá uma única faixa visível, que é a 
faixa de controle. Se não houver faixa alguma, isso significa que o 
teste não foi bem feito e deve ser repetido com uma nova tira. 
Os resultados positivos do TRG, se possível, devem ser 
confirmados com outros testes de dosagem dehCG ou outro exame 
de certeza, por exemplo, confirmação com Doppler de atividade 
cardíaca fetal ou visualização ultrassonográfica da gravidez. 
No Brasil, o Ministério da Saúde disponibiliza o TRG para as 
equipes de atenção básica e maternidades. O teste pode ser 
realizado dentro ou fora da unidade de saúde, respeitando o direito 
de autonomia e sigilo. Em qualquer das circunstâncias, o 
acolhimento deve ser realizado pelo profissional de saúde no 
sentido de garantir informação qualificada e fortalecer o vínculo com 
a usuária (Ministério da Saúde, 2013). 
 
 
 
2. Compreender a fisiologia do ciclo menstrual; 
 
 
 
RESUMO – Ciclo ovariano 
A cada 28 dias, mais ou menos, hormônios gonadotrópicos da hipófise 
anterior fazem com que cerca de 8 a 12 novos folículos comecem a crescer nos 
ovários. Um desses folículos finalmente “amadurece” e ovula no 14o dia do ciclo. 
 
Durante o crescimento dos folículos, é secretado, principalmente, 
estrogênio. 
 
Depois da ovulação, as células secretoras dos folículos residuais se 
desenvolvem em corpo lúteo que secreta grande quantidade dos principais 
hormônios femininos, estrogênio e progesterona. Depois de outras duas 
semanas, o corpo lúteo degenera, quando, então, os hormônios ovarianos, 
estrogênio e progesterona, diminuem bastante, iniciando a menstruação. Um 
novo ciclo ovariano, então, se segue. 
 
• Homônimos gonadotrópicos (sexuais) -> LH e FSH → liberados pela 
hipotálomo GnH (); 
• É nesse ambiente de (1) crescimento rápido do folículo; (2) menor 
secreção de estrogênio após fase prolongada de sua secreção 
excessiva; e (3) início da secreção de progesterona que ocorre a 
ovulação. Sem o pico pré-ovulatório inicial de LH, a ovulação não 
ocorreria. 
 
CICLO ENDOMETRIAL – pg 3006 Guyton 
 
 
Um ciclo menstrual dura cerca de um mês 
 
As mulheres produzem gametas em ciclos mensais (em média de 28 dias, com 
variação normal de 24-35 dias). Esses ciclos são comumente denominados 
ciclos menstruais, uma vez que apresentam um período de 3 a 7 dias de 
sangramento uterino, conhecido como menstruação. O ciclo menstrual pode ser 
descrito de acordo com as mudanças que ocorrem nos folículos ovarianos, o 
ciclo ovariano, ou pelas mudanças que ocorrem no revestimento endometrial do 
útero, o ciclo uterino. A FIGURA 26.11 é um resumo que mostra os ciclos 
menstruais típicos e suas fases. 
 
Observe que o ciclo ovariano é dividido em três fases: 
 
1. Fase folicular. A primeira parte do ciclo ovariano, conhecida 
como fase folicular, é um período de crescimento 
folicular no ovário. Essa fase é a que tem duração mais 
variável, de 10 a 21 dias. 
 
2. Ovulação. Quando um ou mais folículos amadurecem, o 
ovário libera o(s) ovócito(s) durante a ovulação. 
 
3. Fase lútea. A fase do ciclo ovariano que segue a ovulação 
é conhecida como pós-ovulatória ou fase lútea. O segundo 
nome tem origem na transformação do folículo rompido 
em um corpo lúteo, assim denominado devido ao pigmento 
amarelo e aos depósitos de lipídeos. 
 
O corpo lúteo secreta hormônios que continuam a preparação para a gestação. 
Se a gestação não ocorre, o corpo lúteo para de funcionar após cerca de duas 
semanas, e o ciclo ovariano é reiniciado. 
 
O revestimento endometrial do útero também segue um ciclo – o ciclo uterino 
– regulado por hormônios ovarianos: 
 
1. Menstruação. O começo da fase folicular no ovário corresponde 
ao sangramento menstrual do útero. 
 
2. Fase proliferativa. A parte final da fase folicular do ovário 
corresponde à fase proliferativa no útero, durante a qual o 
endométrio produz uma nova camada de células em antecipação 
à gestação. 
 
3. Fase secretora. Após a ovulação, os hormônios liberados 
pelo corpo lúteo convertem o endométrio espessado em 
uma estrutura secretora. Assim, a fase lútea do ciclo ovariano 
corresponde à fase secretora do ciclo uterino. Se não 
ocorrer gravidez, as camadas superficiais do endométrio 
secretor são perdidas durante a menstruação, quando o ciclo 
uterino inicia novamente. 
 
Os ciclos ovariano e uterino estão sob o controle primário de 
vários hormônios: 
 
_ GnRH do hipotálamo. 
_ FSH e LH da adeno-hipófise. 
_ Estrogênio, progesterona, inibina e AMH do ovário. 
 
 
 
 
3. Explicar a fisiologia da gravidez (hormônios e sintomas); 
Na gravidez, a placenta forma quantidades especialmente grandes de 
gonadotropina coriônica humana, estrogênios, progesterona e 
somatomamotropina coriônica humana, e as três primeiras, e provavelmente 
também a quarta, são essenciais à gravidez normal. 
 
A menstruação normalmente ocorre em mulher não grávida cerca de 14 dias 
depois da ovulação, época em que grande parte do endométrio uterino se 
descama da parede uterina e é expelido para fora do útero. Se isso ocorresse 
após a implantação do ovo, a gravidez seria terminada. 
 
Entretanto, essa descamação é evitada pela secreção de gonadotropina 
coriônica humana pelos tecidos embrionários em desenvolvimento. 
Simultaneamente ao desenvolvimento das células trofoblásticas do ovo recém-
fertilizado, o hormônio gonadotropina coriônica humana é secretado pelas 
células trofoblásticas sinciciais para os líquidos maternos, como mostrado na 
Figura 83-7. A secreção desse hormônio pode primeiro ser medida no sangue, 
8 a 9 dias após a ovulação, pouco depois do blastocisto se implantar no 
endométrio. Em seguida, a secreção aumenta rapidamente, atingindo nível 
máximo em torno de 10 a 12 semanas de gestação e diminuindo novamente a 
valor mais baixo, por volta de 16 a 20 semanas, continuando nesse nível pelo 
restante da gravidez. 
 
A Função da Gonadotropina Coriônica Humana. 
 
A gonadotropina coriônica humana é uma glicoproteína com peso molecular 
aproximado de 39.000 e grande parte da mesma estrutura e função molecular 
do hormônio luteinizante secretado pela hipófise. A sua função mais 
importante é evitar a involução do corpo lúteo ao final do ciclo sexual 
feminino mensal. Em vez disso, faz com que o corpo lúteo secrete quantidades 
ainda maiores de seus hormônios sexuais — progesterona e estrogênios — 
pelos próximos meses. 
Esses hormônios sexuais impedem a menstruação e fazem com que o 
endométrio continue a crescer e armazenar grandes quantidades de nutrientes, 
em vez de se descamar em produto menstrual. Por conseguinte, as células 
semelhantes às células deciduais, que se desenvolvem no endométrio durante 
o ciclo sexual feminino normal, transformam-se, na verdade, em células 
deciduais verdadeiras — bastante inchadas e nutritivas — mais ou menos na 
mesma época em que o blastocisto se implanta. 
Sob a influência da gonadotropina coriônica, o corpo lúteo no ovário materno 
cresce para cerca de duas vezes seu tamanho inicial, por volta de um mês depois 
do início da gravidez. E sua secreção contínua de estrogênios e progesterona 
mantém a natureza decidual do endométrio uterino, o que é necessário para o 
desenvolvimento inicial do feto. 
Se o corpo lúteo for removido antes de aproximadamente sete semanas de 
gestação, quase sempre ocorrerá aborto espontâneo, às vezes até a 12ª 
semana. Depois dessa época, a placenta secreta quantidades suficientes de 
progesterona e estrogênios para manter a gravidez pelo restante do período 
gestacional. O corpo lúteo involui lentamente depois da 13a a 17a semana de 
gestação. 
 
Gonadotrofina coriônica humana O corpo lúteo permanece ativo durante o 
início da gestação devido à gonadotrofina coriônica humana (hCG), um 
hormônio peptídico secretado pelas vilosidades coriônicas e pela placenta em 
desenvolvimento. 
A hCG é estruturalmente relacionada ao LH e se liga aos receptores do LH. Sob 
a influência da hCG, o corpo lúteo continua produzindo progesterona para 
manter o endométrio intacto. 
 
4. Entender a sexualidade e gravidez na adolescência no Brasil 
(biopsicossocial); 
a. Educação sexual; 
b. Taxa. 
 
Em 2006, houve quase meio milhão de partos em mulheres com 
idade entre 15 e19 anos (CDC, 2009). O índice nacional foi de 
42 nascimentos para cada 1. 000 mulheres com idade entre 1 5 e 
19 anos. Ainda que esta taxa tenha se reduzido sensivelmente 
quando comparada aos 77 por 1.000 de 1990, a redução continuada 
deve permanecer uma prioridade máxima. Assim como 
o aborto, a gestação em adolescentes é uma situação complexa, 
impactada por opiniões enraizadas e ideologias religiosas que em 
alguns casos resultaram em bloqueio do acesso de adolescentes. 
aos serviços de planejamento familiar. 
 
Outro fator complicador é a prevalência da educação sexual nas escolas. 
A despeito do sucesso dos programas de planejamento familiar 
citados anteriormente, vários estados, em geral movidos por 
preocupações sociopolíticas, optaram por se associar à ideia da abs­ 
tinência sexual como única forma de contraeepção e à exch 1sáo dos 
programas de planejamento familiar que incluíssem tópicos rela­ 
cionados com o aborto. Em um artigo na revista Newsweek, Anna 
Quindlen (2009) concluiu que "o Congresso desperdiça 1 ,5 bilhão 
de dólares em programas essencialmente antissexo que se limitam a 
defender a abstinência, a despeito dos seguintes fatos: os programas 
não funcionam. Na verdade, são contraproducentes". 
E a situação se agrava; alguns estados retiraram recursos dos 
setviços de planejamento familiar para alocá-los em programas 
defendendo a abstinência sexual como única forma de contracepção. 
Neste particular, o Texas talvez seja o pior exemplo. De 
acordo com o Dal/as Morning News (2009), 96% dos distritos 
escolares texanos, submetendo-se a pressões do Conselho Educacional, 
ensinam que a abstinência é a única forma de praticar 
contracepção ou simplesmente evitam abordar questões sobre 
sexo. Não surpreende, porranto, que o Texas esteja entre os 
cinco estados com maior taxa de gravidez entre adolescentes 
nos últimos anos. De acordo com os CDC, conforme publicado 
por Ventura (2009), o Texas ocupou o primeiro lugar 
em 2006, com 63 nascimentos para cada 1.000 mulheres com 
idade entre 15 e 19 anos, em comparação à média nacional de 
42 nascimentos para 1.000 mulheres. O Alasca-outro estado 
que recentemente aderiu ao programa de incentivo à abstinência 
-levou o pais a um aumento de 19% na taxa de nascimentos 
entre mães adolescentes de 2005 a 2009. 
 
Teste negativo – Não deseja a gravidez 
Orientar e oferecer os métodos contraceptivos. Ofertar testes 
rápidos (sífilis, HIV e hepatites virais). 
Teste negativo – Deseja a gravidez 
Verificar se se trata de esterilidade conjugal e dar os 
encaminhamentos cabíveis. Afastada a esterilidade conjugal, 
oferecer consulta preconcepção. Prescrever o uso do ácido fólico, 
com orientações. 
Teste positivo – Deseja a gravidez 
Iniciar a rotina de pré-natal e reforçar o convite para a participação 
da parceria sexual durante as consultas, favorecendo o 
engajamento do parceiro(a) em ações educativas e preventivas. 
Teste positivo – Não deseja a gravidez 
Nem sempre a mulher adulta, jovem ou adolescente está 
aguardando a confirmação da gravidez como um motivo de 
comemoração, pois em algumas situações ela não desejaria estar 
grávida. Muitas vezes, a confirmação da gravidez provoca medo, 
preocupação e sofrimento. 
O possível julgamento acerca do início da vida sexual das 
adolescentes pode constituir uma barreira no acesso aos serviços 
de saúde. 
No caso de adolescentes, principalmente com idade entre 10 e 14 
anos incompletos, ou pessoa com deficiência, é necessário que o 
profissional esteja atento para uma abordagem adequada que 
considere a possibilidade de violência sexual. Se for o caso, 
proceder ao atendimento e ao encaminhamento adequado de 
acordo com a legislação vigente e normas técnicas. Orientar sobre 
os direitos acerca da gestação: atenção ao pré-natal, assistência ao 
parto e ao nascimento, rede de proteção social com condições 
diferenciadas para a continuidade dos estudos, licença-maternidade, 
programas específicos para famílias de baixa renda e utilização de 
creche, e encaminhar para orientações com assistente social da 
rede de saúde local, se for o caso. 
Por tudo isso, o médico e outros profissionais de saúde 
capacitados devem: 
Ofertar mediação de conflitos familiares decorrentes da gravidez 
não planejada, em que o fator familiar é determinante para a não 
aceitação da gravidez; 
Orientar sobre possibilidades de adoção, caso opte(m) pela 
continuidade da gestação e não haja desejo ou condições de 
permanecer com a criança; 
Informar que a legislação brasileira permite a interrupção da 
gestação para os casos previstos em lei (violência sexual, risco 
de morte para a mulher, anencefalia fetal); 
Informar acerca do risco de práticas caseiras para a interrupção 
da gravidez; 
Orientar sobre sinais e sintomas de alerta, caso haja interrupção 
da gravidez de modo inseguro: febre, calafrios, hemorragia, dor 
abdominal, dor no baixo ventre, secreção vaginal com odor fétido, 
dor ao urinar. Ressaltar a importância de procurar o hospital mais 
próximo caso apresente quaisquer desses sintomas (Ministério 
da Saúde, 2013). 
 
 
PUBERDADE E MENARCA – 3017 GUYTON 
 
5. Identificar a funcionamento dos diferentes métodos contraceptivos 
e suas respectivas efetividades. 
 
 
 
 
Figura 1. Métodos contraceptivos ofertados pelo SUS 
 
 
Fonte: Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. 
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-
gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-
gestante-parturiente-e-puerpera/7_metodos_contraceptivos.pdf 
 
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e-puerpera/7_metodos_contraceptivos.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e-puerpera/7_metodos_contraceptivos.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestante-parturiente-e-puerpera/7_metodos_contraceptivos.pdf
 
 
 
 
 
As práticas contraceptivas podem ser incluídas em diversos grupos. A 
abstinência, a abstenção total de relações sexuais, é o método mais seguro de 
evitar a gestação (e as doenças sexualmente transmissíveis). Alguns casais 
praticam a abstinência somente durante os períodos em que a fertilidade está 
aumentada, calculados pela utilização de métodos de controle de natalidade 
baseados na conscientização da fertilidade.** 
 
A esterilização é o método contraceptivo mais eficaz para pessoas sexualmente 
ativas, porém é um procedimento cirúrgico e não é facilmente revertido. A 
esterilização feminina é chamada de ligação tubária.*** Ela consiste na ligação 
e secção das tubas uterinas. Uma mulher com uma ligação tubária ainda ovula, 
mas os ovócitos permanecem no abdome. 
A esterilização masculina é a vasectomia, em que os ductos deferentes são 
ligados e seccionados ou clampeados. Os espermatozoides ainda são 
produzidos nos túbulos seminíferos, mas, como não podem sair do trato genital, 
são reabsorvidos. 
 
Os métodos de intervenção da contracepção incluem: (1) métodos de barreira, 
que impedem a união do espermatozoide com o ovócito; (2) métodos que 
impedem a implantação do ovócito fertilizado (contraceptivo de 
emergência??); e (3) tratamentos hormonais que diminuem ou interrompem 
a produção de gametas. A eficácia da intervenção 
contraceptiva depende em parte de quão constante e corretamente ela é usada 
(TAB. 26.1). 
 
Métodos de barreira 
Os métodos contraceptivos com base em barreiras químicas ou físicas estão 
entre os métodosde controle de natalidade mais facilmente lembrados. Após 
ter sido feita 
a associação entre a gestação e o esperma, foram inventadas 
diversas barreiras físicas e espermicidas para matar os espermatozoides. 
Um papiro do Egito antigo, com a primeira referência conhecida 
ao controle de natalidade, descreve o uso de uma barreira 
vaginal feita com folhas, penas, figos e alume,* misturados com 
esterco de crocodilo e de elefante. Esponjas marinhas embebidas 
em vinagre e discos de seda com óleo também foram utilizados 
em um momento ou outro. Nos séculos subsequentes, as mulheres 
usaram alho, terebintina e pétalas de rosa para lavar a vagina 
após o coito. Como você pode imaginar, muitos desses métodos 
também causaram infecções vaginais ou uterinas. 
Versões modernas de barreiras femininas incluem o diafragma, 
introduzido nos Estados Unidos em 1916. Esta membrana 
de borracha em forma de cúpula e uma versão menor, 
denominada capuz cervical, são geralmente preenchidos com 
creme espermicida e depois inseridos no topo da vagina para 
cobrir o colo do útero. Uma vantagem do diafragma é que ele 
não é hormonal. Quando usado de forma apropriada e regularmente, 
o diafragma é bastante eficaz (97-99%). Entretanto, ele 
nem sempre é utilizado, uma vez que deve ser inserido perto do 
momento do intercurso e, consequentemente, 20% das mulheres 
que dependem do diafragma para a contracepção engravidam no 
primeiro ano de uso. Outra barreira contraceptiva feminina é a 
esponja contraceptiva, que contém um espermicida químico. 
A barreira contraceptiva do homem é o preservativo, uma 
capa que se encaixa sobre o pênis e coleta o sêmen ejaculado. 
Os homens usaram preservativos feitos de bexigas e intestinos 
de animais durante séculos. Os preservativos perderam popularidade 
quando os contraceptivos orais tiveram seu uso ampliado 
nas décadas de 1960 e 1970, mas recentemente eles voltaram a 
ser utilizados por combinar proteção contraceptiva com proteção 
contra muitas doenças sexualmente transmissíveis. Entretanto, 
preservativos de látex podem causar reações alérgicas, e existem 
evidências de que o HIV pode passar através dos poros de alguns 
preservativos que são hoje produzidos. Uma versão feminina do 
preservativo também está disponível comercialmente. Ela recobre 
o colo do útero e reveste completamente a vagina, fornecendo 
mais proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. 
Prevenção da implantação Alguns métodos contraceptivos 
não impedem a fertilização, mas impedem que o ovócito 
fertilizado se implante no endométrio. Eles incluem tanto os 
dispositivos intrauterinos (DIUs) quanto o uso de compostos 
químicos que mudam as propriedades do endométrio. Os DIUs 
são dispositivos de plástico envolto em cobre que são inseridos 
dentro da cavidade uterina, onde matam os espermatozoides e 
criam uma leve reação inflamatória que impede a implantação. 
Eles têm baixas taxas de falha (0,5% ao ano), mas os efeitos colaterais 
variam desde dor e sangramento até infertilidade causada 
por doença inflamatória pélvica e bloqueio das tubas uterinas. 
 
Alguns DIUs contêm hormônios semelhantes à progesterona. 
Tratamentos hormonais Técnicas que diminuem a produção 
de gametas dependem da alteração do ambiente hormonal 
do corpo. Nos séculos passados, as mulheres ingeriam ou bebiam 
misturas de várias plantas para obter contracepção. Algumas 
dessas substâncias realmente funcionavam porque as plantas 
continham compostos semelhantes ao estrogênio. A farmacologia 
moderna tem aprimorado este método, e hoje as mulheres 
podem escolher entre pílulas contraceptivas orais, injeções que 
duram meses ou anel vaginal contraceptivo. 
Os contraceptivos orais, também chamados de pílulas 
de controle da natalidade, tornaram-se disponíveis pela primeira 
vez em 1960. Eles baseiam-se em várias combinações de estrogênio 
e progesterona, que inibem a secreção de gonadotrofinas 
pela hipófise. Sem níveis adequados de FSH e de LH, a ovulação 
é suprimida. Além disso, a progesterona presente nas pílulas 
contraceptivas torna o muco cervical espesso e ajuda a impedir a 
penetração dos espermatozoides. Estes métodos hormonais de 
contracepção são muito eficazes quando usados corretamente, 
mas também trazem alguns riscos, como o aumento na incidência 
de formação de coágulos sanguíneos (trombos) e de acidente 
vascular encefálico (principalmente em mulheres fumantes). 
 
O desenvolvimento de um contraceptivo hormonal masculino 
tem sido lento devido aos efeitos colaterais indesejáveis. 
Os contraceptivos que bloqueiam a secreção de testosterona ou 
sua ação provavelmente também diminuem a libido masculina 
ou podem causar impotência. Ambos os efeitos colaterais são 
inaceitáveis para os homens que poderiam se interessar em utilizar esse 
método. Alguns dos primeiros contraceptivos orais masculinos 
suprimiam irreversivelmente a produção de espermatozoides, 
o que também não é aceitável. Atualmente, vários ensaios 
clínicos estão avaliando métodos hormonais e não hormonais 
para diminuir a fertilidade masculina. 
 
As vacinas contraceptivas baseiam-se em anticorpos 
contra vários componentes dos sistemas genitais masculino e 
feminino, como anticorpos antiespermatozoide e antiovócito. 
Todavia, ensaios clínicos de vacinas humanas têm apresentado 
resultados desapontadores e, para os seres humanos, as vacinas 
parecem não ser um contraceptivo prático. 
 
 
 
Passo 6: 
Feedback da abertura. 
Passo 7: 
Estudo individual respeitando os objetivos levantados (Tempo de estudo 
autodirigido - TEAD). 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Objetivo 1 
 
 
 
Objetivo 2 
 
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7ª 
Edição, Artmed, 2017. 
GUYTON, A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 
13ª ed., 2017. 
 
 
Objetivo 3 
GUYTON, A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 
13ª ed., 2017. 
 
 
Objetivo 4 
Obstetrícia de Williams. 23. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
 
Objetivo 5 
 
SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, 
Artmed, 2017. 
UNASUS. https://www.unasus.gov.br/noticia/conheca-mais-sobre-os-metodos-
contraceptivos-distribuidos-gratuitamente-no-sus 
 
https://www.unasus.gov.br/noticia/conheca-mais-sobre-os-metodos-contraceptivos-distribuidos-gratuitamente-no-sus
https://www.unasus.gov.br/noticia/conheca-mais-sobre-os-metodos-contraceptivos-distribuidos-gratuitamente-no-sus

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