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Parvovirose canina

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Parvovirose canina
· A parvovirose é uma enfermidade infectocontagioso aguda; é de etiologia viral e acomete cães jovens; 
· Manifestações clínicas: vômito, diarreia sanguinolenta; comprometimento da medula óssea e tecido linfoide; efeito imunossupressor;
· Etiologia: Família Parvoviridae, gênero Parvovirus
· Parvovírus Canino 2 (PVC-2) – mais comum; 
· É um vírus-DNA de fita simples, e muito pequeno, de morfologia icosaédrica e não envelopado (não possui cápsula, por isso são muito mais resistentes no ambiente); 
· É inativado apenas por um calor excessivo, pois é extremamente resistente no ambiente, fica presente no ambiente durante 6 a 8 meses – por isso, são extremamente resistentes. 
· O vírus tem receptores para as células epiteliais do intestino, e ao se ligarem a ela, jogam seu material genético para dentro da célula, incorporando seu DNA, para comandar a célula, que irá se replicar e lesionar o tecido, causando lesão grave no intestino do animal. 
· Não é uma zoonose e não transmite a outros animais; 
· É uma doença endêmica, que acomete toda a família canidae (cães, raposas); de todas as idades; 
· Os reservatórios e fontes de infecção: animais mais velhos e assintomáticos, que eliminam pelas fezes; 
· Susceptibilidade e gravidade do caso clínica tem influência ao fator racial, algumas raças são mais compatíveis (pastor alemão, labrador). 
· Transmissão: ocorre por fezes de animais doentes e portadores inaparentes, por via oral (porta de entrada); 
· Patogenia: 
Tem tropismo por células do epitélio intestinal, medula óssea, tecido linfoide e tecido cardíaco de neonatos. 
· Acomete vários tecidos em diferentes estratégias virais:
Estratégia viral I: a exposição ocorre por via oral, ao PVC-2, e após 24/48h ocorre a replicação no tecido linfoide da orofaringe e timo; causa viremia e de 3 a 7 dias, acomete o tecido linfoide e a medula óssea; no tecido linfoide, ocorre intensa replicação viral, causando linfocitólise, imunossupressão e causando um choque séptico; na medula óssea ocorre a replicação nas células precursoras mieloides, causando hipoplasia mieloide, leucopenia grave, imunossupressão e choque séptico. 
Estratégia viral II: causa viremia, que acomete os linfonodos mesentéricos e células das criptas intestinais, e então se replica, causa colapso das vilosidades e necrose do epitélio germinativo, perda da capacidade de absorção e replicação viral na lâmina própria; a perda de capacidade de absorção causa diarreia grave, choque hipovolêmico e morte; a replicação viral na lâmina própria causa diarreia sanguinolenta; penetração de bactérias na corrente sanguínea, absorção de toxinas, sepse ou choque endotóxico, que podem evoluir à óbito. 
· Clínica: 
Forma entérica - População canina de risco são os filhotes sem vacinação ou mães não vacinadas; animal apresenta apatia e quadros de vômitos, quadros de diarreia líquida, escura e fétida, diarreia sanguinolenta que levarão à uma desidratação, com uma piora da sintomatologia. Se não tratado, o animal é levado à assepsia e até morte (1 a 2 dias após início clínico) através de choque hipovolêmico (falta de sangue) e sepse (bactérias gram-negativas); 
Forma cardíaca: é bem rara devido ao desenvolvimento da imunidade canina. Pode causar miocardite por infecção intrauterina ou contaminação fecal-oral (acomete principalmente animais de 3 a 12 semanas de vida).
Morte súbita: acomete filhotes com cerca de 4 semanas em episódios de estresse; os sintomas são característicos de miocardite necrosante superaguda. Colapso e morte em poucos minutos.
· Diagnóstico: associação entre a história clínica, os sinais clínicos característicos e as alterações encontradas em exames sanguíneos
Geralmente cães jovens, com vômito, diarreia fracamente sanguinolenta; 
Métodos diretos: feito através de isolamento viral; imuno-histoquímico; ELISA; PCR;
Métodos indiretos: observação de lesões anatomopatológicas mascroscópicas; desidratação; sinais de diarreia sanguinolenta; congestão da serosa intestinal; enterite catarro-hemorrágico;
· Tratamento: não existe tratamento, apenas terapias de suporte para melhorar a imunidade do animal e apenas controlar a infecção, é feito através da realização de reposição hidroeletrolítica e energética, com uma fluidoterapia para promover um balanço hídrico positivo; uso de antieméticos e protetores gástricos para conter os vômitos; uso de polivitamínicos e de antimicrobianos p/ evitar uma segunda infecção. 
· Vacina: a vacina é a forma de prevenção, feita com agente atenuado; a primeira dose deve ser feita com 45 dias ou 60 dias; o protocolo vacinal inicial: 3 doses com intervalo de 30 dias; possuem vacinas polivalentes; as falhas vacinais são decorrentes de uma vacinação precoce e os anticorpos colostrais interferem na produção de anticorpos. 
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A parvovirose é uma enfermidade infectocontagioso aguda; é de etiologia viral e 
acomete cães jovens; 
 
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Manifestações clínicas: vômito, diarreia sanguinolenta; comprometimento da medula 
óssea e tecido linfoide; efeito imunossupressor;
 
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Etiologia: Fam
ília Parvoviridae, gênero Parvovirus
 
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Parvovírus Canino 2 (PVC
-
2) 
–
 
mais comum; 
 
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É um vírus
-
DNA de fita simples, e muito pequeno, de morfologia icosaédrica e não 
envelopado
 
(não possui cápsula, por isso são muito mais resistentes no ambiente); 
 
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É inativado 
apenas por um calor excessivo, pois é extremamente resistente no ambiente, 
fica presente no ambiente durante 6 a 8 meses 
–
 
por isso, são extremamente 
resistentes. 
 
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O vírus tem receptores para as células epiteliais do intestino, e ao se ligarem 
a 
ela, 
jogam
 
seu material genético para dentro da célula, incorporando seu DNA, para 
comandar a célula, que irá se replicar e lesionar o tecido, causando lesão grave no 
intestino do animal. 
 
o
 
Não é uma zoonose
 
e
 
não transmite a outros animais; 
 
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É uma doença endêmica, q
ue acomete toda a família canidae (cães, raposas); de todas 
as idades; 
 
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Os reservatórios e fontes de infecção: animais mais velhos e assintomáticos, que 
eliminam pelas fezes; 
 
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Susceptibilidade e gravidade do caso clínica tem influência ao fator racial, alg
umas 
raças são mais compatíveis (pastor alemão, labrador). 
 
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Transmissão: ocorre por fezes de animais doentes e portadores inaparentes, por via 
oral (porta de entrada); 
 
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Patogenia: 
 
T
em tropismo por células do epitélio intestinal, medula óssea, tecido linfo
ide e tecido 
cardíaco de neonatos. 
 
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Acomete vários tecidos em diferentes estratégias virais:
 
Estratégia viral I: a exposição ocorre por via oral, ao PVC
-
2, e após 24/48h ocorre 
a replicação no tecido linfoide da orofaringe e timo; causa viremia e de 3 a 7 
dias, 
acomete o tecido linfoide e a medula óssea; no tecido linfoide, ocorre intensa 
replicação viral, causando linfocitólise, imunossupressão e causando um choque 
séptico; na medula óssea ocorre a replicação nas células precursoras mieloides, 
causando hip
oplasia mieloide, leucopenia grave, imunossupressão e choque séptico. 
 
Estratégia viral II: causa viremia, que acomete os linfonodos mesentéricos e células 
das criptas intestinais, e então se replica, causa colapso das vilosidades e necrose 
do epitélio ger
minativo, perda da capacidade de absorção e replicação viral na lâmina 
própria; a perda de capacidade de absorção causa diarreia grave, choque 
hipovolêmico e morte; a replicação viral na lâmina própria causa diarreia 
sanguinolenta; penetração de bactérias 
na corrente sanguínea, absorção de toxinas, 
sepse ou choque endotóxico, que podem evoluir 
à
 
óbito. 
 
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Clínica: 
 
o A parvovirose é uma enfermidade infectocontagioso aguda; é de etiologia viral e 
acomete cães jovens; 
o Manifestações clínicas: vômito, diarreia sanguinolenta; comprometimento da medula 
óssea e tecido linfoide; efeito imunossupressor; 
o Etiologia: Família Parvoviridae, gênero Parvovirus 
o ParvovírusCanino 2 (PVC-2) – mais comum; 
o É um vírus-DNA de fita simples, e muito pequeno, de morfologia icosaédrica e não 
envelopado (não possui cápsula, por isso são muito mais resistentes no ambiente); 
o É inativado apenas por um calor excessivo, pois é extremamente resistente no ambiente, 
fica presente no ambiente durante 6 a 8 meses – por isso, são extremamente 
resistentes. 
o O vírus tem receptores para as células epiteliais do intestino, e ao se ligarem a ela, 
jogam seu material genético para dentro da célula, incorporando seu DNA, para 
comandar a célula, que irá se replicar e lesionar o tecido, causando lesão grave no 
intestino do animal. 
o Não é uma zoonose e não transmite a outros animais; 
o É uma doença endêmica, que acomete toda a família canidae (cães, raposas); de todas 
as idades; 
o Os reservatórios e fontes de infecção: animais mais velhos e assintomáticos, que 
eliminam pelas fezes; 
o Susceptibilidade e gravidade do caso clínica tem influência ao fator racial, algumas 
raças são mais compatíveis (pastor alemão, labrador). 
o Transmissão: ocorre por fezes de animais doentes e portadores inaparentes, por via 
oral (porta de entrada); 
o Patogenia: 
Tem tropismo por células do epitélio intestinal, medula óssea, tecido linfoide e tecido 
cardíaco de neonatos. 
o Acomete vários tecidos em diferentes estratégias virais: 
Estratégia viral I: a exposição ocorre por via oral, ao PVC-2, e após 24/48h ocorre 
a replicação no tecido linfoide da orofaringe e timo; causa viremia e de 3 a 7 dias, 
acomete o tecido linfoide e a medula óssea; no tecido linfoide, ocorre intensa 
replicação viral, causando linfocitólise, imunossupressão e causando um choque 
séptico; na medula óssea ocorre a replicação nas células precursoras mieloides, 
causando hipoplasia mieloide, leucopenia grave, imunossupressão e choque séptico. 
Estratégia viral II: causa viremia, que acomete os linfonodos mesentéricos e células 
das criptas intestinais, e então se replica, causa colapso das vilosidades e necrose 
do epitélio germinativo, perda da capacidade de absorção e replicação viral na lâmina 
própria; a perda de capacidade de absorção causa diarreia grave, choque 
hipovolêmico e morte; a replicação viral na lâmina própria causa diarreia 
sanguinolenta; penetração de bactérias na corrente sanguínea, absorção de toxinas, 
sepse ou choque endotóxico, que podem evoluir à óbito. 
o Clínica:

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