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Cinomose Canina: Doença Viral em Cães

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Cinomose
- É uma doença de alta prevalência na clínica veterinária de pequenos animais (acomete animais carnívoros, como cães, raposas, guaxinins, leões, tigres); 
- Uma doença viral, causada por um Morbilivirus, família Paramyxoviridae. 
- O vírus da cinomose canina é instável em pH inferior a 4,5 e inativado por calor em 1 hora a 55°C, ou 30 minutos a 60°C. 
- Persiste muito tempo em ambiente seco ou frio. 
- Apresenta várias cepas, sendo todas antigenicamente semelhantes e sorologicamente indistinguíveis, mas variam quanto preferência tecidual e de virulência.
- A importância da doença se deve ao fato de envolver praticamente todos os sistemas do animal, e altos índices de mortalidade. 
- Frequentemente deixa sequelas neurológicas em casos que não há recuperação. 
- Afeta principalmente cães. 
- Não é uma zoonose (não é transmitida para humanos) e nem é transmitida para outros animais domésticos, como; gatos, roedores e aves. Porém na natureza pode afetar animais como: guaxinins, raposas, gambas, grandes felinos. 
- Transmissão: Contato de secreções, urinas e fezes infectadas; a transmissão primária de exposição é através de aerossóis. Outras fontes são; casinhas, cobertores e alimentos de animais. 
- Tem maior oportunidade de alastramento onde cães são mantidos em grupos, como em canis. 
- Sua disseminação ocorre por meio do contato direto com secreções que contenham o vírus (aerossóis, secreção oro nasal, urina e fezes).
- A doença apresenta-se geralmente em animais jovens não vacinados, ocorrendo de forma aguda e com manifestações clínicas inespecíficas, dificultando o diagnóstico precoce. 
- Dissemina-se rapidamente; entre cães jovens com 3 a 6 meses de idade, é quando a imunidade que foi passada pela mãe, está em decline. Porém, podem contrair independentemente da idade se o animal não estiver vacinado.
- Sinais clínicos: são inespecíficos. Tem característica aguda e subaguda. 
Varia quanto a severidade e sistema afetado. 
Filhotes apresentam sinais mais severos e mortalidade nestes é maior. 
Depende da virulência da cepa, e do estado imunológico do hospedeiro. 
Incluem manifestações gastrointestinais, respiratórias e neurológicas. 
Começam leve, com anorexia, depressão e desidratação, ocorre um pico febril, de 39,5° a 41°C, seguido de outro, onde os sintomas ficam mais perceptíveis, e observa-se corrimento nasal e ocular, vômito e diarreia, secreção nasal e rinite, alterações oculares, corrimento oculonasal seroso, tosse produtiva, dispneia e crepitações respiratórias grossas.
- Em caso de encefalite aguda causa: crises epiléticas, mioclonias, alterações comportamentais, reflexos espinhais. 
- O vírus se replica no trato respiratório superior, segue disseminando nas tonsilas e linfonodos bronquiais, ocorre a atrofia do timo, e prejudica a imunidade imediata por linfócitos B e T. 
- Com ausência de resposta imune a disseminação e replicação ocorre em sistema respiratório, gastrointestinal, urinário e nervoso central, podendo até mesmo na pele. 
- Diagnóstico: 
É feito com base em dados obtidos na anamnese, é considerado se o animal é jovem não vacinado com doenças neurológicas multifocal, associada ao envolvimento de outros órgãos, neste caso em que há suspeita de cinomose são feitos exames complementares, como um hemograma para avaliar as respostas leucocitárias, radiografia toráxica para avaliar o grau de envolvimento pulmonar, análise do líquor, e existe kit de diagnostico rápido.
Histórico do animal; imunofluorescência indireta, ELISA, exame histopatológico, ensaios imunohistoquímicos e a visualização de corpúsculos de inclusão no esfregaço sanguíneo, pelve, vesícula urinária, estômago. 
- A profilaxia e manejo devem ser orientados e inclui vacinação com protocolo determinado, ingestão de colostro quando possível e controle ambiental com higienização adequada e isolamento de animais infectados
- Tratamento: 
Não há um tratamento antiviral efetivo, se faz um sintomático e de suporte. É feito fluído terapia parental, uso de antieméticos e antiarreicos. 
Para aumentar a imunidade usa-se imunoestimulantes e interferon. Antibioticoterapia, com antimicrobianos de largo espectro; amoxicilina com clavulanato, sulfas ou cefalosporinas. 
Anticonvulsionantes e relaxantes musculares; fenobarbital e Diazepam para reduzir edema. A acupuntura é um método de tratamento alternativo, a fim de aliviar os quadros. 
- Prevenção: através da vacinação; é vacinada junto à parvovirose, pois é muito frequente a contaminação concomitante do animal. 
- Deve-se evitar que filhotes com calendário de vacinação dos 90 dias ainda incompletos circularem em ambientes públicos; isolar animais doentes durante período de tratamento. 
-
 
É
 
uma doença de alta prevalência na clínica veterinária de 
pequenos animais
 
(acomete animais carnívoros, como cães, 
raposas, guaxin
ins, leões, tigres); 
-
 
Uma doença viral, causada por um 
Morbilivirus
, família 
Paramyxoviridae. 
 
-
 
O vírus da cinomose
 
canina é instável em pH inferior a 4,5 e 
inativado por calor em 1 hora a 55°C, ou 30 minutos a 60°C. 
 
-
 
Persiste muito tempo em ambiente seco ou frio. 
 
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Apresenta várias cepas, sendo todas antigenicamente semelhantes e sorologicamente 
indistinguíveis, ma
s variam quanto preferência tecidual e de virulência.
 
-
 
A importância da doença se deve ao fato de envolver praticamente todos os sistemas 
do animal, e altos índices de mortalidade. 
 
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Frequentemente deixa sequelas neurológicas em casos que não há recuperação. 
 
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Afeta principalmente cães. 
 
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Não é uma zoonos
e (não é transmitida para humanos) e nem é transmitida para outros 
animais domésticos, como; gatos, roedores e aves. Porém na natureza pode afetar animais 
como: guaxinins, raposas, gambas, grandes felinos. 
 
-
 
Transmissão: Contato de secreções, urinas e fez
es infectadas; a transmissão primária 
de exposição é através de aerossóis. Outras fontes são; casinhas, cobertores e alimentos 
de animais. 
 
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Tem maior oportunidade de alastramento onde cães são mantidos em grupos, como em 
canis. 
 
-
 
Sua disseminação ocorre
 
por meio do contato direto com secreções que contenham o 
vírus (aerossóis, secreção oro nasal, urina e fezes).
 
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A doença apresenta
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se geralmente em animais jovens não vacinados, ocorrendo de forma 
aguda e com manifestações clínicas inespecíficas, dificul
tando o diagnóstico precoce. 
 
-
 
Dissemina
-
se rapidamente; entre cães jovens com 3 a 6 meses de idade, é quando a 
imunidade que foi passada pela mãe, está em decline. Porém, podem contrair 
independentemente da idade se o animal não estiver vacinado.
 
-
 
Sinai
s clínicos: 
são inespecíficos. 
Tem característica aguda e subaguda. 
 
Varia quanto a severidade e sistema afetado. 
 
Filhotes apresentam sinais mais severos e mortalidade nestes é maior. 
 
Depende da virulência da cepa, e do estado imunológico do hospedeiro. 
 
Incluem manifestações gastrointestinais, respiratórias e neurológicas. 
 
Começam leve, com anorexia, depressão e desidratação, ocorre um pico febril, de 
39,5° a 41°C, seguido de outro, onde os sintomas ficam mais perceptíveis, e observa
-
se corrimento nasal
 
e ocular, vômito e diarreia, secreção nasal e rinite, alterações 
oculares, corrimento oculonasal seroso, tosse produtiva, dispneia e crepitações 
respiratórias grossas.
 
- É uma doença de alta prevalência na clínica veterinária de 
pequenos animais (acomete animais carnívoros, como cães, 
raposas, guaxinins, leões, tigres); 
- Uma doença viral, causada por um Morbilivirus, família 
Paramyxoviridae. 
- O vírus da cinomose canina é instável em pH inferior a 4,5 e 
inativado por calor em 1 hora a 55°C, ou 30 minutos a 60°C. 
- Persiste muito tempo em ambiente seco ou frio. 
- Apresenta várias cepas, sendo todas antigenicamente semelhantes e sorologicamente 
indistinguíveis, mas variam quanto preferência tecidual e de virulência. 
- A importância da doença se deveao fato de envolver praticamente todos os sistemas 
do animal, e altos índices de mortalidade. 
- Frequentemente deixa sequelas neurológicas em casos que não há recuperação. 
- Afeta principalmente cães. 
- Não é uma zoonose (não é transmitida para humanos) e nem é transmitida para outros 
animais domésticos, como; gatos, roedores e aves. Porém na natureza pode afetar animais 
como: guaxinins, raposas, gambas, grandes felinos. 
- Transmissão: Contato de secreções, urinas e fezes infectadas; a transmissão primária 
de exposição é através de aerossóis. Outras fontes são; casinhas, cobertores e alimentos 
de animais. 
- Tem maior oportunidade de alastramento onde cães são mantidos em grupos, como em 
canis. 
- Sua disseminação ocorre por meio do contato direto com secreções que contenham o 
vírus (aerossóis, secreção oro nasal, urina e fezes). 
- A doença apresenta-se geralmente em animais jovens não vacinados, ocorrendo de forma 
aguda e com manifestações clínicas inespecíficas, dificultando o diagnóstico precoce. 
- Dissemina-se rapidamente; entre cães jovens com 3 a 6 meses de idade, é quando a 
imunidade que foi passada pela mãe, está em decline. Porém, podem contrair 
independentemente da idade se o animal não estiver vacinado. 
- Sinais clínicos: são inespecíficos. Tem característica aguda e subaguda. 
Varia quanto a severidade e sistema afetado. 
Filhotes apresentam sinais mais severos e mortalidade nestes é maior. 
Depende da virulência da cepa, e do estado imunológico do hospedeiro. 
Incluem manifestações gastrointestinais, respiratórias e neurológicas. 
Começam leve, com anorexia, depressão e desidratação, ocorre um pico febril, de 
39,5° a 41°C, seguido de outro, onde os sintomas ficam mais perceptíveis, e observa-
se corrimento nasal e ocular, vômito e diarreia, secreção nasal e rinite, alterações 
oculares, corrimento oculonasal seroso, tosse produtiva, dispneia e crepitações 
respiratórias grossas.

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