Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNVERSIDADE PAULISTA – UNIP Engenharia Civil 10° semestre ISRAEL DE SOUZA LENADRO APS – Atividades Práticas Supervisionadas Projeto de dimensionamento semafórico em interseções de vias urbanas Ribeirão Preto – SP 2020 ISRAEL DE SOUZA LENDRO RA: C09EEC-5 TURMA:TT0T18 APS – Atividades Práticas Supervisionadas Projeto de dimensionamento semafórico em interseções de vias urbanas Esse trabalho técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina 536x Atividade Pratica Supervisionada, 10° semestre, do curso de Engenharia civil na universidade paulista de Ribeirão Preto. Orientador: Prof. Mestre Fernando Brant Ribeirão Preto – SP 2020 RESUMO Consta neste trabalho uma breve revisão literária acerca dos estudos que viabilizaram a implantação semafórica no trânsito das cidades como solução de conflitos, no âmbito de disciplinar e oferecer conforto e segurança aos usuários das vias, garantido a fluidez e a capacidade de uso sem que grandes prejuízos provenientes de congestionamentos e acidentes ocorram em interseções de vias que se situam no mesmo nível geométrico, além da aplicação prática dos conceitos que sustentam a intervenção semafórica no trânsito das cidades e que ditam os ritos a serem seguidos para o estudo de viabilidade em determinada interseção que podem ocorrer em diferentes situações como veículos e pedestres, entre veículos, veículos e ciclistas, veículos e linha férrea, dentre outros. A metodologia utilizada foi realizada com base na problemática que foi apresentada como objetivo de realizar pesquisas literárias e levantamento de campo como os conceitos da engenharia de tráfego e capacidade viária sendo esta sintetizada por (Fluxo, densidade e headway), Cálculo de previsão de demanda futura, levantamento de índices que ocasionam congestionamentos, acidentes de trânsito no Brasil com embasamento de dados estatísticos atualizados disponíveis nos mais diversos mecanismos de pesquisas existentes. Para tal, foi realizado um estudo de caso para a verificação da necessidade de intervenção semafórica, no cruzamento da Rua do Professor com a Avenida Presidente Getúlio Vargas na cidade de Ribeirão Preto entre as 17:00 e as 18:00 no dia .... de setembro de 2020 com a finalidade de coletar dados do trânsito local em horários considerados de pico e também as características geométricas das vias em que foi realizado o levantamento dos dados necessários para a avaliação de necessidade e viabilidade de implantação semafórica. Palavras-chave: Trânsito. Semáforo. Interseções ABSTRACT This work contains a brief literary review about the studies that made possible the implementation of traffic signals in cities as a solution to conflicts, within the scope of disciplining and offering comfort and safety to road users, guaranteeing fluidity and capacity for use without major losses. from congestion and accidents occur at intersections of roads that are located on the same geometric level, in addition to the practical application of the concepts that support traffic lights in city traffic and that dictate the rites to be followed for the feasibility study at a given intersection that they can occur in different situations such as vehicles and pedestrians, between vehicles, vehicles and cyclists, vehicles and railroad, among others. The methodology used was carried out based on the problem that was presented as an objective of carrying out literary research and field survey as the concepts of traffic engineering and road capacity, which is synthesized by (Flow, density and headway), Calculation of future demand forecast , survey of indexes that cause congestion, traffic accidents in Brazil based on updated statistical data available in the most diverse existing search engines. To this end, a case study was carried out to verify the need for traffic light intervention, at the intersection of Rua do Professor with Avenida Presidente Getúlio Vargas in the city of Ribeirão Preto between 17:00 and 18:00 on the day ... September 2020 with the purpose of collecting local traffic data at peak times and also the geometrical characteristics of the roads where the data necessary for the assessment of the need and feasibility of traffic light implementation was carried out. Keywords: Transit. Traffic light. Intersections SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 7 3. OBJETIVO ............................................................................................................ 8 4. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 9 4.1. SEMÁFORO ...................................................................................................... 9 4.2. TEORIA DOS ENTREVERDES ............................................................................... 9 4.3. FLUXO DE SATURAÇÃO .................................................................................... 11 4.4. TAXA DE OCUPAÇÃO ....................................................................................... 11 4.5. CICLO ÓTIMO ................................................................................................. 12 4.6. TEMPO DE VERDE ........................................................................................... 12 4.7. INTERVALO HEADWAY ...................................................................................... 12 5. LEVANTAMENTO DE DADOS .......................................................................... 13 6. ESTUDOS DE CASO ......................................................................................... 16 6.1. AVENIDA PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, JARDIM IRAJÁ, RIBEIRÃO PRETO – SP . 16 6.2. RUA DO PROFESSOR, JARDIM IRAJÁ, RIBEIRÃO PRETO – SP .............................. 17 6.2.1. Cálculo do Fluxo de Saturação (veículos/ horas) .................................. 17 6.2.2. Taxa de Ocupação; ............................................................................... 17 6.2.3. Ta = tempo de amarelo (segundos); ...................................................... 18 6.2.4. Tvg = tempo vermelho geral (segundos); .............................................. 18 6.2.5. Teoria dos Entreverdes (segundos); ...................................................... 18 6.2.6. TCot = duração do ciclo ótimo (segundos); ........................................... 18 6.2.7. Tve = tempo de verde (segundos); ........................................................ 18 6.2.8. Tv = tempo de vermelho (segundos); .................................................... 18 6.2.9. Diagrama de Tempo do semáforo; ........................................................ 19 6.2.10. Heardwey ( h ); ...................................................................................... 19 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 20 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 20 6 1. NTRODUÇÃO O constante crescimento da frota de veículos automotores resultantes de fenômenos como a popularização dos financiamentos de veículos incentivada pelas montadoras e financiadora, associadas com o aumento populacional nos grandes centros que possuem economia sólida, tem desencadeado problemas no tráfego provocando prejuízos que estão diretamente associados ao comportamento dos usuários das vias e a capacidade de tráfego que ela suporta em função da sua natureza geométricae a sua localização. (ARAGÃO, 2008). “O automóvel surgiu pelo desejo de a sociedade contemporânea usufruir de um rápido meio de transporte e de comunicação, sintonizando com o ritmo da vida moderna; vencer grandes distâncias no menor tempo possível. Os veículos automotores, de passeio ou de carga ao lado dos outros sistemas de locomoção, facilitam a vida de outras pessoas, geram riquezas, conferindo ainda prazer e prestígio a quem os possui e dirige.” (ARAGÃO, 2008, p25). A implantação de semáforos como forma de intervenção no trânsito das cidades com o intuito de minimizar ou extinguir um determinado ponto de conflito deve ser uma intervenção a ser aplicada somente quando as demais formas de intervenção se tornarem ineficientes para aquele ponto de conflito como por exemplo a redução da velocidade de projeto da via, sinalização vertical e horizontal, alteração no sentido de tráfego dentre outras, uma vez que a implantação deste tipo de intervenção sem um estudo preliminar que constate a real necessidade e que sua implantação irá de fato significar na melhoria esperada a que se motivou a sua implantação pode apenas resultar em um custo para as cidades além de provocar problemas sérios no tráfego ao invés de resultar em ganhos. (DUARTE, 2016). “O mais difícil de gerir é a temporização dos semáforos, que devem ter sempre como objetivo final manter os fluxos, muitas vezes variáveis, de tráfego em movimento e sem demoras desnecessárias. O aumento dos fluxos de tráfego e a sazonalidade decorrente do próprio desenvolvimento urbano e humano, por si só está a exigir uma reprogramação constante dos tempos dos semáforos, que até há pouco tempo tinham os seus tempos reajustados com intervalos de aproximadamente 1 ano.” (DUARTE, 2016). Os problemas a que se refere o parágrafo anterior podem ser exemplificados em situação em que em um determinado ponto de uma via é implantado um semáforo sem uma real necessidade, isto é, quando o fluxo de veículos que cruzam esta via é pequeno e por isso muitas vezes os motoristas se deparam com o semáforo fechado 7 enquanto na via que desejam entrar ou cruzar não há fluxo, e por isso julgam desnecessária a espera até que o semáforo indique sua passagem com o tempo de verde e então esta percepção faz com que avancem o sinal vermelho cometendo infração de trânsito e correndo o risco de provocar acidentes pois a depender da velocidade da via que deseja entrar ou cruzar, pode surgir um veículo em velocidade de projeto enquanto o outro está em movimento de aceleração e portanto há uma diferença de velocidade entre ambos que não foi percebida pelo veículo que já estava em alta velocidade e então provocar um choque entre ambos deixando de atender a sua finalidade que é alternar o direito de passagem na zona de conflito de uma interseção. (DUARTE, 2016). 2. JUSTIFICATIVA Com o crescimento exponencial da frota de veículos, as mortes resultantes dos acidentes de trânsito têm crescido nos últimos anos, trazendo prejuízos econômicos e sociais e a necessidade de locomoção das pessoas por motivos de trabalho, estudo, lazer, transporte de carga dentre outros, surge a necessidade de disciplinar o trânsito afim de evitar acidentes e atraso nas viagens e para tal é preciso realizar estudos que irão identificar qual a melhor formas de intervenção deve ser implantada em determinado fluxo para que o mesmo possa fluir dentro das condições mínimas de segurança, conforto e fluidez para todos que necessitam se locomover independentemente de estar ou não fazendo uso de algum transporte automotor (ARAGÃO,2008, p. 25; 30). “Para o Departamento Nacional de Trânsito, acidente é todo evento não intencional, envolvendo pelo menos um veículo motorizado ou não que circula por uma via para trânsito de veículos” (JORGE, 2007, p.11) “No Brasil, os acidentes de trânsito começaram se apresentar como um problema para a sociedade, desde os anos 70, em decorrência do processo de dependência do transporte motorizado em especial dos 3 automóveis para a mobilidade humana e de mercadorias.” (VASCONCELLOS,2005, P.81). 8 Imagem 1 - gráfico das principais causas de acidentes de trânsito. Fonte: Polícia Rodoviária Federal, 2016 Conforme o gráfico acima, é possível concluir que 78% das causas de acidentes envolvendo veículos automotores ou não, tem relação direta a falha humana na condução dos mesmos e que ainda há muito o que ser melhorado nos três E’s do trânsito e principalmente no que diz respeito a educação e conscientização sobre os riscos e perigos de uma condução irresponsável que todos os anos ceifam milhares de vida em todo o mundo, segundo a OMS- Organização Mundial da Saúde (MENDES, 2015). 3. OBJETIVO Realizar um estudo com o intuito de averiguar a real necessidade de intervenção semafórica em um determinado ponto de conflito de acordo com as recomendações do CTB – Código de Trânsito Brasileiro, coletando dados do trânsito local em horário considerado de pico e também as características geométricas das vias em que foi realizado o levantamento dos dados necessários para a avaliação de necessidade e viabilidade de implantação semafórica. 9 4. DESENVOLVIMENTO 4.1. Semáforo O semáforo é uma “ferramenta” essencial nos dias atuais. Sua principal função é “controlar/organizar” o trânsito/tráfego tanto de veículos quanto de pedestres e ciclistas. Pelo fato de as cidades estarem evoluindo a cada dia, o trânsito consequentemente se torna cada vez mais complicado. Para minimizar este tipo de “complicação” pode-se, ou deve-se utilizar o semáforo como uma alternativa optativa. O semáforo geralmente é utilizado em grandes cidades, mas nem sempre o mesmo é útil. Às vezes sobra, às vezes falta. Como o trânsito nos dias de hoje é muito intenso, ele (o semáforo) aparece em vários cruzamentos. O semáforo é “dividido” em três etapas: vermelho, amarelo e verde. O vermelho significa PARE! STOP! Ou seja, tanto o motorista quanto o pedestre devem parar. O amarelo é uma sinalização de ATENÇÃO, o que significa que uma direção está prestes a ser parada enquanto outra direção (geralmente perpendicular a que está parando) estará prestes a avançar. O amarelo é também conhecido como tempo de entreverdes, ou seja, enquanto o veículo que está no vermelho para, e o que está no verde se prepara para sair. E por fim vem o verde, que significa na prática a largada, ou seja, siga, acelere! 4.2. Teoria dos entreverdes O entreverdes é o intervalo de tempo entre o final do sinal verde de um estágio e o início do sinal verde de um próximo estágio, ou seja, é a mudança do sinal verde para o sinal amarelo. Este intervalo de tempo deve ser dimensionado de maneira que 5 o veículo chegue à linha de retenção e conclua sua passagem a tempo de sair da área de conflito antes do direito de passagem de veículos e pedestres que o cruzam. Para se calcular o entreverdes é necessário ter o tempo de amarelo e o tempo de vermelho geral, como mostra a fórmula: Onde: Ta = tempo de amarelo; 10 Tvg = tempo de vermelho geral. O tempo de amarelo é calculado pela seguinte fórmula: Onde: Tpr = tempo de percepção e reação do condutor; V = velocidade do veículo (m/s); Aad = máxima taxa de freqüência admissível; I = inclinação da via, sendo (+) em rampas ascendentes e (-) em rampas descendentes; g = aceleração da gravidade. O tempo de vermelho geral é calculado pela fórmula a seguir: Onde: L = largura do cruzamento juntamente com a faixa de pedestre; C = comprimento do veículo; V = velocidade do veículo (m/s); 11 Tf = tempo de reação e partida do veículo. Em cruzamentos com semáforo esses cálculos precisam ser realizados. No caso do nosso levantamento esses valores não foram calculados por termos o realizado em um cruzamento sem semáforo. 4.3. Fluxo de Saturação O fluxo de saturaçãonada mais é do que o número máximo de veículos que podem passar em um cruzamento semaforizado quando a luz está verde. Como o próprio nome diz, há uma saturação, ou seja, é o limite. O mesmo é calculado através da seguinte fórmula: Onde: L = largura de aproximação. 4.4. Taxa de Ocupação A taxa de ocupação é uma parcela do fluxo de saturação. Ela é encontrada pela fórmula abaixo: Onde: γi = taxa de ocupação para uma seção de via (i); Fi = fluxo de veículos para uma seção de via (i); FSi = fluxo de saturação de veículos para uma seção de via (i); ɣ ≤ 1. 12 4.5. Ciclo Ótimo O ciclo ótimo nada mais é do que a duração que minimiza o atraso de veículos em uma interseção. Seu valor é encontrado através da fórmula abaixo: Onde: ƩEve = tempo total de entreverdes no ciclo; Ʃϒ = somatória das maiores taxas de ocupação de cada estágio. 4.6. Tempo de Verde O tempo de verde é o tempo correto que os veículos tem para atravessar a faixa desejada. Sua fórmula segue abaixo: Onde: TCot = tempo de ciclo ótimo; ƩEve = tempo total de entreverdes no ciclo; Ʃϒ = somatória das maiores taxas de ocupação de cada estágio; ϒi = maior taxa de ocupação para o estágio (i). 4.7. Intervalo headway O intervalo (H) é definido como o intervalo de tempo que decorre entre a passagem dos para-choques dianteiros de veículos sucessivos num mesmo ponto da via. O headway médio de uma corrente de tráfego é igual o inverso do Fluxo (F), dado pela expressão: 13 ℎ = 3600 𝐹 Onde: h = headway (seg/veic); F = fluxo (veic/h); O espaçamento e o headway são considerados características microscópicas do fluxo de tráfego, pois são relacionadas com pares individuais de veículos e variam dentro da corrente. Quando consideradas de forma agregada (valores médios), essas grandezas dão origem aos parâmetros macroscópicos fluxo e densidade. A Figura 02 representa esquematicamente o conceito de headway. Imagem 2 - Representação do headway Fonte: Google imagens,2020 5. LEVANTAMENTO DE DADOS Os dados para o levantamento do presente trabalho foram coletados no cruzamento da Rua do Professor com a Avenida Presidente Getúlio Vargas na cidade de Ribeirão Preto entre as 17:00 e as 18:00 horas do dia..... de setembro de 2020 conforme foto a seguir. 14 Imagem 2 - Autor do trabalho: Israel, na AV: Presidente Getúlio Vargas esquina com rua do Professor Fonte: própria do autor, 2020 O cruzamento em questão é o das imagens abaixo: Imagem 3 - cruzamento da Avenida Presidente Getúlio Vargas com a Rua do Professor Fonte: Google Maps, 2020 15 Imagem 4 - cruzamento da Rua do Professor com a Avenida Presidente Getúlio Vargas. Fonte: Google Maps,2020 Imagem 5 - cruzamento da Avenida Presidente Getúlio Vargas com a Rua do Professor vista por satélite Fonte: Google Maps, 2020. 16 Imagem 6 - cruzamento da Avenida Presidente Getúlio Vargas com a Rua do Professor vista por satélite sentido centro/Bairro Fonte: Google, 2020. 6. ESTUDOS DE CASO Abaixo seguem os dados levantados e os cálculos: 6.1. Avenida Presidente Getúlio Vargas, Jardim Irajá, Ribeirão Preto – SP ✓ Velocidade: 60 Km/h ✓ inclinação: 3% Hora da contagem Quantidade de veículos 17:00 – 17:15 hrs 354 17:15 – 17:30 hrs 420 17:30 – 17:45 hrs 403 17:45 – 18:00 hrs 441 17 𝑓𝑖(𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 354 + 420 + 403 + 441 = 𝟏𝟔𝟏𝟖𝑴 ( 𝒗𝒆í𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 ) 6.2. Rua do Professor, Jardim Irajá, Ribeirão Preto – SP ✓ Velocidade: 40 Km/h Hora da contagem Quantidade de veículos 17:00 – 17:15 hrs 12 17:15 – 17:30 hrs 21 17:30 – 17:45 hrs 27 17:45 – 18:00 hrs 29 𝑓𝑖(𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 12 + 21 + 27 + 29 = 𝟖𝟗𝑴 ( 𝒗𝒆í𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 ) ✓ L (largura do cruzamento, incluindo a faixa de pedestre) = 9,0 metros ✓ C (comprimento do veículo) = 5,0 metros 6.2.1. Cálculo do Fluxo de Saturação (veículos/ horas) 𝐹𝑆(𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 525𝑥9 = 𝟒𝟕𝟐𝟓 ( 𝒗𝒆í𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 ) 𝐹𝑆(𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = 525𝑥9 = 𝟒𝟕𝟐𝟓 ( 𝒗𝒆í𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 ) 6.2.2. Taxa de Ocupação; 𝑦𝑖 (𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 1618 4725 = 𝟎. 𝟑𝟒 18 𝑦𝑖 (𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = 89 4725 = 𝟎. 𝟎𝟏𝟖 6.2.3. Ta = tempo de amarelo (segundos); 𝑇𝑎 (𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = 1,0 + 11,11 𝑚/𝑠 2𝑥 (3 + (0,03𝑥9,81)) = 𝟑 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 𝑇𝑎 (𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 1,0 + 16,66 𝑚/𝑠 2𝑥 (3 + (0,03𝑥9,81)) = 𝟒 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 6.2.4. Tvg = tempo vermelho geral (segundos); 𝑇𝑣𝑔 (𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = ( (9 + 5) 11,11 ) − 1,2 = 𝟎, 𝟎𝟔𝟎 ≤ 𝟏 = 𝟎 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 𝑇𝑣𝑔 (𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = ( (9 + 5) 16,66 ) − 1,2 = −𝟎, 𝟑𝟓 ≤ 𝟏 = 𝟎 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 6.2.5. Teoria dos Entreverdes (segundos); 𝐸𝑘 (𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = 3 + 0 = 𝟑 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 𝐸𝑘 (𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 4 + 0 = 𝟒 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 6.2.6. TCot = duração do ciclo ótimo (segundos); 𝑇𝑐𝑜𝑡 = (1,5𝑥(3 + 4)) + 5 (1 − (0,34 + 0,018)) = 15.5 0.642 = 𝟐𝟒 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 6.2.7. Tve = tempo de verde (segundos); 𝑇𝑣𝑒 (𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = (24 − (3 + 4))𝑥0,34 (0,34 + 0,018) = 5.78 0,358 = 𝟏𝟕 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 𝑇𝑣𝑒 (𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = (24 − (3 + 4))𝑥0,018 (0,34 + 0,018) = 0,306 0,358 = 𝟎, 𝟖𝟓 ≤ 𝟏 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 6.2.8. Tv = tempo de vermelho (segundos); 𝑇𝑣 (𝑅𝑢𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟) = 24 − 3 − 0,85 = 𝟐𝟏 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 19 𝑇𝑣 (𝑃𝑟𝑒𝑠. 𝑉𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠) = 24 − 4 − 17 = 𝟑 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) 6.2.9. Diagrama de Tempo do semáforo; Seg = 0 17 21 21 24 Pres. Vargas Verde = 17 Amarelo = 4 Vermelho = 3 Rua do Professor Vermelho = 21 Verde = 0 Amarelo = 3 6.2.10. Heardwey ( h ); Heardwey ( Rua do Prefessor) = 3600 89 = 𝟒𝟎 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) Heardwey ( Pres. Vargas) = 3600 1618 = 𝟐, 𝟐𝟐 (𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔) Tabela 1 - DNER Fonte: Google,2020 20 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme o tempo de verde necessário para a via secundária ser menor que 1 segundos indicando que não há necessidade de interferência semafórica para a interseção em estudo, e mesmo o Heardwey calculado para a via principal ter sido menor que o valor indicado para as características da via conforme tabela 1 do DNER indicando a necessidade de uma intervenção, pode-se concluir que não há a necessidade de intervenção semafórica no cruzamento das vias estudadas na data em que foi realizado o levantamento de campo, uma vez que pôde observar durante os estudos que os semáforos instalados nas proximidades – semáforo de pedestre a 40 metros e semáforos no cruzamento da Av. Presidente Vargas com a Av. João Fiúsa deste cruzamento, permite um tempo real de brechas muito maior que o calculado sendo suficiente para que o fluxo da via secundária flua normalmente sem nenhum transtorno pois não houve filas durante todo o tempo de levantamento, assim também para os pedestres que atravessam este cruzamento. Meu trabalho teve um diferencial, pois foi desenvolvido em um cruzamento onde não há semáforo e nem tem a necessidade do mesmo. Ao longo do trabalho demonstrei o porquê desta informação. Encontrei um cruzamento muito intenso ao longo de todo o dia, mas apesar de sua intensidade não tem a necessidade de um semáforo, provavelmente pelo fato de onde foi realizado o levantamento ter um semáforo em sua proximidade (40 m). Mas mesmo não sendo necessário observei que pedestres, ciclistas e até mesmo motoristas não respeitam além do semáforo anterior o ponto ao qual foi realizado esse levantamento para o presente trabalho. Infelizmente o ser humano é inconsequente e muitas vezes não respeitam os sinais e placas de trânsito, assim como muitas vezes a sinalização não é muito visível, sem contar que em muitos lugares não há sinalizaçõesadequadas. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A., V. E. A cidade, o Transporte e o Trânsito. São Paulo, SP: Prolivros, 2005. ARAGÃO, R. F. Acidentes de Trânsito. 3° Ed. Campinas, SP: Millennium, 2003. DNIT/IPR. Manual de estudos de tráfego. Departamento Nacional de infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. 21 Coordenação Geral de Estudos e Pesquissa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Rio de Janeiro: Publicação IPR - 723. 384 p., 2006. DNIT/IPR. Manual de sinalização rodoviária. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Rio de Janeiro: Publicação IPR - 743. 412 p., 2010. DUARTE, P. A Hístoria do semáforo. CIRCULA SEGURO, 16 setembro 2020. Disponivel em: <http://www.circulaseguro.pt/educação-rodoviaria>. H, J. M.; S., K. M. Acidentes de Trânsito no Brasil. São Paulo, SP: Abramet, 2007. IRURETA, V. A. Acidentologia Vial Y Pericia. Ediciones: La Roca, 2011. KLEINUBING, R.; NETO, N. Dinâmica dos Acidentes de Trânsito. 3° Ed. Campinas, SP: Millennium, 2008. MENDES, R. Análise das principais causas de acidentes de trânsito com vitimas investigadas em algumas cidades da região sul de Tocantins, 2015. Sindperito, 15 Setembro 2020. Disponivel em: <http://www.sindperito.org.br/artigos>.
Compartilhar