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FUVESTAO simulado objetivo

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Prévia do material em texto

PAG 01/42
ASSINATURA
Instruções
1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar.
2. Durante a prova, são vedadas a comunicação entre alunos e a utilização de
qualquer material de consulta e de aparelhos de telecomunicação.
3. Duração da prova: 5 horas. Cabe ao aluno controlar o tempo com base nas
informações fornecidas pelo fiscal. O(A) aluno(a) poderá retirar-se da sala
definitivamente apenas a partir das 16 h. Não haverá tempo adicional para
preenchimento da folha de respostas.
4. Após a autorização do fiscal da sala, verifique se o caderno está completo. Ele
deve conter 90 questões objetivas, com 5 alternativas cada. Informe ao fiscal
de sala eventuais divergências.
5. Preencha a folha de respostas com cuidado, utilizando caneta esferográfica de
tinta azul.
Essa folha não será substituída em caso de rasura.
6. Ao final da prova, é obrigatória a devolução da folha de respostas
acompanhada deste caderno de questões.
2 1 0 0 0 0 0 1 0 1
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PAG 03/42
Simulado FUVESTÃO – 2022
01
A soma dos valores de 𝑥 que resolvem a equação
é igual a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
02
No início de uma feira de profissões, a razão entre o
número de alunos participantes do ensino médio
(EM) e o número de alunos participantes do ensino
fundamental (EF) era igual a 4,8. Ao meio dia, 90
alunos do EM e 90 alunos do EF foram embora, e a
razão passou a ser de 8,4. O total de alunos, desses
dois níveis, que estiveram presentes no início da
feira foi
(A) 1 119
(B) 1 187
(C) 1 025
(D) 1 161
(E) 1 073
03
A figura ilustra graficamente uma região de um
bairro, com ruas ortogonais entre si. O ponto X
indica um condomínio residencial, e o ponto Y indica
a entrada de um parque. Três moradores realizam
caminhos diferentes para chegar ao ponto Y,
partindo do ponto X. Se a, b e c representam as
distâncias percorridas por esses moradores nesses
caminhos, é correto afirmar que:
(A) a = b = c
(B) b = c < a
(C) c < b < a
(D) b < c = a
(E) c < a = b
1 1
–– + ––
2 3 1
––––––– = ––
x 1 2
–– + ––
4 x 
14
–––
3
16
–––
3
18
–––
3
20
–––
3
22
–––
3
ALUNO_FUVESTAO_ALICE_15_5_2021.qxp 30/04/2021 16:07 Página 3
PAG 04/42
04
Qual dos gráficos representa uma relação entre as
grandezas x e y em que y sempre diminui na medida
em que x aumenta?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
05
As funções f e g, de � em � , são definidas por 
f (x) = e g (x) = px – k, sendo k e p números reais
não nulos.
O gráfico da função f passa pelos pontos A(1 ; 1) e
B (5; 7). O valor de g (f(3)) é
(A) 8
(B) 7
(C) 6
(D) 5
(E) 4
06
A única solução inteira do sistema de inequações
é x = 2020.
O número de valores inteiros possíveis de m é
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
07
Em uma pesquisa, levantaram-se os preços de uma
determinada caixa de bombons em N lojas. O preço
médio da caixa de bombons ficou em R$ 11,70. A
pesquisa foi estendida a mais 4 lojas, entre as quais
o preço médio da caixa de bombons era de R$ 15,00.
Sabendo que, ao se considerar essas 4 lojas junto
com as N lojas iniciais, o preço médio da caixa de
bombons fica em R$ 12,30, o número N é igual a
(A) 12
(B) 21
(C) 15
(D) 24
(E) 18
3x – k
––––––
p
6x > 7x – 2021
5x – 2m > – 1�
Simulado FUVESTÃO – 2022
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Simulado FUVESTÃO – 2022
08
Um comerciante adotou como forma de pagamento
uma máquina de cartões, cuja operadora cobra uma
taxa de 6% em cada venda. Para continuar recebendo
exatamente o mesmo valor por cada produto, ele
resolveu aplicar um reajuste nos preços de todos os
produtos da loja. Se P era o valor de uma mercadoria
antes da adoção da máquina, o novo valor V deve ser
calculado por:
(A) V = P + 0,06
(B) V = 0,94 . 1,06 . P
(C) V = 1,06 . P
(D) V = 
(E) V = 0,94 . P
09
Uma treinadora de basquete aplica o seguinte
sistema de pontuação em seus treinos de arremesso
à cesta: cada jogadora recebe 5 pontos por
arremesso acertado e perde 2 pontos por arremesso
errado. Ao fim de 50 arremessos, uma das jogadoras
contabilizou 124 pontos. Qual é a diferença entre as
quantidades de arremessos acertados e errados
dessa jogadora?
(A) 12
(B) 14
(C) 16
(D) 18
(E) 20
10
O valor de x que torna verdadeira à igualdade
+ = – é 
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
11
A média aritmética dos números 4, a, 7, b, 12 é 17.
A média aritmética de a e b é
(A)
(B)
(C) 23
(D)
(E) 31
P–––––
0,94
7–––
8
5–––
2
3–––
4
1–––
2x
5–––
8
4–––
7
1–––
2
2–––
5
1–––
4
11–––
2
15–––
2
29–––
2
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12
Na figura seguinte, o triângulo ABC é retângulo em
A, o triângulo BCD é retângulo em B, 
–––
CE é bissetriz
do ângulo D
^
CG e 
–––
DE bissetriz do ângulo C
^
DF. 
Assim, o valor de x é:
(A) 16°
(B) 18°
(C) 20°
(D) 22°
(E) 24°
13
Na figura seguinte, ABCDEF é um hexágono regular
e EFGH é um quadrado. 
A diferença entre as medidas do maior ângulo e do
menor ângulo do triângulo DEH é igual a:
(A) 110°
(B) 115°
(C) 120°
(D) 130°
(E) 135°
Simulado FUVESTÃO – 2022
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Simulado FUVESTÃO – 2022
14
Anualmente, o Programa para o Desenvolvimento
Hu ma no (PNUD) da ONU divulga o Índice de Desen -
volvimento Humano (IDH). Em 2020, os resultados
foram divulgados em 14 de dezembro. Segue-se
abaixo o resultado parcial dos dados do IDH, bem
como um excerto de texto comentando a situação do
índice brasileiro:
O Estado de S. Paulo, 15/12/2020.
“Nós não estamos apenas estagnados, estamos
atrofiando”
Quem ficar só com o título da notícia não vai
entender o que o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) está dizendo sobre o Brasil este ano.
Não estamos apenas estagnados na 84 .a posição do
ranking do IDH. Passamos por um processo de
atrofia do nosso desenvolvimento humano.
Flávio Comim
Levando em conta os elementos que compõem o IDH
e demais conhecimentos sobre o assunto, conclui-se
que
(A) a situação do IDH brasileiro é boa em face do
pano rama econômico mundial, já que nosso IDH
é considerado alto, apresentando o maior valor
entre os países latino-americanos.
(B) um dos fatores que mais pesa na avaliação do
IDH é a renda corrigida pelo poder de compra e,
nesse item, o Brasil apresenta uma situação
desfavorável em função da elevada concentração
de renda.
(C) o IDH do Brasil é considerado um dos maiores
entre os países de nível médio de desenvol -
vimento, superior, por exemplo, àqueles
apresentados por países da América Central.
(D) o principal responsável pela baixa avaliação do
IDH brasileiro é a expectativa de vida, pois tal
parâmetro estagnou nos 70 anos de idade média.
(E) o maior responsável pela estagnação do IDH
brasileiro foi o tempo médio de escolaridade, que
está entre os mais baixos do mundo, típico de
países componentes da África Subsaariana.
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15
A gravura abaixo retrata o processo de separação de placas tectônicas oceânicas que se pode observar em
vários pontos da crosta terrestre:
Geofísica: Uma Breve Introdução, EDUSP.
Apresenta-se a seguir um mapa com as mais impor tantes placas tectônicas da litosfera:
É mais provável que o fenômeno retratado ocorra nos limites entre as placas:
(A) 1 (Juan de Fuca) e 2 (Norte-americana).
(B) 11 (Euro-asiática) e 15 (Australiana).
(C) 7 (Sul-americana) e 9 (Africana).
(D) 5 (Cocos) e 4 (das Caraíbas).
(E) 6 (Nazca) e 7 (Sul-americana).
Simulado FUVESTÃO – 2022
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Simulado FUVESTÃO – 2022
16
As duas imagens a seguir retratam deslizamentos de
terras ocorridos em dois diferentes verões do
Sudeste brasileiro: 2014 e 2020:
Deslizamento em Osasco, SP, 2020. O Estado de S. Paulo,
12/2/2020.
Deslizamento na Rodovia dos Tamoios, SP. Folha de S.Paulo,
21/12/2018.
Tais fenômenos, recorrentes quase todosos anos,
são consequência
(A) da movimentação tectônica, ainda bastante
atuante sobre o território brasileiro.
(B) do fato de as ocupações antrópicas ocorrerem
sobre terrenos com profundos falhamentos
sujeitos a abalos sísmicos.
(C) de as ocupações se processarem nos dobra -
mentos recentes que compõem os terrenos do
Sudeste brasileiro.
(D) da intensa ação do intemperismo (erosão) sobre
terrenos de reconhecida inclinação e que foram
inapropriadamente ocupados.
(E) da forte ação eólica que se dá particularmente na
Região Sudeste.
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Simulado FUVESTÃO – 2022
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Os cartogramas apresentados abaixo mostram a determinação teórica e legal dos chamados fusos horários:
Geoatlas, Ed. Ática.
O fuso horário TEÓRICO, determinado a cada 15° a partir do meridiano de Greenwich (Reino Unido),
estabelece a HORA DO FUSO. O fuso horário CIVIL ou POLÍTICO, determinado pelos países a partir
do meridiano de Greenwich (Reino Unido), estabelece a HORA LEGAL.
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Simulado FUVESTÃO – 2022
Mediante a análise dos cartogramas e mais conhe cimentos adquiridos a respeito da instituição e utilização dos
fusos horários, é correto afirmar:
(A) A maioria dos países adapta a utilização dos fu sos horários de acordo com suas necessidades, a chamada
hora legal.
(B) O Brasil apresenta apenas uma hora legal, que é aquela de Brasília, prescindindo de demais fusos, por ser um
país mais extenso no sentido norte-sul.
(C) Localizada no hemisfério oriental, a América apresenta fusos horários adiantados em relação ao meridiano
inicial de Greenwich.
(D) Países de grande extensão territorial no sentido leste-oeste dispõem de inúmeros fusos horários, como é
caso de EUA, Rússia, Canadá e China.
(E) A linha internacional (mudança) de data (LID) situa-se no meridiano de 165°W devido às adaptações da hora
legal.
18
Por ocasião do 467.o aniversário da cidade de São Paulo, o jornal Valor Econômico publicou um ca derno
especial mostrando algumas características (por vezes contraditórias) dessa grande urbe. A se guir, um trecho
do artigo inicial do caderno:
Especial São Paulo
Contradições Urbanas
Urbanistas propõem saídas para tornar a capital paulista, que completa 467 anos, uma cidade mais
igualitária.
Outro ponto de vista positivo vem da consultoria Urban Systems, que aponta São Paulo como a ci da de mais
inteligente do Brasil. Com base em 70 indi cadores – como renda média da população, acesso a saúde, índice
de mortes no trânsito, média no Enem e até escolaridade do prefeito, entre outros – a Urban Systems monta,
desde 2015, um ranking das smart cities brasileiras com mais de 50 mil habitantes.
“São Paulo se destaca pela produção de pes qui sa, pela cobertura de internet em banda larga e pelas
soluções de mobilidade, incluindo a oferta de ciclo vias, que mereceu até prêmios internacionais”, justi fica
Willian Rigon, diretor da consultoria. Mesmo as sim, em 2020 a capital paulista atingiu 37,9 dos 70 pon tos
possíveis do ranking, ou seja, passou raspan do – o que dá uma ideia da “pouca inteligência” das cidades
brasileiras em geral.
Valor Econômico, 25/1/2021.
Dentro do contexto global e nacional, a cidade de São Paulo poderia ser classificada com base nos conceitos
de hierarquia urbana como
(A) megacidade e metrópole regional.
(B) cidade global alfa e centro regional.
(C) apenas megacidade e metrópole regional.
(D) megalópole e capital regional.
(E) megacidade e metrópole nacional.
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19
A administração estadunidense do governo de D. Trump
propôs em maio de 2020 uma nova divisão territorial
entre israelenses e palestinos, como pode ser
observado no cartograma abaixo:
O Estado de S. Paulo, 14/5/2020.
A disputa pelos territórios dessa região envolve uma
série de fatos históricos e geopolíticos. Mediante os
conhe cimentos sobre o assunto, é correto afirmar:
(A) A disputa territorial pela Palestina envolve ape -
nas Israel e os palestinos; estes con tam com total
apoio da ONU para criar seu país.
(B) A Síria, principal protagonista na disputa pelos
territórios palestinos, diminuiu suas reivindi -
cações pelo fato de vivenciar uma guerra civil.
(C) Após recuperar a Península do Sinai em 1982, o Egi -
to deixou de se interessar pela questão palestina.
(D) A Jordânia pretende recuperar a região da
Cisjordânia, que já lhe pertenceu no passado e
vive em constante tensão com Israel.
(E) O não reconhecimento do Estado palestino pela
ONU permite que EUA e Israel tomem medidas dis -
cricionárias contra os palestinos, anexando os
seus territórios.
MAR
MEDITERRÂNEO
Tulkarm
Qalqilyah
Ramallah
Ashdod
Bethlehem
Gaza
Rafah
Gaza/Túnel
Haifa
Janin
Jerusalém
Jericó
Hebron
Nablus
CISJORDÂNIACISJORDÂNIA
ISRAEL
MAR
MORTO
FUTURO ESTADO DE ISRAEL
FUTURO ESTADO DA PALESTINA
SÍRIA
LÍBANO
EGITO
JORDÂNIA
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Simulado FUVESTÃO – 2022
20
Atente para o mapa representado abaixo:
INFOGRÁFICO/ESTADÃO
O Estado de S. Paulo, 8/12/2020.
A substituição dos carros de combustão interna por carros elétricos implicará
(A) sérios problemas para nações como o Brasil, cujas reservas de petróleo são baixas e em pro ces so de
esgotamento.
(B) a quebra econômica de países como a Vene zuela e a Rússia, que dependem exclusivamente das
exportações de petróleo.
(C) um realinhamento das políticas econômicas de nações produtoras de petróleo como, por exem plo, os
membros da OPEP.
(D) o fim da indústria automobilística dos EUA, que não conseguirão substituir suas linhas de produ ção de
carros de combustão interna.
(E) o fim da indústria automobilística do Brasil, cujo estágio tecnológico não terá capa cidade de se mo dernizar
para chegar à tecnologia do carro elétrico.
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21
Na geopolítica do Oriente Médio, um dos fatos mais
importantes é a questão do Irã. Desde fins da década
de 1970, o país vem frequentando sistematicamente
os noticiários. Mais recentemente, a partir de 2015, o
Irã voltou a ser preocupação das mídias, pois
(A) passou a atuar diretamente no Iêmen, inter -
ferindo na guerra civil do país, derrubando um
governo democraticamente instituído.
(B) entrou em guerra aberta com a Arábia Saudita
pelo controle do escoamento de petróleo através
do Estreito de Ormuz.
(C) invadiu o Afeganistão para apoiar os radicais
islâ micos xiitas do Talibã, contra o exército dos
EUA.
(D) atacou Israel com o lançamento de mísseis balís -
ti cos, detonando uma das mais intensas crises
militares da história do Oriente Médio.
(E) assinou um acordo internacional para reduzir o
enriquecimento de urânio com vistas à produção
de armas nucleares; os EUA denunciaram o
acordo.
22
Atente à notícia abaixo:
Chuvas deixam 191 mortos em 
Bangladesh, no Nepal e na Índia
Chuva de monções mais intensa em 2020 assusta
países da Ásia; na Índia, há 45 pessoas desapa recidas
NOVA DÉLHI. Pelo menos 191 pessoas morreram
nas inundações e deslizamentos de terras causados
pelas chuvas de monções em Bangladesh, no Nepal
e na Índia, anunciaram autoridades dos países do sul
da Ásia – que se preparam para que haja mais
enchent es nos próximos dias.
“As inundações estão deslocando-se rapida -
mente e são uma das mais fortes dos últimos anos
em Bangladesh, Índia e Nepal”, afirmou Antony
Balmain, funcionário da Federação Internacional das
Sociedades da Cruz Vermelha.
As monções – que geralmente ocorrem de junho
a setembro – são cruciais para as economias locais,
mas também causam destruição e morte na região
todos os anos.
Em Bangladesh, 67 pessoas morreram e 2,6 mi -
lhões ficaram desabrigadas. Segundo o chefe do cen tro
de alerta e de previsão de inundações de Bangladesh,
Arifuzzaman Bhuiyan, “o nível das águas dos rios está
aumentando de novo no norte”. Um terço do territóriode Bangladesh está inundado e as autoridades
preveem que o número possa subir para 40%. “Essas
serão as piores inundações em uma década”, afirmou.
O Estado de S. Paulo, 21/7/2020.
A importância econômica a que se refere o texto,
quanto à atuação das monções, é
(A) a atividade agrícola que depende dessas chuvas
para executar o plantio e a colheita, principal -
mente de arroz, no período de chuvas.
(B) a produção de energia elétrica, pois as chuvas de
monção abastecem os rios que vêm do Himalaia e
proveem toda a energia elétrica produzida na Índia.
(C) a navegação, único meio de trans porte de
Bangladesh, localizado na Foz do Rio Ganges.
(D) a exploração de madeira, uma das principais
atividades do Paquistão e que depende das
chuvas para o crescimento das árvores.
(E) o fornecimento de água para o setor industrial
indiano refrigerando o sistema produtivo, nesse
país de elevadas temperaturas no verão.
Simulado FUVESTÃO – 2022
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Simulado FUVESTÃO – 2022
23
O mapa abaixo mostra as possíveis rotas de comér cio entre a Europa e a Ásia – mais precisamente o Oriente
Médio – para o escoamento dos mais diversos tipos de mercadoria:
Folha de S.Paulo, 27/3/2021.
Tais rotas
(A) são inviáveis, pois aumentarão indefinidamente o custo do transporte.
(B) só se tornarão viáveis se ocorrer um sério distúr bio climático (fortes ventos, por exemplo).
(C) serão necessárias, caso ocorra algum incidente no canal, mesmo que se mostrem mais caras.
(D) nunca foram usadas, o que inviabilizará o comér cio mundial, em função de custos imprevisíveis.
(E) devem ser totalmente descartadas em função do alto consumo de combustível.
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24
Analise o gráfico a seguir, que representa um fenô -
meno biológico.
Esse fenômeno pode representar
(A) transporte de nutrientes para o interior dos va -
cúolos da célula vegetal.
(B) transporte por simples difusão de aminoácidos.
(C) transporte ativo de aminoácidos para o interior
da célula.
(D) uma reação endergônica, como a fotossíntese
que ocorre nos cloroplastos de uma alga verde.
(E) uma reação exergônica que ocorre nas células do
fungo Saccharomyces durante a fermentação
etílica.
25
“Homem tem complicações horas após tomar
injeção e família aponta erro médico em unidade
básica de saúde”
A família de um homem atendido na Unidade
básica de saúde de Santa Luzia, na Grande BH, acusa
que uma injeção aplicada por um funcionário da
unidade de saúde levou a complicações do parente,
na tarde desta terça-feira (13)... Segundo a família, o
paciente teria sido medicado e, por volta das 14h,
teve a inje ção aplicada, quando começou a apre -
sentar hema to mas e manchas vermelhas em todo
corpo... ”Apur ação do caso aponta possível injeção
de água no paciente por erro humano.”
Disponível em:
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/homem-morre-horas-
ap%C3%B3s-tomar-inje%C3%A7%C3%A3o-e-fam%C3%ADlia-
aponta-erro-m%C3%A9dico-em-upa-1.258397. Adaptado.
A injeção acidental de água destilada, em vez de soro
fisiológico, na corrente sanguínea de um indivíduo,
poderia, entre outros males, causar a sua morte, o
que iria depender exclusivamente do volume de
água injetada. Isso se deve ao fato de que
(A) as hemácias teriam suas membranas plasmá -
ticas rompidas pelo excesso de água destilada
absorvida por osmose, o que poderia acarretar a
obstrução dos capilares sanguíneos.
(B) a água destilada, sendo hipertônica em relação
ao citoplasma das hemácias, provocaria o
“murcha mento” destas células, ocasionando o
rom pimento dos vasos sanguíneos e conse -
quente “hemorragia”.
(C) o excesso de água circulando no sangue o
tornaria menos fluido, reduzindo, portanto, a sua
capacidade de transporte de nutrientes.
(D) a água em movimento nos vasos sanguíneos
oca sionaria a formação de pequenas bolhas, pro -
duzindo um quadro de “embolia” no indivíduo.
(E) a água promoveria a aglutinação das hemácias
graças à ação das aglutininas anti-A. 
Simulado FUVESTÃO – 2022
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26
O Projeto Genoma Humano foi criado com o objetivo
de mapear o genoma humano, ou seja, sequenciar e
determinar a sequência de bases nitrogenadas e de nu -
cleotídeos em relação ao DNA da espécie humana co mo
um todo, desde os genes até o DNA não codificante.
O conceito contemporâneo de GENOMA, como rela -
cionado ao conjunto de genes característico de uma
espécie, traz novas implicações em nossa forma de
visualizar os mecanismos de controle do metabo -
lismo em células PROCARIOTAS e EUCA RIOTAS. As -
sim, uma das mais importantes particularidades do
uso desse conceito é a necessária percepção de que 
(A) nas células procariotas o genoma está represen -
tado por moléculas de RNA, enquanto nas
células eucariotas está representado por molé -
culas de DNA.
(B) nas células eucariotas há um genoma NUCLEAR
e um genoma NÃO NUCLEAR.
(C) nas células procariotas há um genoma oficial,
representado por uma molécula de DNA circular,
e eventuais genomas não oficiais, representados
por pequenas moléculas circulares de DNA (os
PLASMÍDEOS), que não exercem qualquer efeito
sobre o metabolismo.
(D) nas células eucariotas o genoma NÃO NUCLEAR
é mais importante do que o genoma NUCLEAR.
(E) a ordem de grandeza entre os genomas proca -
riota e eucariota é a mesma.
27
Observe o heredograma abaixo.
Considere o heredograma acima, que mostra a tipa -
gem ABO e Rh dos indivíduos. Sabendo que o casal
5 × 6 já perdeu uma criança com eritroblastose fetal,
a probabilidade de nascer uma menina do tipo O, Rh+
é de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
28
Observe o quadrinho a seguir:
Disponível em: www.willtirando.com.br
1
––
6
1
––
8
1
––
2
1
––
4
1
––
3
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Simulado FUVESTÃO – 2022
Na cavidade bucal ocorrem processos importantes
para a digestão dos alimentos. Analise as seguintes
afirma tivas:
i. Enzimas contidas na saliva, como a ptialina, são im -
portantes para a digestão mecânica de carboi dratos.
ii. As papilas gustativas são glândulas especia liza das
na secreção de enzimas digestivas, como as amílases.
iii. Os dentes têm uma importante função no proces -
samento do alimento e tanto o ser humano quan -
to o cão possuem heterodontia.
Qual alternativa contém apenas as afirmações
corretas?
(A) i, ii e iii
(B) i e ii, apenas
(C) ii e iii, apenas
(D) iii, apenas
(E) i, apenas
29
Covid-19: Lung damage 'identified' in study
Covid-19 could be causing lung abnormalities
still detectable more than three months after patients
are infected, researchers suggest.
A study of 10 patients at Oxford University used
a novel scanning technique to identify damage not
picked up by conventional scans.
It uses a gas called xenon during MRI scans to
create images of lung damage.
Lung experts said a test that could spot long-term
damage would make a huge difference to Covid
patients.
The xenon technique sees patients inhale the gas
during a magnetic resonance imaging (MRI) scan.
In the scarred lungs, on the right, there are much larger areas of
darkness, representing parts of the lungs that are having difficulty
transporting oxygen into the blood stream
Eight of them had persistent shortness of breath
and tiredness three months after being ill with
coronavirus, even though none of them had been
admitted to intensive care or required ventilation,
and conventional scans had found no problems in
their lungs.
Dr Samantha Walker, director of research and
innovation at Asthma UK and the British Lung
Foundation, said: "This is an interesting investigation
and it's important that post-Covid lung damage is
looked into further and on a larger scale so we can
better understand the longer term damage caused.
"If further investigation shows that lung damage
occurs, it could enable the development of a test that
can measure lung damage caused by Covid-19which
would make a huge difference to many people with
'long covid' respiratory issues and also allow specific
treatments to be developed."
Disponível em: https://www.bbc.com/news/health-55017301.
Adaptado.
Em relação ao conteúdo do texto e utilizando seus
conhecimentos, assinale a alternativa correta:
(A) O uso de um gás altamente reativo foi necessário
para que ocorresse uma ligação efetiva com a
hemo globina contida nas hemácias dos pacien tes
e os resultados fossem detectáveis pela técnica.
(B) O estudo mostra que os danos pulmonares em
pacientes que contraíram covid-19 e não foram
internados em UTIs ou não precisaram de venti -
lação mecânica podem ser de longo prazo.
(C) Os métodos tradicionais de análise pulmonar
devem ser substituídos pela técnica desenvol -
vida pelos cientistas por ser mais avançada e
acurada no diagnóstico clínico.
(D) Os pulmões saudáveis possuem uma menor área
de difusão gasosa em relação aos infectados.
Isso é importante para facilitar a difusão do
oxigênio aos alvéolos pulmonares.
(E) O uso de gás xenônio mostrou ser uma impor -
tante estratégia para impedir a infecção do Sars-
CoV-2 (“coronavírus”) nos alvéolos pulmonares,
em especial após três meses do contágio.
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30
A figura a seguir é uma reprodução da capa do Ca der -
nos de Educação Ambiental – Fauna Urbana – n.° 17 –
Volume 2 publicado pelo Governo do Estado de São
Paulo e disponível gratuitamente na internet. Trata-se
de um compêndio com informações relevantes so bre
os animais que normalmente costumam ser en con -
trados nas regiões urbanas do estado de São Paulo.
Disponível em:
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/17
-fauna-urbana-vol-2/
Uma análise mais detalhada da capa do material
mostra a presença de diversos animais comuns no
ambiente urbano:
Após a análise das figuras contidas no detalhe da ca -
pa, um grupo de estudantes fez algumas afirmações:
• Agnaldo: – Estão representados animais de 6 fi -
los diferentes na ilustração.
• Helena: – Mesmo sendo bem diferentes entre si,
todos os animais fazem parte do mesmo domínio.
• Ariel: Existem três filos de animais representados
na ilustração, mas em apenas dois desses filos
encontramos exemplares aquáticos.
• Kenzô: Estão representados animais de três rei nos
di ferentes, sendo que apenas alguns dos ilus tra -
dos podem causar problemas aos seres humanos.
Qual alternativa contém os estudantes que fizeram
afirmações corretas?
(A) Agnaldo e Kenzô, apenas.
(B) Helena, apenas.
(C) Ariel e Agnaldo, apenas.
(D) Kenzô e Helena, apenas.
(E) Kenzô, apenas.
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31
Leia o texto abaixo e responda o que se pede:
Thirty five specimens of apaiarí Astronotus
ocellatus (Cope, 1872) from Guandu river,
(22°48’32"S, 43°37’35"W), state of Rio de Janeiro,
Brazil were studied for their metazoan parasites from
December 2004 to November 2005. A total of six
species of metazoan parasites were collected and
identified. Gussevia sp. (Monogenea) was the more
prevalent species (71.4%) with highest mean
intensity value (17.6), followed for the
acanthochepalan Polymorphus sp. (cystacanth)
which showed prevalence of 17.1%. No parasite
species showed significant correlation between the
body total length of the host and their prevalence and
abundance. The sex of the hosts influenced the
abundance of the acanthochepalan Polymorphus sp.,
being the females more parasitized. The parasite
species richness showed a mean value of 1.11±0.86
(0-3). The parasite species presented an aggregated
distribution pattern. 
Ecologia da Comunidade de Metazoários Parasitos do Apaiarí
Astronotus Ocellatus (Cope, 1872) (Perciformes: Cichlidae) do Rio
Guandu, estado do Rio de Janeiro, Brasil* Rodney K. de
Azevedo1; Vanessa d. Abdallah1; José L. Luque2.
Neste trecho há uma referência a um conceito
ecológico básico, denominado:
(A) Biótopo
(B) Ecótono
(C) População
(D) Comunidade
(E) Magnificação
32
Na imagem abaixo, o(s) indivíduo(s) que pode(m)
ocupar mais de um nível trófico dentro da cadeia
alimentar é(são): 
(A) 1 e 5.
(B) 2 e 6.
(C) 3 e 1.
(D) 4 e 5.
(E) somente o 1.
33
Um ecossistema pode ser representado sob a forma
de pirâmides ecológicas de três tipos: de número, de
biomassa e de energia. A esse respeito, são feitas as
seguintes afirmações:
I. Em todas elas, os produtores ocupam a sua base.
II. Em um ecossistema equilibrado, a pirâmide de
energia sempre apresenta a base maior do que o
topo.
III. A pirâmide de número nunca se apresenta na
forma invertida.
IV. Os decompositores não são mostrados na pirâ -
mide, pois não representam parcela importante
no ecossistema.
Estão corretas, apenas,
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) II e IV.
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34
A educação espartana, que recebia o nome téc -
nico de agogê, apresentava as particularidades de es -
tar con centrada nas mãos do Estado e de ser uma res -
 pon sabilidade obrigatória do governo. Estava orien -
tada para a intervenção na guerra e a manu tenção da
segu rança da cidade, sendo particular mente valo riza -
da a preparação física que visava fazer dos jovens
bons soldados e incutir um sentimento patriótico.
Nesse treinamento educacional eram muito impor tan -
tes os treinamentos físicos, como salto, corrida, na -
 tação, lançamento de disco e dardo. Nos trei na mentos
de batalha, as meninas se dedicavam ao arco e flecha.
Já os meninos eram especialistas em com ba te corpo -
ral, assim como em táticas defensivas e ofensivas.
Desde o nascimento até a morte, o espartano
per ten cia ao Estado. Os recém-nascidos eram exa -
minados por um conselho de anciãos que ordenava
eliminar os que fossem portadores de deficiência
física ou mental ou não fossem suficientemente
robustos (uma forma de eugenia). As crianças
espartanas eram espancadas pelo pai para se
tornarem mais fortes, e, se não ficassem, morreriam.
A partir dos 7 anos de idade, os pais (cidadãos)
não mais comandavam a educação dos filhos. As
crian ças eram entregues à orientação do Estado, que
tinha professores especializados para esse fim. Os
jovens viviam em pequenos grupos, levando vidas
muito austeras, realizavam exercícios de treino com
armas e aprendiam a táctica de formação.
Wikipédia
A respeito da educação e da cultura dos espartanos,
podemos dizer que
(A) seu objetivo era promover um processo de
evolução espiritual e cultural no caráter civilista
de seu povo, com valores como a democracia.
(B) a guerra e o militarismo não eram o objetivo co -
mum, e sim apenas da elite, sendo que a tota -
lidade dos espartanos eram prejudicados por ela.
(C) o sistema de ensino espartano foi o modelo edu -
ca cional de toda a Hélade e tinha o objetivo de
criar políticos probos e íntegros.
(D) tinham o objetivo de formar cidadãos vincula -
dos à defesa da pólis e da ordem social contro -
lando eventuais revoltas dos hilotas.
(E) combatiam a prática da xenofobia, da kriptia, do
laconismo e do militarismo.
35
A ideia de cristandade na Alta Idade Média da Euro -
pa Ocidental supunha a união entre os povos do con -
tinente sob a batuta do alto clero católico. Em termos
práticos, esta articulação se fundamentava 
(A) na organização centralizada da administração
eclesiástica conduzida pelo alto clero, baseada
nas paróquias que dividiam o território europeu. 
(B) na difusão da chamada “Idade da Fé”, que as -
sinalou o domínio do fervor religioso católico
enca beçado por lideranças religiosas populares. 
(C) na interferência de reis e nobres na adminis -
tração eclesiástica, o que assegurou um pano de
fundo político ao domínio ideológico católico. 
(D) nas guerras entre reinos medievais, cujas regras
eram estabelecidas pelas lideranças eclesiásticas e,
por isso, não afetavam a unidade religiosa dos fiéis. 
(E) no controleda vida religiosa com os meca nis mos
de excomunhão e batismo, o que elimi nou
qualquer possibilidade de formação de movi -
men tos heréticos. 
36
O texto a seguir foi extraído da peça Tróilo e Créssida
de William Shakespeare, escrita provavelmente em
1601.
Os próprios céus, os planetas, e este centro
reconhecem graus, prioridade, classe,
constância, marcha, distância, estação, forma,
função e regularidade, sempre iguais;
eis porque o glorioso astro Sol
está em nobre eminência entronizado
e centralizado no meio dos outros,
e o seu olhar benfazejo corrige
os maus aspectos dos planetas malfazejos,
e, qual rei que comanda, ordena
sem entraves aos bons e aos maus.
(personagem Ulysses, Ato I, cena III).
Shakespeare, W. Tróilo e Créssida. Porto: Lello & Irmão, 1948.
A descrição feita pelo dramaturgo renascentista
inglês se aproxima da teoria 
(A) geocêntrica do grego Claudius Ptolomeu. 
(B) da reflexão da luz do árabe Alhazen. 
(C) heliocêntrica do polonês Nicolau Copérnico. 
(D) da rotação terrestre do italiano Galileu Galilei. 
(E) da gravitação universal do inglês Isaac Newton. 
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37
Atualmente, o islamismo é a religião com maior
nú mero de seguidores no mundo. Seus preceitos
pre gam a paz, a justiça e a generosidade entre as
pes soas. No entanto, os jornais veiculam com
frequên cia notícias sobre muçulmanos, como
também são chamados os adeptos do islamismo,
envolvidos em conflitos e situações relacionadas à
violência e à intolerância religiosa.
Pellegrini, Marco Cesar (Org.). Novo olhar história. São Paulo:
FTD, 2010. p. 169.
Sobre o islamismo, é correto afirmar que 
(A) surgiu na Arábia e, hoje, é possível afirmar que
todos os árabes são muçulmanos, seguindo os
valores e os ideais pregados por Maomé. 
(B) muitas pessoas, com a expansão islâmica, foram
convertidas ao islamismo; desse modo, nem
todos os árabes são muçulmanos e nem todos os
muçulmanos são árabes. 
(C) a conversão ao islamismo foi um fenômeno
ligado à expansão muçulmana nos séculos VII e
VIII, pois os árabes impunham sua religião aos
povos dominados, inclusive de forma violenta. 
(D) o movimento islâmico não teve como se
expandir para a África subsaariana, uma vez que
sua doutrina prega a superioridade racial árabe
sobre as demais. 
(E) a tomada de lugares santos do islamismo, loca li -
zados na Palestina, deu aos califas motivos sufi -
cientes para a pregação da guerra santa, a hégira. 
38
Leia o trecho da obra Política como Vocação, de Max
Weber.
Após ter conseguido retirar da nobreza o poder
político que ela detinha enquanto ordem, os sobe -
ranos a atraíram para a corte e lhe atribuíram fun -
ções políticas e diplomáticas.
Esse trecho refere-se ao processo que, no mundo
ocidental,
(A) destruiu a dominação social da burguesia, na
pas sagem da Idade Média para a Contem porâ -
nea.
(B) possibilitou às monarquias nacionais e ao Esta -
do absolutista dominar a nobreza, cooptan do-a
na passagem da Idade Média para a Moderna.
(C) estabeleceu a dominação total da nobreza pela
burguesia e pelas monarquias centralizadas na
passagem da Antiguidade para a Idade Média.
(D) fez da nobreza uma ordem privilegiada, mas que
era limitada pelo absolutismo na passagem da
Antiguidade para a Baixa Idade Média.
(E) conservou o poder sociopolítico da nobreza, na
passagem do Antigo Regime para a sociedade
bur guesa, que foi totalmente dominada pelos
estamentos tradicionais.
39
Durante os séculos XV e XVI, as práticas mer -
cantilistas assumiram duas formas principais. Com
base nessa afirmação, assinale a alternativa correta:
(A) O monopolismo de exportação, que corres pon -
deu ao controle pelo Estado absolutista de todo o
fluxo do comércio exterior; e o monetarismo ou
bulionismo, ligado às consequências da con quis -
ta e colonização do Novo Mundo, com o afluxo
de metais preciosos e demais formas de explo -
ração colonial.
(B) O controle da balança comercial, que corres pon -
deu ao controle pelo Estado absolutista de todo o
fluxo do comércio exterior; e o bulionis mo,
diretamente ligado à conquista e colonização do
Novo Mundo, com o afluxo de metais preciosos,
e à exploração territorial.
(C) O monopolismo, que correspondeu ao controle
pelo Estado absolutista do fluxo do comércio
exterior, fiscalizando-o, limitando-o e regulamen -
tan do-o; e o industrialismo, diretamente ligado
às consequências imediatas da conquista e
colonização do Novo Mundo, com o desenvol -
vimento do latifúndio agroexportador.
(D) O monopolismo de exportação, ligado à conquis -
ta e colonização do Novo Mundo, com o afluxo
de metais preciosos e o desenvolvimento das
demais formas de exploração colonial; e o
sistema colonial, ponto essencial das ideias
mercantilistas, no qual havia um acordo tácito
entre as colônias e sua metrópole, no que diz
respeito ao exclusivo colonial.
(E) O monopolismo, que correspondeu ao controle
pelo Estado Moderno do fluxo do comércio
exterior e interno; e o estabelecimento das com -
panhias de comércio, diretamente ligadas à
conquista e colonização do Novo Mundo.
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40
Assinale a alternativa relacionada corretamente às
características do povo inca.
(A) O abastecimento de diversas cidades era feito por
um eficiente sistema de estradas e com uma
moeda de valor acumulativo, a semente de cacau.
(B) As comunidades (ayllu) produziam seus alimen -
tos em chinampas (ilhas artificiais), a fim de
ampliar a produção de milho, batata e quinoa.
(C) O governo era constituído inicialmente de cida -
des-Estado, até evoluírem para o sistema de
confederação, ou coligação entre cidades.
(D) Politeístas, costumavam fazer sacrifícios huma -
nos a seus diversos deuses, entre os quais esta -
vam Quetzalcoatl (serpente com asas),
Huitzilopochtli (deus da guerra) e Cuzco (divin -
dade da chuva).
(E) Para questões de contabilidade, desenvolveram
um sistema chamado de quipos. Os quipos per -
mitiam aos funcionários do Estado armazenar
desde informações sobre safras agrícolas ao
pagamento de impostos etc.
41
A Idade Moderna, período de coexistência do
“velho” com o “novo”, caracterizou-se por uma série
de transformações na estrutura da sociedade euro -
peia ocidental. Analise as proposições a seguir e
assinale a alternativa correta.
(A) O mercantilismo, como “política econômica de
uma era de acumulação primitiva”, pregava o
liberalismo econômico proibindo as práticas
protecionistas e monopolistas comerciais.
(B) As Grandes Navegações proporcionaram a aber -
tura de novas rotas em direção à Índia, gerando
um gigantesco crescimento nas exportações
europeias.
(C) A busca de rotas alternativas para o comércio
com o Oriente deveu-se, também, ao bloqueio do
Mar Mediterrâneo, determinado pelos turcos, a
partir de 1453.
(D) A centralização do poder político é o ponto de
partida para a realização do absolutismo no qual
o único limite do poder real é o conjunto de leis.
(E) A sociedade europeia foi transplantada na ínte -
gra para as regiões recém-descobertas, prolon -
gando a sobrevida do Antigo Regime.
42
Sobre o sistema de exploração colonial, é correto
afirmar que
(A) possibilitou o rápido desenvolvimento capitalista
das colônias americanas.
(B) tinha como objetivo fazer das colônias meros
instrumentos geradores de riqueza para as
metrópoles.
(C) implantou, nas colônias da América do Sul, ativi -
dades econômicas voltadas para os interesses
dessas regiões.
(D) privilegiava a burguesia mercantil colonial e pro -
movia a acumulação de capital por meio da im -
portação de produtos manufaturados da colônia.
(E) utilizou o monopólio comercial com o objetivo de
impedir os lucros exagerados dos comerciantes
metropolitanos.
43
1785, cidade do México. Sobre a literatura de
ficção na época colonial, o vice-rei do México, Matias
de Gálvez, assina um novo decreto a favor dos
trabalhadores índios. Receberão osíndios salário
justo; bons alimentos e assistência médica; e terão
duas horas de descanso, ao meio-dia, e poderão
mudar de patrão quando quiserem.
GALEANO, Eduardo. As Caras e as máscaras. Rio, Nova
Fronteira, 1985. p.107.
O autor procura ironizar com o título dado ao texto as
práticas desenvolvidas pelos espanhóis na América,
já que 
(A) os indígenas trabalhavam legalmente como es -
cravos dos espanhóis sendo falsa a ideia de
"salário justo" e "boas condições de vida e
trabalho".
(B) apesar das várias legislações sobre o assunto,
ocor ria, na prática, uma superexploração do tra balho
indígena sob os regimes da mita ou da encomienda. 
(C) a situação dos indígenas americanos era, na
época, bem melhor do que propunha o decreto
do vice-rei do México pela pressão exercida a
favor deles pela Igreja Católica. 
(D) a legislação assegurava aos indígenas o direito de
mudar de patrão, pois este sempre fora o rei da
Espanha, que não abria mão dessas prerro gativas. 
(E) o decreto não tinha razão de ser, pois os indí -
genas mexicanos tinham sido completa mente
dizimados pela conquista e pelo trabalho de
exploração mineral no século XVI.
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44
Quando Bernal Díaz avistou pela primeira vez a
capital asteca, ficou sem palavras. Anos mais tarde,
as palavras viriam: ele escreveu um alentado relato
de suas experiências como membro da expedição
espanhola liderada por Fernando Cortez rumo ao
Império Asteca. Naquela tarde de novembro de 1519,
porém, quando Díaz e seus companheiros de
conquista emergiram do desfiladeiro e depararam-se
pela primeira vez com o Vale do México lá embaixo,
viram um cenário que, anos depois, assim
descreveram: “vislumbramos tamanhas maravilhas
que não sabíamos o que dizer, nem se o que se nos
apresentava diante dos olhos era real”. 
Matthew Restall. Sete mitos da conquista espanhola. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, pp. 15-16. Adaptado. 
O texto mostra um aspecto importante da conquista
da América pelos espanhóis, a saber, 
(A) a superioridade cultural dos nativos americanos
em relação aos europeus. 
(B) o caráter amistoso do primeiro encontro e da
posterior convivência entre conquistadores e
conquistados. 
(C) a surpresa dos conquistadores diante de mani -
festações culturais dos nativos americanos. 
(D) o reconhecimento, pelos nativos, da importância
dos contatos culturais e comerciais com os
europeus. 
(E) a rápida desaparição das culturas nativas da
América Espanhola.
45
Praticar exercícios aeróbicos e ter uma alimentação
balanceada são atitudes que podem manter o cora -
ção saudável e proporcionar uma vida mais longa.
Atividades como correr, nadar ou pedalar são
capazes de tornar o coração mais eficiente e proteger
o corpo de uma série de doenças.
Um participante de um triátlon nadou 5,0 km, peda -
lou 12,0 km e correu 8,0 km. Sabe-se que as veloci -
dades escalares médias por ele corridas e pedaladas
foram, respectivamente, iguais ao dobro e ao triplo
da velocidade escalar média com que nadou.
Considerando-se que o tempo total gasto na reali -
zação das três modalidades esportivas foi de 1 hora e
45 mi nutos, pode-se afirmar que o participante
nadou a uma velocidade escalar média, em km/h,
mais próxi ma de:
(A) 7,4
(B) 9,8
(C) 12,5
(D) 14,8
(E) 22,3
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46
Um novo modelo de automóvel está sendo sub me -
tido a um teste no qual deve percorrer uma dis tân cia
de 120 km, que é dividida em três trechos sucessivos,
cada um caracterizado por uma velocidade escalar
média. No primeiro trecho, de do percurso total,
sua velocidade escalar média deve ser 50,0 km/h, que
é a velocidade máxima recomendada pela OMS (Or -
ga nização Mundial de Saúde). No segundo trecho, de
do percurso total, sua velocidade escalar média 
deve ser 80,0 km/h, que é o limite de velocidade da
maio ria das vias expressas brasileiras. No trecho res -
tante sua velocidade escalar média deve ser 20,0 km/h,
que é uma velocidade escalar média típica de tráfego
em vias congestionadas. A velocidade escalar média
do carro, considerando-se o percurso total, é mais
próxima de:
(A) 40 km/h
(B) 47 km/h
(C) 50 km/h
(D) 52 km/h
(E) 55 km/h
47
Em uma estrada retilínea, dois automóveis se deslo -
cam com velocidade escalar constante de 25 m/s e a
distância entre eles é de 32 m. Em certo instante, o
automóvel que se encontra atrás passa a se mover
com aceleração escalar constante de 4,0 m/s2. Des -
prezando-se as dimensões dos automóveis, a partir
desse instante, a distância percorrida pelo automóvel
de trás até que ele alcance o outro é, em metros,
igual a
(A) 64
(B) 96
(C) 132
(D) 164
(E) 256
48
Numa corrida entre dois carros, o carro (1) tem ace -
leração escalar constante γ1 = 2,0 m/s
2 e o carro (2)
tem movimento uniforme com velocidade escalar
V2 = 5,0 m/s.
Ambos partem da linha de largada e o carro 1 parte
5,0 s após a passagem do carro (2) com velocidade
escalar inicial V01 = 5,0 m/s.
O encontro entre os carros, que descrevem a mesma
trajetória retilínea, ocorrerá no instante T medido a
partir da passagem do carro 2 pela linha de largada.
O valor de T é:
(A) 2,0 s
(B) 4,0 s
(C) 10,0 s
(D) 20,0 s
(E) 50,0 s
49
Existem termômetros que utilizam a variação da re -
sis tência elétrica para medir a temperatura. Consi -
dere que as temperaturas, T, em kelvin, medidas por
tal instrumento obedeçam à seguinte relação:
na qual k é uma constante de proporcionalidade e R
é a resistência expressa em �. Este termômetro
quando seu bulbo é imerso em água na temperatura
do ponto triplo (273 K) tem uma resistência de 90 �.
A temperatura para a qual o dispositivo terá uma
resistência de 99 � é mais próxima de
(A) 0°C
(B) 27°C
(C) 30°C
(D) 90°C
(E) 100°C
1
––
3
1
––
2
T = k . R (SI)
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50
Considere que um recipiente fechado com 2,0� de
água seja colocado na superfície de Marte. Esse reci -
piente é bom condutor de calor e possui um êmbolo
para manter sua pressão interna constante em 1,0 atm,
enquanto é exposto ao clima marciano, desde o dia
mais frio do inverno (–125°C) até o dia mais quente
do verão (22°C). Sabendo-se que, a 1,0 atm, o calor
específico sensível do gelo é 0,50 cal/(g . °C), o calor
específico sensível da água líquida é 1,0 cal/(g . °C), o
calor latente específico de fusão da água é 80 cal/g e
que a densidade da água é 1,0 kg/�, a quantidade de
calor cedida pelo Sol à água, durante todo o período,
é de
(A) 125 kcal
(B) 169 kcal
(C) 294 kcal
(D) 329 kcal
(E) 728 kcal
51
As figuras abaixo ilustram dois arranjos experi men -
tais usados para investigar a taxa de transferência de
calor entre os corpos A e B. As temperaturas TA e TB,
com TA > TB, são mantidas constantes por equipa -
men tos não representados na figura. Em ambos os
arranjos, são usadas duas barras cilíndricas de di -
men sões idênticas. A barra 1 tem condutividade tér -
mica k1 e a barra 2 tem condutividade térmica k2.
Ambas as barras são isoladas termicamente em suas
superfícies laterais de modo que o calor é conduzido
de A a B sem perdas para a vizinhança. Suponha que,
no regime estacionário, a taxa de transferência de
calor de A para B, nos arranjos I e II sejam, respec -
tiva mente �I e �II. 
A razão �II/�I, para k1 = k2, vale:
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 8
Note e adote: 
A temperatura de fusão do gelo é 0°C.
Note e adote:
A taxa de transferência de calor � ao longo de uma
barra é dada por:
k = condutividade térmica
A = área da secção da barra
Lb = comprimento da barra
Δθ = diferença de temperaturas
k A Δθ
� = –––––––
Lb
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52
Um objeto metálico, X, eletricamente isolado, tem
carga negativa 5,0 x 10–12 C. Um segundo objeto
metálico, Y, neutro, mantido em contato com a Terra,
é aproximado do primeiroe ocorre uma faísca entre
ambos, sem que eles se toquem. A duração da faísca
é 0,50 s e sua intensidade é 1,0 . 10–11 A. No final
desse processo, as cargas elétricas totais dos objetos
X e Y são, respectivamente,
(A) zero e zero.
(B) zero e – 5,0 x 10–12 C.
(C) – 2,5 x 10–12 C e –2,5 x 10–12 C.
(D) – 2,5 x 10–12 C e +2,5 x 10–12 C.
(E) + 5,0 x 10–12 C e zero.
53
Sinais elétricos são a base da transferência de in -
for mação no nosso sistema nervoso. Quando um mi -
 croe letrodo é inserido através da membrana de um
neurônio, ele consegue medir um potencial elé trico,
in dicando que essa célula é capaz de gerar uma ten -
são elétrica constante através de sua membrana,
cha ma da de potencial de repouso, da ordem de
5,0 . 10–2 V, em módulo.
Dale Purves et al. “Electrical potentials across nerve cell
membranes”. Neuroscience, 2001. Adaptado.
Considere um condutor que obedeça à Lei de Ohm e
que, ao ser submetido à mesma diferença de poten -
cial gerada pelos neurônios, permita a passagem de
uma corrente elétrica de intensidade igual a 1,0 nA. 
A resistência elétrica desse condutor será igual a
(A) 2,0 . 101�
(B) 2,0 . 103�
(C) 5,0 . 104�
(D) 5,0 . 106�
(E) 5,0 . 107�
54
Considere o circuito esquematizado na figura, em
que R1 e R2 representam dois condutores ôhmicos e
G é um gerador que pode ser considerado ideal (um
gerador cuja resistência interna pode ser consi dera -
da nula).
Quando o interruptor k2 está aberto, é medida uma
corrente elétrica I no amperímetro (ideal).
Preveja se a intensidade da corrente elétrica medida
pe lo amperímetro aumenta, diminui ou se mantém
constante quando se fecha o interruptor k2.
(A) A corrente elétrica se anula.
(B) A intensidade da corrente elétrica aumenta.
(C) A intensidade da corrente elétrica diminui.
(D) A intensidade da corrente elétrica se mantém
constante.
(E) Não há como prever o que ocorre com a corrente
elétrica.
Note e adote: 
nA = 10–9 A
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55
No circuito representado na figura, todos os resis to -
res são ôhmicos. O gerador, o amperímetro e o voltí -
metro são ideais. Os fios de ligação e as conexões
utilizadas têm resistência desprezível.
Sabendo-se que a leitura no amperímetro é 1,2 A, a
leitura no voltímetro é
(A) 44 V
(B) 72 V
(C) 88 V
(D) 104 V
(E) 144 V
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 56 A 59
It was 23 June 1940 and World War Two was at
its highest. The Germans had already invaded vast
portions of continental Europe; in the preceding
weeks, 10,000 British troops had been captured in
Normandy. And then the BBC, a British public service
broadcaster, was asked to get involved. Their
powerful intervention was completely invisible, yet
capable of infiltrating the minds of thousands of
people all at once, all over the country. 
This was the “Music While You Work”
programme – a brainchild of the UK government,
which thought that broadcasting live, cheerful music
in factories twice a day might help to step up the
pace of work and get the military the munitions they
so badly needed. It was a hit. In a report on the
show’s success, BBC executives cited the numerous
letters they had received from managers nationwide.
One described its impact as “incalculable”, while
another executive estimated that, for an hour or so
after a session of music, production at their factory
increased by 12.5-15%.
Fast-forward eight decades and working to music
is extraordinarily common; one 2019 survey of 2,000
Britons found that around half regularly listen to
music while they work – with two out of five
believing that it helps them to get more done. But
can this really be true – or is it wishful thinking? It’s a
perennial debate and one that’s almost as divisive.
According to Karen Landay, a former professional
violinist who has authored a review on the subject,
we still have a long way to go before we truly know
the answer. But at the moment, her best guess is that
“it depends”. “A person’s response to music
changes based on many, many factors, such as the
type of job or work, the genre of music, their control
over their music listening and their personality.”
Zaria Gorvett. Disponível em: bbc.com. Adaptado.
56
O texto trata, principalmente,
(A) do papel da música como possível catalisador de
produtividade em ambientes de trabalho diver sos.
(B) de estudos que analisam e comprovam os bene -
fícios da música em situações de tensão
exacerbada.
(C) da função preponderante da música nas mais
variadas circunstâncias da vida dos britânicos.
(D) do efeito da música ambiente em diferentes con -
tex tos profissionais, desde 1940 até os dias atuais.
(E) do impacto da música sobre o ânimo de solda -
dos em campos de batalha na Segunda Guerra
Mundial.
57
A BBC, corporação pública de rádio e televisão do
Reino Unido, é citada no texto pelo fato de
(A) ter atendido ao governo britânico e se infiltrado
junto às tropas britânicas capturadas pelos
alemães.
(B) ser a mais poderosa rede de transmissão britâ -
nica desde a época da Segunda Guerra Mundial.
(C) ter transmitido músicas animadoras a trabalha -
dores em fábricas durante períodos da Segunda
Guerra Mundial.
(D) ter contribuído diretamente para a derrota dos
alemães dentro do continente europeu.
(E) representar o braço direito do governo inglês na
divulgação de informações oficiais em tempos de
guerra.
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De acordo com o texto,
(A) um levantamento, realizado em 2019, confirmou
o uso universal da música em ambientes de
trabalho desde oito décadas atrás.
(B) a data de 23 de junho de 1940 marcou o início das
grandes conquistas alemãs no continente
europeu.
(C) as fábricas inglesas tiveram aumento médio de
produção ente 12,5 e 15% durante a Segunda
Guerra.
(D) 10.000 soldados foram capturados na Normandia
em agressiva invasão alemã.
(E) uma pesquisa com 2.000 britânicos revelou que
aproximadamente metade deles ouve música em
horário de trabalho.
59
No fragmento do primeiro parágrafo “Their powerful
intervention was completely invisible”, a palavra
sublinhada refere-se a
(A) the Germans.
(B) vast portions of continental Europe.
(C) 10.000 British troops.
(D) the minds of thousands of people.
(E) the BBC.
LEIA O TEXTO PARA RESPONDER 
ÀS QUESTÕES DE 60 A 62
Thousands of street vendors sell food in New
York, from the hotdog and pretzel sellers who have
long been a part of the city’s streetscape, to
immigrants from around the world who today sell
everything from Colombian arepas to Tibetan
momos.
But vendors say they are getting squeezed, since
the city’s cap on vending permits has not budged
since the early 1980s.
That means many vendors are forced to go on
the black market and pay tens of thousands of dollars
to use permits the city gives out for just $200 – or
work illegally and face tickets and fines.
The street sellers are pushing legislation that
would lift the cap, allowing the city to issue new
permits for the first time in decades. The bill,
considered by the city council on Thursday, would
offer about 4,000 new permits over the course of a
decade, doubling the current number.
The change is controversial, fought by chambers
of commerce, neighborhood business associations
and real estate owners who say vendors take
business from bricks-and-mortar stores, and cause
congestion on the sidewalks.
Jessica Walker, president of the Manhattan
chamber of commerce, said local businesses “suffer
from the lack of an even playing field” since they
have to pay high rents and other costs not faced by
vendors. “It cannot be at the expense of many small
business owners and storefronts who are already
struggling,” she said.
Opposition killed a prior effort to overhaul
vending laws, but politicians have revived it.
“It is unjust and immoral to punish hardworking
people for simply trying to make a living,” said city
councilwoman Margaret Chin, who is sponsoring the
legislation.
The Guardian. Adapted.60
Segundo o texto, os vendedores ambulantes da
cidade de Nova York reivindicam aumento da
concessão de licenças de trabalho, pois
(A) o limite atual de permissões encoraja abusos no
mercado paralelo.
(B) as autorizações são insuficientes para coibir
ameaça aos ambulantes por fiscais municipais.
(C) políticos se aproveitam de cotas para angariar
votos de trabalhadores de baixa renda.
(D) a disputa por quadras nas ruas leva ao cres -
cimento de violência entre imigrantes.
(E) o processo burocrático para obtenção dos docu -
mentos é frustrante.
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61
Conforme o texto, Jessica Walker, presidente da câ -
ma ra de comércio de Manhattan, afirma que
(A) é mais cômodo para vendedores de rua tra ba -
lharem de forma ilegal, burlando a fiscalização.
(B) negociantes locais apresentam desvantagem em
relação aos ambulantes, devido às despesas com
aluguel.
(C) o comércio de rua sofreu expansão, na cidade,
desafiando os controles governamentais.
(D) o acréscimo de novos carrinhos para venda de
comida representará risco sanitário.
(E) uma única unidade de trabalho móvel pode ser
compartilhada por mais de um ambulante.
62
No texto, um argumento favorável ao comércio
ambulante diz respeito
(A) à cordialidade e à informalidade do atendimento
ao cliente.
(B) à presença de ambulantes como parte da cultura
norte-americana.
(C) a mercadorias com custo razoável para consumo
dos menos favorecidos.
(D) ao esforço de trabalhadores tentando sobreviver
financeiramente.
(E) à oferta variada de pratos típicos de outros países.
TEXTO PARA A QUESTÃO 63
Ilusões que se mostram verdadeiras não são fá -
ceis de achar, mas, como elas existem, abre-se a por -
ta para o confronto e para a disseminação de versões
delirantes ou desejantes do mundo e dos fatos. Esta -
mos diante de um forte arsenal para enfrentar as fake
news e a pós-verdade. O que Freud chama de “edu ca -
ção para a realidade” implicaria uma cultura que “não
oprima mais ninguém” e a capacidade de “su por tar
que nossas expectativas se revelem como ilusões”.
“Psicologia das massas e análise do Eu” é leitura
obrigatória para entender os caminhos do mundo di -
gital. Freud analisa a formação de massas naturais e
artificiais como o Exército e a Igreja. Ele propõe três
tipos de identificação, encontradiços na clínica e na
vi da social: a identificação com o pai ancestral, a
iden tificação com o desejo e a identificação regres -
siva (formadora dos sintomas). A intrusão do pai na
política, a descrição de como as massas se iden tifi -
cam com o líder, colocando-o no lugar do Ideal, pa -
rean do e homogeneizando os “eus” no interior da
mas sa, continua a ser eficaz. As massas digitais man -
têm essa gramática, acelerando a tendência a su pri -
mir responsabilidades. A identificação cega com o lí -
der, a influência hipnótica que este é capaz de exer cer
sobre as massas, inclusive contra seus interes ses, sua
imunidade à contradição por argumentos, sua
regressão cognitiva e seu fortalecimento pelo ódio ao
inimigo externo seguem com plena validade política. 
(...)
Mais do que nunca, o espírito das luzes que pre -
sidiu a aparição da psicanálise como aconte cimento
histórico parece repetir a constelação que lhe deu
origem, o modelo crítico que ela inspira a pensar o
campo da razão e da ciência, com os demônios e as
idiossincrasias que o habitam e que, por vezes, o
devoram por dentro. 
Christian Dunker. “O mal-estar no século 21”. Disponível em:
https://quatrocincoum.com.br/br/resenhas/psicologia/o-mal-estar-
no-seculo-21. Acesso em 22 de fevereiro 2021.
63
O texto do psicanalista Christian Dunker apresenta
uma reflexão a respeito da atualidade das questões
sobre cultura e sociedade levantadas por Freud no
passado. De acordo com Dunker, a “educação para a
realidade” de Freud implica a “capacidade de ‘su -
portar que nossas expectativas se revelem como ilu -
sões’”. O trecho que melhor exemplifica essa pas -
sagem é 
(A) “Estamos diante de um forte arsenal para en -
frentar as fake news e a pós-verdade”.
(B) “Freud analisa a formação de massas naturais e
artificiais como o Exército e a Igreja”.
(C) “As massas digitais mantêm essa gramática, ace -
lerando a tendência a suprimir responsabi lida -
des”.
(D) “A identificação cega com o líder, a influência
hip nótica que este é capaz de exercer sobre as
massas, inclusive contra seus interesses”. 
(E) “(...) o espírito das luzes que presidiu a aparição
da psicanálise como acontecimento histórico pa -
rece repetir a constelação que lhe deu origem”. 
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TEXTO PARA A QUESTÃO 64
Laerte Coutinho, in: Piauí, edição 169, outubro de 2020.
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/cartuns-de-
laerte/
64
O efeito de humor presente na fala da personagem
decorre
(A) da redundância existente na expressão ato in -
dividual.
(B) do uso do paradoxo existente entre coletivo e
individual.
(C) da incoerência entre os conceitos de mandato e
candidatura.
(D) da contradição existente entre a fala do can -
didato e sua representação gráfica. 
(E) da linguagem cifrada da personagem, inade -
quada ao contexto comunicativo.
TEXTO PARA A QUESTÃO 65
É necessário higienizar compras e superfícies
para evitar o coronavírus?
Conforme as pesquisas avançaram, notou-se 
que pegar o vírus da covid-19 dessa forma 
é bem menos comum do que se imaginava. 
Veja como se proteger
A transmissão do coronavírus por contato com superfícies conta -
minadas é menos comum do que se pensava. Foto: Alex Silva/A2
Estúdio.
Se você sai borrifando álcool em tudo e desinfeta
cada embalagem das compras do supermercado
para evitar a covid-19, aqui vai um recado da ciência:
todo esse cuidado pode beirar o exagero. Os espe -
cialistas estão cada vez mais convencidos de que a
capacidade de o coronavírus entrar no seu organismo e
provocar estragos a partir de uma superfície conta -
minada é bem menos comum do que se imaginava.
Daniella Grinbergas e Gustavo Grohmann. Disponível em:
https://saude.abril.com.br/medicina/e-necessario-higienizar-
comprase-superficies-para-evitar-o-coronavirus/. Acesso em:
06/02/2021.
65
Pressupondo-se que um comprador tenha adquirido
uma embalagem de álcool 70° e, antes de guardá-la,
fizesse a higienização dela com um pano e álcool 70°,
teríamos um paralelo, figurativamente, com
(A) uma pessoa que, com um celular, tirasse foto de
outra pessoa com celular. 
(B) as impressões pessoais sobre o cheiro de um
perfume.
(C) um cartaz que tentasse convencer alguém a
comprar um produto.
(D) uma notícia que reproduzisse com precisão um
fato.
(E) uma pessoa que assoviasse para chamar a
atenção do interlocutor.
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TEXTO PARA A QUESTÃO 66
O vocabulário brasileiro de origem africana le -
vanta problemas complexos. Certas palavras pas -
saram diretamente da África a Portugal, sem tran -
sitar pelo Brasil, e foram, posteriormente, introdu -
zidas no país pelos portugueses. É o caso do inhame,
palavra africana que se encontra sob a forma
espanhola ñame no Diário de Cristóvão Colombo
(1492) e sob a forma portuguesa na Carta de Pero Vaz
de Caminha, que, em 1500, dá notícia do
descobrimento do Brasil ao rei D. Manuel.
P. Tessyer. História da Língua Portuguesa. 3.a ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2007. p.110. Adaptado
66
De acordo com o trecho acima, é possível inferir que
(A) todo o léxico do português brasileiro provém de
uma única fonte, o português europeu.
(B) não houve contribuição africana ao português
bra sileiro após a chegada dos portugueses em
1500.
(C) as contribuições e influências linguísticas têm
motivações, intensidades e origens distintas.
(D) todo o léxico do português brasileiro ligado à
alimentação, como os termos inhame, vatapá e
acarajé, provém das línguas africanas.(E) as palavras de línguas distintas foram incorpo -
radas durante a época do descobrimento.
67
Considere os seguintes trechos:
I. A escolha de um filme para assistir em casa,
durante a pandemia, tornou-se bastante comum
devido ao isolamento social. Alguns preferem
filmes de terror, mas, também, há aqueles que
preferem comédias, o que não é um problema
diante da variedade ofertada pelas provedoras de
filmes e séries via streaming.
II. "Nós hoje, executivos do futebol brasileiro, den tre
muitas atribuições, também temos a monta gem de
elenco. Quando se fala em contratação, todos gos -
tariam de ter o modelo da Premiere League, de -
pen dendo do teu budget [orçamento] ir lá e escolher
apenas os jogadores...” (https://www.uol.com.br/esporte/
futebol/ultimasnoticias/2021/02/22/diretor-do-galo-
apresenta-cartao-de-visitas-deimpacto-com-selo-dos-
mecenas.htm?cmpid=copiaecola)
O termo em destaque, também, pode ser substituído,
respectivamente, em I e II e sem prejuízo de sentidos
nos dois textos, por 
(A) igualmente/ da mesma forma
(B) ainda/ assim
(C) por outro lado/ ainda
(D) doravante/ da mesma forma
(E) em adição/ doravante
TEXTO PARA AS QUESTÕES 68 E 69
Todos sabemos que a nossa época é profun da -
mente bárbara, embora se trate de uma barbárie
ligada ao máximo de civilização. Penso que o movi -
mento pelos direitos humanos se entronca aí, pois
so mos a primeira era da história em que teorica -
mente é possível entrever uma solução para as
grandes desarmonias que geram a injustiça contra a
qual lutam os homens de boa vontade à busca, não
mais do estado ideal sonhado pelos utopistas ra -
cionais que nos antecederam, mas do máximo viável
de igualdade e justiça, em correlação a cada
momento da história. 
Antônio Cândido. Vários escritos. São Paulo: 1988. p. 170
68
Constitui uma ideia presente no texto a afirmação: 
(A) O movimento dos direitos humanos busca um
ideal de igualdade e justiça nunca antes vislum -
brado.
(B) Atualmente, não é possível lutar pelo máximo de
igualdade e justiça em nossa sociedade.
(C) Em nossa era, é possível, em tese, avistar uma
saída para as desarmonias que resultam em
injustiças.
(D) Homens de boa vontade lutam por igualdades
sociais utópicas, sonhadas pelos que nos
antecederam.
(E) A solução para as desarmonias sociais somente
será alcançada pelos utopistas racionais.
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69
Considerando o texto, representa uma escolha
estilística
I. a caracterização paradoxal de uma época como
“profundamente bárbara” e com o “máximo de
civilização”.
II. o emprego dominante de vocabulário não cien -
tífico em um texto com linguagem predo -
minantemente conotativa.
III. a utilização de uma expressão popularmente co -
nhe cida para identificar aqueles que lutam contra
injustiças.
Está correto apenas o que se indica em
(A) I. 
(B) II. 
(C) I e II. 
(D) III. 
(E) I e III.
TEXTO PARA A QUESTÃO 70
Estimamos que as mitologias, mais que as ciên -
cias e as filosofias, encerram, junto com as religiões,
as grandes elucidações da essência humana. Aí as
culturas, geração após geração, projetaram grandes
visões, acumularam reflexões, fizeram aprofunda -
mentos e os passaram a seus pósteros. Souberam
usar uma linguagem plástica — com imagens tiradas
das profundezas do inconsciente coletivo — aces -
sível a todas as idades e a todos os tempos. Além das
visões e dos símbolos, suscitaram e continuam
suscitando grandes emoções.
Não é seguro que nós, modernos, com nossa in -
te ligência instrumental, com nossa tradição de pes -
quisa empírica, de crítica e de acumulação de sabe -
res sobre praticamente tudo, conheçamos mais o ser
humano que os antigos formuladores de mitos. Es -
ses se revelaram observadores meticulosos e sábios
exímios de cada situação e de cada dobra da existên -
cia. Convém revisitá-los, valorizar suas contribuições
e escutar suas lições, sempre atuais.
Leonardo Boff. Saber cuidar: ética do humano — compaixão pela
Terra. Petrópolis: Vozes, 2004, pp. 36-7 (com adaptações).
70
Os pronomes se mostram como importantes ele -
men tos coesivos em um texto. Nas frases a seguir, a
relação entre o pronome destacado e seu referente
encontra-se corretamente expressa em
(A) “Esses se revelaram observadores” = mitos
(B) “revisitá-los” = antigos formuladores de mitos
(C) “todas as idades” = profundezas do inconsciente
coletivo
(D) “fizeram aprofundamentos e os passaram” = seus
pósteros
(E) “valorizar suas contribuições” = acumulação de
saberes
TEXTOS PARA A QUESTÃO 71
Texto I
Adelina, a charuteira
1859, data desconhecida, Vendedora, Maranhão
Adelina nasceu em São Luís do Maranhão no dia
7 de abril de 1859. Foi batizada segundo os costumes
católicos pelo reverendo padre Antônio Francelino
de Abreu, na Igreja Matriz. Era filha de uma mulher
escravizada, conhecida como Boca da Noite, e de um
rico senhor de escravizados.
Ela e a mãe recebiam por parte dele tratamento
diferenciado dos demais escravizados. Adelina sabia
ler e escrever. O pai prometeu que daria à filha a
alforria quando ela completasse 17 anos, porém o
dito não se cumpriu. Quando o homem perdeu as
riquezas da família, passou a fabricar charutos. Adel i -
na, então, tornou-se ganhadeira, ou seja, uma escra -
vizada que tinha como função sair às vendas e retor -
nar com os ganhos para o senhor de escra vizados.
No seu caso, Adelina era encarregada das vendas
dos charutos produzidos pelo pai e senhor.
(...)
Silvia Barros. Narrativas negras: biografias ilustradas de
mulheres pretas brasileiras. Curitiba, Voo, 2020, p. 14.
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Simulado FUVESTÃO – 2022
Texto II
Sobre escravos e escravizados: percursos
discursivos da conquista da liberdade
Os usos contemporâneos que têm sido feitos do
vocábulo escravizado para se referir à escravidão
negra parecem ter como propósito resgatar o
contexto e a relação histórico-social referente ao
período escravocrata, evocando ressonâncias
semânticas do pressuposto de responsabilização e
de opressão pelo processo de escravidão. 
Escravizado, nessa perspectiva, remete a um
campo semântico distinto daquele construído e
constituído em torno do vocábulo escravo. Escravo
conduz ao efeito de sentido de naturalização e de
acomodação psicológica e social à situação, além de
evocar uma condição de cativo que, hoje, parece ser
intrínseca ao fato de a pessoa ser negra, sendo
desconhecida ou tendo-se apagado do imaginário e
das ressonâncias sociais e ideológicas a catividade
dos eslavos por povos germânicos, registrada na
etimologia do termo. O campo semântico de escravo
aproxima a pessoa cativa de um ente que seria
escravo, no lugar de permitir entrever que ele estaria
nessa condição. Já o vocábulo escravizado modifica
a carga semântica e denuncia o processo de
violência subjacente à perda da identidade.
[...]
Elizabeth Harkot-de-La-Taille e Adriano Rodrigues dos Santos.
“Sobre escravos e escravizados: percursos discursivos da
conquista da liberdade”. In: III Simpósio Nacional Discurso,
Identidade e Sociedade e I Simpósio Internacional Discurso,
Identidade e Sociedade – Dilemas e desafios na
contemporaneidade. Campinas, 2012. Adaptado. 
71
Atualmente tem sido muito comum o confronto se -
mântico entre os vocábulos escravo e escravizado
de vido ao processo de escravidão ocorrido no Brasil.
Segundo o texto II, o termo escravo, diferente de
escravizado, 
(A) possui um valor semântico positivo em relação à
escravidão negra no Brasil.
(B) reduz o indivíduo à mera condição de merca -
doria, sem consciência ou vontade própria.
(C) permite a inferência da concepção etimológica
da palavra ao se referir aos cativos.
(D) evoca uma disjunção entre o senhor de escravos
e seu lugar de origem.
(E) oprime o senhor de escravos, que se vê aviltado
por um termo tão degradante.
TEXTOS PARA AS QUESTÕES 72 E 73
Texto I
De volta a São Paulo, depois de minha passagem
pela aldeia, comecei a receber telefonemas a cobrar.
Osíndios me ligavam sempre que passavam por Ca -
rolina. Pediam coisas. Em geral, dinheiro. Não faziam
a menor cerimônia. Como se agora fossem meus
filhos. Os pedidos não tinham fim. Agora eu era o
eterno devedor. De criança eu tinha passado a pai
relapso a quem finalmente é dada a chance de repa -
rar seus erros passados e sua ausência. É difícil
entender a relação. São órfãos da civilização (...) Essa
relação paternalista é das mais incômodas e
irritantes, e o próprio Quain sofreu esse constran -
gimento. Há quem tire de letra. Não foi o meu caso.
Não sou antropólogo e não tenho boa alma. Fiquei
cheio.
Bernardo Carvalho, Nove Noites p. 98.
Texto II
Entretanto Cecília e sua prima tinham o costume
de banhar-se vestidas com um trajo feito de ligeira
estamenha que ocultava inteiramente sob a cor es -
cura as formas do corpo, deixando-lhes os movi -
mentos livres para nadarem.
Mas Peri entendia que apesar disto seria uma
pro fanação consentir que um olhar de quem quer
que fosse visse a senhora no seu trajo de banho;
nem mesmo o dele que era seu escravo, e por con -
seguinte não podia ofendê-la, a ela que era o seu
único deus.
José de Alencar, O Guarani.
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Leia as afirmações sobre esses dois excertos.
I. Nos dois excertos, nota-se a postura ufanista,
pois esses romances, apesar de distantes no
tempo, têm propósito semelhante em relação ao
aborígene.
II. Nos dois excertos, nota-se, em contextos dife -
rentes, que houve contato do índio com o bran -
co, mas a relação entre essas etnias ocorre de
maneira diferente.
III. Apesar de o excerto I ser narrado em primeira
pessoa e o excerto II, em terceira pessoa, ambos
apresentam linguagem solene, reverente.
É (são) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões)
(A) I.
(B) II e III.
(C) II.
(D) I e III.
(E) III.
73
Considerando-se os dois excertos e os contextos em
que eles se inserem, analise as afirmações.
I. Nota-se, em ambos os textos, a desconstrução de
personagens que ao longo da trajetória cultural
brasileira foram mitificados.
II. O texto II, por pertencer ao Romantismo, em pre -
ga linguagem metafórica. O texto I, por se inserir
no Pós-Modernismo, não emprega linguagem
conotativa.
III. No texto I, o indígena não se comporta de acordo
com a expectativa do homem branco. No excerto
II, Peri introjeta valores que são de uma moral
alheia a sua origem e a sua cultura.
É (são) correta(s) apenas a(s) afirmação(ões)
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I.
(D) II. 
(E) III.
TEXTO PARA A QUESTÃO 74
Vede o mártir como fita
sereno a sua desdita
e o negro Capitania!
“Ó, permite que te beije
os pés e as mãos... Nem te importe
arrancar-me este vestido...
Pois também na cruz, despido,
morreu quem salva da morte!” 
(...)
Vede o carrasco ajoelhado,
Todo em lágrimas lavado,
Lamentar a sua sorte!
(...)
“Nem por pensamento traias
teu Rei...” Mas, na grande praça
há um silencioso tumulto:
grito do remorso oculto,
sentimento da desgraça.... 
Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência, Romance LVIII ou
Da Grande Madrugada.
74
Romanceiro da Inconfidência estabelece relações
próximas com fontes históricas, com a memória e a
fundação de mitos da realidade brasileira. A partir
des sa perspectiva e do excerto acima, assinale a
alternativa correta. 
(A) A identificação entre a figura de Tiradentes e a de
Cristo é dada de modo vago, à medida que o
poema retoma a história em função do tema do
castigo e da confissão, diante dos rumos
inexoráveis da existência. 
(B) Apresenta Tiradentes, personagem sobre a qual
recai o peso da sentença real, como herói sa -
crificado pelos ideais de justiça e liberdade, sen -
do que o martírio o transformou em sujeito hu -
mano e comum.
(C) Embora haja uma aproximação explícita entre a
narrativa histórica e o martírio de Cristo, nota-se
que Tiradentes é apresentado como um incon -
fidente que não é digno de confiança, sendo
merecedor do fim que teve.
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(D) A punição do alferes é aproximada da morte de
Cristo. Tiradentes simboliza o martírio pelo Bra -
sil, atitude que foi exaltada pelos descendentes
de D. Maria I, no caso D. Pedro I.
(E) Tiradentes, mitificado, é personagem alegórico,
mártir da autonomia do Brasil, afastando-se,
assim, do mero registro factual histórico.
TEXTO PARA A QUESTÃO 75
Mas então não achava escape, prosseguia sem
auxílio de desculpa, remissão nenhuma por suprir.
Sem tempo mais, sem o solto do tempo, e o
tamanho de tantas coisas não cabia em cabeça de
gente... Ah, meu-deus, mas, e fosse em estória,
numa estória contada, estoriazinha assim ele
inventando estivesse — um menino indo levando o
tabuleirinho com o almoço — e então o que era que
o Menino do Tabuleirinho decifrava de fazer? Que
palavras certas de falar?!... “Tio Terêz, Vovó Izidra
vinha, raivava, eu rasguei o bilhete com medo d’ela
tomar, rasguei miudinhos, tive de jogar pedacinhos
no rego, foi de manhãzinha cedo, a Rosa estava
dando comida às galinhas...”
Guimarães Rosa, Campo Geral.
75
Nesse fragmento, Miguilim, numa situação existen -
cial tensa, procura uma solução. Percebe-se que para
tentar resolver essa situação, Miguilim tem um pro -
cedimento que o irmão Dito apreciava. No excerto,
essa característica é
(A) enfrentar com ímpeto os problemas e a reali -
dade. 
(B) colocar-se numa situação em que há ficção.
(C) copiar as atitudes do estimado Tio Terêz.
(D) enganar a rígida Vovó Izidra para proteger o Tio.
(E) organizar suas ideias, para expô-las concatena -
damente.
TEXTO PARA A QUESTÃO 76
Queria dizer o fim do Quincas Borba, que adoe -
ceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado
em busca do dono, e amanheceu morto na rua três
dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em
capítulo especial, é possível que me perguntes se ele,
se o seu defunto homônimo é que dá o título ao livro,
e por que antes um que outro – questão prenhe de
questões, que nos levariam longe... Eia! Chora os
dois recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens
riso, ri-te! É a mesma coisa. O Cruzeiro, que a linda
Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está
assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas
dos homens.
Machado de Assis, Quincas Borba.
76
No último período do texto, nota-se que o narrador
revela 
(A) conformismo por aceitar com indiferença os so -
frimentos ou alegrias que um presumível poder
superior reserva ao homem.
(B) pessimismo em relação a alcançar a felicidade,
pois o destino do homem na existência é o sofri -
mento.
(C) credulidade em relação às punições ou recom -
pensas provenientes de um plano superior aos
homens.
(D) ironia em relação à crença no plano superior da
existência e à possível influência transcendental
na vida dos homens.
(E) ambiguidade em relação ao poder sobrenatural
na trajetória humana, pois admite e nega essa
influência transcendente.
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TEXTO PARA A QUESTÃO 77
Predizer é próprio do homem. É uma dimensão
fundamental de sua existência. Todos nós temos um
pé no presente e outro no futuro. Viver é antecipar
incessantemente, e cada uma de nossas ações tende
para um alvo situado no futuro. Apenas uma parte
desse futuro é conhecida, determinada: amanhã, o
dia amanhecerá, e as estações continuarão a se
suceder. O desconhecido é o conteúdo desse quadro
fixo: de que será feito o amanhã? Essa pergunta não
é uma prova de curiosidade vã, é uma pergunta vital,
à qual respondemos incessantemente de forma
implícita, porque, se fazemos hoje os mesmos atos
de ontem, é porque supomos que amanhã será como
hoje. Passado, presente, futuro formam um todo in -
dis sociável e, se podemos agir no presente, é porque
nos lembramos do passado e entrevemos o futuro.
Apenas o futuro dá sentido, justifica nossos atos,
ou revela sua inutilidade.
George Minois. História do futuro, dos profetas

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