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1 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Nome: Denise Santana Repelle – RA 2009967 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V GESTÃO HOSPITALAR ESTUDO DE CASO CASSI – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL São Paulo 2021 2 DENISE SANTANA REPELLE - RA 2009967 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V GESTÃO HOSPITALAR ESTUDO DE CASO CASSI – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL Projeto Integrado Multidisciplinar V para obtenção do título de graduação em Gestão Hospitalar) apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profª Valdice Pólvora SÃO PAULO 2021 3 O projeto integrado multidisciplinar PIM V foi baseado nas disciplinas: Políticas de Humanização e atendimento hospitalar, Homem e sociedade e Planejamento financeiro e orçamento do curso Técnico de Gestão Hospitalar na Universidade Paulista – UNIP. Este projeto tem como objetivo explanar o aprendizado em relação às Disciplinas estudadas e a aplicação de cada uma delas. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Sendo assim, houve um conhecimento teórico e prático. A empresa pesquisada foi a CASSI Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil sendo seu ramo Hospitalar de atuação. Palavra-Chave: PNH, Homem e sociedade, planejamento financeiro e orçamento 4 SUMÁRIO 1. Introdução ................................................................................................. 5 1.1 História Cronológica da CASSI ......................................................... 5 2. Políticas de Humanização e atendimento hospitalar .......................... 12 2.1 Plano de intervenção pautadas na política nacional de humanização PNH .................................................................................................... 13 2.2 Objetivos do PNH .............................................................................. 14 3. Homem e sociedade ................................................................................ 17 3.1 As relações humanas dependem de valores e regras ................... 19 3.2 A diversidade cultural ....................................................................... 20 3.3 Integração do homem à sociedade .................................................. 21 4. Planejamento financeiro e orçamento ................................................... 21 4.1 Controles mensais ............................................................................. 22 4.2 Fluxo de caixa .................................................................................... 22 5. Bibliografia ............................................................................................... 23 5 1 INTRODUÇÃO O Projeto integrado multidisciplinar V tem como objetivo apresentar as tratativas da empresa selecionada para base dos estudos onde pudemos interagir com os métodos trabalhados juntamente com o estudo das disciplinas estudadas no V bimestre do curso Tecnologia de Gestão Hospitalar, sendo as disciplinas: Políticas de humanização e atendimento hospitalar, homem e sociedade e planejamento financeiro e orçamento. A empresa escolhida para a realização desse trabalho foi a CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil e esse trabalho tem como objetivo compreender os seguimentos na área da Gestão Hospitalar. É a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com mais de 658 mil participantes. Nasceu há 76 anos, ofertando atendimento aos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil e seus dependentes, por meio do Plano de Associados, e a seus parentes até 4º grau consanguíneo e afins até 2º grau, que podem aderir ao Plano CASSI Família. É uma Instituição focada na promoção da saúde e prevenção de doenças, para garantir a melhor qualidade de vida a seus participantes. Fundada em 27 de janeiro de 1944 por um grupo de funcionários do BB. O objetivo era ressarcir as despesas de saúde dessa população. Com 75 anos de existência, é hoje uma das maiores instituições sem fins lucrativos administradoras de planos de saúde do País, atualmente, tem mais de 720 mil participantes. 1.1 HISTÓRIA CRONOLÓGICA DA CASSI 1944 - Tinha 3,5 mil associados, de um total de 7,2 mil funcionários do Banco do Brasil. 1962 - Cria regulamento próprio de auxílios e admite a adesão de aposentados e pensionistas. 1967 - A extinção do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Bancários (IAPB) gerou uma corrida aos serviços da CASSI e impulsionou o crescimento da Caixa de Assistência. 1970 - A CASSI assume completamente a assistência à saúde dos funcionários do Banco do Brasil. 6 1973 - A filiação à Caixa de Assistência torna-se obrigatória. 1974 - Reforma estatutária altera o valor das contribuições. O associado contribui com 1% de seus proventos gerais, enquanto o BB contribui com o dobro e assume a Direção da Entidade. 1980 - No processo de modernização administrativa, as funcionárias, conseguem inscrever seus maridos ou companheiros como beneficiários do Plano de Associados. 1986 - Reformulação estatutária, os associados passam a eleger um diretor de Auxílios. 1989 - A Sede da CASSI muda-se do Rio de Janeiro para Brasília. 1995 - Estudos apontam a necessidade de aumentar a contribuição do associado, para equilibrar as finanças e tornar a Caixa de Assistência uma empresa auto- sustentada. 1996 – Aprovado novo Estatuto, CASSI assumi suas próprias despesas administrativas, implanta-se novo modelo Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde. Deixou de ser uma empresa pagadora de serviços médicos e tornou-se promotora de saúde, especialmente por meio da prevenção de doenças. 1997 - Foi criado o plano CASSI Família, destinado aos familiares dos associados e ex-associados. Implantado a Central CASSI canal de comunicação com participantes e prestadores de serviços com padronização das liberações de procedimentos em todo território nacional e a profissionalização de sua gestão. A implantação da primeira CliniCASSI - Unidade de Atenção Integral à Saúde, em Copacabana (RJ), potencializa a utilização dos serviços próprios de saúde, focados no novo modelo assistencial. Nos anos seguintes foram inauguradas CliniCASSI em Campinas, Belo Horizonte, Salvador, Recife e São Paulo. 1998 - Lançado novo programa assistencial: o Sempre Saúde CASSI uma equipe multidisciplinar (formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais e auxiliares de enfermagem) visitava periodicamente a residência dos usuários, aplicando questionários com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico e os hábitos de vida da família. Avaliava riscos de adoecimento e propunha alternativas capazes de reverter quadros desfavoráveis, agindo preventivamente. 1999 - Criação dos Conselhos de Usuários, com o objetivo de reunir diversos segmentos de participantes para discutir e propor alternativas em prol da saúde. Lançado seu site e inaugura a intranet. 7 2000 - Amplia a sua atuação e firma parcerias em ações de promoção da saúde. Com programas como o antitabagismo (Tabas) e de prevenção de acidentes (Pavas). 2001 - Reorganização e reestruturação da Entidade. Reformulação da Central CASSI, e a elaboração de um trabalho para a definição de uma política de assistência farmacêutica. 2002 - Devido à epidemia de dengue, a CASSI participou de ações para o combate à doença (Programa de Ação Voluntária no Combate àDengue), investindo na divulgação de informações para conscientizar o público e estimular ações para o combate à dengue. 2003 - Lançamento oficial da Estratégia Saúde da Família, em Brasília. A CASSI assumiu a missão de "prestar assistência integral à saúde do participante com ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, para a melhoria da qualidade de vida" desde sua reforma estatutária, em 1996. Lançou o Programa Plena Idade, que objetiva elevar o bem-estar da população idosa, com o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção do envelhecimento saudável, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde e a reabilitação daqueles que venham a ter sua capacidade funcional restringida. 2004 - 60 anos da CASSI mais 10 módulos da Estratégia Saúde da Família foram implantados. 2005 - Inaugurado o Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência, conhecido como Bem Viver. O programa foi lançado em parceria com a Associação dos Pais e Amigos das Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil (APABB). Implantação da Política de Referenciamento, que agrega prestadores de serviços aos princípios da ESF, implantou ESF em São Paulo, estado onde existe o maior número de participantes, e consolidou o sistema baseado no modelo de atenção integral à saúde em todas as regiões do País. Foram inaugurados três módulos na capital paulista e três no interior (Ribeirão Preto, Santos e Campinas). Campina Grande (PB) e Londrina (PR) também lançaram a ESF em seus módulos assistenciais. Conseguiu desenvolver diversos projetos e ferramentas que contribuíram para melhorar a assistência aos participantes. O apoio tecnológico ganhou reforços com os projetos Back Office, que melhorou o gerenciamento da Instituição por meio do software SAP, um dos mais avançados softwares de gerenciamento empresarial disponíveis no mercado. O SAP consolida numa única base de dados informações 8 das áreas de finanças, tesouraria, controladoria, compras, contratações e serviços, planejamento e manutenção, gerenciamento de projetos e recursos humanos, permitindo que todas essas áreas se comuniquem e integrem seus processos gerenciais. 2006 - A CASSI encerrou o ano com mais de 100 mil participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) e um total de 478 mil atendimentos prestados pelas 107 equipes de Saúde da Família. Atingiu o melhor índice na história em Exames Periódicos de Saúde (EPS), realizando em tempo recorde (5 meses de programa), 99% dos exames previstos. Foi uma das primeiras operadoras a obter o registro junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) e ainda implantou o novo Sistema de Gestão Empresarial (SGE) que otimizou os processos de gerenciamento e contribuiu para a redução das despesas administrativas. 2007 - Projeto de Automação do Faturamento e Relacionamento (AFR) é implementado. O objetivo é estabelecer uma solução automatizada e em tempo real para a autorização de procedimentos, recebimento de contas médicas e estreitamento de relacionamento com prestadores e beneficiários. O Hospital de Olhos de Brasília (HOB) foi o pioneiro na implementação do novo sistema. 2008 - Com a reestruturação organizacional, a CASSI passou a ter uma Unidade em todos os Estados. Houve também mudança no critério para abertura dos Serviços Próprios, as CliniCASSI, que prestam serviço assistencial aos participantes. Para a implantação de um desses pontos de atendimento, é necessário que exista no município ou região 1,2 mil participantes, sendo 800 do Plano de Associados. Com essas regras, foi possível expandir a implementação de CliniCASSI para o interior do país. No Plano de Associados, a CASSI institui a co-participação de 10% em diagnoses e terapias não-vinculadas à internação, como fator moderador na utilização de eventos médicos e hospitalares. A CASSI venceu o Top Hospitalar 2008 na categoria Autogestão, também foi bem avaliada no Índice de Desempenho de Saúde Suplementar, elaborado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A pontuação recebida ficou entre 0,60 e 0,79 no Índice, que vai de zero a 1. Apenas 15,4% das operadoras de saúde avaliadas no país obtiveram pontuação semelhante ou superior. 2009 - A CASSI ganhou pelo segundo ano consecutivo o Top Hospitalar. Esse foi o reconhecimento por se destacar, ao longo de 2009, como Instituição que contribui 9 para o desenvolvimento e fortalecimento do setor de saúde no País. Ampliação do atendimento da Central CASSI. Em julho de 2009, o 0800 729 0080 alcançou a meta de atender pelo menos 80% das ligações em até 20 segundos (nível de qualidade do mercado). O nível de excelência também foi alcançado pela Estratégia Saúde da Família (ESF). 2010 - Realizada a mais completa radiografia da Caixa de Assistência, que revelou as impressões de todos os seus públicos estratégicos. Foram entrevistadas, por telefone, 22.732 pessoas, por instituto de pesquisa independente, que realizou as pesquisas de satisfação com participantes e prestadores de serviço, de comunicação interna e externa e de Estratégia Saúde da Família (ESF). A pesquisa com a rede credenciada incluiu profissionais, instituições e serviços de saúde. O alto nível de satisfação dos participantes e prestadores mostrou que a CASSI está no caminho certo, mas houve índices que apontaram necessidade de melhorias, como as notas dadas pelos participantes para a oferta e amplitude da rede credenciada. CASSI tem o segundo maior número de citações como o melhor plano Entre os prestadores entrevistados, a CASSI foi a segunda mais citada quando perguntados qual o melhor plano de saúde do País. A grande maioria dos prestadores (95,2%) disse que pretende continuar atendendo pela CASSI. 2011 – Foi aplicada pesquisa de satisfação com participantes e prestadores. Em uma escala de 0 a 10, os participantes deram, na média, nota 8 para a Caixa de Assistência. Já os prestadores de serviços atribuíram nota 8,5 para a satisfação geral com a Caixa de Assistência. Houve a implantação do Programa de Atenção aos Crônicos (PAC), que acompanha participantes com doenças crônicas de alta complexidade que necessitam de cuidados especiais e, assim, evitar complicações dessas enfermidades e melhorar a qualidade de vida dos beneficiários. 2012 - Em 2012 a Ouvidoria CASSI passou a oferecer, além da internet, atendimento por telefone, inclusive para atendimento a deficientes auditivos. O serviço funciona de 2ª a 6ª feira, das 8 às 18h. A Caixa de Assistência implantou uma pesquisa de satisfação na Central CASSI (0800 729 0080) para que participantes, prestadores e visitantes possam avaliar o atendimento recebido. A pesquisa tem objetivo de planejar e implementar melhorias na Central CASSI para aumentar a satisfação dos públicos de relacionamento. Foi implementada ferramenta de análise e monitoramento em saúde para identificar e reduzir as inconsistências no pagamento das contas médico- 10 hospitalares. A nova solução tecnológica intensifica o controle das despesas, confere gestão mais efetiva dos riscos vinculados ao processo de pagamento das despesas assistenciais e agilidade e precisão na análise dos dados, que antes era feita manualmente. 2013 - A CASSI firmou parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para a emissão de parecer médico para patologias de coluna vertebral. O objetivo é garantir o tratamento mais adequado ao quadro clínico do participante com indicação de cirurgia de coluna. 2014 - Foi concluído o processo de Acreditação das CliniCASSI Brasília Sul e Brasília Norte, os primeiros Serviços Próprios da Caixa de Assistência a receberem a certificação da Joint Commision International. O certificado atesta que o atendimento nesses dois locais é feito com qualidade e segurança para os pacientes, seguindo padrão internacional de qualidade para serviços de Atenção Primáriaem Saúde. Lançou um novo site, com navegação mais moderna e intuitiva, e um aplicativo específico para busca de prestadores de serviço pelo celular. 2015 - Intensificação das negociações envolvendo os representantes do Banco do Brasil e os representantes do Corpo Social, visando à aprovação de uma proposta orçamentária equilibrada e sustentável e à discussão a respeito de modelos de custeio que pudessem garantir maior perenidade ao Plano. Reestruturou a forma de inclusão de dependentes (associados e pensionistas) no Plano de Associados. Com isso, para que os novos dependentes tenham direito ao uso do Plano, o titular (funcionário da ativa ou aposentado do BB) precisa, depois de informar a inclusão do dependente ao Banco, homologar a inscrição do novo dependente junto à CASSI. 2016 - Aprovadas ações voltadas à sustentabilidade do Plano de Associados. Dentre essas medidas, consta o incremento de receita assistencial, decorrente da contribuição extraordinária e temporária de 1% pelos associados e do ressarcimento de despesas feito pelo Banco do Brasil, referente a despesas de saúde. A contribuição extraordinária começou a ser descontada na folha de pagamento em 20 de dezembro. 2017 - Iniciou uma ação estratégica para a melhoria da assistência ao beneficiário e redução de despesas hospitalares por meio de auditorias in loco, começando em 75 hospitais que representam os maiores custos das contas de internação pagas pela Caixa de Assistência. O modelo de cuidado adotado pela CASSI foi reconhecido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e pela Agência Nacional de Saúde 11 Suplementar (ANS) como experiência exitosa no Laboratório de Inovação em Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira. Lançou o Visão CASSI, um novo canal para os associados acompanharem os resultados da Instituição, possibilitando maior transparência sobre o uso dos recursos. 2018 - Em 2018 houve a implementação da nova diretriz de remuneração dos serviços hospitalares, com pagamento por pacotes de serviços em vez do pagamento por procedimentos. 2019 - Alterou os percentuais de coparticipação para 40% para consultas (em pronto- socorro ou com hora marcada), em sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares, e 20% para exames de laboratório, de diagnose, e fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional, que não envolvam internação hospitalar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instaurou o regime de direção fiscal na CASSI, em função da desconformidade em indicadores econômico-financeiros acompanhados pelo órgão regulador. A CASSI participou do oitavo ciclo do Programa de Intervenção Fiscalizatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que tem por objetivo identificar as falhas operacionais que possam gerar reclamações dos beneficiários à ANS. Aprovado a reforma estatutária da CASSI que estabeleceu nova forma de custeio, com contribuição por dependente, e medidas para a recuperação da Instituição. A nova forma de custeio busca corrigir o desequilíbrio entre receitas e despesas da Instituição. Missão - Promover uma vida melhor aos participantes, por meio da atenção integral à saúde. Visão de Futuro - Ser reconhecida por proporcionar atenção integral à saúde, com inovação e sustentabilidade. Valores: • Solidariedade e equidade: Pautamos nossas ações por meio de uma relação de responsabilidade, interesse e apoio mútuos. Reconhecemos as diferentes necessidades e respeitamos a igualdade de direitos, observando-se a realidade e contextos específicos. • Ética e transparência: Trabalhamos com integridade, profissionalismo e transparência, apoiando nossas ações na honestidade. • Excelência no relacionamento: Trabalhamos permanentemente orientados para atender e superar as expectativas das partes interessadas. 12 • Inovação e sustentabilidade: Agimos de forma inovadora e sustentável, aproveitamos oportunidades para nos antecipar às mudanças e tendências do mercado de saúde, buscando a perenidade da Instituição. • Gestão participativa: Planejamos e executamos ações de forma participativa, integrada e competente para garantir a realização dos objetivos da Instituição. • Compromisso com a vida: Promovemos ações que contribuam para a valorização e respeito à vida. • Valorização dos trabalhadores: Contribuímos continuamente para um ambiente propício à motivação e ao desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores. Propósito Cuidar da saúde do participante em todas as fases da sua vida. (CASSI, 2021). 2. POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR Para a maioria da população, ter saúde é sinônimo de bem-estar físico e para ter um bem-estar físico saudável é necessário que seja contemplado aspectos sociais e mentar de um ser humano. Há fatores que influenciam diretamente como a habitação, alimentação, saneamento básico, trabalho e boas condições de vida. Para isso precisamos ter acesso aos serviços de saúde eficientes e dignas. A intervenção estatal no setor das políticas de saúde iniciou através de medidas de arrecadação previdenciária, aos trabalhadores com carteira assinada e a certos segmentos da população. A Lei Eloy Chaves, publicada em 24 de janeiro de 1923, consolidou a base do sistema previdenciário brasileiro, com a criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões para os empregados das empresas ferroviárias. Após a promulgação desta lei, outras empresas foram beneficiadas e seus empregados também passaram a ser segurados da Previdência Social. No final da década de 70 o Brasil estava no meio de crises econômicas e sociais, nesse período de transformações políticas, econômicas e sociais, contribuíram para um novo papel do Estado que segundo Mota (1995, p. 100), foi uma "herança do modelo econômico implantado no pós-64, ou como um produto da crise econômica internacional." 13 A saúde pública foi decretada como direito de todos e dever do Estado através da promulgação da Constituição brasileira de 1988, em seu Título VIII, fazendo parte do tripé da Seguridade Social, juntamente com a Previdência e a Assistência Social. Como cláusula pétrea foi inserida na Constituição brasileira e na Declaração Universal dos Direitos Humanos (artigo XXV) trouxe os princípios: • Universalidade e equidade: todos terão acesso a saúde, sem distinções ou preconceitos, com direito a informação; • integralidade: ações preventivas e curativas, individuais e coletivas, através de serviços articulados para cada caso; • racionalidade: • resolubilidade; • descentralização: cada esfera do governo será responsável, em especial os municípios, pela organização dos serviços de saúde; • participação: participação da população, através dos Conselhos de Direito, na articulação de políticas de saúde; Ensejamos melhorar os processos de trabalho e a qualidade do cuidado em saúde da população, assim precisamos incorporar diretrizes e dispositivos de humanização no ambiente hospitalar. Vários benefícios são observados ao ser trabalhado o tema de humanização no ambiente hospitalar como redução de internação, aumento do bem-estar geral dos pacientes e funcionários, diminuição das faltas ao trabalho da equipe de saúde, e redução de gastos hospitalares. Todos precisam estar envolvidos de forma responsável e harmônica no processo de humanização, os profissionais de saúde, paciente e hospitalares inclusive os gestores. Exige-se participação coletiva no processo de atenção e gestão da saúde. 2.1 PLANOS DE INTERVENÇÃO PAUTADOS NA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO – PNH • EIXO I – Ações de valorização e cuidado aos trabalhadores • EIXO II - Clínica Ampliada / Trabalho em Equipe – CAE • EIXO III – Acolhimento às crianças no Ambulatório • EIXO IV - Acolhimento TFD 14 • EIXO V - Acolhimento e Ambiência no CTI • EIXO VI – Acolhimento: “Posso Ajudar?” Os profissionaisda área da saúde devem fornecer aos pacientes um atendimento humanizado, para que ele seja visto em todas as suas dimensões e não apenas na sua necessidade de saúde. Somente dessa forma teremos um atendimento fortalecido. Humanizar é um conceito fundamental para melhoria da qualidade de atendimento no sistema de saúde. Assim, teremos um atendimento hospitalar fortalecido coletivamente, de todos e para todos, uma real humanização hospitalar. Humanizar é uma palavra, um conceito fundamental para a melhoria da qualidade do sistema de saúde. Um dos maiores obstáculos da humanização hospitalar é criar líderes que sejam eficazes nos ambientes de saúde, esses líderes devem criar ações e projetos que visem mudanças na forma de agir dos demais profissionais. Outra dificuldade está na formação dos profissionais da saúde, começando pelo médico. Durante a graduação eles são capacitados para trabalhar com ossos, cadáveres, músculos, eles não são moldados para cuidar, interagir com pessoas vivas. Enxergam apenas a doença, ao mal que aflige o paciente. Ao observar um grupo de médicos ou residentes de medicina avaliando um paciente, nenhum lhe pergunta o nome, apenas observa a doença. 2. 2 OBJETIVOS DO PNH A qualidade da atenção ao usuário é crítica no país, o sistema de saúde brasileiro precisa melhor significativamente, as queixas são de maus tratos nos hospitais. As condições dos profissionais da saúde são preocupantes, funcionários que são respeitados pela instituição realizam atendimentos mais eficientes. Os objetivos do Ministério da Saúde aos hospitais da rede pública são: 15 • Fortalecer e articular todas as iniciativas de humanização já existentes na rede hospitalar pública. • Melhorar a qualidade e a eficácia da atenção dispensada aos usuários das redes hospitalares brasileiras credenciadas ao SUS: • Modernizar as relações do trabalho no âmbito dos hospitais públicos, tornando as instituições mais harmônicas e solidárias, de modo a recuperar sua imagem pública junto à comunidade. • Capacitar os profissionais dos hospitais para um novo conceito de atenção à saúde que valorize a vida humana e a cidadania. • Conceber e implantar novas iniciativas de humanização nos hospitais que venham a beneficiar os usuários e os profissionais de saúde. • Estimular a realização de parcerias e trocas de conhecimento e experiências nessa área. • Desenvolver um conjunto de indicadores e parâmetro de resultados e sistemas de incentivos ao tratamento humanizado. • Difundir uma nova cultura de humanização na rede hospitalar credenciada ao SUS. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos do cidadão, destacando- se o respeito às questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e às populações específicas (índios, quilombolas, ribeirinhos, assentados, etc.); Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a transversalidade e a grupalidade. Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas com a produção de saúde e com a produção de sujeitos; Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede do SUS; Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção; - Fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as instâncias gestoras do SUS; Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos profissionais de saúde, estimulando processos de educação permanente. 16 Com a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH), serão reduzidos as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial; As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS; As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos trabalhadores; Na CASSI a realização dessa escuta qualificada e desse acolhimento logo na recepção, permitem qualificar a integralidade da atenção, organizando a utilização da rede credenciada, a oferta de serviços além de permitir que seja realizada a classificação de risco dos participantes que procuram o serviço. A partir desse novo formato, o profissional de saúde acolhe o participante, reconhece as necessidades de saúde e o motivo da busca pelo serviço, organiza e encaminha o atendimento além de sensibilizar e orientar a respeito da ESF. O trabalho iniciou com a sensibilização e capacitação da equipe. Como para o acolhimento nao há necessidade de local específico, foi criado um espaço-momento de encontro e escuta. Foi definido um fluxo flexível de atendimento que buscou representar um padrão dos participantes na CliniCASSI, adaptado e ajustado conforme a melhor condução das necessidades apresentadas pelos beneficiários. Para os usuários em que se faz necessária a escuta mais aprofundada, e realizada avaliação em uma sala reservada. A equipe optou por ter o enfermeiro como coordenador deste processo, porém, conta também com a participação da equipe multiprofissional (nutricionista/psicóloga) e técnicos de enfermagem. A partir da recepção pela equipe de enfermagem, e realizada a classificação de risco dos participantes, priorizando o atendimento para os que apresentam maior necessidade de saúde. Foi montada uma escala de revezamento entre enfermeiro, técnicos de enfermagem e Nutricionista para ficarem na recepção da CliniCASSI acolhendo os participantes. A Psicóloga nao foi incluída nessa escala, para evitar equívocos, por parte dos usuários, em relação ao objetivo desta escuta. 17 3. HOMEM E SOCIEDADE Para as ciências sociais, como animais culturais, capazes de produzir conhecimento, mas dependentes do aprendizado social que é a socialização. Por meio da compreensão de conceitos como cultura, natureza e socialização é possível uma nova perspectiva do comportamento humano. Desde o surgimento de nossa espécie no planeta, temos observado que o ser humano surpreende por suas capacidades de inteligência, de organização social e de adaptação em diferentes ambientes naturais. Essa diferença em relação às outras espécies foi garantida pelo desenvolvimento de nossas habilidades sociais e culturais. O ser humano é uma espécie diferente de animal que vive em grupo. Ao desenvolver a cultura, afastou-se da natureza e, portanto, dos instintos. Somos uma espécie modelada pela cultura. Substituímos o comportamento dos impulsos instintivos (preservação da espécie por meio da alimentação, reprodução e abrigo) pelas regras de conduta social. Apenas dessa forma nossos antepassados puderam deixar uma herança importantíssima baseada na acumulação de conhecimentos, nas tradições e nos laços sociais. Perceber que não somos apenas guiados pela genética e pelas chamadas características inatas e que é muito importante para valorizar os processos de convívio social. Aprender a conviver em grupo e conhecer as regras desse convívio é essencial para desenvolvermos nossas potencialidades como humanos. Muito pouco de nossas habilidades são comprovadamente inatas, ou seja, herança de uma carga genética. A maior parte do que realizamos ao longo de nossas vidas dependem de processos de convivências em grupo e de troca de conhecimentos. Como indivíduo, cada um de nós passa a vida sendo influenciado e influenciando a sociedade. É um processo recíproco do qual não temos como fugir, pois precisamosdo convívio social. Uma sociedade que cria condições favoráveis por meio de instituições e de sua determinação coletiva, ou de seus valores, para permitir que um número cada vez 18 maior de indivíduos possa desenvolver plenamente suas potencialidades, se tornará uma sociedade melhor. Isso acontece em qualquer grupo social, assim como na família ou nas empresas. As características de um grupo dependem das características de seus indivíduos, mas um e outro não podem fazer muita coisa isoladamente. As realizações de uma coletividade estão sempre relacionadas com a possibilidade de seus indivíduos realizarem conquistas, que vão interferir diretamente na condição de todos. Portanto, para as ciências da sociedade, a herança genética dos indivíduos não é garantia para determinar seu desenvolvimento ao longo da vida. Essa natureza que dá características únicas a cada indivíduo depende de sua condição social e de sua interação com o meio. Os indivíduos sofrem interferência de seu meio social, e por outro lado, o meio sofre a influência de cada um. Por isso, quanto mais a sociedade der condições de desenvolvimento das potencialidades de cada um, mas irá realizar feitos e conquistas. O ser humano depende da cultura para realizar suas capacidades inatas, como inteligência e comunicação. É por meio da socialização que nos tornamos membros de uma sociedade. Não existem indivíduos que não sejam parte de uma sociedade. Somos, ao mesmo tempo, modelados por ela e podemos transformá-la, pois a cultura é dinâmica e está sempre sendo modificada pelos indivíduos. Apesar de nascermos com algumas características inatas, ao longo de nossas vidas, as oportunidades sociais para desenvolvê-las serão exatamente importantes. Não adianta nascer com um QI de gênio e, por necessidade ou opção, desenvolver uma carreira que depende do desempenho físico e não do cérebro. A antropologia recusa as teses deterministas, pois afirma que somos seres complexos, pois nossa espécie é resultado de influências biopsicossociais. Ou seja, nossa composição inata (herança biológica e características que “nascem” com cada um de nós) é influenciada e influencia nossas características psicológicas em finalmente, as características psicológicas influenciam e são influenciadas pela nossa experiência social. 19 Para haver sociedade humana precisa haver parentesco e regras. Para haver parentesco precisa haver compromisso e responsabilidade baseados em reciprocidade e troca. Para haver mercado, emprego e produção de riqueza, é necessário reconhecer regras, reconhecer a importância das trocas e contar com a reciprocidade. Nada surge por acaso em nossa cultura. A cultura é um conjunto complexo que organiza e dá sentido à vida social. Mas mesmo pertencendo a um grupo, nossa individualidade tem seu espaço. 3.1 As relações humanas dependem de valores e regras As relações sociais em qualquer cultura são medidas por valores, normas e regras. Assim, quando nos relacionamos uns com os outros, precisamos recorrer a formas de conduta que orientem nosso comportamento e que nos tornem menos individualistas e mais coletivistas. As regras não existem apenas no tratamento com os outros, elas fazem parte também de todo o universo cultural de forma a organizar a vida. As regras enquadram o comportamento humano, no sentido de que não permitem qualquer forma de conduta p tempo todo. Muitas vezes os indivíduos não podem fazer certas coisas como de fato gostariam, e acabam abrindo mão de suas vontades em função do que iriam falar ou pensar. Mas, as regras são, necessariamente, algo que aprisiona ou limita os indivíduos? Não! Seguir regras é um atributo humano, e tudo em nossa cultura depende delas. A linguagem falada/escrita é um conjunto de regras. Não seria possível nos comunicarmos se não as seguíssemos. Para formular qualquer pensamento em sua mente, você precisa recorrer à linguagem que aprendeu. Você já percebeu que pensamos por meio de palavras? E que se não houvesse palavras, seu pensamento seria algo absolutamente incomunicável? Então, a exemplo da linguagem, podemos dizer que tudo, mas tudo mesmo, em nossa cultura é uma aplicação de regras. Para falar uma língua, é necessário dominar todas as regras de formulação do pensamento a partir de frases como 20 coerência, coesão e de acordo com a norma dessa língua. Apenas assim, é possível comunicar tudo o que passa em nossa mente. Normas e valores são orientações para a conduta social e prevalecem em um grupo social. Os valores são responsáveis por noções coletivas que possibilitam aos indivíduos considerar/julgar as atitudes dos outros como “boas” ou “ruins”, “certas” ou “erradas”, “justas” ou “injustas”, comportamentos desejáveis e indesejáveis. Já as normas nos ajudam a diferenciar entre condutas “próprias” ou “impróprias”. As regras são conjuntos de normas que regulam o nosso comportamento. Para todas as ocasiões sociais, aprendemos a segui-las e, sem perceber, exigimos dos outros que também o façam. 3.2 A diversidade cultural A cultura é um fenômeno produzido pelo ser humano, mas que depende da condução da coletividade, ou seja, ela é construída socialmente, e não herdada biologicamente. Isso faz com que em cada lugar e em cada época histórica, exista uma imensa diversidade de regras, símbolos e formas de conduzir a vida coletiva. E o que chamamos de diversidade cultural. Podemos considerar algumas consequências deste fato. O primeiro deles, é que em cada cultura o ser humano desenvolve respostas e soluções, às vezes, completamente originais e diferentes para sua vida em sociedade. Isso acontece tanto em relação às técnicas de sobrevivência e transformação da natureza à sua volta, como nas regras de convívio social. A outra consequência da diversidade cultural é que, quando colocadas em contato, as diferenças culturais suscitam reações que podem ir da simples admiração ou humor até o ódio mais violento. Quando essa reação ao diferente faz com que as pessoas julguem a sua própria cultura como sendo superior à outra, chamamos de etnocentrismo. Etnocentrismo é uma visão do mundo em que nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos a partir dos nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é a existência. 21 Para compreender o conceito de etnocentrismo, vemos que “etno” vem da palavra etnia, que significa um povo que compartilha a mesma base cultural – língua, tradições, religião – e “centrismo” significa colocar no centro. Portanto, praticar o etnocentrismo é o mesmo que colocar minha própria cultura como centro do mundo, a partir da qual todas as outras são comparadas inferiormente, nunca se igualando à superioridade da minha. 3.3 Integração do homem à sociedade Para o programa de integração ser um sucesso, a empresa estudada segue o seguinte manual: inicia enviando email de boas vindas ao novo funcionário; orienta a recepção para atendê-lo; faz um tour pelo local de trabalho, apresentando-o aos funcionários; conta a história da empresa, juntamente com a missão, visão e valores; dá orientações a respeito das instalações, como horários, estacionamento e registro de ponto; fala dos benefícios corporativos oferecidos; faz a apresentação do organograma empresarial, para que o colaborador entenda melhor como funciona a divisão de tarefas. A diversidade cultural expressa a infinita capacidade humana em produzir diferentes visões de mundo, não existem culturas atrasadas ou avançadas, mas, sim, uma multiplicidadede soluções para a vida humana. Somos seres endoculturados e nossa visão de mundo equivale grandemente aos valores de nossa cultura. Podemos reagir ao contato com o outro etnocentricamente ou a partir do relativismo cultural. O etnocentrismo revela a incapacidade de se colocar no lugar do outro, por julgá-lo preconceituosamente como inferior. Quando nos colocamos no lugar do outro, é estabelecido o que se denomina relação de alteridade. O relativismo cultural e a postura de alteridade agregam valores ao se humano, e o torna mais flexível ao debate, à convivência e a um tratamento mais justo em relação à diferença. 4. PLANEJAMENO FINANCEIRO E ORÇAMENTO A gestão hospitalar envolve inúmeras tarefas, fundamentais para garantir uma visão de longo alcance no que diz respeito à manutenção das suas atividades. 22 A gestão financeira hospitalar requer um planejamento que esteja de acordo com as particularidades do segmento, com a elaboração de metas e de estratégias viáveis para alcançá-las. Além disso, é necessário fazer um levantamento dos recursos financeiros disponíveis, contabilizando cada gasto, seja com salários de funcionários, fornecimento de materiais e medicamentos, dentre outros, e casar com tudo isso, o planejamento das entradas de receitas para ter um fluxo de caixa saudável. Para evitar gastos duplicados ou desnecessários, também é importante fazer um inventário dos recursos disponíveis e um planejamento de necessidades. 4.1. Controles mensais Manter um balanço mensal das finanças do hospital possibilita um controle mais eficaz da rentabilidade e dos déficits ao longo do tempo e permite que os gestores se preparem para cobrir eventualidades causadas por atrasos no recebimento, glosas e inadimplência. O controle mensal também traz informações em curto prazo sobre as medidas a serem tomadas para restabelecer o equilíbrio financeiro do hospital, evitando que se criem grandes lacunas que prejudicarão os rendimentos da instituição. 4.2. Fluxo de caixa O fluxo de caixa está relacionado às transações financeiras efetivas no hospital. É imprescindível que todas sejam registradas, a fim de manter o controle das finanças e de equilibrar as diferenças entre despesas e receitas obtidas. Existem várias formas de manter o rígido controle do que entra e do que sai em seu hospital, como com a utilização de planilhas ou de programas específicos de gestão financeira. A tecnologia, nesse caso, pode ser uma grande aliada da hora de manter o controle financeiro. Equilibrar a rotina de pagamentos com os atrasos, glosas e inadimplência, vem sendo a maior dificuldade ao gerir as finanças de um hospital. O SUS (Sistema Único de Saúde) e as operadoras de saúde têm um tempo médio para efetuar os 23 pagamentos aos hospitais, o que pode gerar uma espera de 60 até 90 dias e, consequentemente, alguns prejuízos. Isso pode trazer muitos problemas à instituição, que fica com seu fluxo de caixa prejudicado devido a esse atraso, mas ainda precisa manter seus compromissos financeiros, investindo em material, pagando funcionários e fornecedores, arcando com as despesas de manutenção, entre outros. A defasagem no fluxo de caixa é fruto principalmente do elevado tempo médio de recebimento pelos hospitais, que pode ser afetado por inúmeras falhas de processo, como por exemplo, os frequentes agendamentos de cirurgia sem a autorização dos recursos necessários para sua realização. Uma maior atenção aos processos favorece o equilíbrio financeiro e evita inúmeros problemas que influenciam significativamente o caixa do hospital. Esse, por sua vez, deve ser estruturado e controlado por meio da tecnologia e de processo rígidos, a fim de evitar o impacto causado pela falta de controle, que pode gerar guias “pós” para as operadoras ou, então, ser motivo de glosas, gerando expectativas de caixa positivas, mas que acabam não sendo concretizadas. 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