ENFERMEIRO UTI

Prévia do material em texto

5
Universidade Anhanguera
Enfermagem
DANIELA LIMA DE ANDRADE
ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM
São Paulo-SP
2021
DANIELA LIMA DE ANDRADE
ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM
Trata-se de um estudo descritivo que objetivou discorrer sobre especialização do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 
São Paulo-SP
2021
Sumário
1.	INTRODUÇÃO.	1
2.	DESENVOLVIMENTO	1
3.	ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI ADULTO	2
4.	CONCLUSÃO	4
5.	BIBLIOGRAFIA	5
INTRODUÇÃO.
Paciente grave ou paciente critico, nada mais é do que aquele indivíduo que apresenta instabilidade hemodinâmica em um ou mais de seus sistema orgânicos, decorrente as suas alterações agudas que ameaça sua vida, ou seja apresenta risco eminente de morte. Este paciente é acolhido e classificado no serviço de urgência e emergência, no qual verifica a possibilidade de remoção para unidade de terapia intensiva (UTI), caso seja necessário a abordagem multidisciplinares de uma ou mais equipe especializada. No Brasil a implantação de UTI teve início na década de 1970, atualmente o centro de terapia intensiva (CTI) ou Unidade de terapia intensiva (UTI) fazem parte do corpo físico hospitalar de natureza jurídica pública, privada, filantrópica ou mista. Esta unidades dispões de equipadas com recursos tecnológicos e científicos sofisticados de última geração.
DESENVOLVIMENTO 
Especialização do enfermeiro na UTI adulto
O enfermeiro que optar se especializar em UTI, deve estar preparado e capacitado a dar assistência aos pacientes críticos com instabilidade hemodinâmica em um ou mais de seus sistema orgânicos. Trabalho em UTI é muito complexo e intenso, cabendo ao enfermeiro além do seu potencial deve apresenta uma serie de exigência como: praticidade, liderança, organização, comunicação, priorização, acessibilidade, flexibilidade, sutileza, versátil e paixão. 
Cabe ainda ao enfermeiro apresentar competência técnica, para entender a dinâmica do paciente, e em cima dela traça sua metodologia assistencial, pois o paciente é crítico e complexo, na qual a gama de conhecimento técnico e cientifico se torna indispensável e de grande importância, para que de maneira pontual, satisfatória, ajude na recuperação deste indivíduo afetada pelo processo patológico.
Habilidade manual e destreza são necessário para que o enfermeiro possa realizar procedimentos específicos, colaborar, assistir a equipe multiprofissional que são característica de sua atividade. Devendo conhecer a ciência e dinâmica envolvida na manipulação de determinados monitores cardíacos, bombas difusoras, eletrocardiógrafo, cateteres e sondas, estativa. 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UTI ADULTO
Cabe ao enfermeiro intensivista gerenciar e dirigir a equipe de enfermagem dentro da UTI, processos assistenciais de UTI, prestar assistências aos pacientes críticos de forma integral. Desta forma o enfermeiro atua tanto na parte gerencial quanto na assistencial, as duas sempre em consonância para promover a recuperação efetiva da patologia apresentada pelo paciente em estado crítico. 
Enfermeiro assistencial na UTI adulto
O papel assistencial do enfermeiro em unidade de tratamento intensivo consiste em obter a história do paciente, realizar exame físico, executar procedimentos e intervenções relativas ao tratamento, avaliar as condições clínicas, orientar os pacientes para continuidade do tratamento. (Chaves; Laus; Camelo, 2012).
O enfermeiro assistencial além de suas funções administrativas e burocráticas na qual ele é imposto, verificação de material, checagem de carrinho de parada, conferência de escala de funcionários, gestão de equipe e de conflitos. Este profissional tem a obrigação de presta assistência direta ao paciente grave onde ele irá realizar a evolução e prescrição de enfermagem. Dentre essas funções existe atribuições exclusiva do enfermeiro intensivista, os pacientes admitidos na terapia intensiva, provenientes do centro cirúrgico com cateter peridural (ou epidural) para realização de analgesia a manutenção do cateter e administração dos medicamentos e curativo é função exclusiva do enfermeiro assistencial da UTI. Pacientes submetidos a transfusão de hemocomponentes e hemoderivados este serviço de hemoterapia é atribuição do enfermeiro, como também, a punção do tecido subcutâneo para administração de alguns medicamentos e volumes em pacientes que não tem indicação de acesso venoso central e também não tem acesso venoso periférico. 
Inserido pelas veias do braço o cateter PICC é procedimento exclusivo do enfermeiro assistencial devidamente habilitado, e a passagem da sonda nasoenteral para alimentação do paciente. Em situação de emergência na qual o médico não tem sucesso na intubação tradicional, o enfermeiro está habilitado a realizar a intubação máscara laríngea. Estes são alguns exemplos de procedimentos especifico para o enfermeiro assistencial.
Enfermeiro gerencial UTI adulto
Para Valduga (2013), a função gerencial é um instrumento que permite organizar, política e tecnicamente, o processo de trabalho, com o objetivo de torná-lo mais qualificado e produtivo. Neste contexto, o enfermeiro torna-se um elo de comunicação que objetiva o gerenciamento adequado, conectado às expectativas dos dirigentes da instituição com as dos trabalhadores da linha operacional. Cabe às instituições de saúde incentivar e desenvolver o perfil gerencial do enfermeiro, para obter como vantagem, uma prática de gestão sustentada cientificamente, um profissional mais seguro no desempenho de suas atividades, o que colabora para a garantia da qualidade de assistência prestada como também contribui na satisfação profissional e na construção do trabalho em equipe. O enfermeiro que atua na unidade de terapia intensiva ele é cobrado para desenvolver a parte assistencial e gerencial. Este profissional necessita fazer gestão do cuidado colocar em pratica as ferramentas de gestão, para assegurar uma assistência completa aos pacientes, de forma direta ou indireta. É necessário que o enfermeiro conheça sua equipe de enfermagem cada um deles deste os técnicos de enfermagem quanto os auxiliares de enfermagem, conhecer as técnicas e habilidades desses profissionais, desta forma irá ajuda na gestão de conflitos dentro da equipe. O enfermeiro é responsável por exercer liderança em sua equipe, realizar educação continuada de forma que possa capacita a equipe. Entretanto, muitos enfermeiros ainda consideram gerenciar e cuidar como atividades dicotômicas e incompatíveis em sua realização e estabelecem uma diferença entre cuidado direto e cuidado indireto, valorizando e entendendo como cuidado somente aquilo que depende de sua ação direta junto ao paciente. Nesse sentido, o cuidado indireto, apesar de ser uma ação voltada à organização e implementação do cuidado direto, muitas vezes, ainda é pouco compreendido entre os enfermeiros como uma dimensão complementar do processo de cuidar (Christovam, 2012; Santos, 2009).
Este profissional dentro da terapia intensiva realiza auditoria a todo momento, ajuda no processo de acreditação que a UTI está passando. Esta parte da gesta está totalmente vinculada a parte assistencial.
CONCLUSÃO
O enfermeiro é um profissional de extrema importância, sendo uma referência dentro da UTI, pois ele tem que administra a equipe de enfermagem que dentro de um hospital é o maior quantitativo, e dentro deste contexto da equipe de enfermagem ele é o interlocutor, entre a medicina, fisioterapia, nutrição desta forma se torna um profissional indispensável. Muitas vezes o enfermeiro intensivista é deslocado para o cargo de gestão, por ele ter esse perfil de ter que lidar com gravidade, com gestão, com conflitos, resposta rápidas mediantes alguns acontecimentos de acordo com a gravidade do seu paciente. Desta forma ele se torna um grande profissional tanto na parte assistencial quanto na gerencial, não tem como desvincular uma estas duas coisas, pois o enfermeiro que esta beira a leito ele é um gestor, terá que gerenciar seus recursos humanos, recursos materiais e tecnológicos tudo queenvolve a terapia intensiva.
BIBLIOGRAFIA
B.P., C. (2012). Gerência do cuidado de enfermagem em cenários hospitalares: construção de um conceito. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. 3. Acesso em 2021
CHAVES L.D.P., L. A. (2012). Ações gerenciais e assistenciais do enfermeiro em unidade de terapia intensiva. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.14, p.672. Acesso em 2021
VALDUGA, T. (15 de 01 de 2013). Competências fundamentais do enfermeiro gestor. Setor Saúde. Acesso em 2021, disponível em Setor Saúde: https://setorsaude.com.br