Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. TEORIA FINALISTA DA AÇÃO CONCEITO DA CONDUTA: É um comportamento humano voluntário e consciente doloso ou culposo dirigido a uma finalidade. Obs: Dolo e Culpa são os dois elementos do crime. 2. CONCEITO ANALÍTICO DO CRIME a) TEORIA BIPARTITE: É um fato típico e antijurídico. Pra ser crime tem que está presente os 2 elementos pela teoria. Obs: Culpabilidade aqui é um presuposto para aplicação da pena. b) TEORIA TRIPARTITE: O crime é um fato típico antijurídico e culpável. Tem que ocorrer os 3 elementos. Obs: Teoria Dominante 3. ESTRUTURA DO CRIME FATO TÍPICO: É o fato praticado por um ser humano previsto em lei como criminoso. São nomeclaruras exclusivas do direito penal Quando o fato não está previsto é chamado de atípico. Em regra o fato típico é também antijurídico, mas existe exceções. Exceção é quando o fato é praticado por excludente de lícitude. Art. 23 o fato deixa de ser típico. No fato típico temos esses quatros elementos que classificam o crime. 1. CONDUTA 2. RESULTADO 3. NEXO CASUAL 4. TIPICIDADE ANTIJURIDICIDADE: Ocorre quando um fato não é permitido, autorizado por lei. CULPABILIDADE: É um juízo de reprovação social em relação ao crime e o fato criminoso. (Analizar se o criminoso deve sofrer uma sansão penal). ELEMENTOS DA CULPABILIDADE: IMPUTABILIDADE PENAL POTÊTICA CONCIÊNCIA DA ILICITUDE EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 1. FATO TÍPICO/ CONDUTA É a materialização da vontade humana. Obs: Ato é parte de uma conduta, Conduta não se confunde com ato. CONDUTA E ATOS: Ato é uma parte de uma conduta. Obs: Crime unissubsistente é aquele praticado por um único ato. Crime Plurissubsistente é aquele praticado através de vários atos. SUJEITOS DA CONDUTA: Se refere a quem pode cometer crimes, que é o ser que tem conciência e vontade. A CF prevê duas hipóteses da pessoa jurídica cometer crime. CRIMES AMBIENTAIS CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA FORMAS DE CONDUTA: Existem duas formas de conduta ACÃO: É um comportamento positivo Chamado. Comicivo. Conduta Positiva significa ação. OMIÇÃO: Comportamento negativo. Obs: Existem duas espécies de crimes Omissivos, os crimes próprios e impróprios. PRÓPRIO: Ocorre quando o próprio tipo penal prevê a omissão do agente. Art. 135 CP, Conduta omissiva. Deixar de prestar socorro. IMPRÓPRIOS: São chamados de comissivos, por omissão. O tipo penal prevé uma conduta positiva ou seja uma ação. O agente tem que ter o dever jurídico de impedir o resultado poderá ser praticado mediante a uma omissão. O Agente aqui tem o dever jurídico de impedir o resultado. EX: Uma mãe que deixa de amamentar o crime. Art 13 § 2º. 2. RESULTADO É a modificação do mundo exterior provocada pela conduta criminosa. 3. NEXO CASUAL É a relação de causa e efeito entre a conduta e o resultado. TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES: (Latim: SINE QUA NON) CAUSA E CONCAUSA SUPEVENIÊNCIA CASUAL Ocorre uma exclusão do nexo casual. O agente não é responsável pelo resultado morte. Art. 13 § 1º. RELEVÃNCIA CASUAL DE OMISSÃO É quando é possivel o indivíduo praticar. OCORREM 3 HIPÓTESES: 1- Quando o agente tem por lei obrigação, Cuidado, proteção e vigilância em relação as vitímas. EX: Pais em relação aos filhos. 2- Quem de outra forma assumiu a obrigação de impedir o resultado. EX: Salva vidas. 3- Quando o agente com seu comportamento anterior criou o risco da ocorrência do resultado. Com a conduta positiva ele criou o risco. 4. TIPICIDADE Tipicidade é o enquadramento do fato praticado pelo agente a uma norma penal incriminadora, ou seja um tipo neo penal. ESPÉCIES: IMEDIATA OU DIRETA: É quando o enquadramento é perfeito e decorre da autonomia e da consumação do crime. EX: Art. 121 fala sobre matar algém, que se enquadra perfeitamente. MEDIATA E INDIRETA: É quando o enquadramento não é perfeito sendo necessária a utilização de uma norma de extensão. Decorre da tentativa (Art. 14,II CP) e da Participação (Art. 29 CP). 4. TIPO PENAL: É a norma que descreve o crime. O tipo penal possuem componentes. ELEMENTARES: São componentes essenciais do tipo penal que servem para descrever o crime. Devem está presente todas as elementares para o crime existir, a ausência de uma elementar implica na inexistência do crime. CIRCUSTÂNCIAIS São componentes acessórios do tipo penal. São componentes irrelevântes servem apenas para aumentar ou diminuir a pena, A ausência de uma circustância o crime continua a existir. (Art. 155). CRIME DOLOSO É aquele em que o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Ele quer praticar o crime. Obs: Existe dolo quando o indivíduo não quer resultado. TEORIAS Teoria da vontade (Dolo direito) Teoria do assentimento (Dolo eventual). ESPÉCIES DE DOLO: DIRETO É quando o agente visa o resultado certo e determinado. Pratica a conduta para atingir o resultado. Ex: Atira para matar. EVENTUAL É quando o agente não quer o resultado, mas com a sua conduta assume o risco da produção do resultado. Ele aceita o resultado. CRIME CULPOSO É aquele que o agente não quer o resultado, nem assume o risco de produzi-lo, mas acaba causando por Imprudência, Negligência e Imperícia. Obs: Imperícia é a incapacidade no exercicio de uma profissão para a qual não está habilitado. ELEMENTOS: São 6 requisitos para ocorrer o crime culposo. 1. Comportamento humano Involuntário 2. Descumprimento do dever de cuidado Objetivo 3. Previsibilidade Objetiva do Resultado 4. Resultado involuntário 5. Nexo Casual 6. Tipicidade ESPÉCIES DE CULPA CONCIENTE: É quando no caso concreto o agente prevê o resultado. INCONCIENTE: É quando no caso concreto o agente não prevê o resultado, apenas é previsível para o homem comum. EXCEPCIONALIDADE DO CRIME CULPOSO O crime somente é punido a título de culpa se houver expressa previsão legal no tipo penal. ART. 121 ART. 122 ART. 123 Obs: Para o crime ser prevista na forma culposa tem que está previsto legalmente. CRIME PRETERDOLOSO ( LATIM: ALÉM DA INTENSÃO) É quando o agente visa determinado resultado mas acaba causando um resultado mais grave. Junção de dolo+culpa, dolo na conduta e culpa no resultado. (ARt. 129 § 3º). A lei so prevê esses crimes na forma dolosa. O dolo não precisa a lei dizer basta descrever a conduta @DIREITO.COMVIVI
Compartilhar