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Teoria do Crime 6

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1. TEORIA FINALISTA DA AÇÃO 
 
CONCEITO DA CONDUTA: É um comportamento 
humano voluntário e consciente doloso ou culposo 
dirigido a uma finalidade. 
Obs: Dolo e Culpa são os dois elementos do crime. 
 
2. CONCEITO ANALÍTICO DO CRIME 
 
a) TEORIA BIPARTITE: É um fato típico e antijurídico. 
Pra ser crime tem que está presente os 2 elementos 
pela teoria. 
Obs: Culpabilidade aqui é um presuposto para 
aplicação da pena. 
b) TEORIA TRIPARTITE: O crime é um fato típico 
antijurídico e culpável. Tem que ocorrer os 3 
elementos. 
Obs: Teoria Dominante 
 
3. ESTRUTURA DO CRIME 
 
FATO TÍPICO: É o fato praticado por um ser 
humano previsto em lei como criminoso. 
São nomeclaruras exclusivas do direito penal 
Quando o fato não está previsto é chamado de 
atípico. 
 
 
 
 
 
 
 
 Em regra o fato típico é também 
antijurídico, mas existe exceções. Exceção 
é quando o fato é praticado por 
excludente de lícitude. Art. 23 o fato deixa 
de ser típico. 
 
No fato típico temos esses quatros 
elementos que classificam o crime. 
 
1. CONDUTA 
2. RESULTADO 
3. NEXO CASUAL 
4. TIPICIDADE 
 
 
ANTIJURIDICIDADE: Ocorre quando um fato não 
é permitido, autorizado por lei. 
 
CULPABILIDADE: É um juízo de reprovação social 
em relação ao crime e o fato criminoso. (Analizar 
se o criminoso deve sofrer uma sansão penal). 
 
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE: 
 
IMPUTABILIDADE PENAL 
POTÊTICA CONCIÊNCIA DA ILICITUDE 
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 
 
1. FATO TÍPICO/ CONDUTA 
É a materialização da vontade humana. 
Obs: Ato é parte de uma conduta, 
Conduta não se confunde com ato. 
 
 
 
 
CONDUTA E ATOS: Ato é uma parte de uma 
conduta. 
Obs: Crime unissubsistente é aquele praticado por 
um único ato. Crime Plurissubsistente é aquele 
praticado através de vários atos. 
 
SUJEITOS DA CONDUTA: Se refere a quem pode 
cometer crimes, que é o ser que tem conciência e 
vontade. 
A CF prevê duas hipóteses da pessoa jurídica 
cometer crime. 
 
CRIMES AMBIENTAIS 
CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA 
 
FORMAS DE CONDUTA: 
 
Existem duas formas de conduta 
ACÃO: É um comportamento positivo 
Chamado. Comicivo. Conduta Positiva significa 
ação. 
OMIÇÃO: Comportamento negativo. 
 
 Obs: Existem duas espécies de crimes 
Omissivos, os crimes próprios e impróprios. 
 
PRÓPRIO: Ocorre quando o próprio tipo penal 
prevê a omissão do agente. 
Art. 135 CP, Conduta omissiva. Deixar de prestar 
socorro. 
 
 
 
 
 
IMPRÓPRIOS: São chamados de 
comissivos, por omissão. O tipo penal 
prevé uma conduta positiva ou seja uma 
ação. O agente tem que ter o dever 
jurídico de impedir o resultado poderá ser 
praticado mediante a uma omissão. 
O Agente aqui tem o dever jurídico de 
impedir o resultado. EX: Uma mãe que 
deixa de amamentar o crime. Art 13 § 2º. 
 
2. RESULTADO 
 
É a modificação do mundo exterior 
provocada pela conduta criminosa. 
 
3. NEXO CASUAL 
É a relação de causa e efeito entre a 
conduta e o resultado. 
 
TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS 
ANTECEDENTES: (Latim: SINE QUA NON) 
 
CAUSA E CONCAUSA 
 
SUPEVENIÊNCIA CASUAL 
Ocorre uma exclusão do nexo casual. O 
agente não é responsável pelo resultado 
morte. Art. 13 § 1º. 
 
RELEVÃNCIA CASUAL DE OMISSÃO 
É quando é possivel o indivíduo praticar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OCORREM 3 HIPÓTESES: 
 
1- Quando o agente tem por lei obrigação, Cuidado, 
proteção e vigilância em relação as vitímas. 
EX: Pais em relação aos filhos. 
2- Quem de outra forma assumiu a obrigação de 
impedir o resultado. 
EX: Salva vidas. 
 
3- Quando o agente com seu comportamento 
anterior criou o risco da ocorrência do resultado. 
Com a conduta positiva ele criou o risco. 
 
 
4. TIPICIDADE 
 
Tipicidade é o enquadramento do fato praticado pelo 
agente a uma norma penal incriminadora, ou seja um 
tipo neo penal. 
 
ESPÉCIES: 
 
IMEDIATA OU DIRETA: É quando o enquadramento é 
perfeito e decorre da autonomia e da consumação do 
crime. 
EX: Art. 121 fala sobre matar algém, que se enquadra 
perfeitamente. 
 
MEDIATA E INDIRETA: É quando o enquadramento 
não é perfeito sendo necessária a utilização de uma 
norma de extensão. Decorre da tentativa (Art. 14,II 
CP) e da Participação (Art. 29 CP). 
 
4. TIPO PENAL: 
É a norma que descreve o crime. O tipo penal 
possuem componentes. 
 
 
 
ELEMENTARES: São componentes essenciais 
do tipo penal que servem para descrever o 
crime. Devem está presente todas as 
elementares para o crime existir, a ausência de 
uma elementar implica na inexistência do 
crime. 
 
CIRCUSTÂNCIAIS São componentes acessórios 
do tipo penal. São componentes irrelevântes 
servem apenas para aumentar ou diminuir a 
pena, A ausência de uma circustância o crime 
continua a existir. (Art. 155). 
 
CRIME DOLOSO 
 
É aquele em que o agente quer o resultado ou 
assume o risco de produzi-lo. Ele quer praticar 
o crime. 
Obs: Existe dolo quando o indivíduo não quer 
resultado. 
 
TEORIAS 
 
Teoria da vontade (Dolo direito) Teoria do 
assentimento (Dolo eventual). 
 
ESPÉCIES DE DOLO: 
 
DIRETO É quando o agente visa o resultado 
certo e determinado. Pratica a conduta para 
atingir o resultado. Ex: Atira para matar. 
 
EVENTUAL É quando o agente não quer o 
resultado, mas com a sua conduta assume o 
risco da produção do resultado. Ele aceita o 
resultado. 
 
 
 
CRIME CULPOSO 
 
É aquele que o agente não quer o resultado, nem 
assume o risco de produzi-lo, mas acaba causando 
por Imprudência, Negligência e Imperícia. 
 
Obs: Imperícia é a incapacidade no exercicio de 
uma profissão para a qual não está habilitado. 
 
ELEMENTOS: 
 
São 6 requisitos para ocorrer o crime culposo. 
 
1. Comportamento humano Involuntário 
2. Descumprimento do dever de cuidado Objetivo 
3. Previsibilidade Objetiva do Resultado 
4. Resultado involuntário 
5. Nexo Casual 
6. Tipicidade 
 
ESPÉCIES DE CULPA 
 
CONCIENTE: É quando no caso concreto o agente 
prevê o resultado. 
 
INCONCIENTE: É quando no caso concreto o agente 
não prevê o resultado, apenas é previsível para o 
homem comum. 
 
EXCEPCIONALIDADE DO CRIME 
CULPOSO 
 
O crime somente é punido a título de culpa se 
houver expressa previsão legal no tipo penal. 
 
ART. 121 
ART. 122 
ART. 123 
 
 
 
 
 
Obs: Para o crime ser prevista na forma 
culposa tem que está previsto 
legalmente. 
 
CRIME PRETERDOLOSO ( LATIM: ALÉM 
DA INTENSÃO) 
 
É quando o agente visa determinado 
resultado mas acaba causando um 
resultado mais grave. Junção de 
dolo+culpa, dolo na conduta e culpa no 
resultado. (ARt. 129 § 3º). 
 
 
 
 
 
A lei so prevê esses 
crimes na forma dolosa. 
O dolo não precisa a lei 
dizer basta descrever a 
conduta 
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