Prévia do material em texto
CIRURGIA DA REGIÃO PERIAPICAL BEATRIZ FIGUEIREDO SANTOS HISTÓRICO • A cirurgia paraendodôntica tem sido praticada desde meados de 1800, quando a preocupação principal era remover o ápice necrótico. • A ressecção do ápice radicular foi desenvolvida na Alemanha nos anos 1890. • Nos anos de 1930 foram propostas indicações para a cirurgia que influenciaram a prática clínica por muitas décadas. [OLIVEIRA, 2009] CONSIDERAÇÕES GERAIS • A cirurgia da região periapical é um procedimento que tem como finalidade resolver problemas que não puderam ser solucionados pelo tratamento endodôntico convencional, ou quando este não é possível. • Envolve a região periapical, a zona perirradicular e as regiões adjacentes para as quais, às vezes, se estendem as complicações endodônticas. h tt p :/ /w w w .c an o v ao d o n to lo gi a. co m .b r/ Im ag en s/ ap ic et om ia % 2 0 an te s. jp g h tt p s: / /i .y ti m g. co m /v i/ T A d cL Sm 4 h S Q /m ax re sd ef au lt .jp g [LODI, 2007; RIBEIRO, 2017] CONCEITO E OBJETIVO “A cirurgia paraendodôntica constitui um conjunto de procedimentos com o objetivo de resolver complicações decorrentes de um tratamento de canal radicular ou seu insucesso.” http://www.marcoendomicroscopia.com.br/_restrito/fotos4/rosa%20ayabe2n.JPG https://i.ytimg.com/vi/oAVco4PZMfc/hqdefault.jpghttps://www.ident.com.br/public-img/user/1/30/30286/content/18905/7867655764L.jpg [LODI, 2007] MODALIDADES CIRÚRGICAS APICECTOMIA CURETAGEM APICAL https://www.saluspot.com/media/common_gallery/be653508542b87b87f47ae8ebc107afc.jpg http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v7n4/a16fig05.jpg [OLIVEIRA, 2009] MODALIDADES CIRÚRGICAS OBTURAÇÃO RETRÓGRADA CONVENCINAL TRATAMENTO ENDODÔNTICO VIA RETRÓGRADA https://prezi.com/mxjldzz4-5im/apicectomia-com-retropreparo-e-obturacao-retrograda/ http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rbo/v70n2/a18fig01.jpg [OLIVEIRA, 2009] APICECTOMIA [OLIVEIRA, 2009] • Têm sido recomendada, não só no sentido de facilitar a localização do canal radicular, mas também para eliminar os deltas apicais, nem sempre visíveis na radiografia e passíveis de estarem contaminados ou abrigando material necrótico; • Facilita o acesso às áreas da porção radicular que, via de regra, apresentam dificuldades durante a curetagem da lesão periapical, melhorando assim o campo de visão e os demais procedimentos cirúrgicos. h tt p :/ /i m g. yo u tu b e. co m /v i/ gC k e5 B u 0 v7 A /0 .jp g APICECTOMIA [OLIVEIRA, 2009] As ressecções radiculares realizadas: • À 1 mm do ápice radicular reduzem 52% das ramificações e 40% dos canais laterais. • À 2 mm ocorre redução desses eventos em 78%. • À 3 mm do ápice radicular evidencia- se uma redução dos canais laterais na ordem de 93% e as ramificações apicais são eliminadas em torno de 98%. h tt p s: / /p re zi .c o m /m xj ld zz 4 -5 im /a p ic ec to m ia -c o m -r e tr o p re p a ro -e -o b tu ra ca o -r et ro g ra d a/ APICECTOMIA [OLIVEIRA, 2009] Realizada a apicectomia, a exemplo dos demais procedimentos cirúrgicos, e após a limpeza da cavidade óssea, segue-se à colocação de um capuz de hidróxido de cálcio, dentro do espaço de 1 mm e também sobre a superfície apicectomizada. http://2.bp.blogspot.com/-gerqs_h8PQY/UWydvOSF0kI/AAAAAAAAAOE/maTbn6u7Zhs/s1600/apicectomia++01.png CURETAGEM APICAL [OLIVEIRA, 2009] • Trata-se, conceitualmente, de um procedimento cirúrgico que tem a finalidade de remover o tecido patológico localizado no osso alveolar, na região apical ou lateral de dentes necrosados. • Pode ser indicada para a remoção de corpos estranhos localizados nessa área, de etiologia iatrogênica ou não e em dentes portadores ou não de lesões periapicais. h tt p :/ /4 .b p .b lo g sp o t. co m / - I_ M Y p m Q 5 M T 4 /U U eh N gT J7 yI /A A A A A A A A A w 0 /i Q Jb az K ll F E /s 1 6 0 0 /c u re ta ge m .jp g CURETAGEM APICAL [OLIVEIRA, 2009] • A osteoctomia para exposição do ápice radicular pode ser realizada de diferentes maneiras. Uma delas, e mais segura, é o emprego de cinzéis manuais, principalmente quando a cortical óssea vestibular está intacta. • Nos casos de curetagem de material estranho presente no ápice, constituído principalmente de material obturador extravasado, deve-se promover freqüentes irrigações e aspirações no sentido de ajudar na sua remoção. h tt p :/ /r ev o d o n to .b vs al u d .o rg /i m g/ re vi st as /r sb o / v7 n 4 /a 1 6 fi g0 4 .jp g OBTURAÇÃO RETRÓGRADA CONVENCINAL [OLIVEIRA, 2009] • São indicadas em casos onde os canais são inacessíveis via coronária, sendo essa obstrução representada pela presença incontornável de núcleo metálico, fragmento de instrumento, calcificações, material obturador, má formações, reabsorção interna ou defeito de instrumentação; • As obturações retrógradas podem ser classificadas como convencional e modificada. Dentre elas, damos preferência pela realização da obturação retrógrada convencional que engloba o preparo de uma cavidade classe I num seguimento apical do canal e seu preenchimento com material adequado. h tt p :/ /1 4 3 .1 0 7 .2 0 6 .2 0 1 /r es ta u ra d o ra /T es es /Y u n es /y u n es m fi g0 2 .jp g OBTURAÇÃO RETRÓGRADA CONVENCINAL [OLIVEIRA, 2009] h tt p s: / /w w w .s au d eb em es ta r. p t/ m ed ia /8 6 8 0 8 /a p ic ec to m ia .jp g O material retrobturador é colocado no sentido perpendicular ao canal radicular, após a realização de uma perfuração, com broca, pela face vestibular da raiz, até atingir o canal radicular. Posteriormente, o material obturador é condensado horizontalmente ate preencher toda a perfuração. TRATAMENTO ENDODÔNTICO VIA RETRÓGRADA [OLIVEIRA, 2009] • O tratamento endodôntico via retrógrada, permite estender mais profundamente o material obturador, parece proporcionar a obtenção de melhores resultados do que aqueles conseguidos através de uma obturação cuja técnica é limitada em recursos, como é o caso da retrógrada convencional, cuja profundidade da retrobturação não vai além dos 3,0 ou 3,5 mm. h tt p s: / /p er io cu ri ti b a. fi le s. w o rd p re ss .c o m /2 0 1 3 /1 0 /2 3 1 1 2 0 0 6 1 2 1 9 3 8 .jp g TRATAMENTO ENDODÔNTICO VIA RETRÓGRADA [OLIVEIRA, 2009] A realização do tratamento endodôntico via retrógrada, uma retroinstrumentação cuidadosa possibilitará a remoção do conteúdo necrótico contaminado localizado profundamente no canal, propiciando uma retrobturação com melhor qualidade e, portanto, um selamento apical mais extenso e profundo na porção apical do canal radicular. ALGORITMO PARA CIRURGIA APICAL PARTE 1 [HUPP, 2008] ALGORITMO PARA CIRURGIA APICAL PARTE 2 [HUPP, 2008] INDICAÇÕES • Fraturas no 1/3 apical, associadas a rarefação óssea; • Tratamento de lesões refratárias; • Quando estão esgotadas todas as possibilidades de retratamento do canal radicular por meios convencionais; • Reabsorção apical incontrolável ou com pericementite aguda e desconforto no pós operatório endodôntico. [HUPP, 2008; OLIVEIRA, 2009] h tt p s: // i.y ti m g. co m /v i/ 7 2 L u cG U zB 9 o /h q d ef au lt .jp g INDICAÇÕES • Problemas anatômicos que impedem desbridamentos/obturações completos; • Presença de núcleos volumosos e grandes reabilitações protéticas; • Material irrecuperável impedindo o tratamento ou retratamento do canal; • Iatrogenias ou acidentes ocorridos durante o tratamento endodôntico convencional; • Grandes lesões periapicais que não se resolvem com o tratamento endodôntico. [HUPP, 2008; OLIVEIRA, 2009] CONTRAINDICAÇÕES (OU CUIDADOS) PARA CIRURGIA PERIAPICAL • Causa não identificada da falha no tratamento endodôntico; • Quando há possibilidade de tratamento endodôntico convencional; • Quando o retratamento de um insucesso é possível. • Quando estruturas anatômicas estão em risco; •Comprometimento na proporção coroa/raiz; [HUPP, 2008; OLIVEIRA, 2009] h tt p :/ /3 .b p .b lo g sp o t. co m / - E M 4 B _g IE M 2 4 /T vO U yM M e9 R I/ A A A A A A A A A W Q /s P tP 4 5 1 m 2 N c/ s1 6 0 0 /s em il u n ar .p n g CONTRAINDICAÇÕES (OU CUIDADOS) PARA CIRURGIA PERIAPICAL • Complicações sistêmicas ou doença debilitante (ex. distúrbios do sangramento, diabetes., diálise); • Pacientes submetidos a radioterapia ou quimioterapia (esperar 5 anos); • Dentes com doença periodontal avançada, sem suporte ósseo adequado; • Falta de condições ambientais; • Presença de processo séptico agudo. [HUPP, 2008; OLIVEIRA, 2009] PROCEDIMENTO CIRÚRGICO AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA E PREPARO DO PACIENTE • Exame do paciente – Anamnese e exame físico; • Exames complementares: - exame radiográfico e laboratoriais (hemograma, coagulograma e glicemia em jejum); • Minimizar as possibilidades de contaminações: remoção de placa bacteriana, tártaro, raízes residuais, curativo em cáries; • O paciente deve ter um preparo psicológico. http://www.laboratoriosaovicente.com.br/analises-clinicas/imagens/clinica-de-exames- laboratoriais-do-figado.jpg http://static1.sorrisologia.com.br/articles/9/43/69/@/13854-bater-um-bom-papo-com-o-seu- dentista-pod-slider_medias-1.jpg [HUPP, 2008; LODI, 2007] ANTIBIÓTICOS • Indica-se administração pré-operatória profilática de antibióticos, devido a natureza da cirurgia e o potencial de disseminação da infecção; • Uma dose pré-operatória de penicilina V potássica (2 g) ou clindamicina (600 mg) 1 hora antes da cirurgia. [HUPP, 2008] h ttp :/ /su m ed ico .co m /w p - co n ten t/u p lo a d s/2 0 1 7 /0 5 /V an co m icin a_an tib i% C 3 % B 3 tico _cap az_d e_acab ar_co n _in feccio n es_resisten tes.jp g ANESTESIA • Deve apresentar um efeito hemostático local adequado; • Deve proporcionar o maior tempo possível; • Deve possibilitar analgesia no pós-operatório; • Algumas delas podem ser: Bupivacaína 0,5%, Mepivacaína 2% e Articaina 4%. [LODI, 2007] h ttp s:/ /i2 .w p .co m /w w w .w ilso n co rreia.co m .b r/w p - co n ten t/u p lo a d s/2 0 1 5 /1 1 /an estesia -d en t% C 3 % A 1 ria.jp g?resize= 5 0 0 % 2 C 3 3 2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DOS RETALHOS CIRÚRGICOS http://3.bp.blogspot.com/-ipyYSJDZ6pE/TvOVLnkSNMI/AAAAAAAAAWc/J4Y-h- aaC6U/s1600/tri%25C3%25A2ngular.png 1. Deve expor por inteiro a lesão patológica sem distender ou rasgar o tecido; 2. Deve permitir livre acesso e boa visibilidade ao local cirúrgico; 3. Deve proporcionar uma margem óssea sólida ao redor da lesão; 4. Deve ser feito em tecido sadio para evitar complicações periodontais na cicatrização; 5. Incisões verticais não devem ser feitas sobre as eminências radiculares; 6. A base do retalho deve ser do mesmo tamanho ou mais ampla que a sua margem livre, para manutenção do suprimento sanguíneo; 7. As incisões devem abranger periósteo [HUPP, 2008] DESENHO DO RETALHO: RETALHO SEMILUNAR • É uma incisão horizontal ligeiramente curvada em forma de meia-lua na mucosa alveolar; • Tem como vantagem ser de desenho simples; • Tem como desvantagem oferecer pouca visibilidade e ser realizada sobre a eminência das raízes; • Pode produzir uma cicatriz hipertrófica. [HUPP, 2008] http://3.bp.blogspot.com/- ipyYSJDZ6pE/TvOVLnkSNMI/AAAAAAAAAWc/J4Y-h- aaC6U/s1600/tri%25C3%25A2ngular.png DESENHO DO RETALHO: RETALHO NOVAK [HUPP, 2008] http://2.bp.blogspot.com/- HlkN2iFkG_k/TvOVgZ62YmI/AAAAAAAAAWo/gWkRnAzE1W4/s1600 /Trapes%25C3%25B3idal.png • A incisão mucoperiostal de espessura total é feita dentro do sulco gengival, com duas incisões verticais; • A principal vantagem é a estética, além do excelente acesso cirúrgico e de fácil reposicionamento e sutura; • É o retalho de eleição para cirurgia paraendodôntica. DESENHO DO RETALHO: RETALHO NEUMANN http://3.bp.blogspot.com/- ipyYSJDZ6pE/TvOVLnkSNMI/AAAAAAAAAWc/J4Y-h- aaC6U/s1600/tri%25C3%25A2ngular.png [HUPP, 2008] • É preferido para regiões posteriores; • Incisão vertical paralela ao longo eixo do dente anterior ao que deverá ser operado; • A incisão horizontal deve ser intrasulcular; • Tem as mesma vantagens e desvantagens do retalho de Novak. DESENHO DO RETALHO: RETALHO DE WASMUND http://revodonto.bvsalud.org/img/revistas/rsbo/v7n4/a16fig 03.jpg [HUPP, 2008] • Incisão horizontal na altura da gengiva inserida, com duas relaxantes verticais; • É necessário pelo menos 4 mm de gengiva inserida de boa qualidade para evitar recessão gengival; • É mais indicado para dentes com restaurações protéticas, principalmente na região anterior. DESENHO DO RETALHO: RETALHO PALATINOS http://3.bp.blogspot.com/-7- vfvrTj3Us/TvOTwWHfkxI/AAAAAAAAAWE/P2jYuyp5Vik/s1600/E nvelope.png [HUPP, 2008] • A extensão deve permitir acesso a patologia; • Cirurgias de segundo pré-molar e molares; • Incisão horizontal intrasulcular palatina; • Pode-se fazer uma incisão relaxante entre canino e primeiro pré-molar. ETAPAS DA CIRURGIA 1. Exposição apropriada da raiz e da região apical; 2. Exploração da superfície radicular para observação de fratura ou outras condições patológicas; 3. Curetagem dos tecidos apicais; 4. Ressecção do ápice radicular; 5. Preparação retrógrada com pontas ultrassônicas; 6. Colocação de um material de preenchimento retrógrado; 7. Fechamento apropriado do retalho para permitir a cicatrização e minimizar a recessão gengival. [HUPP, 2008] h tt p :/ /w w w .s ar vi er .c o m .b r/ ca p as /4 9 4 /9 7 8 8 5 7 2 8 8 1 4 9 4 .jp g [HUPP, 2008] INCISÃO E DESCOLAMENTO [HUPP, 2008] EXPOSIÇÃO PERIAPICAL [HUPP, 2008] CURETAGEM [HUPP, 2008] RESSECÇÃO APICAL [HUPP, 2008] PREPARO APICAL E COLOCAÇÃO DO MATERIAL DE OBTURAÇÃO [HUPP, 2008] REPOSIÇÃO DO RETALHO E SUTURA h tt p s: / /o d o n to lo ga r. fi le s. w o rd p re ss .c o m /2 0 1 3 /0 8 /k 1 .p n g? w = 3 2 0 & h = 2 7 2 h tt p :/ /i 1 .w p .c o m /o d o n to u p .c o m .b r/ w p -c o n te n t/ u p lo a d s/ 2 0 1 5 /1 0 /F IG U R A -2 2 .jp g INSTRUÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS [HUPP, 2008] 1. Não comer alimentos quentes durante 2 dias; 2. Não fazer esforços físicos durante 3 dias; 3. Utilizar enxaguatório com clorexidina duas vezes ao dia; 4. Uso de analgésicos e antiinflamatarórios prescritos pelo cirurgião-dentista; 5. Não mastigar nem escovar a área operada; 6. Paciente instruído a entrar em contato se houver algum edema excessivo ou dor; 7. Voltar para remoção dos pontos de 7 a 14 dias. RELATO DE CASO CLÍNICO [ALMEIDA-FILHO, 2016] Paciente do gênero feminino, 42 anos, leucoderma, procurou a Clínica do Curso de Especialização em Endodontia do CECC (Centro Educacional Costa do Cacau- Ilhéus/BA), relatando uma alteração na região de mandíbula, lado esquerdo, sem sintomatologia dolorosa. Na anamnese, a paciente apresentava história pregressa de tratamento endodôntico no dente 36 há quase quatro anos. Naquele momento não se observou mobilidade ou alteração na coloração dentária. Ao exame clínico, não se evidenciou dor à palpação, e radiograficamente, foi evidenciada uma área radiolúcida que envolvia os ápices radiculares entre os dentes 35 e 37. [ALMEIDA-FILHO, 2016] Realizou-se então o retratamento do dente, para em seguida iniciar-se a cirurgia com uma incisão intrasulcular, utilizando-se lâmina de bisturi, estendendo-se da mesial do dente 1º pré-molar inferior esquerdo até a distal do 2º molar inferior do mesmo lado. Com o auxílio de uma broca tronco-cônica nº 701, em alta rotação e sob abundante irrigação com soro fisiológico, foi realizado desgaste na cortical óssea vestibular, na região logo abaixo do dente nº 36 no sentido de unir-se com os pontos de rompimento da cortical óssea acometidos pela própria lesão. Após a remoção de toda a peça cirúrgica, foi realizada também a apicectomia no sentido mésio distal para se formar umângulo de 90º com o longo eixo do dente. [ALMEIDA-FILHO, 2016] Foi realizada radiografia periapical logo após a finalização do procedimento e feita à prescrição de anti-inflamatório por seis dias (Nimesulida 100 mg) e antibiótico por sete dias (Amoxicilina 500 mg). A sutura foi removida sete dias após a cirurgia e aguardou-se seis meses depois do procedimento para a proservação, como mostra a Figura abaixo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. HUPP, J. R.; ELLIS, E.; TUCKER, M. R. Cirurgia oral e maxillofacial contemporânea. Elsevier editora, Rio de Janeiro, 5ª ed., 2009. 2. ALMEIDA-FILHO, J. et al. Cirurgia paraendodôntica: relato de caso. Oral Sciences, v. 3, n. 1, p. 21-25, 2016. 3. PEREIRA, R. P. et al. Resolução cirúrgica de periodontite apical crônica: relato de caso. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v. 25, n. 1, p. 77-82, 2017. 4. LODI, L. M. et al. Cirurgia paraendodôntica: relato de caso clínico. RSBO (Impr.), p. 69-74, 2008. 5. RIBEIRO, J. M. S.; BORGES, P. S.; ANJOS NETO, D. A. CIRURGIA PARAENDODÔNTICA: REVISÃO DE LITERATURA (UNIT-SE). 2017. 6. OLIVEIRA, C. J.; LEMOS, S. R. Cirurgia Paraendodôntica: Como Realizá-La Com Embasamento Científico-Técnicas E Materiais. Belo Horizonte, 2009. 7. FREITAS, R. Tratado de Cirurgia Bucomaxilofacial. Livraria Santos Editora Ltda, São Paulo, 1ª ed., 2006.