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Desenvolvimento embrionário nas primeiras semanas

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primeira semana 
• A fecundação ocorre na ampola da tuba uterina e se 
inicia com o contato entre o SPTZ e o ovócito, esse 
processo leva em torno de 24 horas 
fases da fecundação 
• Passagem do SPTZ pela corona radiata – dispersão 
das células foliculares pelas enzimas liberadas do 
acrossoma do SPTZ 
• Penetração da zona pelúcida – a acrosina, presente 
no acrossoma, promove a lise da zona pelúcida e, 
consequentemente, a reação zonal que é uma 
mudança nas propriedades da zona pelúcida que a 
torna impermeável a outros SPTZ 
• Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do 
SPTZ – a cabeça e a cauda do SPTZ entram no 
citoplasma do ovócito 
• Término da segunda divisão meiótica e formação do 
pronúcleo feminino – a penetração do SPTZ estimula 
o final da segunda divisão, formando um ovócito 
maduro e um 2º corpúsculo polar 
 • Núcleo do ovócito maduro – pronúcleo feminino 
• Formação do pronúcleo masculino – a cauda do 
SPTZ degenera e seu núcleo aumenta de tamanho 
para a formação do pronúcleo 
• Fusão dos pronúcleos – formação do zigoto, seus 
cromossomos se arranjam em um fuso de clivagem 
 
clivagem do zigoto 
• Um fator inicial de gravidez é secretado pelas células 
trofoblásticas após as 24 a 48 horas da fecundação 
• A clivagem consistem em um conjunto de divisões 
mitóticas do zigoto, provocando um aumento do 
número de células embrionárias (blastômeros) 
• Ocorre durante a passagem da tuba uterina para o 
útero 
• Durante esse processo, o zigoto situa-se dentro da 
zona pelúcida 
• A dvisão do zigoto em blastômeros ocorre 30 horas 
após a fecundação 
• Após o estágio de 9 blastômeros, essas células se 
agrupam, formando uma bola compacta – 
compactação 
• A compactação é um pré-requisito para a separação 
de células que formam o embrioblasto do blastocisto 
• 12 a 32 blastômeros – mórula que se forma 3 dias 
após a fecundação 
yarlla cruz 
 
formação do blastocisto 
• Depois de 4 dias da fecundação, a mórula alcança o 
útero e surge em seu interior uma cavidade preenchida 
por fluido (cavidade blastocística) 
• O fluido permite a separação dos blastômeros em 2 
partes 
 • Trofoblasto – parte embrionária que formará a 
placenta 
 • Massa celular interna/embrioblasto – primórdio do 
embrião 
• Desaparecimento da zona pelúcida após o 5º dia, 
permitindo o crescimento do blastocisto que é nutrido 
pelas secreções das glândulas uterinas 
• Entre o 6º e o 7º dia após a fecundação, o blastocisto 
adere ao epitélio endometrial por meio do polo 
embrionário 
• Diferenciação do trofoblasto em 2 camadas 
 • Citotrofoblasto (interna) - mononucleada 
 • Sinciciotrofoblasto (externa) – multinucleada, 
responsável pela liberação de enzimas que erodem os 
tecidos maternos, possibilitando a implantação do 
blastocisto dentro do endométrio 
• Em torno de 7 dias, o hipoblasto (endoderma 
primitivo) surge na superfície do embriobalsto 
• No final da primeira semana, o blastocisto está 
superficialmente impactado na camada compacta do 
endométrio, sendo nutrido pelos tecidos maternos 
erodidos 
 
 
 
 
segunda semana 
• 1 - Término da implantação do blastocisto (10º dia) e 
continuação do desenvolvimento embrionário 
 • Reação decidual 
 • O sinciciotrofoblasto invade o tecido conjuntivo 
endometrial, fazendo com que o blastocisto se 
aprofunde 
 • As células endometriais sofrem apoptose, facilitando 
a invasão 
 • As células deciduais degeneram na região de 
penetração do sincício, sendo englobadas por ele e 
formando uma rica fonte para a nutrição embrionária 
yarlla cruz 
 • Produção do HCG pelo sincício que mantém a 
atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a 
gravidez 
 
 
 
• 2 – Formação da cavidade amniótica, disco 
embrionário e saco vitelino 
 • Com a implantação do blastocisto, ocorre o 
aparecimento de um pequeno espaço no embrioblasto 
– primórdio da cavidade amniótica 
 • Formação de uma placa bilaminar a partir do 
embrioblasto – disco embrionáriobilaminar 
 • Epiblasto - + espessa, composta por células 
colunares, associada com a cavidade amniótica (espaço 
entre o citotrofoblasto e o embrioblasto) 
 • Hipoblasto – células cuboides próximas a 
cavidade exocelômica 
 • O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica 
e o hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica 
 • Membrana exocelômica + hipoblasto = saco 
vitelino primitivo 
 • As células da endoderme do saco vitelino formam 
o mesoderma extra-embrionário 
 • Depois da formação do âmnio, do saco vitelino 
primitivo e do disco embrionário surgem lacunas no 
sincício que são preenchidas por uma mistura de 
sangue materno e glândulas uterinas erodidas 
 • Circulação uteroplacentária primitiva – 
comunicação entre os capilares endometriais erodidos e 
as lacunas 
 • O mesoderma extra-embrionário cresce, 
formando espaços celômicos extra-embrionários em 
seu interior 
 • A fusão desses espaços forma o celoma 
extra-embrionário que envolve o âmnio e o saco 
vitelino 
 • O saco vitelino primitivo diminui de tamanho e 
forma um pequeno saco vitelino secundário 
 
• 3 – Desenvolvimento do saco coriônico 
 • O fim da segunda semana é caracterizado pelo 
surgimento das vilosidades coriônicas primárias por meio 
da proliferação de células citotrofoblásticas que 
crescem para dentro do sincício 
 • O celoma extra-embrionário divide o mesoderma 
extra-embrionário em 2 partes 
 • Somático – reveste o trofoblasto e cobre o 
âmnio 
 • Esplâncnico – envolve o saco vitelino 
 • Mesoderma somático + 2 camadas do trofoblasto 
= córion (forma a parede do saco coriônico) 
yarlla cruz 
 • O celoma extra-embrionário é chamado de 
cavidade coriônica 
 • No final da segunda semana, as células hipoblásticas 
formam a placa precordal que sinaliza o futuro local do 
boca e a futura região cefálica 
 
 
 
 
terceira semana 
• O desenvolvimento do embrião a partir do disco 
embrionário durante a terceira semana é carcterizado 
pelo aparecimento da linha primitiva, desenvolvimento 
da notocorda e diferenciação das três camadas 
germinativas 
gastrulação 
• É o processo de formação das 3 camadas 
germinativas que são precursoras de todos os tecidos e 
da orientação axial 
• Disco embrionário bilaminar -> disco embrionário 
trilaminar 
• Desenvolvimento da morfogênese – forma do 
embrião 
• Se inicia com a formação da linha primitiva no 
epiblasto do disco embrionário 
• Camadas germinativas 
 • Ectoderma – epiderme, SNC, SNP, epitélios 
sensoriais do olho, da orelha e do nariz, tecidos 
conjuntivos da cabeça, glândulas mamárias, hipófise, 
esmalte dos dentes 
 • Endoderma – revestimento epitelial das vias 
respiratórias, do trato gastrointestinal, da bexiga urinária 
e uretra e da cavidade timpânica, tireóide, paratireoide, 
timo, fígado e pâncreas 
 • Mesoderma – músculos estriados e lisos, 
coração, células sanguíneas, revestimentos dos vasos 
sanguíneos, órgãos do sistema reprodutor e secretor, 
rins, baço, córtex da suprarrenais, ossos e cartilagem 
 
linha primitiva 
• É o primeiro sinal da gastrulação 
• Surge a partir da proliferação e da migração de 
células do epiblasto para o plano mediano do disco 
embrionário 
• Se alonga por meio da adição de células na 
extremidade caudal 
• Possibilita a identificação das extremidades cefálica e 
caudal e das superfícies dorsal e ventral e dos lados 
direito e esquerdo 
• As células de sua superfície profunda formam o 
mesênquima, responsável pelos tecidos de sustentação 
do embrião, como os tecidos conjuntivos 
yarlla cruz 
 • Uma parte do mesênquima forma o mesoblasto 
que formará o mesoderma embrionário – início da 
quarta semana 
 • As células do epiblasto e da linha primitiva causam 
o deslocamento do hipoblasto, formando o endodermaembrionário no teto do saco vitelino 
 • As células que continuam no epiblasto formam o 
ectoderma embrionário 
• Desaparecimento da linha primitiva no final da quarta 
semana – estrutura insignificante na região 
sacrococcígea 
 • Caso não desapareça na direção caudal, ocorre a 
formação de um teratoma sacrococcígeo a partir dos 
restos da linha primitiva 
 
 
 
processo notocordal 
• Células mesenquimais migram cefalicamente do nó 
primitivo e formam um cordão celular mediano 
(processo notocordal) 
 • Canal notocordal 
 • Placa pré-cordal 
• A placa pré-cordal é o primórdio da membrana 
bucofaríngea que atua como um centro sinalizador para 
o desenvolvimento das estruturas cranianas 
• Outras células mesenquimais migram em torno da 
placa pré-cordal e de cada lado do processo notocordal 
e formam o mesoderma cardiogênico, onde o 
primórdio do coração – final da terceira semana 
• Direção caudal da linha primitiva – a membrana cloacal 
indica o futuro local do ânus 
• Sinais da região da linha primitiva induzem as células 
precursoras notocordais a formarem a notocorda, 
fazendo uma dobra na placa notocordal 
 
notocorda 
• Define o eixo primitivo do embrião, dando-lhe rigidez 
• Fornece sinais para o desenvolvimento do esqueleto 
axial e do SNC 
• Formação dos discos intervertebrais 
• Se estende da membrana bucofaríngea ao nó 
primitivo 
• Sofre degeneração com a formação dos corpos 
vertebrais, persistindo como núcleo pulposo de cada 
disco intervertebral 
• A notocorda induz o desenvolvimento da placa neural 
a partir do ectoderma – primórdio do SNC 
 
alantoíde 
• Surge por volta do 16° dia da parede do saco vitelino 
que cresce na direção do pedículo do embrião 
• Sua parte proximal persiste como uma linha, úraco 
que se estende da bexiga até a região umbilical 
• Úraco nos adultos – ligamento umbilical mediano 
• Vasos sanguíneos do alantoide -> artérias umbilicais 
yarlla cruz 
neurulação 
• Processos envolvidos na formação da placa neural e 
no fechamento das pregas neurais para a formação do 
tubo neural 
• Termina na 4° semana com o fechamento do 
neuroporto caudal 
• O espessamento do ectoderma forma a placa neural 
-> SNC (encéfalo e medula espinhal) 
• No 18°, a placa neural se invagina ao longo do seu eixo 
central, formando um sulco neural mediano que 
apresenta pregas neurais em ambos os lados 
• No final da terceira semana, as pregas neurais se 
aproximam e se fundem, transformando a placa neural 
em tubo neural 
• Com o fechamento das pregas, o tubo neural se 
afasta do ectoderma 
• Formação da crista neural em cada lado da prega 
neural 
• A crista neural é localizada entre o tubo neural e o 
ectoderma superficial 
• A separação da crista em partes direita e esquerda 
origina os glânglios sensitivos dos nervos cranianos e 
espinhais 
 
 
 
desenvolvimento dos somitos 
• As células derivadas do nó primitivo forma o 
mesoderma paraxial que se diferencia em partes 
cuboides -> somitos que se formam aos pares em uma 
sequência cefalo-caudal em cada lado do tubo neural 
• Forma as vertebras, as costelas e a musculatura 
envolvida 
desenvolvimento do sistema cardiovascular 
• É baseado na necessidade de vasos sanguíneos para 
o transporte de oxigênio e nutrientes para o embrião a 
partir da circulação materna 
• Desenvolvimento do primórdio da circulação 
uteroplacentária na terceira semana 
• Vasculogênese – formação de novos canais 
vasculares a partir dos angioblastos 
• Angiogênese – formação de novos vasos pela 
ramificação de outros preexistentes 
• Células mesenquimais -> angioblastos que se agregam 
-> ilhotas sanguíneas -> cavidades nas ilhotas -> os 
angioblastos se transformam nas células endoteliais que 
compõem o endotélio dos vasos 
• Fusão das cavidades revestidas por endotélio 
• As células sanguíneas se desenvolvem a partir das 
células endoteliais - 5° semana 
• Sistema cardiovascular primitivo – formação de canais 
longitudinais revestidos por endotélio, os tubos 
cardíacos endocárdicos que se fundem -> tubo 
cardíaco primitivo -> coração tubular 
• No final da 3° semana, o sangue do embrião começa 
a fluir através dos capilares das vilosidades coriônicas 
-> oxigênio e nutrientes do sangue materno difundem-
se através das paredes das vilosidades e penetram o 
sangue do embrião 
• O coração começa a bater entre o 21° e o 22° dia 
 
yarlla cruz 
 
 
organogênese 
• Todas as estruturas internas e externas se 
estabelecem da 4° a 8 ° semana 
• No final da 8° semana, o embrião já apresenta 
formato nitidamente humano 
• Nesse período de diferenciação de tecidos e órgãos, 
a exposição á teratógenos pode causar anomalias 
congênitas 
 • Drogas e vírus 
fases do desenvolvimento embrionários 
• Crescimento – divisão celular e a elaboração de 
produtos celulares 
• Morfogênese – é processo de muitas interações 
complexas em uma sequência ordenada com 
movimentação celular 
• Diferenciação – formação de tecidos e órgãos 
capazes de executar funções especializadas 
dobramento do embrião 
• Estabelecimento da forma do embrião a partir do 
dobramento do disco embrionário trilaminar plano em 
um embrião cilíndrico e em forma de “ C “ 
• Ocorre nos planos mediano e horizontal, em razão do 
rápido crescimento do embrião 
• O dobramento das extremidades cefálica e caudal e 
da extremidade lateral ocorrem ao mesmo tempo 
• Dobramento no plano mediano – o dobramento 
ventral das extremidades do embrião produz as pregas 
cefálica e caudal 
 • Prega cefálica – se espessam para a formação do 
primórdio do encéfalo, influencia a formação do celoma 
embrionário (primórdio das cavidades do corpo) 
 • Prega caudal – resulta do crescimento da parte 
distal do tubo neural (primórdio da medula espinhal), 
com o crescimento do embrião, a eminência caudal se 
projeta sobre a membrana cloacal 
 - Parte da camada germinativa endodérmica é 
incorporada ao embrião, formando o intestino posterior 
(primórdio do cólon descendente), cuja dilatação forma 
a cloaca (primórdio da bexiga e do reto) 
 - Após o dobramento, o pedículo do embrião 
(primórdio do cordão umbilical) se prende a superfície 
ventral 
• Dobramento no plano horizontal – formação das 
pregas laterais direita e esquerda, resultante do 
crescimento da medula espinhal e dos somitos 
 - Parte da camada é incorporada ao embrião, 
formando o intestino médio (primórdio do intestino 
delgado) 
 - Redução da comunicação entre o intestino 
médio e o saco vitelino, formando o pedículo vitelino 
 
 
 
yarlla cruz 
quarta semana 
• Crescimento progressivo dos somitos (4 a 12) 
• O tubo neural se forma em frente aos somitos, sendo 
aberto nas extremidades – neuroporos rostral e caudal 
• Com 24 dias, os arcos faríngeos são visíveis – arco 
mandibular e arco hioideo 
• O coração forma uma grande saliência ventral e 
bombeia sangue 
• Com 26 dias, os arcos faríngeos já são visíveis, o 
neuroporo rostral já se fechou e o encéfalo anterior 
produz uma elevação saliente na cabeça 
• Com 26/27 dias, é possível reconhecer os brotos dos 
membros superiores, as fossetas óticas (primórdios das 
orelhas internas), os placóides do cristalino e os brotos 
dos membros inferiores (final da semana) 
• Característica típica do final da 4° semana – longa 
eminência caudal e fechamento do neuroporo caudal 
 
quinta semana 
• O crescimento da cabeça excede o crescimento de 
outras regiões – rápido crescimento do encéfalo e das 
proeminências faciais 
• As cristas mesonéfricas indicam o local dos rins 
mesonéfricos 
• Os brotos dos MMSS têm forma de remos e o dos 
MMII têm forma de nadadeiras 
sexta semana 
• Os embriões apresentam respostas reflexas ao toque 
• Desenvolvimento dos cotovelos, de placas nas mãos e 
de raios digitais 
• Várias pequenas intumescências, as saliências 
auriculares,se desenvolvem em torno do sulco que 
depois se torna o meato acústico externo 
• O olho é bem evidente, devido a formação do 
pigmento da retina 
• A cabeça é muito maior que o tronco e está 
encurvada sobre a proeminência cardíaca 
• Os intestinos penetram no celoma extra-embrionário 
na parte proximal do cordão umbilical, formando uma 
hérnia (típica desse período) 
sétima semana 
• Aparecimento de chanfraduras entre os raios digitais 
das placas das mãos, indicando os futuros dedos 
• Início da ossificação dos membros superiores 
• Comunicação entre o intestino primitivo e o saco 
vitelino ocorre por meio do pedículo vitelino 
oitava semana 
• Os dedos das mãos estão separados, mas unidos por 
uma membrana 
• No início da oitava semana, a eminência em forma de 
cauda ainda está presente 
• O plexo vascular do couro cabeludo aparece e forma 
uma faixa que envolve a cabeça 
• Ocorrem os primeiros movimentos voluntários do 
membro 
• Início da ossificação do fêmur 
• Final da 8° semana – desaparecimento da cauda, o 
embrião apresenta características humana (a cabeça 
constitui metade do corpo do embrião), separação dos 
dedos das mãos, a região do pescoço e as pálpebras 
são mais evidentes (fusão epitelial) e os pavilhões 
auriculares começam a assumir sua forma final 
• Existe diferença entre os sexos na aparência da 
genitália externa, porém ainda não é possível uma 
identificação precisa do sexo 
período fetal 
• Diminuição relativa do crescimento da cabeça em 
comparação com o resto do corpo 
yarlla cruz 
• Ocorre maior ganho de peso durante as últimas 
semanas 
 
nona à décima segunda semana 
• No início da 9° semana, a cabeça constitui quase 
metade do comprimento do CR do feto 
 • A face é larga 
 • Os olhos são muito separados 
 • As orelhas têm implantação baixa 
 • As pálpebras são fundidas 
 • O fígado é o principal local de eritropoese 
 • A genitália externa de homens e mulheres parece 
semelhante 
• Na metade da 10° semana, as alças intestinais são 
visíveis na extremidade proximal do cordão umbilical 
• Na 11° semana, o intestino já retornou ao abdome 
• No final da 12° semana, o CR dobra, porém a cabeça 
ainda é desproporcional em relação ao corpo 
 • Os membros superiores quase alcançam se 
comprimento final relativo 
 • Os membros inferiores não estão tão bem 
desenvolvidos e são mais curtos que seu comprimento 
relativo final 
 • Aparecimento dos centros de ossificação primária, 
especialmente no crânio e nos ossos longos 
 • Redução da eritropoese no fígado e aumento no 
baço 
• Entre a 9° e a 10° semana, a urina é formada e 
lançada no líquido amniótico 
décima terceira à décima sexta semana 
• Entre a 12° e a 14° semanas, a genitália externa pode 
ser reconhecida 
• Na 14° semana, os movimentos dos membros 
tornam-se coordenados, mas ainda são discretos para 
serem percebidos pela mãe – visíveis ao ultrassom 
 • Movimentos lentos dos olhos 
 • Definição do padrão dos cabelos 
• Com 16 semanas, a cabeça é relativamente pequena 
em relação a um feto de 12 semanas 
 • Os membros inferiores ficam mais compridos 
 • Os ovários já se diferenciam e contém folículos 
primordiais com ovogônias 
 • Os olhos ocupam a posição anterior da face 
 • Orelhas externas estão próximas de sua posição 
definitiva 
décima sétima á vigésima semana 
• O crescimento fica mais lento 
• Os movimentos fetais, pontapés, são percebidos com 
maior frequência pela mãe 
• A pele já está coberta por um material gorduroso 
(verniz caseosa), secretado pelas glândulas sebáceas do 
feto e constituído por células mortas da epiderme 
 • Protege a pele do feto contra rachaduras e 
endurecimento que poderiam resultar da exposição ao 
líquido amniótico 
• Com 18 semanas, o útero já está formado e a 
canalização da vagina já iniciou 
 • Formação de folículos ovarianos primordiais 
contendo ovôgonias 
• Com 20 semanas, as sobrancelhas e o cabelo são 
perceptíveis 
 • O corpo do feto é composto por um 
revestimento muito delicado (lanugo) que ajuda a 
manter a verniz caseosa presa à pele 
 • Formação da gordura parda (multilocular) que é 
responsável pela produção de calor no recém-nascido 
 • Os testículos já começaram a descer 
vigésima primeira à vigésima quinta semana 
• Ganho de peso 
• Pele enrugada, translúcida e rosa, devido a presença 
de capilares sanguíneos 
yarlla cruz 
• Com 21 semanas, começam os movimentos rápidos 
dos olhos 
• Com 24 semanas, as células epiteliais secretoras 
(pneumócitos tipo II) dos septos interalveolares do 
pulmão começam a secretar surfactante, um lipídio que 
mantém abertos os alvéolos pulmonares em 
desenvolvimento 
 • Presença das unhas dos dedos das mãos 
• O sistema respiratório ainda é muito imaturo 
vigésima sexta à vigésima nona semana 
• Os pulmões já são capazes de respirar o ar, haja vista 
que o mesmo e os vasos pulmonares já alcançaram 
um desenvolvimento suficiente para realizar trocas 
gasosas 
• O SNC já é capaz de regular os movimentos 
respiratórios rítmicos e de controlar a temperatura 
corporal 
• Com 26 semanas, as pálpebras estão abertas e o 
lanugo e os cabelos estão bem desenvolvidos 
• As unhas dos dedos do pé já são visíveis 
• Presença de gordura subcutânea 
• O baço fetal torna-se um importante local para a 
hematopoese, porém termina com 28 semanas, época 
em que a medula óssea assume essa posição 
trigésimia à trigésima quarta semana 
• Reflexo pupilar dos olhos à luz 
• Pele rosada e lisa 
• Os membros superiores e inferiores estão mais 
gordos 
trigésima quinta à trigésima oitava 
• Com 35 semanas, os fetos seguram-se com firmeza 
e se orientam espontaneamente a luz 
• Com 36 semanas, as circunferências da cabeça e do 
abdome são quase iguais 
• Com 37 semanas, o tamanho do pé do feto é maior 
que o comprimento do fêmur – parâmetro alternativo 
para a idade fetal 
• Ganho de peso – chegam a ganhar até 14 g/dia 
 
placenta e membranas fetais 
• A placenta é o local das trocas de nutrientes e gases 
entre a mãe e o feto, constituída por 2 partes 
 • Porção fetal – originada do saco coriônico, 
formada pelo córion viloso (parte resultante do 
desaparecimento das células do córion liso), na qual suas 
vilosidades se projetam para o espaço interviloso que 
apresenta sangue materno 
 • Porção materna – derivada do endométrio 
(decídua basal) 
 • As 2 partes se ligam pela capa citotrofoblástica, 
onde artérias e veias passam livremente por meio de 
fendas, se projetando para o espaço interviloso 
• Decídua – refere-se ao endométrio gravídico, camada 
funcional do endométrio materno que se separa do 
útero após o parto 
• A invasão da decídua basal pelas vilosidades coriônicas 
acarreta na erosão do tecido da decídua, aumentando o 
espaço interviloso, originando septos na placenta 
 • Esses septos dividem a placenta em cotilédones 
que substitui a decídua basal até o final do quarto mês 
 • O espaço interviloso contendo sangue materno 
são originadas das lacunas que se formam no 
sinciciotrofoblasto durante a segunda semana 
• O sangue materno chega ao espaço interviloso por 
meio de artérias espiraladas do endométrio da decídua 
basal 
• O saco amniótico e o saco coriônico se fundem, 
formando a membrana amniocoriônica que se rompe 
durante o trabalho de parto, promovendo a saída do 
líquido amniótico 
• Funções da placenta – troca de gases, nutrientes e 
eletrólitos, secreção endócrina, transferência de 
anticorpos maternos por meio de transcitose 
 
yarlla cruz

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