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º Introdução Grupo de medicamentos mais prescritos no Brasil O processo inflamatório acontece mediante a uma injúria tecidual. Possui várias etiologias como infecções (bacterianas, virais, fúngicas), necrose tecidual, trauma e injúria física ou química ou a presença de corpos estranhos, que vai alterar a morfologia plasmática, ativar uma cascata de reações a fim de reparar o tecido lesado e para fazer isso várias células irão atuar entre eles e formar uma malha homeostática. Macrófagos, leucócitos (polimorfonucleares): são recrutados para a área de inflamação. Macrófagos, neutrófilos, mastócitos, plaquetas circulantes, células do endotélio vascular, e também as próprias células teciduais lesadas – produzem uma vasta gama de mediadores químicos em resposta à inflamação. Se o processo inflamatório é bom, então por que utiliza-se AINES? À medida que o processo inflamatório vai ocorrendo o tecido também vai sendo reparado, só que ao fazer reparação tecidual, o tecido sadio vai ser trocado por uma fibrose. Dessa forma, a inflamação contém a injúria tecidual através de um processo de fibrose, sendo que a fibrose é um tecido sem função. Visto isso, é importante atentar-se aos sinais clássicos da inflamação, que se correlacionam com cada fase do processo fisiopatológico da inflamação. Os sinais cardinais são calor, rubor, tumor e dor. Os AINES têm importância justamente para impedir a resposta exacerbada do processo inflamatório, gerar tecido fibrótico e consequentemente evitar a perda de função de um órgão ou tecido. Fisiopatologia Quando há uma injúria tecidual na membrana celular, essa vai ativar uma enzima chamada fosfolipase A2 que vão converter os ácidos graxos da membrana celular em ácido aracdônico (principal responsável por essa cadeia inflamatória). Esse ácido aracdônico vai sofrer a ação de º duas enzimas, que são responsáveis também pelo desencadeio da resposta inflamatória, uma é a ciclooxigenase (COX1/COX2) e a outra é a lipooxigenase. Cada uma dessas são responsáveis por converter o ácido aracdônico em tromboxanos, prostaglandinas e leucotrineos. A grande via do processo inflamatório é membranas celulares → ác. aracdônico → ciclooxigenase → formação de tromboxanos e prostaglandinas. Essa é uma via de maior atividade inflamatória e maior potência, então vai ser exatamente nesse via da ciclooxigenase que vão agir os AINES. Obs.: COX1→ produz mais trombaxanos que possuem efeito vasoconstritor e são pró- agregantes (favorece adesão plaquetária). COX 2 → Produz mais prostaglandinas, que vão fazer um efeito vasodilatador e anti- agregante. Ciclooxigenase (COX) ● COX 1: - COX 1a= COX 1 - COX 1b = COX 3 (grande produção a nível central, está associada a quimiotaxia de leucócitos e ao processo febril, é justamente nessa área da COX que age o paracetamol e a dipirona, pois esses não inibem muito bem a COX 1a). - Enzima constitutiva (está presente além do processo inflamatório também nos tecidos fisiológicos). - Localização: maioria dos tecidos - COX 1: Mucosa gástrica produz COX 1 → aumenta a produção de muco e diminui a produção de HCl → proteção gástrica. - Além disso, a COX 1 ajuda na homeostase, faz o controle de fluxo sanguíneo renal, atua a nível de SNC, etc. ● COX 2: - Enzima indutível (a predileção da COX2 é pelo processo inflamatório, diferente da COX1) - Atividade da COX 2 está relacionada ao processo inflamatório - Existem quantidades mínimas de COX2 constitutiva: SNC, epitélio traqueal, rins, endotélio, mucosa gástrica. - Síntese de prostaglandinas envolvidas na dor, febre e inflamação. - Plaquetas – COX 2 é expressa constitutivamente e está relacionada a produção de prostaciclinas (PGI2). - COX 2 – centro termorregulador no hipotálamo (SNC) – relacionado à febre, devido a diminuição da perda de calor. PROSTAGLANDINAS Enzima: ciclooxigenase – COX 1/COX 2 Produção: mastócitos, macrófagos, células endoteliais, entre outras. Envolvidas em reações vasculares e sistêmicas da inflamação Ações: - Vasodilatação - Vasodilatação renal - Broncodilatação - Controle da agregação plaquetária - Hiperalgesia = aumentando a sensibilidade dos nociceptores - Febre EQUILÍBRIO ENTRE A PRODUÇÃO DE TROMBOXANOS E PROSTAciclinAS Prostaciclina (PGI2) – COX 1 e COX 2> - Antiagregante → antiadesão plaquetária - Vasodilatador º - Diminui remodelamento vascular - Diminui o metabolismo do colesterol Tromboxano A2 (TXA2) – COX 1 - Pró-trombótico - Pró-adesão plaquetária - Vasoconstritor - Aumenta o remodelamento Obs.: é importante que haja um equilíbrio, pois deve-se pensar que um é pró- trombótico e o outro antiagregante, dessa forma, se um prevalece mais que o outro vai ter risco de trombose ou de sangramento. Assim, alguns AINES vão favorecer o sangramento e outros a formação de trombos. PGD2, PGE2, PGF2a - Vasodilatação: edema COX1 - Produção principalmente de tromboxano A2 (TXA2) - COX 1 = auxilia na proteção gástrica COX 2 - Produção principalmente de prostaciclinas (PGI2) LEUCOTRIENOS Enzima: lipooxigenase – LOX Produção: leucócitos Ações: - Leucotrieno B4 (LTB4) – quimiotaxia de leucócitos - Leucotrieno C 4 (LTCA), D4 (LTD4), E4 (LTE4) – efeitos vasculares → vasoconstrição - Leucotrieno C 4 (LTCA), D4 (LTD4), E4 (LTE4) – broncoespasmos - LTCA, LTD4, LTE4 → aumentam a permeabilidade vascular (mais potentes que a histamina) - Produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) Obs.: os leucotrienos (produzidos pelos leucócitos) não possuem tanto papel de destaque no processo inflamatório, mas eles são cruciais na quimiotaxia. EFEITOS RELACIOANDOS À INIBIÇÃO DA COX 1 ● Efeitos vasculares: - Diminui a síntese de tromboxano A2 - Diminui a atividade plaquetária – diminui agregação plaquetária (inibir tromboxano, consequentemente a prostaglandina aumenta e prevalece seu efeito sobre as plaquetas). ● Efeitos renais: - Diminui as prostaglandinas renais - Vasoconstrição renal - Diminui filtração glomerular – diminui fluxo sanguíneo glomerular – diminui fluxo sanguíneo para os rins. ● Efeitos Trato Grastrointestinail: º - Diminui síntese de prostaglandinas (PGE2) e Prostaciclinas (PGI2). - Aumenta a produção de muco e diminui a produção de HCl, sem ela a produção de muco diminui e reestabelece a produção de HCl. - Aumenta secreção ácida gástrica – disfunção e lesão da mucosa - Gastrites, erosão, ulcerações e hemorragias – úlcera medicamentosa. - Diminui a formação de muco. EFEITOS RELACIONADOS À INIBIÇÃO DA COX 2 ● Aumenta a síntese de tromboxano A2 ● Diminui a síntese de prostaciclinas (PGI2) ● Efeitos vasculares: - Ativação plaquetária - Vasoconstrição - Aumenta o risco de trombose ● Efeitos renais: - Diminui a produção de prostaglandinas renais - Diminui vasodilatação arteriolar renal – diminui filtração glomerular - Diminui fluxo sanguíneo glomerular - Diminui o antagonismo à vasopressina (ADH) - Estímulo a sistema renina-angiotensina- aldosterona → retenção hídrica - Retenção de Na+ e água → aumento da pressão arterial → gera edema - Agrava a ICC e insuficiência renal em pacientes susceptíveis - Diminui vasodilatação Função fisiopatológica das prostaglandinas e efeitos dos AINES MECANISMO DE AÇÃO Atuam a nível periférico – não atuam a nível central Bloqueiam de forma competitiva as enzimas do metabolismo do ácido aracdônico Competem reversivelmente com o ácido aracdônico pela ligação ao sítio ativo ciclooxigenase da COX. Diminuindo a produção de prostaglandinas e a hiperalgesia provocada por essas prostaglandinas Aspirina, indometacina e salicilato– inibem a produção enzimática de prostaglandinas. Exceção – Aspirina (Ácido Acetilsalicílico) ● Inibição irreversível da COX 1 e COX 2 ● Promove a acetilação da serina 530 na COX1 e serina 516 na COX 2 ● Baixas doses – usada como antiagregante plaquetário → diminui produção de tromboxano A2 ● Plaquetas → fragmentos de células anucleadas º Obs.: As plaquetas produzem COX 1 e COX 2, essa ligação irreversível da aspirina com as plaquetas deve-se atentar ao risco de sangramento em pacientes que irão ser submetidos a procedimentos cirúrgicos, pois uma vez que o AAS se liga a plaqueta enquanto essa viver vai ter a disfunção antiagregante causada por esse medicamento. A média de vida das plaquetas é 7 dias, por isso se pede para que suspenda o medicamento uma semana antes do procedimento. COX 1 VERSUS COX 2 Codificados por genes distintos, localizados em cromossomos diferentes, mas até 60% dentro da COX1 e COX 2 tem homologia AINES – inibidores da COX 1. Não seletivos (inibe tanto COX1+ como a COX 2) 2. COX 2 seletivos Mecanismo de ação adicionais - Inibição da quimiotaxia de leucócitos - Inibição de radicais livres - Antagonismo da bradicinina (fazendo vasoconstrição) - Inibição da atividade plaquetária - Inibição da liberação de citocinas EFEITOS TERAPÊUTICOS ● Efeito anti-inflamatório: - Inibem as enzimas COX 1 e COX 2 – Diminuindo a produção de prostaglandinas, que são mediadores inflamatórios - Existem AINES que não são anti- inflamatórios. ● Efeito analgésico: - Diminuem a síntese de prostaciclinas (PGI2) e prostaglandinas (PGE2 que sensibilizam as fibras aferentes primárias à dor → hiperalgesia). ● Efeito antipirético: - Diminuem a síntese de prostaglandina E2 (PGE2) no hipotálamo → diminuindo o efeito pirogênico destas substâncias sobre o centro termorregulador no hipotálamo. ● Efeito antiagregante plaquetário: - Inibe a enzima COX, diminuindo a formação de tromboxano A2 que é um potente agregante plaquetário. Características farmacocinéticas comuns (todos) Boa absorção Alta ligação à proteínas plasmáticas Encontrado no fluído sinovial após doses repetidas Metabolização hepática (CYP3A, CYP2C) Excreção – urina, bile e fezes Vias de administração - Oral - Retal - Tópica – diclofenaco - Intramuscular – diclofenaco, piroxicam, dipirona, tenoxicam - Intravenosa – dipirona, tenoxicam, cetoprofeno º Usos terapêuticos Anti-inflamatórios → exceto paracetamol e dipirona Analgésico Antipirético → exceto diflunisal Artrite reumatóide e osteoartrite Dor músculo esquelético Hérnia de disco Dismenorreia Dor pós-trauma/ dor pós-operatória Dor oncológica – associação com opioides Antiplaquetários – AAS Efeitos Adversos Contraindicações Interações medicamentosas ● Anti-hipertensivos: - Reduz o efeito da terapia anti- hipertensiva ● Anticoagulantes: - Aumenta a propensão a hemorragias ● Álcool e paracetamol: - Diminui as reservas de glutation – hepatotoxicidade. AINES NÃO SELETIVOS ● Ácido Salicílico: AINES salicilatos Inibidor irreversível não seletivo das COX ! e 2 Baixas doses → inibidor seletivo da COX 1 → diminui a produção de tromboxano A2 → diminui agregação plaquetária → efeito antitrombótico Metabolismo hepático → metabólitos ativos e inativos – também ocorre com os salicilatos. Pode precipitar crises asmáticas em pacientes susceptíveis: devido a inibição irreversível das COX → diminuindo a quantidade de prostaglandinas, prevalecendo o efeito de leucotrienos sobre os brônquios → broncoconstrição Eliminação: - Eliminado em sua forma conjugada ou também em sua forma livre - Alcalinizar a urina facilita a excreção, pois grande parte do AAS é eliminado em sua forma livre na urina. Apresentação: Aspirina - Comprimido efervescente: 320 a 500 mg - Comprimido: 100 e 500 mg º - Comprimido prevent: 100 e 300 mg - AAS: comprimido 100 e 500 mg - Solmalgin Casrdio: comprimidos 100 e 325 mg/ comprimidos revestidos: 162 e 200 mg -Somalgin: comprimido 85 mg/ comprimido entérico 165 mg - Comprimidos 81 mg Dose: - Analgésico e antipirético: 500 a 1000 mg/dose x 4-6 (máximo: 4g/dia) - Anti-inflamatório: até 8 g/dia (divida em 4- 6 tomadas) - Profilaxia trombose/IAM: 80 a 100 mg/dia - Profilaxia do AVE isquêmico: 150 a 325 mg/dia - Profilaxia da eclampsia: 60 a 80 mg/dia (casos selecionados) Efeitos colaterais: - Episódios hemorrágicos - Úlcera gástrica Síndrome de Reye: - Hepatite fulminante associada a encefalopatia - Acomete crianças com quadros virais e pode ser desencadeada pelo AAS Salicilismo: - Zumbido, tontura, diminuição da audição, náuseas e vômitos. Obs.: evita-se na dengue (piora manifestações hemorrágicas) ● Paracetamol: Inibidor não seletivo da ciclooxigenases (COX1 e COX2) Analgésico e antipirético → não possui efeito anti-inflamatório Ação analgésica → diminui a produção de prostaglandinas Ação antipirética → inibição da COX no cérebro e na medula Não possui ação anti-inflamatória: inflamação aumenta a concentração de peróxidos no tecido inflamado. O aumento da concentração de peróxidos → inibe a capacidade do paracetamol de inibir a COX e inibir o processo inflamatório. Boa alternativa aos ácidos acetilsalicílicos (AAS) Não reduz agregação plaquetária → pode ser utilizado em paciente com dengue Paracetamol em altas doses: metabolizado por via de oxidação pelo citocromo P450 – forma metabólito NAPQI – hepatotóxico NAPQI – hepatotóxico – NAPQI se une a glutationa hepática Risco de intoxicação (antagonista n- acetilcisteina) N-acetilcisteína: utilizado para se repor as reservas de glutationa • Dipirona: Inibidor não seletivo da ciclooxigenases (COX1 e COX2) Efeito analgésico e antipirético – NÃO POSSUI efeito anti-inflamatório Abertura dos canais de K+ na fibra sensitiva → diminui a sensação de dor – analgésico Efeito colateral: - Agranulocitose – aplasia da medula (em uso crônico) - Vasodilatação e hipotensão - Retirado do mercado nos EUA e em alguns países da Europa devido supressão medular º ● Ibuprofeno: Ação anti-inflamatória boa/ótima, analgésica e antitérmica. Apresentação: allivium - Comprimido: 400 e 600 mg - Gotas: 50 e 100 mg/mL - Advil: comprimido=200 mg/ cápsulas=400 mg/ suspensão=200mg/5mL - Genérico: suspensão oral (50 e 100 mg/mL); comprimido (200 e 400 mg); comprimido revestido (200, 300, 400 e 600 mg); suspensão (100 mg/5mL) Dose: 1200 a 2400 mg/dia Obs.: para diminuir o efeito gástrico, tomar com o estômago cheio. ● Cetoprofeno: Fármaco melhorado do ibuprofeno, só que possui uma predileção maior anti- inflamatória do que analgésico e antitérmico. A equivalência entre cetoprofeno e ibuprofeno anti-inflamatória é a mesma, porém o custo do primeiro é maior. Apresentação: Profenid - Cápsula: 50 mg - Comprimido retard: 200 mg - Comprimido entérico: 100 mg - Frasco ampola (2 mL): 100 mg - Gotas: 20 mg/mL - Supositório: 100 mg - Profenid protect: cápsula 200 mg+ omeprazol Dose: - VO: 50 a 100 mg/dose x 2-4 - EV: 100 mg/dose - Dose máxima: 300 mg ● Naproxeno: Apresentação: sódico (Flanax) base (Naprosyn) = mesma equivalência - Sódico (Flanax): comprimidos → 275 e 550 mg - Base (Naprosyn): comprimidos → 250 e 500 mg - Vimovo: naproxeno 500 mg + esomeprazol 20 mg Dose: - 250 e 500 mg/dose x 2 - Máximo: 1500 mg/dia ● Diclofenaco de sódio: São excelentes anti-inflamatórios, mas são muito ruins como antitérmicos e muito fraco analgésico. Causam epigastralgia Apresentação: Voltaren - Comprimido: 50 mg - Comprimido retard: 100 mg -Comprimido SR: 75 mg - Supositório: 50 mg - Ampola (3 mL): 75 mg Dose: - 25-50 mg/dosex 3 - 75 mg/dose x 2 - SR/Retard: 100mg/dose x 1-2 ● Diclofenaco de potássio: Apresentação: Cataflan º - Drágea: 50 mg - Susp. Oral: 10 mg/5mL - Susp. Gotas: 15 mg/mL - Comprimido dispersíveis: 50 mg - Ampola (3 mL): 75 mg - Supositório adulto: 75 mg Dose: - 25-50/dose x 3 - 75 mg/dose x 2 - SR/Retard: 100 mg/dose x 1-2 Obs.: epigastralgia ● Nimesulida: Barato e de fácil acesso. Boa ação anti-inflamatória, mas não tem efeito antitérmico e nem analgésico. Possui boa posologia. Apresentação: Nisulid - Comprimido: 100 mg - Gotas: 50 mg/mL - Granulado-env: 100 mg - Suspensão 50 mg/5mL - Supositório: 50-100 mg Dose: - 50-100 mg/dose x 2 - Dose máxima: 200 mg/dia ● Meloxicam: Queixas osteomusculares e osteoarticulares Apresentação: Movatec - Comprimido: 7,5 a 15 mg - Ampola (1,5 mL): 15 mg Dose: - 7,5 – 15 mg/dia ● Piroxicam: Excelente anti-inflamatório e analgésico, ruim antitérmico e tem apresentação sublingual. Apresentação: Feldene - Comprimido revestido: 10 e 20 mg - Comprimido solúvel sublingual: 20 mg - Supositório: 20 mg - Ampola IM (2 mL): 40 mg Dose: - 10-20 mg/dia em dose única ou dividida em 2 doses - Dose máxima: 40 mg/dia ● Tenoxicam: Excelente anti-inflamatório e analgésico, ruim antitérmico e muito utilizado na urgência e emergência. Apresentação: Tilatil - Comprimido: 20 mg - Frasco ampola: 20 e 40 mg Dose: - 20 a 40 mg/dia ● Ácido Mefenânico: Muito utilizado na disminorreia Apresentação: Ponstan - Comprimido: 500 mg Dose: - Primeira dose: 500 mg º - 250 mg/dose x 4 ● Trometamina de Cetorolaco: Excelente analgésico, sendo comparado a um opioide fraco e tem rápida ação. Apresentação: Toragesic - Comprimido sublingual: 10 mg - Gotas: 0,1 mg/gota - Ampola (1 e 2 mL): 30 mg/mL Dose: - IM: 60 mg/dose - EV: 30 mg/dose - VO: 10 mg/dose a cada 6 horas (máx. 40 mg/dia) AINES SELETIVOS COX 2 Objetivo: redução dos efeitos colaterais dos AINES não seletivos Evitar a diminuição da proteção gástrica Inibidores reversíveis da COX 2 Fracos inibidores da COX 1 Risco aumentado de evento cardiovascular (predomina tromboxanos que faz vasoconstrição e é pró-agregante) Risco cardiovascular – eventos pró- trombóticos Quanto maior a seletividade para COX 2 – maior propensão ao efeito pró-trombótico Refecoxib – retirado do mercado porque seu uso foi associado a eventos trombóticos FDA recomendou aviso na caixa – risco aumentado de eventos cardiovasculares. ● Celecoxib: Apresentação: Celebra - Comprimido: 200 mg - Cápsula: 100 mg Dose: - 100 a 200 mg/dose x 1-2
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