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Aula 6 AINES PDF

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º 
 
 
Introdução 
Grupo de medicamentos mais prescritos no 
Brasil 
O processo inflamatório acontece mediante 
a uma injúria tecidual. Possui várias 
etiologias como infecções (bacterianas, 
virais, fúngicas), necrose tecidual, trauma e 
injúria física ou química ou a presença de 
corpos estranhos, que vai alterar a 
morfologia plasmática, ativar uma cascata 
de reações a fim de reparar o tecido 
lesado e para fazer isso várias células irão 
atuar entre eles e formar uma malha 
homeostática. 
Macrófagos, leucócitos (polimorfonucleares): 
são recrutados para a área de inflamação. 
Macrófagos, neutrófilos, mastócitos, 
plaquetas circulantes, células do endotélio 
vascular, e também as próprias células 
teciduais lesadas – produzem uma vasta 
gama de mediadores químicos em resposta 
à inflamação. 
 
Se o processo inflamatório é bom, então por 
que utiliza-se AINES? 
À medida que o processo inflamatório vai 
ocorrendo o tecido também vai sendo 
reparado, só que ao fazer reparação 
tecidual, o tecido sadio vai ser trocado por 
uma fibrose. Dessa forma, a inflamação 
contém a injúria tecidual através de um 
processo de fibrose, sendo que a fibrose é 
um tecido sem função. 
Visto isso, é importante atentar-se aos sinais 
clássicos da inflamação, que se 
correlacionam com cada fase do processo 
fisiopatológico da inflamação. Os sinais 
cardinais são calor, rubor, tumor e dor. 
 
 
 
 
 
 
 
Os AINES têm importância justamente para 
impedir a resposta exacerbada do 
processo inflamatório, gerar tecido fibrótico 
e consequentemente evitar a perda de 
função de um órgão ou tecido. 
 
Fisiopatologia 
 
Quando há uma injúria tecidual na 
membrana celular, essa vai ativar uma 
enzima chamada fosfolipase A2 que vão 
converter os ácidos graxos da membrana 
celular em ácido aracdônico (principal 
responsável por essa cadeia inflamatória). 
Esse ácido aracdônico vai sofrer a ação de 
 
 
 
 
º 
duas enzimas, que são responsáveis também 
pelo desencadeio da resposta inflamatória, 
uma é a ciclooxigenase (COX1/COX2) e a 
outra é a lipooxigenase. Cada uma dessas 
são responsáveis por converter o ácido 
aracdônico em tromboxanos, 
prostaglandinas e leucotrineos. 
A grande via do processo inflamatório é 
membranas celulares → ác. aracdônico → 
ciclooxigenase → formação de tromboxanos 
e prostaglandinas. Essa é uma via de maior 
atividade inflamatória e maior potência, 
então vai ser exatamente nesse via da 
ciclooxigenase que vão agir os AINES. 
 
Obs.: 
COX1→ produz mais trombaxanos que 
possuem efeito vasoconstritor e são pró-
agregantes (favorece adesão plaquetária). 
COX 2 → Produz mais prostaglandinas, que 
vão fazer um efeito vasodilatador e anti-
agregante. 
 
Ciclooxigenase (COX) 
● COX 1: 
- COX 1a= COX 1 
- COX 1b = COX 3 (grande produção a 
nível central, está associada a quimiotaxia 
de leucócitos e ao processo febril, é 
justamente nessa área da COX que age o 
paracetamol e a dipirona, pois esses não 
inibem muito bem a COX 1a). 
- Enzima constitutiva (está presente além do 
processo inflamatório também nos tecidos 
fisiológicos). 
- Localização: maioria dos tecidos 
- COX 1: Mucosa gástrica produz COX 1 
→ aumenta a produção de muco e diminui 
a produção de HCl → proteção gástrica. 
- Além disso, a COX 1 ajuda na 
homeostase, faz o controle de fluxo 
sanguíneo renal, atua a nível de SNC, etc. 
● COX 2: 
- Enzima indutível (a predileção da COX2 é 
pelo processo inflamatório, diferente da 
COX1) 
- Atividade da COX 2 está relacionada ao 
processo inflamatório 
- Existem quantidades mínimas de COX2 
constitutiva: SNC, epitélio traqueal, rins, 
endotélio, mucosa gástrica. 
- Síntese de prostaglandinas envolvidas na 
dor, febre e inflamação. 
- Plaquetas – COX 2 é expressa 
constitutivamente e está relacionada a 
produção de prostaciclinas (PGI2). 
- COX 2 – centro termorregulador no 
hipotálamo (SNC) – relacionado à febre, 
devido a diminuição da perda de calor. 
 
PROSTAGLANDINAS 
Enzima: ciclooxigenase – COX 1/COX 2 
Produção: mastócitos, macrófagos, células 
endoteliais, entre outras. 
Envolvidas em reações vasculares e 
sistêmicas da inflamação 
Ações: 
- Vasodilatação 
- Vasodilatação renal 
- Broncodilatação 
- Controle da agregação plaquetária 
- Hiperalgesia = aumentando a sensibilidade 
dos nociceptores 
- Febre 
EQUILÍBRIO ENTRE A PRODUÇÃO DE 
TROMBOXANOS E PROSTAciclinAS 
 Prostaciclina (PGI2) – COX 1 e COX 2> 
- Antiagregante → antiadesão plaquetária 
- Vasodilatador 
 
 
º 
- Diminui remodelamento vascular 
- Diminui o metabolismo do colesterol 
Tromboxano A2 (TXA2) – COX 1 
- Pró-trombótico 
- Pró-adesão plaquetária 
- Vasoconstritor 
- Aumenta o remodelamento 
Obs.: é importante que haja um equilíbrio, 
pois deve-se pensar que um é pró-
trombótico e o outro antiagregante, dessa 
forma, se um prevalece mais que o outro vai 
ter risco de trombose ou de sangramento. 
Assim, alguns AINES vão favorecer o 
sangramento e outros a formação de 
trombos. 
 
PGD2, PGE2, PGF2a 
- Vasodilatação: edema 
COX1 
- Produção principalmente de tromboxano 
A2 (TXA2) 
- COX 1 = auxilia na proteção gástrica 
COX 2 
- Produção principalmente de prostaciclinas 
(PGI2) 
 
LEUCOTRIENOS 
Enzima: lipooxigenase – LOX 
Produção: leucócitos 
Ações: 
- Leucotrieno B4 (LTB4) – quimiotaxia de 
leucócitos 
- Leucotrieno C 4 (LTCA), D4 (LTD4), E4 
(LTE4) – efeitos vasculares → vasoconstrição 
- Leucotrieno C 4 (LTCA), D4 (LTD4), E4 
(LTE4) – broncoespasmos 
- LTCA, LTD4, LTE4 → aumentam a 
permeabilidade vascular (mais potentes que 
a histamina) 
- Produção de espécies reativas de 
oxigênio (EROs) 
Obs.: os leucotrienos (produzidos pelos 
leucócitos) não possuem tanto papel de 
destaque no processo inflamatório, mas eles 
são cruciais na quimiotaxia. 
 
 
 
EFEITOS RELACIOANDOS À INIBIÇÃO DA COX 1 
● Efeitos vasculares: 
- Diminui a síntese de tromboxano A2 
- Diminui a atividade plaquetária – diminui 
agregação plaquetária (inibir tromboxano, 
consequentemente a prostaglandina 
aumenta e prevalece seu efeito sobre as 
plaquetas). 
● Efeitos renais: 
- Diminui as prostaglandinas renais 
- Vasoconstrição renal 
- Diminui filtração glomerular – diminui fluxo 
sanguíneo glomerular – diminui fluxo 
sanguíneo para os rins. 
● Efeitos Trato Grastrointestinail: 
 
 
 
º 
- Diminui síntese de prostaglandinas (PGE2) 
e Prostaciclinas (PGI2). 
- Aumenta a produção de muco e diminui a 
produção de HCl, sem ela a produção de 
muco diminui e reestabelece a produção de 
HCl. 
- Aumenta secreção ácida gástrica – 
disfunção e lesão da mucosa 
- Gastrites, erosão, ulcerações e 
hemorragias – úlcera medicamentosa. 
- Diminui a formação de muco. 
 
EFEITOS RELACIONADOS À INIBIÇÃO DA COX 2 
● Aumenta a síntese de tromboxano A2 
 
● Diminui a síntese de prostaciclinas (PGI2) 
 
● Efeitos vasculares: 
- Ativação plaquetária 
- Vasoconstrição 
- Aumenta o risco de trombose 
● Efeitos renais: 
- Diminui a produção de prostaglandinas 
renais 
- Diminui vasodilatação arteriolar renal – 
diminui filtração glomerular 
- Diminui fluxo sanguíneo glomerular 
- Diminui o antagonismo à vasopressina 
(ADH) 
- Estímulo a sistema renina-angiotensina-
aldosterona → retenção hídrica 
- Retenção de Na+ e água → aumento da 
pressão arterial → gera edema 
- Agrava a ICC e insuficiência renal em 
pacientes susceptíveis 
- Diminui vasodilatação 
 
Função fisiopatológica das 
prostaglandinas e efeitos dos AINES 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Atuam a nível periférico – não atuam a nível 
central 
Bloqueiam de forma competitiva as enzimas 
do metabolismo do ácido aracdônico 
Competem reversivelmente com o ácido 
aracdônico pela ligação ao sítio ativo 
ciclooxigenase da COX. 
Diminuindo a produção de prostaglandinas 
e a hiperalgesia provocada por essas 
prostaglandinas 
Aspirina, indometacina e salicilato– inibem a 
produção enzimática de prostaglandinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exceção – Aspirina (Ácido Acetilsalicílico) 
● Inibição irreversível da COX 1 e COX 
2 
● Promove a acetilação da serina 530 
na COX1 e serina 516 na COX 2 
● Baixas doses – usada como 
antiagregante plaquetário → diminui 
produção de tromboxano A2 
● Plaquetas → fragmentos de células 
anucleadas 
 
º 
Obs.: As plaquetas produzem COX 1 e 
COX 2, essa ligação irreversível da aspirina 
com as plaquetas deve-se atentar ao risco 
de sangramento em pacientes que irão ser 
submetidos a procedimentos cirúrgicos, pois 
uma vez que o AAS se liga a plaqueta 
enquanto essa viver vai ter a disfunção 
antiagregante causada por esse 
medicamento. 
A média de vida das plaquetas é 7 dias, 
por isso se pede para que suspenda o 
medicamento uma semana antes do 
procedimento. 
 
COX 1 VERSUS COX 2 
Codificados por genes distintos, localizados 
em cromossomos diferentes, mas até 60% 
dentro da COX1 e COX 2 tem homologia 
AINES – inibidores da COX 
1. Não seletivos (inibe tanto COX1+ como a 
COX 2) 
2. COX 2 seletivos 
Mecanismo de ação adicionais 
- Inibição da quimiotaxia de leucócitos 
- Inibição de radicais livres 
- Antagonismo da bradicinina (fazendo 
vasoconstrição) 
- Inibição da atividade plaquetária 
- Inibição da liberação de citocinas 
EFEITOS TERAPÊUTICOS 
● Efeito anti-inflamatório: 
- Inibem as enzimas COX 1 e COX 2 – 
Diminuindo a produção de prostaglandinas, 
que são mediadores inflamatórios 
- Existem AINES que não são anti-
inflamatórios. 
● Efeito analgésico: 
- Diminuem a síntese de prostaciclinas (PGI2) 
e prostaglandinas (PGE2 que sensibilizam as 
fibras aferentes primárias à dor → 
hiperalgesia). 
● Efeito antipirético: 
- Diminuem a síntese de prostaglandina E2 
(PGE2) no hipotálamo → diminuindo o efeito 
pirogênico destas substâncias sobre o 
centro termorregulador no hipotálamo. 
● Efeito antiagregante plaquetário: 
- Inibe a enzima COX, diminuindo a 
formação de tromboxano A2 que é um 
potente agregante plaquetário. 
Características farmacocinéticas comuns 
(todos) 
Boa absorção 
Alta ligação à proteínas plasmáticas 
Encontrado no fluído sinovial após doses 
repetidas 
Metabolização hepática (CYP3A, CYP2C) 
Excreção – urina, bile e fezes 
Vias de administração 
- Oral 
- Retal 
- Tópica – diclofenaco 
- Intramuscular – diclofenaco, piroxicam, 
dipirona, tenoxicam 
- Intravenosa – dipirona, tenoxicam, 
cetoprofeno 
 
 
 
 
º 
Usos terapêuticos 
Anti-inflamatórios → exceto paracetamol e 
dipirona 
Analgésico 
Antipirético → exceto diflunisal 
Artrite reumatóide e osteoartrite 
Dor músculo esquelético 
Hérnia de disco 
Dismenorreia 
Dor pós-trauma/ dor pós-operatória 
Dor oncológica – associação com opioides 
Antiplaquetários – AAS 
Efeitos Adversos 
 
Contraindicações 
 
Interações medicamentosas 
● Anti-hipertensivos: 
- Reduz o efeito da terapia anti-
hipertensiva 
● Anticoagulantes: 
- Aumenta a propensão a hemorragias 
● Álcool e paracetamol: 
- Diminui as reservas de glutation – 
hepatotoxicidade. 
 
AINES NÃO SELETIVOS 
● Ácido Salicílico: 
AINES salicilatos 
Inibidor irreversível não seletivo das COX ! e 
2 
Baixas doses → inibidor seletivo da COX 1 
→ diminui a produção de tromboxano A2 → 
diminui agregação plaquetária → efeito 
antitrombótico 
Metabolismo hepático → metabólitos ativos 
e inativos – também ocorre com os 
salicilatos. 
Pode precipitar crises asmáticas em 
pacientes susceptíveis: devido a inibição 
irreversível das COX → diminuindo a 
quantidade de prostaglandinas, 
prevalecendo o efeito de leucotrienos sobre 
os brônquios → broncoconstrição 
Eliminação: 
- Eliminado em sua forma conjugada ou 
também em sua forma livre 
- Alcalinizar a urina facilita a excreção, pois 
grande parte do AAS é eliminado em sua 
forma livre na urina. 
Apresentação: Aspirina 
- Comprimido efervescente: 320 a 500 mg 
- Comprimido: 100 e 500 mg 
 
º 
- Comprimido prevent: 100 e 300 mg 
- AAS: comprimido 100 e 500 mg 
- Solmalgin Casrdio: comprimidos 100 e 325 
mg/ comprimidos revestidos: 162 e 200 mg 
-Somalgin: comprimido 85 mg/ comprimido 
entérico 165 mg 
- Comprimidos 81 mg 
Dose: 
- Analgésico e antipirético: 500 a 1000 
mg/dose x 4-6 (máximo: 4g/dia) 
- Anti-inflamatório: até 8 g/dia (divida em 4-
6 tomadas) 
- Profilaxia trombose/IAM: 80 a 100 mg/dia 
- Profilaxia do AVE isquêmico: 150 a 325 
mg/dia 
- Profilaxia da eclampsia: 60 a 80 mg/dia 
(casos selecionados) 
Efeitos colaterais: 
- Episódios hemorrágicos 
- Úlcera gástrica 
Síndrome de Reye: 
- Hepatite fulminante associada a 
encefalopatia 
- Acomete crianças com quadros virais e 
pode ser desencadeada pelo AAS 
Salicilismo: 
- Zumbido, tontura, diminuição da audição, 
náuseas e vômitos. 
Obs.: evita-se na dengue (piora 
manifestações hemorrágicas) 
● Paracetamol: 
Inibidor não seletivo da ciclooxigenases 
(COX1 e COX2) 
Analgésico e antipirético → não possui 
efeito anti-inflamatório 
Ação analgésica → diminui a produção de 
prostaglandinas 
Ação antipirética → inibição da COX no 
cérebro e na medula 
Não possui ação anti-inflamatória: 
inflamação aumenta a concentração de 
peróxidos no tecido inflamado. O aumento 
da concentração de peróxidos → inibe a 
capacidade do paracetamol de inibir a 
COX e inibir o processo inflamatório. 
Boa alternativa aos ácidos acetilsalicílicos 
(AAS) 
Não reduz agregação plaquetária → pode 
ser utilizado em paciente com dengue 
Paracetamol em altas doses: metabolizado 
por via de oxidação pelo citocromo P450 – 
forma metabólito NAPQI – hepatotóxico 
NAPQI – hepatotóxico – NAPQI se une a 
glutationa hepática 
Risco de intoxicação (antagonista n-
acetilcisteina) N-acetilcisteína: utilizado 
para se repor as reservas de glutationa 
• Dipirona: 
Inibidor não seletivo da ciclooxigenases 
(COX1 e COX2) 
Efeito analgésico e antipirético – NÃO 
POSSUI efeito anti-inflamatório 
Abertura dos canais de K+ na fibra sensitiva 
→ diminui a sensação de dor – analgésico 
Efeito colateral: 
- Agranulocitose – aplasia da medula (em 
uso crônico) 
- Vasodilatação e hipotensão 
- Retirado do mercado nos EUA e em alguns 
países da Europa devido supressão medular 
 
º 
● Ibuprofeno: 
Ação anti-inflamatória boa/ótima, 
analgésica e antitérmica. 
Apresentação: allivium 
- Comprimido: 400 e 600 mg 
- Gotas: 50 e 100 mg/mL 
- Advil: comprimido=200 mg/ cápsulas=400 
mg/ suspensão=200mg/5mL 
- Genérico: suspensão oral (50 e 100 
mg/mL); comprimido (200 e 400 mg); 
comprimido revestido (200, 300, 400 e 600 
mg); suspensão (100 mg/5mL) 
Dose: 1200 a 2400 mg/dia 
Obs.: para diminuir o efeito gástrico, tomar 
com o estômago cheio. 
● Cetoprofeno: 
Fármaco melhorado do ibuprofeno, só que 
possui uma predileção maior anti-
inflamatória do que analgésico e 
antitérmico. 
A equivalência entre cetoprofeno e 
ibuprofeno anti-inflamatória é a mesma, 
porém o custo do primeiro é maior. 
Apresentação: Profenid 
- Cápsula: 50 mg 
- Comprimido retard: 200 mg 
- Comprimido entérico: 100 mg 
- Frasco ampola (2 mL): 100 mg 
- Gotas: 20 mg/mL 
- Supositório: 100 mg 
- Profenid protect: cápsula 200 mg+ 
omeprazol 
Dose: 
- VO: 50 a 100 mg/dose x 2-4 
- EV: 100 mg/dose 
- Dose máxima: 300 mg 
● Naproxeno: 
Apresentação: sódico (Flanax) base 
(Naprosyn) = mesma equivalência 
- Sódico (Flanax): comprimidos → 275 e 550 
mg 
- Base (Naprosyn): comprimidos → 250 e 
500 mg 
- Vimovo: naproxeno 500 mg + esomeprazol 
20 mg 
Dose: 
- 250 e 500 mg/dose x 2 
- Máximo: 1500 mg/dia 
● Diclofenaco de sódio: 
São excelentes anti-inflamatórios, mas são 
muito ruins como antitérmicos e muito fraco 
analgésico. 
Causam epigastralgia 
Apresentação: Voltaren 
- Comprimido: 50 mg 
- Comprimido retard: 100 mg 
-Comprimido SR: 75 mg 
- Supositório: 50 mg 
- Ampola (3 mL): 75 mg 
Dose: 
- 25-50 mg/dosex 3 
- 75 mg/dose x 2 
- SR/Retard: 100mg/dose x 1-2 
● Diclofenaco de potássio: 
Apresentação: Cataflan 
 
º 
- Drágea: 50 mg 
- Susp. Oral: 10 mg/5mL 
- Susp. Gotas: 15 mg/mL 
- Comprimido dispersíveis: 50 mg 
- Ampola (3 mL): 75 mg 
- Supositório adulto: 75 mg 
Dose: 
- 25-50/dose x 3 
- 75 mg/dose x 2 
- SR/Retard: 100 mg/dose x 1-2 
Obs.: epigastralgia 
● Nimesulida: 
Barato e de fácil acesso. 
Boa ação anti-inflamatória, mas não tem 
efeito antitérmico e nem analgésico. Possui 
boa posologia. 
Apresentação: Nisulid 
- Comprimido: 100 mg 
- Gotas: 50 mg/mL 
- Granulado-env: 100 mg 
- Suspensão 50 mg/5mL 
- Supositório: 50-100 mg 
Dose: 
- 50-100 mg/dose x 2 
- Dose máxima: 200 mg/dia 
● Meloxicam: 
Queixas osteomusculares e osteoarticulares 
Apresentação: Movatec 
- Comprimido: 7,5 a 15 mg 
- Ampola (1,5 mL): 15 mg 
Dose: 
- 7,5 – 15 mg/dia 
● Piroxicam: 
Excelente anti-inflamatório e analgésico, ruim 
antitérmico e tem apresentação sublingual. 
Apresentação: Feldene 
- Comprimido revestido: 10 e 20 mg 
- Comprimido solúvel sublingual: 20 mg 
- Supositório: 20 mg 
- Ampola IM (2 mL): 40 mg 
Dose: 
- 10-20 mg/dia em dose única ou dividida 
em 2 doses 
- Dose máxima: 40 mg/dia 
● Tenoxicam: 
Excelente anti-inflamatório e analgésico, ruim 
antitérmico e muito utilizado na urgência e 
emergência. 
Apresentação: Tilatil 
- Comprimido: 20 mg 
- Frasco ampola: 20 e 40 mg 
Dose: 
- 20 a 40 mg/dia 
● Ácido Mefenânico: 
Muito utilizado na disminorreia 
Apresentação: Ponstan 
- Comprimido: 500 mg 
Dose: 
- Primeira dose: 500 mg 
 
º 
- 250 mg/dose x 4 
● Trometamina de Cetorolaco: 
Excelente analgésico, sendo comparado a 
um opioide fraco e tem rápida ação. 
Apresentação: Toragesic 
- Comprimido sublingual: 10 mg 
- Gotas: 0,1 mg/gota 
- Ampola (1 e 2 mL): 30 mg/mL 
Dose: 
- IM: 60 mg/dose 
- EV: 30 mg/dose 
- VO: 10 mg/dose a cada 6 horas (máx. 40 
mg/dia) 
 
AINES SELETIVOS COX 2 
Objetivo: redução dos efeitos colaterais 
dos AINES não seletivos 
Evitar a diminuição da proteção gástrica 
Inibidores reversíveis da COX 2 
Fracos inibidores da COX 1 
Risco aumentado de evento cardiovascular 
(predomina tromboxanos que faz 
vasoconstrição e é pró-agregante) 
Risco cardiovascular – eventos pró-
trombóticos 
Quanto maior a seletividade para COX 2 – 
maior propensão ao efeito pró-trombótico 
Refecoxib – retirado do mercado porque 
seu uso foi associado a eventos trombóticos 
FDA recomendou aviso na caixa – risco 
aumentado de eventos cardiovasculares. 
● Celecoxib: 
Apresentação: Celebra 
- Comprimido: 200 mg 
- Cápsula: 100 mg 
Dose: 
- 100 a 200 mg/dose x 1-2

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