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CAPÍTULO 4 CIRCUITOS LÓGICOS COMBINACIONAIS 1 Forma de Soma-de-Produtos A expressão soma-de-produtos aparecerá com dois ou mais termos AND combinados com operações OR. 2 A expressão produto-de-somas consiste de dois ou mais termos OR (soma) combinados com operações AND. Produto-de-somas 3 Projetando Circuitos Lógicos Combinacionais Para a resolução de qualquer problema de lógica de projeto: Interprete o problema e defina sua tabela-verdade. Escreva o termo AND (produto) para cada caso de saída = 1. Combine os termos na forma soma de produtos. Simplifique a expressão da saída, se possível. Implemente o circuito para a expressão final, simplificada. Circuito que produz uma saída 1 apenas para a condição A = 0 B = 1. 4 Projetar um circuito lógico com três entradas, A, B e C. As saídas devem ser ALTA somente quando a maioria das entradas for ALTA. Tabela-verdade Termos AND para cada caso em que a saída é 1. Projetando Circuitos Lógicos Combinacionais 5 Expressão soma de produtos para a saída x: Projetar um circuito lógico com três entradas, A, B e C. As saídas devem ser ALTA somente quando a maioria das entradas for ALTA. Simplificando a expressão: Implementando o circuito após fatoração: Uma vez que a expressão está na forma soma de produtos , o circuito é um grupo de portas AND trabalhando em uma única porta OR. Projetando Circuitos Lógicos Combinacionais 6 Método do Mapa de Karnaugh Também chamado de mapa K, é um método gráfico para simplificar equações lógicas ou converter tabelas- verdade no circuito lógico correspondente. Teoricamente, pode ser usado para qualquer número de variáveis de entradas, porém sua utilidade prática é limitada a cinco ou seis variáveis. Os valores da tabela-verdade são colocados no mapa K. O mostrado aqui é de duas variáveis. 7 Mapa K de quatro variáveis. Células adjacentes diferem em apenas uma variável, tanto na horizontal quanto na vertical. Uma expressão soma de produtos pode ser obtida combinando todos os quadrados que contêm 1. 8 9 Agrupamento de dois quadros adjacentes (Pares) Exemplos de agrupamentos de pares de 1s adjacentes. 10 Agrupamento de quatro quadros adjacentes (quartetos) Grupo de oito (Octeto) 11 Agrupamento de oito quadros adjacentes (octetos) 12 13 Vimos como o agrupamento de pares, quartetos e octetos em uma mapa K pode ser usado para obter uma expressão simplificada. Podemos resumir as regras de agrupamentos para grupos de qualquer tamanho: Quando uma variável aparece nas formas complementada e não complementada em um agrupamento, tal variável é eliminada da expressão. Variáveis que não se alteram para todos os quadros do agrupamento têm de permanecer na expressão final. 1. Construa o mapa K, colocando os 1s e 0s como indicado na tabela-verdade. 2. Encontre os 1s isolados, os que não são adjacentes a quaisquer outros 1s. 3. Agrupe os 1s que são adjacentes a somente um outro 1 (pares). 4. Agrupe qualquer octeto, mesmo que contenha alguns 1s que já tenham sido agrupados. 5.Agrupe qualquer quarteto com 1 ou mais 1s e que ainda não estejam em grupos. 6. Agrupe quaisquer pares necessários para incluir 1s que ainda não tenham sido agrupados. 7. Forme a soma OR dos termos simplificados gerados por cada grupo. Passos para uso do mapa K para simplificação de uma expressão booleana: 14 Exemplo 4.10 a 4.12 – pag. 114 e 115 - 10ª Ed. 16 Exemplo 4.13 - pag. 115 10ª Ed. Considere os dois agrupamentos de mapas K na Figura 4.16. Qual deles é melhor? Resposta: As duas expressões têm a mesma complexidade; portanto nenhuma é melhor que a outra. 17 Preenchendo o mapa K a partir da expressão de saída Quando a saída desejada é apresentada como uma expressão booleana em vez de uma tabela-verdade, o mapa K pode ser preenchido usando os seguintes passos: 1. Passe a expressão para a forma de soma-de-produtos caso ela não esteja nesse formato. 2. Para cada termo produto da expressão na forma de soma-de-produtos, coloque um 1 em cada quadrado do mapa K cuja denominação seja a mesma da combinação das variáveis de entrada. Coloque um 0 em todos os outros quadrados. O Exemplo 4.14 , pag. 116 da 10ª Ed., ilustra esse procedimento. Condições de irrelevância (don´t-care) 18 Alguns circuitos lógicos podem ser projetados de modo que existam certas condições de entrada para as quais não existem níveis de saída especificados, em geral, porque essas condições de entrada nunca ocorrerão. Por isso, para essas entradas, é irrelevante (don´t care) se a saída é nível ALTO ou BAIXO. Circuitos para Habilitar/ Desabilitar • Situações que exigem habilitar/desabilitar ocorrem com frequência em projeto de circuitos digitais. • Um circuito é habilitado quando se permite a passagem de um sinal de entrada para saída. • Um circuito é desabilitado quando se impede a passagem de um sinal de entrada para saída. 19 Circuitos para Habilitar/ Desabilitar 20 Um circuito lógico que permite a passagem de um sinal para a saída somente quando entradas de controle B e C forem ambas nível ALTO. Caso contrário, a saída permanecerá em nível BAIXO. Exemplo 4.21 21 Solução: Exemplo 4.22- Um circuito lógico que permite a passagem de um sinal para a saída apenas quando uma entrada de controle B ou C, mas não ambas, for nível ALTO. Caso contrário, a saída permanecerá ALTA. 22 Solução: Exemplo 4.23 Um circuito lógico com sinal de entrada A, controle de entrada B e saídas X e Y, que atuam como: • Quando B = 1, a saída X vai seguir a entrada A, e a saída Y será 0. • Quando B = 0, a saída X vai ser 0, e a saída Y vai seguir a entrada A. 23 Solução: Características Básicas dos CIs Digitais CIs digitais são uma coleção de resistores, diodos e transistores fabricados em um pedaço de material semicondutor (geralmente silício), denominado substrato, comumente conhecido como chip. CIs digitais frequentemente são classificados de acordo com a complexidade de seus circuitos, de acordo com o número de portas lógicas no substrato. 24 O encapsulamento de dual-in-line (DIP) contém duas fileiras paralelas de pinos. O DIP é, provavelmente, o encapsulamento de CI digital mais comum, encontrado nos equipamentos digitais mais antigos. 25 Os pinos são numerados no sentido anti-horário, vistos por cima do encapsulamento, a partir da marca de identificação (entalhe ou ponto) situada em uma das extremidades. O DIP mostrado é de 14 pinos e mede 19,05 mm por 6,35 mm. 26 • O chip de silício é muito menor do que o DIP (pequeno como um quadrado de lados com 1,27 mm de comprimento). O chip de silício está ligado aos pinos do DIP por fios muito finos (0,025 mm de diâmetro). 27 A lógica transistor-transistor da família TTL consiste nas subfamílias abaixo: As diferenças entre os dispositivos TTL limitam-se a características elétricas, tais como a dissipação de energia e a velocidade de comutação. A pinagem e as operações lógicas são as mesmas. Família TTL 28 A família complementar metal-óxido-semicondutor (CMOS) consiste de várias séries: Dispositivos CMOS executam a mesma função, mas não são necessariamente compatíveis pino a pino com dispositivos TTL. Família CMOS 29 • As entradas não ligadas são ditas flutuantes. • As entradas TTL flutuantes funcionam como se estivesse em nível lógico 1. • A medição da tensão pode aparecer indeterminada, mas o dispositivo se comporta como se houvesse um nível lógico ALTO na entrada flutuante. • Entradas flutuantes CMOS podem causar superaquecimento e danos ao aparelho, porque ela varia aleatoriamente em função do ruído captado. • Alguns CIs têm circuitos de proteção construídos dentro de si. • A melhor práticaé ligar todas as entradas não utilizadas em Alto ou BAIXO. Entradas não conectadas (flutuantes) 30 Tensões na faixa indeterminada fornecem resultados imprevisíveis e devem ser evitadas. Níveis lógicos para dispositivos TTL e CMOS. Faixas de tensão para os níveis lógicos 31
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