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PERGUNTA 1 1. O sufrágio universal é entendido como a capacidade eleitoral ativa (o ato de votar) junto com a capacidade eleitoral passiva (o poder de ser votado). Desse modo, o art. 14, especificamente o § 3º da Constituição Federal, evidencia os requisitos para a elegibilidade. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 28 fev. 2020. Em relação a quais são esses requisitos, analise as afirmativas a seguir. I. Ter nacionalidade brasileira. II. Exercer o pleno exercício dos direitos políticos. III. Alistamento eleitoral. IV. Domicílio eleitoral na circunscrição. V. Filiação partidária. VI. Sem idade mínima diferenciada para concorrer a cargos públicos eletivos. Está correto o que se afirma em: III, IV e V, apenas. I, II, III, IV e V, apenas. I, II, III e V, apenas. IV, V e VI, apenas. II, III, IV e VI, apenas. 1 pontos PERGUNTA 2 1. Leia o excerto a seguir. “As eleições são disciplinadas por princípios do direito eleitoral, por leis e por instruções normativas. Na instituição e regulamentação desse compêndio normativo, serão escolhidos os sistemas eleitorais que se utilizaram para a eleição dos candidatos aos diversos cargos políticos no Estado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Logo, sistema eleitoral é a maneira que o Estado definiu e organiza a contagem de votos dos eleitores com a finalidade de convertê-los em mandatos para o Poder Executivo e para o Poder Legislativo, ligando a vontade popular dos cidadãos aos poderes políticos do Estado”. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Boletim Informativo da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, n. 21, Brasília, 20 jul. 2015. Disponível em: <http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-bieje-n-21-20-de-julho-de- 2015>. Acesso em: 05/04/2018. As eleições são um dos meios de instrumentalização da democracia nas sociedades modernas. E, para atingirem aos fins a que se destinam, as eleições dependem de um conjunto de regras preestabelecidas para regular o acesso dos cidadãos aos cargos eletivos, desde a condição pessoal dos próprios cidadãos até o sistema pelo qual as vagas existentes serão ocupadas e mantidas. Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre os fundamentos de direito eleitoral, analise os itens numerados a seguir e os correlacione corretamente às respectivas características. 1. Filiação partidária. 2. Fidelidade partidária. 3. Sistema eleitoral majoritário. 4. Sistema eleitoral proporcional. ( ) Considera a representatividade dos partidos nas urnas como critério de atribuição de cargos eletivos. ( ) Considera a quantidade absoluta de votos recebida diretamente pelo candidato como critério para sua eleição. ( ) Considera o vínculo entre um cidadão e um partido político como condição positiva de elegibilidade. ( ) Considera o vínculo entre o titular do mandato político e seu respectivo partido político pelo qual foi eleito como critério de manutenção do mandato. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta. 3, 4, 2, 1. 3, 4, 1, 2. 4, 3, 1, 2. 4, 3, 2, 1. 2, 3, 1, 4. 1 pontos PERGUNTA 3 1. Jellinek (1954) explica que a Teoria do Estado se divide em Teoria Geral do Estado e Teoria Particular do Estado. Teoria Geral “se propõe a conhecer o princípio fundamental do Estado e submeter à investigação científica os fenômenos gerais do mesmo e suas determinações básicas” (JELLINEK, 1954, p. 162-164). JELLINEK, G. Teoria General del Estado. Buenos Aires: Albatroz, 1954. Assinale a alternativa que indica característica de Teoria Particular do Estado. Tem como finalidade principal comparar as instituições particulares do Estado, em uma determinada época. Influências suprapartidárias no contexto organizacional da máquina pública, período de tempo e época. Capacidade de impor aos outros a aceitação ou adoção de determinado comportamento ou atitude. Jurisprudências utilizadas no embasamento de decisões atuais, período de tempo e época. Normas ditadas pela comunidade distinguindo o bem do mal em um determinado período de tempo e época. 1 pontos PERGUNTA 4 1. 1- Para Maquiavel, o governante deve manter a força e a virtù. Aliás, é preferível que seja respeitado e odiado do que amado e desrespeitado. Assim, o Príncipe de Maquiavel não possui as qualidades cristãs de bondade e honra, e nem as éticas dos pensadores gregos. Assinale a alternativa que apresenta o conceito de virtú, segundo Maquiavel. Significa que é o governante que é eleito com maior número de votos, mesmo que não seja amado pelo povo. Significa que o governante jamais será amado pelo seu povo, mesmo assim deverá governar com austeridade e firmeza. Significa que o governante será corajoso, sábio e respeitado por seu povo, mesmo que não seja amado. Significa que é aquele que leva em consideração o peso político do próprio partido político ao qual o candidato é filiado. Significa que o governante será amado pelo seu povo, mesmo que não seja corajoso, sábio ou respeitado. 1 pontos PERGUNTA 5 1. Leia o excerto a seguir. “Embora de vez em quando o Parlamento precise decidir sobre assuntos polêmicos ou estimulantes, a maior parte da atividade legislativa diz respeito a questões aborrecidas, muitas vezes exasperantemente técnicas, ainda que importantes. Pior, compreendê-las para votar responsavelmente exigiria dedicar-lhes algumas horas de estudo, tempo que, em geral, as pessoas não têm ou preferem destinar a outras atividades”. SCHWARTSMAN, H. Democracia direta? Folha de S. Paulo, 15abr. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2017/04/18757 16-democracia-direta.shtml>. Acesso em: 05/04/2018. A doutrina distingue diversos tipos de democracia, com base em uma série de critérios distintivos, mas todos compartilhando o elemento comum de alguma participação popular no poder. Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre regime de Governo, democracia e liberdade, assinale a alternativa correta: O articulista rejeita a própria ideia de democracia por entendê-la possível apenas em pequenos agrupamentos que adotem um modo de produção socialista. O articulista defende a democracia representativa como regime de Governo adequado às sociedades modernas; de um lado, técnicas, e de outro, voltadas para as liberdades privadas. O articulista rejeita a realização de eleições, sugerindo que sejam contratados contadores, advogados e outros técnicos para decidir as atuais questões públicas, conforme sua área. O articulista critica a democracia representativa, sob o argumento de que os assuntos polêmicos e estimulantes devem ser decididos diretamente pelo próprio povo. O articulista defende a democracia direta porque a sociedade moderna, com avançados recursos tecnológicos, permite que os cidadãos dominem todos os assuntos. 1 pontos PERGUNTA 6 1. Antes de Maquiavel, as obras políticas operavam num mundo cristão, seja no pensamento medieval, seja no pensamento renascentista. A política e a religião estavam completamente interligadas, sendo que aquela não existia por si própria: havia algo antes dela e fora dela, que a fundamentava. Assinale a alternativa que apresenta a corretamente esses fundamentos. A vontade divina, a ordem do monarca ou a razão humana. A vontade dos navegantes, a ordem dos governadores ou a razão filosófica. A vontade divina, a ordem natural ou a razão humana. A vontade da sociedade, a ordem da Igreja ou a razão natural.A vontade dos Vikings, a ordem do monarca ou a razão dos comerciantes. 1 pontos PERGUNTA 7 1. Leia o excerto a seguir. “Se a coruja de Minerva sempre levanta voo ao entardecer, possibilitando-nos ver, com mais calma, os fenômenos post facto, na América Latina, este momento parece já ter chegado. Atualmente, a onda populista de esquerda, apesar de ainda hegemônica, parece adentrar em uma segunda fase. Na Venezuela, com a morte de Chávez, ela tem continuidade na figura de Nicolás Maduro; na Argentina, com a morte de Nestor Kirchner, pela liderança de Cristina Kirchner; no Brasil, a liderança de Lula foi substituída, com seu patrocínio direto, pela burocrática gestão de Dilma Rousseff. Tal tendência sugere, por sinal, que agora é o tema da sucessão do carisma que está em jogo”. SELL, C. E. A Liderança Carismática: sobre o caráter político do populismo. Revista TOMO, n. 23, p. 13-44, 2013, p. 41. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/tomo/article/view/2103>. Acesso em: 13/03/2018. Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base a respeito da política latino-americana e a teoria weberiana sobre a dominação, analise as afirmativas a seguir, atribuindo os valores V para as verdadeiras e F para as falsas. I. ( ) O populismo, tal qual cunhado por Weber, está intrinsecamente ligado à dominação de caráter tradicional, uma vez que favorece o fortalecimento das tradições. II. ( ) Na realidade política, os tipos ideais de dominação legítima descritos por Weber podem conviver em uma mesma relação de dominação e em graus variados. III. ( ) As características da dominação legítima de tipo carismático apresentada por Weber podem ser uma explicação para a dificuldade de os governos populistas da América Latina transferirem sua liderança aos sucessores. IV. ( ) Embora seja presente o tipo de dominação racional-legal no Brasil, a predominância é a do tipo tradicional. Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta. F, V, V, F. V, V, V, F. F, V, V, V. F, F, V, F. F, V, F, F. 1 pontos PERGUNTA 8 1. Leia o excerto a seguir. “Hobbes era medroso e seu medo fez com que produzisse a tese pela qual o medo era o motor da história. Para não mais ter medo, todos deveriam delegar seus direitos ao soberano, o Leviatã, o monstro marinho que buscaria a paz. Todos sabemos da ideia de contrato de Hobbes. Ali nasce a ideia da lei como interdição. Ali nasce a modernidade. O pai Estado interdita. Entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização... E isso tem um custo. Freud leu Hobbes. O superego é o ‘Estado’ de nossa psiquê. O Id nos incita a cair na gandaia — busca-se a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade; o Ego nos dá o sentido da realidade e o Superego é a nossa instância judiciária. Ou seja, há uma relação entre a função restritiva do Estado e as paixões naturais humanas e em Freud as forças instintivas”. STRECK, L. L. O estagiário dirá, diariamente: Dra. Raquel, lembra-te da Constituição. Consultor Jurídico, 18 set. 2017. Disponível em:<https://www.conjur.com.br/2017-set-18/streck-estagiario-dira- dra-raquel-lembra-te-constituicao>. Acesso em: 13/03/2018. Considerando a leitura do excerto e os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre Hobbes, Locke e Rousseau, analise as afirmativas a seguir, atribuindo-lhes os valores V para as verdadeiras e F para as falsas. I. ( ) O estado de natureza de Locke é o estado de guerra de todos contra todos e por isso é necessário o Estado absoluto que garanta a paz. II. ( ) Ao destacar que “entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização” o autor quer destacar a formulação de Hobbes de que o homem é um animal político, sempre disposto a perseguir seus interesses. III. ( ) O estado de natureza hobbesiano é aquele no qual predomina a insegurança, pois a guerra é sempre iminente ante a busca dos homens por seus interesses fundamentais. IV. ( ) A referência ao medo como motor da história diz respeito ao estado de natureza rousseauniano, uma vez que, no início, os homens eram maus, mas, depois, tornam-se bons. Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta: F, F, F, V. V, F, V, F. V, F, F, F. F, F, V, F. F, V, V, F. 1 pontos PERGUNTA 9 1. 1- A palavra Estado possui diferentes acepções, dependendo do campo do conhecimento em que é estudado. Essas acepções são: acepção sociológica, acepção filosófica, acepção jurídica e acepção política. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, definição de acepção política. É uma entidade geradora de direito positivo. É um fenômeno cultural e político. É uma entidade sem fins lucrativos. É considerada uma nação politicamente organizada. É onde existe uma integração de forças e estratos sociais. 1 pontos PERGUNTA 10 1. Leia o excerto a seguir. “Os políticos que defendem a adoção do parlamentarismo querem dar um golpe para continuar no poder sem votos. É o que afirma o historiador Luiz Felipe de Alencastro, professor emérito da Universidade Paris-Sorbonne. ‘É surpreendente que esta ideia volte sempre de modo oportunista, em momentos de crise e na véspera de eleições presidenciais’, critica. ‘Os brasileiros já rejeitaram o parlamentarismo em dois plebiscitos, em 1963 e 1993. Adotá-lo agora seria um golpe, uma forma de subtração da soberania popular’, acrescenta Alencastro, que hoje leciona na Escola de Economia da FGV-SP”. FRANCO, B. M. O golpe do parlamentarismo. Folha de S. Paulo, 19 set. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/bernardomellofranco/2017/07/190238 3-o-golpe-do-parlamentarismo.shtml>. Acesso em: 05/04/2018. Considerando os conhecimentos adquiridos no texto-base sobre o parlamentarismo, é possível dizer que o autor do excerto entende que a substituição do presidencialismo pelo parlamentarismo no Brasil seria um golpe porque: o parlamentarismo permite que o Parlamento demita o chefe de Estado, tornando instáveis as relações diplomáticas do Brasil. o parlamentarismo acabaria com a possibilidade de qualquer tipo de eleições, o que viola o princípio democrático da Constituição. o parlamentarismo acabaria com a eleição direta para o chefe de Governo, que caberia a um primeiro ministro eleito indiretamente, justamente às vésperas de eleições presidenciais. o parlamentarismo depende de uma separação absolutamente estrita de poderes, o que não corresponde à harmonia prevista na Constituição. o parlamentarismo implicará a instalação de uma monarquia que, mesmo constitucional, não condiz com as raízes brasileiras.
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