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Mastigação e deglutição resumo

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Mastigação e deglutição-Peristaltismo esofageano
No trato gastrointestinal ocorrem 2 tipos de movimentos, os propulsivos, que fazem com que o alimento percorra o trato com velocidade apropriada para que ocorram a digestão e a absorção e os movimentos de mistura, que mantém os conteúdos intestinais bem misturados. 
1) O movimento propulsivo básico do TGI é o peristaltismo, em que um anel contrátil ao redor do intestino surge em um ponto e se move para adiante; o peristaltismo é propriedade inerente a muitos tubos de m. liso sinicial, a estimulação em qualquer ponto do intestino pode fazer com que um anel contrátil surja na musculatura circular. O peristaltismo tbm ocorre nos ductos biliares, nos ductos glandulares, nos ureteres e em muitos tubos de m. liso do corpo. O estímulo usual do peristaltismo intestinal é a distensão do TGI, a qual estimula o sist. Nervoso entérico a provocar a contração da parede 2-3 cm atrás desse ponto; outros estímulos incluem a irritação química ou física do revestimento epitelial do intestino. Além disso, intensos sinais nervosos parassimpáticos para o intestino provocarão forte peristaltismo.
2) Função do plexo mioentérico no peristaltismo: o peristaltismo é apenas fraco ou n ocorre em regiões do TGI em q exista ausência congênita do plexo mioenterico. Também fica bastante deprimido ou completamente bloqueado qnd a pessoa é tratada com atropina (antagonista muscarinico) para bloquear a ação dos terminais nervosos colinérgicos do plexo mioenterico. Assim, o peristaltismo efetivo requer o plexo mioentérico (O plexo mioentérico ou plexo de Auerbach faz parte do sistema nervoso entérico. É formado por uma cadeia de neurônios e células da glia interconectados, que coordenam principalmente as contrações no TGI. Situa-se entre as camadas musculares longitudinal e circular.) 
3) Movimento direcional das ondas peristálticas para o anus: teoricamente, o peristaltismo pode ocorrer em ambas as direçoes a partir do ponto estimulado, mas normalmente, cessa rapidamente na direção da boca e se mantém por distancia considerável em direção ao anus; a possível causa desse evento é que o plexo m.e seja polarizado da direção anal. O que pode ser explicado pelo reflexo peristáltico/ m.e, que é quando um segmento do TGI é excitado por distensão e inicia a peristalse, o anel contrátil que causa a peristalse normalmente começa no lado oral do segmento distendido e move-se adiante, para o segmento distendido, empurrando o conteúdo intestinal na direção anal por 5 a 10 cm antes de cessar. Ao mesmo tempo, o intestino às vezes relaxa vários centímetros adiante, na direção do ânus, o que é chamado de “relaxamento receptivo”, permitindo que o alimento seja impulsionado mais facilmente na direção anal do que na direção oral. Por ser este reflexo mediado pelo plexo mioentérico, este é denominado reflexo mioentérico ou reflexo peristáltico. Este reflexo e o movimento da peristalse na direção anal são denominados “lei do intestino”.
4) Os movimentos peristálticos diferem nas várias partes do trato alimentar. Em algumas áreas, as próprias contrações peristálticas causam a maior parte da mistura, pois qnd a progressão dos conteúdos intestinais é bloqueada por esfíncter de maneira q a onda peristáltica pode apenas agitar o conteúdo em vez de impulsioná-lo. Em outros momentos, contrações constritivas intermitentes locais ocorrem em regiões separadas por poucos cm da parede intestinal, triturando e separando os conteúdos aqui e ali.
5) Os movimentos peristálticos e constritivos são modificados em diferentes partes do TGI, para propulsão e mistura adequada.
 (
Esses mecanismos são sistemas reguladores automáticos, extremamente importantes para manter o suprimento nutricional adequado para o corpo
)Ingestão de alimentos
Fome: desejo por alimento que determina a quantidade de alimento ingerida. 
Apetite: determina o desejo pelo tipo de alimento que a pessoa prefere
Mecanismos da ingestão: mastigação e deglutição 
· Mastigação: os dentes são adaptados para a mastigação, os incisivos cortam, os caninos rasgam, os molares e pré-molares trituram. Todos os mm. Da mandíbula em conjunto conseguem aproximas os dentes com força de ate 25kg nos incisivos e 91kg nos molares. 
· A maioria dos musculos da mastigação é inervada pelo ramo motor do nervo trigêmeo, e o processo de mastigação é controlado por núcleos no tronco encefálico. A estimulação de áreas reticulares especifica, nos centros do paladar do tronco cerebral, causa movimentos de mastigação rítmicos. Alem disso, a estimulação de áreas no hipotalamo, na amígdala e, ate msm no córtex cerebral, próxima as áreas sensoriais do paladar e do olfato muitas vezes podem causar a mastigação. 
· Grande parte do processo de mastigação é causada pelo reflexo de mastigação. A presença de bolo de alimento na boca, primeiro, desencadeia a inibição reflexa dos musculos da mastigação, permitindo que a mandíbula inferior se abaixe. Isso, por sua vez, inicia reflexo de estiramento dos mm. Mandibulares q leva a contração reflexa, o que, automaticamente, eleva a mandíbula, causando o cerramento dos dentes, mas tbm comprime o bolo, de nv, contra as paredes da cavidade bucal, o q inibe, mais uma vez, os mm. Mandibulares e assim por diante.
· A mastigação é importante para a digestão de tds os alimentos, mas especialmente importante para a maioria das frutas e dos vegetais crus, com membranas de celulose indigeríveis, ao redor das porções nutrientes, q precisam ser rompidas para o alimento ser digerido. Além disso, a mastigação ajuda na digestão dos alimentos, pois as enzimas digestivas só agem nas superfícies das partículas de alimentos, portanto a intensidade da digestão depende essencialmente da área de superfície total, exposta a secreções digestivas. Como tbm, triturar o alimento previne escoriação do TGI e facilita o transporte do alimento.
· Deglutição: é um mecanismo complicado, pois a faringe serve tanto à respiração cm a deglutição, se convertendo por apenas alguns segundos em trato de propulsão alimentar, sendo importante q a deglutição n comprometa a respiração. Tem 3 estágios: 
· Estágio voluntário: inicia o processo de deglutição; qnd o alimento esta pronto para ser deglutido ele é voluntariamente comprido e empurrado para trás em direção a faringe, pela pressão da língua para cima e para trás contra o palato
· Estagio faríngeo: é involuntário e corresponde a passagem do alimento pela faringe até o esôfago. Ao bolo de alimento atingir a parte posterior da cavidade bocal e a faringe, estimula áreas de receptores epiteliais da deglutição, ao redor da abertura da faringe, especialmente, nos pilares tonsilares e seus impulsos passam para o tronco encefálico, onde iniciam série de contrações musculares faríngeas automáticas, cm se segue: 
1. O palato mole é empurrado pra cima, fechando a parte post. Da cavidade nasal, evitando o refluxo
2. As pregas palatofaríngeas, em cada lado da faringe, são empurradas medialmente, se aproximando e formando uma fenda sagital, por onde o alimento deverá passar para a parte posterior da faringe. Essa fenda desempenha ação seletiva, permitindo q o alimento suficientemente mastigado passe com facilidade
3. As cordas vocais da laringe se aproximam vigorosamente, e a laringe é puxada para cima e para frente, pelos mm. Do pescoço; essas ações combinadas cm a presença de ligamentos que impedem o movimento para cima da epiglote, fazem com que a epiglote se mova para trás, na direção da abertura da laringe. Td isso impede q o alimento va para o nariz e para a traquéia. A destruição das cordas vocais ou dos mm. Q as aproximam pode causar engasgo
4. O movimento para cima da laringe tbm puxa e dilata a abertura do esôfago , assim como o esfíncter esofágico superior se relaxa, então o alimento se move livre e facilmente da faringe post. para o esôfago sup. Entre as deglutições esse esfíncter permanece contraído, evitando a entrada de ar no esôfago durante a respiração. O movimento pra cima da laringe tbm eleva a glote afastando-a do fluxo principalde alimento, de maneira q esse passe nos lados da epiglote em vez de ao longo da sua superfície, o q confere proteção adicional contra a entrada de alimento na traquéia.
5. Qnd a laringe é elevada e o esfincter faringoesofagico relaxado, toda parede muscular da faringe se contrai, começando superiormente e, então, a contração progredindo para baixo, o q impulsiona o alimento por peristaltismo para o esôfago.
6. Resumindo: a traquéia se fecha, o esôfago se are, e onda peristáltica rápida, iniciada pelo SN da faringe, força o bolo de alimento adiante.
7. Mecanismo da iniciação nervosa do estágio faríngeo: As áreas mais sensíveis ao estímulo para o início da deglutição faríngea são as áreas táteis da parte posterior da boca e da faringe que se situam em um anel ao redor da abertura da faringe, com a maior sensibilidade nos pilares tonsilares. Daí os estímulos são transmitidos pelas porções sensoriais do nervo trigêmeo e glossofaríngeo até o bulbo (especificamente pelo trato solitário). Assim, os estágios sucessivos do processo de deglutição são, então, desencadeados em sequência ordenada automaticamente por áreas neuronais da substancia reticular do bulbo e das áreas inferiores da ponte, essas áreas são chamadas de centro da deglutição. Os impulsos motores do centro da deglutição p/ a faringe e parte superior do esôfago q causam a deglutição são transmitidos pelos nervos cranianos V(trigêmeo), IX(glossofaríngeo), X(vago) e XII(hipoglosso) e alguns nervos cervicais superiores.
8. Em suma o estagio faríngeo da deglutição é essencialmente ato reflexo, qse sempre iniciado pelo movimento voluntário do alimento, para a parte posterior da boca, que, por sua vez, excita os receptores sensoriais faríngeos para iniciar a parte involuntária do reflexo da deglutição.
9. Efeito do estagio faríngeo sobre a respiração: O centro da deglutição inibe o centro respiratório do bulbo durante seus 6 segundos de duração, interrompendo a respiração em qualquer ponto do ciclo, e msm qnd a pessoa esta falando interrompe a respiração por tempo tão curto q a pessoa mal percebe.
Centro da deglutição e desencadeiam o reflexo da deglutição estimulando toda 
· Estagio esofágico: involuntário e transporta o alimento ate o estomago. A função primaria do esôfago é de conduzir rapidamente o alimento da faringe para o estomago. Apresentado dois tipos de movimento, o peristaltismo primário, que é simplesmente a continuação da onda peristáltica que acontece na faringe e se prolonga para o esôfago com um efeito adicional da gravidade. Se a onda peristáltica primaria n consegue mover para o estomago todo alimento , ondas peristálticas secundarias resultam da distensão do próprio esôfago pelo alimento retido, as quais continuam ate o completo esvaziamento do esôfago. Tais ondas( as secundarias) são deflagradas, em parte por circuitos neuronais intrínsecos do SN Mioenterico, e tbm por reflexos iniciados na faringe e transmitidos por fibras vagais aferentes para o bulbo retornando ao esôfago por fibras nervosas eferentes vagais e glossofaríngeas. A musculatura da parede faringea e do terço superior do esôfago é composta por músculo estriado, então, as ondas p. dessa região são controladas por impulsos em fibras nervosas motoras dos mm. Esqueléticos nos nervos 9 e 10; já nos 2/3 inferiores a musculatura é m. liso, sendo controlada por nervos vagos, q atuam por conexões do SN mioenterico esofágico. Assim quando ramos do nervo vago para o esôfago são cortados, o plexo nervoso mioentérico do esôfago torna-se excitável a ponto de provocar ondas peristálticas secundarias suficientemente fortes mesmo sem o suporte de reflexos vagais. Portanto, mesmo após a paralisia do reflexo da deglutição do tronco encefálico, o alimento introduzido por sonda, no esôfago, ainda passa rapidamente para o estômago. Relaxamento receptivo do estomago: qnd onda esofágica se aproxima do estomago, ondas de relaxamento transmitidas por neurônios inibidores mioentéricos precede o peristaltismo, todo os estomago e ate msm o duodeno relaxam. Função do esfíncter esofágico inferior (esfíncter gastroesofágico): na porção final do esôfago o músculo circular esofágico funciona como um extenso esfíncter esofágico inferior. Ele normalmente permanece contraído gerando uma pressão intraluminal no esôfago da ordem de 30mmHg. Quando uma onda peristáltica de deglutição desce pelo esôfago, há um relaxamento receptivo a frente da onda, permitindo o relaxamento do esfíncter e conseqüente passagem do alimento rapidamente para o estômago. Algumas vezes o esfíncter não se relaxa satisfatoriamente resultando em uma condição chamada acalasia. Além disso, a contração do esfíncter evita refluxo do conteúdo gástrico acido. Outro fator que ajuda a evitar o refluxo é o mecanismo semelhante à válvula, de curta porção do esôfago, que se estende por pouco até o estômago. O aumento da pressão intra -abdominal projeta nesse ponto o esôfago para o estômago. Assim, esse fechamento do esôfago, como se fosse uma válvula, contribui p ara evitar que a elevação da pressão intra-abdominal force os conteúdos gástricos de volta ao esôfago. De outra forma, sempre que andássemos, tossíssemos ou respirássemos profundamente, o ácido gástrico poderia refluir para o esôfago.
· Secreção de saliva (secreção diárias de 800 a 1500ml)
-Principais glândulas salivares: Parótidas (responsável por qse totalidade da secreção serosa), Submandibulares e sublinguais (secreção serosa e mucosa), alem de glândulas orais (apenas muco)
-Secreção serosa: Ptialina( Alfa-amilase): digestão de amigo
-Secreção mucosa: contém mucina, para lubrificar e proteger as superfícies
-Ph ótimo para ação da saliva: entre 6 e 7 – ação da ptialina
-Ions na saliva: apresenta quantidade elevada de K+ e bicarbonato e baixa de Na+ e Cl-
Para Guyton, a secreção salivar é uma operação em dois estágios: o primeiro envolve os ácinos, e o segundo, os dutos salivares. Os ácinos secretam a secreção primária que contém ptialina e mucina em solução de íons cuja concentração não difere muito das observadas no líquido extracelular típico. Mas à medida que a secreção primária flui pelos dutos, ocorrem dois grandes processos de transporte ativo, que modificam acentuadamente a composição iônica da saliva. Em primeiro lugar, os íons sódio são ativamente reabsorvidos dos dutos salivares, enquanto os íons potássio sofrem secreção ativa, porem com menor velocidade, em troca de sódio. Consequentemente a concentração de sódio da saliva fica muito reduzida, enquanto a concentração de íons potássio aumenta. O excesso de absorção de sódio em relação à secreção de potássio cria negatividade de cerca de 70 mV nos dutos salivares, ocasionando reabsorção passiva dos íons cloreto. Por conseguinte, a concentração de íons cloreto cai para níveis muito baixos, juntamente com a redução de concentração de íons sódio. Em segundo lugar, os íons bicarbonato são secretados pelo epitélio dutal para o lúmen do duto. Essa secreção é, pelo menos em parte causada pela troca de bicarbonato por íons cloreto, mas também pode resultar, em parte, de um processo secretor ativo. O resultado final desses processos de transporte ativo é que, em condições de repouso, as concentrações de íons sódio e cloreto na saliva são de apenas cerca de5mEq/l cada uma, ou seja, aproximadamente um sétimo a um décimo de suas concentrações no plasma. Por outro lado, a concentração de íons potássio é de cerca de30 mEq/l, ou seja, sete vezes maior que sua concentração no plasma, e a concentração de íons bicarbonato é de 50 a 70 mEq/l, representando cerca de duas a três vezes sua concentração plasmática. Durante a salivação máxima, as concentrações salivares de íons modificam-se de modo considerável, uma vez que a velocidade de formação da secreção primária pelos ácinos pode aumentar por até 20 vezes. Assim, a secreção flui pelos dutos com tanta rapidez que a reconstituição da secreção por esses dutos fica muito reduzida. Porconseguinte, quando são secretadas quantidades copiosas de saliva, a concentração de cloreto de sódio eleva-se de cerca da metade a dois terços da concentração observada no plasma, enquanto a concentração de potássio cai para apenas quatro vezes a do plasma.
· Em condições basais de vigília, cerca de 0,5ml de saliva é secretado a cada minuto, qse inteiramente do tipo mucoso, mas durante o sono, ocorre pouca secreção. A secreção de saliva tem função na manutenção da saúde nos tecidos orais, ajudando a evitar os processos de deterioração de diversas maneiras. O fluxo de saliva em si ajuda a lavar a boca das bactérias patogênicas, bem como das partículas de alimento q provem suporte metabólico a essas bactérias. A saliva contém vários fatores que destroem as bactérias, como os íons tiocinato e diversas enzimas proteolíticas – a mais importante é a lisozima – que atacam as bactérias, ajudando os íons tiocinato a entrar, onde se tornam bactericidas, e digerem partículas de alimentos; (3) a saliva geralmente contém quantidades significativas de anticorpos protéicos que podem destruir bactérias orais, incluindo algumas das que causam cáries dentárias. Na ausência da salivação, os tecidos orais normalmente tornam-se ulcerados e até infectados e as cáries dentárias podem tornar-se freqüentes.
· Regulação nervosa da secreção salivar: as glândulas salivares são controladas principalmente por sinais nervosos parassimpáticos, provenientes dos núcleos salivares( sup e inf). Esses núcleos salivares localizam-se aproximadamente na junção do bulbo com a ponte e são excitados tanto por e estímulos do paladar quanto por estímulos táteis procedentes da língua e de outras áreas da boca e faringe. Alimentos ácidos causam maior secreção de saliva, cm tbm estímulos táteis com objetos de superfície lisa causam salivação acentuda, pelo contrario, com objetos de superfície rugosa pode causar menor salivação ou inibição desta. A salivação também pode ser estimulada ou inibida por impulsos que chegam aos núcleos salivares provenientes de centros superiores do sistema nervoso central. Por exemplo, quando uma pessoa cheira ou come seus alimentos favoritos, a salivação é maior do que quando cheira ou come alimentos de que não gosta. A área do apetite do cérebro, que regula parcialmente esses efeitos, localiza-se muito próximo dos centros parassimpáticos do hipotálamo anterior e funciona, em grande parte, em resposta a sinais provenientes das áreas do paladar e do olfato no córtex cerebral ou na amígdala. A salivação também ocorre em resposta a reflexos que se originam no estômago e na porção superior do intestino – em particular quando são deglutidos alimentos muito irritantes, ou quando a pessoa sente náuseas como decorrência de alguma anormalidade gastrintestinal. Presumivelmente, a saliva deglutida ajuda a remover o fator irritante no tubo gastrointestinal ao diluir ou neutralizar as substâncias irritantes. A estimulação simpática também pode aumentar a salivação, porém, em grau bem menor do que a estimulação parassimpática. Os nervos simpáticos originam-se dos gânglios cervicais superiores e, a seguir, seguem seu trajeto ao longo dos vasos sanguíneos até as glândulas salivares. Um fator secundário que também afeta a secreção é o suprimento sanguíneo das glândulas, uma vez que a secreção sempre requer nutrição adequada. O processo salivação dilata indiretamente os vasos sanguíneos, proporcionando, assim, maior nutrição, quando necessária. Parte do efeito vasodilatador é ocasionada pela calicreína secretada pelas células salivares ativadas; por sua vez, calicreína é convertida no sangue em bradicinina, um forte vasodilatador. 
· As secreções esofágicas são inteiramente mucosas e fornecem principalmente a lubrificação para a deglutição. O corpo principal do esôfago é revestido por glândulas mucosas simples e por glândulas mucosas compostas na porção inicial do esôfago (o muco produzido evita a escoriação da mucosa causada pela nova entrada de alimento) e na terminação gástrica (protege a parede esofágica da digestão causada por sucos gástricos ácidos).

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