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Liquidos Corporais e Uránalise - Portifolio - Atlas

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ATLAS URINÁLISE 
 
 
 
 
 
 
 
Inaê F. Luccas 8064525 
Líquidos Corporais e Urinálise 
 
 
 
Rio Claro 
2020 
Eritrócitos 
 A presença de glóbulos vermelhos na urina está relacionada a danos ao glomérulo ou à membrana 
vascular do sistema urogenital. Geralmente, é causada por glomerulonefrite, mas também pode ser observada 
em infecções agudas. A observação de hematúria ao microscópio pode ser essencial para o diagnóstico de 
cálculos renais. Os valores normais podem ser descritos de duas maneiras: menos de 3 a 5 glóbulos vermelhos 
por campo ou menos de 10.000 células por mililitro. 
 
 
 
Leucócitos 
 Indica que pode haver uma infecção do trato urinário, geralmente menos de 5 por campo. Em amostras 
que produzem culturas bacterianas positivas, agrupamentos de células brancas do sangue e muitas bactérias 
são geralmente vistos. O valor padrão é inferior a 10.000 células por mililitro ou 5 células por campo. 
 
 
 
 
 
Células Epiteliais 
• Células epiteliais escamosas 
 A menos que estejam presentes em grande número e tenham uma forma anormal, geralmente são 
encontrados. Normalmente, eles são registrados como raros, poucos, muitos e agrupados. Geralmente, quando 
o jato médio não é coletado corretamente, eles aparecem em números maiores. 
 
 
(a) Células epiteliais nas duas imagens. 
 
• Célula epitelial pavimentosa 
 Provem do revestimento da vagina e das porções inferiores da uretra feminina e masculina. 
 
 
 
 
 
 
 
• Célula epitelial transicional 
 Elas se originam da pelve renal, bexiga e uretra superior. São menores que os pavimentos com núcleo 
central, esféricos, caudais ou poliédricos. 
 
 
(a) Células epiteliais transicional, (b) Células epitelial de transição, 
com cauda não caudada 
 
• Células epiteliais tubulares 
 Quando a quantidade é grande, indica os efeitos colaterais da necrose tubular renal, 
rejeição do transplante e glomerulonefrite. Essas células são redondas, ligeiramente maiores do 
que as células brancas do sangue e têm núcleos excêntricos arredondados. 
 
 
 
 
 
 
Bactérias 
 Devido ao grande número de flora microbiana na vagina ou uretra, as bactérias são muito 
comuns nas amostras de urina e têm a capacidade de se multiplicar rapidamente quando a urina 
está em temperatura ambiente. O diagnóstico de bacteriúria com suspeita de infecção do trato 
urinário requer cultura 
 
 
 
Fungos 
Candida albicans 
 Pode ser observado na urina de pacientes diabéticas e mulheres com candidíase vaginal. 
Coloniza a bexiga, uretra ou vagina. A germinação deve ser observada cuidadosamente. 
 
 
 
 
 
 
Parasitas 
Trichonomas vaginalis 
 Encontrado na urina devido a contaminação por secreções vaginais, este organismo é 
flagelado 
 
 
 
Espermatozoides 
 Quando encontrado na urina é devido a relações sexuais ou a ejaculação noturna, É 
comum a presença de espermatozoide em urina masculina. 
 
 
 
 
 
Muco 
 O muco é um material proteico produzido por glândulas e células epiteliais do trato 
urogenital. Na microscopia, aparecem estruturas filamentosas, exige observação com luz de baixa 
intensidade. Não é considerado clinicamente significativo, porém a quantidade de muco é relatada 
em cruzes no diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
Cilindros 
 Sua estrutura é semelhante aos contornos dos túbulos distais e túbulos coletores, e sua 
matriz é composta principalmente por proteínas Tamm-Horsfall. Essas proteínas são secretadas 
no local por células epiteliais dispostas ao longo do anel de Henle, túbulos distais e túbulos 
coletores, de preferência, se houver urina ácida concentrada e esses cilindros têm a aparência da 
morfologia onde ocorre a deposição de proteínas. O pH alcalino ajuda a dissolver o cilindro. 
Diferentes tipos de cilindros têm significados clínicos diferentes, que estão relacionados à 
proteinúria e densidade da urina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cilindro hialino ou translucido 
 Uma pequena quantidade de cilindros hialino na urina é normal, especialmente após 
exercícios físicos, desidratação, calor e estresse. No entanto, quando os pacientes desenvolvem 
glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência cardíaca congestiva, isso pode 
ser patológico. Normal 0-2/cpa. 
 
 
 
 
• Cilindro Céreo 
 A existência desses cilindros representa a evolução natural tardia dos cilindros 
transparentes patológicos, indicando lesão tubular renal crônica. É caracterizada por pontas 
quebradiças e caudas dobradas. 
 
 
 
 
 
 
• Cilindro granuloso ou granulares 
 Esses cilindros são causados pela desintegração de cilindros de células deixadas nos 
túbulos renais devido a convulsões na urina ou podem ser o resultado de glóbulos brancos e 
resíduos bacterianos. Normalmente, há 1 ou 2 por campo, fino e grosso. 
 
 
 
 
• Cilindro hemático 
 Eles são cilindros hialinos com glóbulos vermelhos ou aglomerados de hemoglobina ao 
redor e dentro. Em muitos casos, está relacionada a glomerulonefrite, glomérulo, túbulo renal e 
doença capilar renal, que é causada por hemorragia intrarrenal. Portanto, é muito importante 
determinar se a doença é do glomérulo, ureter, bexiga, próstata ou uretra. 
 
 
 
 
• Cilindro leucocitário 
 Eles são cilindros hialinos com glóbulos brancos ao redor e dentro. Eles indicam infecção 
ou inflamação dentro do néfron, por exemplo: pielonefrite e glomerulonefrite. Geralmente ocorre 
ao mesmo tempo que a leucocitose, indicando a necessidade de cultura de urina. 
 
 
 
Cristais urinários. 
Cristais da urina ácida 
 Os cristais na urina geralmente são formados devido à ingestão insuficiente de água, dieta 
rica em proteínas ou alterações no pH urinário. Cristais na urina indicam um problema com o 
sistema urinário. 
 
• Cristais de ácido úrico 
 As condições patológicas que aumentam no sangue são: gota, aumento do metabolismo 
das purinas, que pode ocorrer em doenças febris agudas e nefrite crônica. Suas características são: 
ph ácido, coloração marrom-amarelado e é solúvel em álcalis. 
 
 
• Cristais de oxalato de cálcio 
 Se houver muitos cristais de oxalato de cálcio na urina recém-eliminada, devem-se 
suspeitar de processos patológicos como envenenamento por etilenoglicol, diabetes, doença 
hepática ou doença renal crônica grave. Uma grande ingestão de vitamina C pode promover o 
aparecimento desses cristais na urina. Suas características são: ph ácido/neutro (alcalino), 
apresenta cor incolor em formato de “envelope” e tem solubilidade em HCL diluído. 
 
 
 
• Cristais de urato amorfo 
 Existe uma grande quantidade de ácido forte na urina. Como o ácido úrico, eles existem 
apenas como componentes normais em carnívoros. Eles vêm na forma de uratos (sódio, potássio, 
magnésio e cálcio). Tem como característica ph ácido, cor de tijolo ou marrom-amarelado e 
solubilidade em álcalis e calor. Eles não têm significado clínico. 
 
 
 
 
Cristais de Urina alcalina 
 
• Cristais de fosfato triplo 
 Podem ocorrer nos seguintes estados patológicos: pielite crônica, cistite crônica, 
hipertrofia de próstata e retenção vesical. Aparecem também em urinas normais. Apresenta ph 
alcalino, incolor e solubilidade em ácido acético diluído. 
 
 
 
 
• Cristais de fosfato de cálcio 
 Não são frequentes, são incolores, tem forma de prisma finos, placas ou agulhas. São 
solúveis em ácido acético diluído. Seu ph é alcalino neutro, apresenta coloração incolor. 
 
 
 
 
 
• Cristais de fosfato amorfo 
 
 Aparência granular incolor amorfa, fornece coloração branca (turva) a urina quando em 
grande concentração. Tem como característica ph alcalino neutro, solubilidade em ácido acético 
diluído. 
 
 
 
 
• Cristais de cistina 
 A presença desses cristais tem sempre significado clínico, como na cistinose, cistinúria 
congênita, insuficiente reabsorção renalou em hepatopatias toxicas. São raros. Tem ph ácido, 
são incolores e tem solubilidade em amônia e HCL diluído. 
 
 
 
 
 
• Cristais de sulfa (medicamentosos) 
 As novas sulfas são muito solúveis em meio ácido; por isso, atualmente não se 
observam mais estes cristais na urina. A maioria, quando ocorre tem aparência de agulhas em 
grupos, unida de forma concêntrica, de cor clara ou castanha. Apresenta ph ácido/neutro e 
solubilidade em acetona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
1. BIASOL, W. M; Atlas do sedimento urinário. Fortaleza. Disponível em: 
https://controllab.com/pdf/atlas_de_sedimento_urinario_com_fotos.pdf . Acesso em: 
06 outubro 2020. 
 
2. HENRY, B. J. ; Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 
19º ed. Mano le, 1999. 
 
3. MARTINS, Mílton Arruda, CARRILHO, Flair José, ALVES, Venâncio Ferreira, 
CASTILHO, Euclides. Clínica Médica, Volume 3: Doenças Hematológicas, 
Oncologia, Doenças Renais, 2ª edição. Manole, 2016. 
 
4. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 
(SBPC/ML) : realização de exames em urina. Barueri, SP : Manole, 2017. 
http://bibliotecasbpc.org.br/arcs/pdf/ExamesUrina_v2.pdf . Acesso em: 06 outubro 
2020. 
 
5. RIELLA, Miguel Carlos. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos, 5ª 
edição. Guanabara Koogan, 2010. 
 
6. ROSS, Michael H., PAWLINA, Wojciech. Ross | Histologia – Texto e Atlas – 
Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição. Guanabara Koogan, 2016. 
 
7. STRASINGER , S. K; Uroanálise e fluidos biológicos. 2ª ed. São Paulo: 
Panamericana, 1991. 
 
8. XAVIER, Ricardo M., DORA, José Miguel, BARROS, Elvino. Laboratório na Prática 
Clínica, 3ª edição. ArtMed, 2016.

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