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P1 paleonto ostracodermes e placodermes

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P1 de Paleontologia
Aluno: Alisson Pereira Vanzela
OSTRACODERMOS versus PLACODERMOS, VIRTUDES QUANTO A FOSSILIZAÇÃO, HISTÓRICO EVOLUTIVO, CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS E IMPORTÂNCIA NAS CADEIAS ALIMENTARES.
Durante os estudos e as pesquisas na área da Paleontologia, os pesquisadores acabaram descobrindo muitas espécies que já habitaram nosso planeta a muito tempo atrás, a cerca de 400 milhões de anos entre os períodos siluriano e devoniano. Foram encontrados vestígios fósseis dos primeiros peixes craniatas que habitaram o ambiente aquático nesse período, os Ostracodermes.
Esses peixes craniatas eram caracterizados como peixes ágnatos, ou seja, que não possuíam mandíbulas. Eram pequenos peixes que viviam na parte funda do mar se alimentando por filtração de sedimentos que ali se encontravam. Se dividiam em dois grupos importantes, os Pteraspsida que possuíam um exoesqueleto e uma cauda marcante, e os Cephalaspsida que possuíam além de carapaças as barbatanas em forma de remo como característica marcante. Os Ostracodermes possuíam então uma rígida carapaça que os protegia e lhes dava mais segurança, já que possuíam alguns predadores aquáticos, como os escorpiões marinhos e os próprios placodermes que seguem a linha evolutiva dos peixes.
Conforme podemos observar na linha evolutiva dos peixes, os Placodermos surgiram logo em seguida dos Ostracodermes. Eles surgiram também no período siluriano e atingiram seu ápice de diversidade entre as espécies no devoniano. Seu nome é originado devido a presença de placas ósseas dérmicas cobrindo sua cabeça e seu tronco, além disso sabe-se que eles possuíam um estilo de vida bentônico e algumas espécies foram evoluindo para seres caçadores, sendo comparados até como grandes predadores dos dias atuais. Nos placodermos surgiram indivíduos que chegavam a atingir 6 metros de comprimento a até 4 toneladas como no caso dos Dunkleosteus, que eram um dos grandes predadores que habitou os oceanos.
Durante a evolução desses seres placodermos, a linha evolutiva tendia a diminuir suas placas dérmicas para gerar uma maior mobilidade entre as espécies que se moviam mais rápido, melhorando sua predação. Os placodermos são o grupo filogeneticamente mais básico na linha evolutiva dos vertebrados, e são nos placodermos que surge a característica mais importante que diverge o grupo dos ostracodermes, a mandíbula. A presença de uma mandíbula como inovação foi possivelmente vinda dos primeiros arcos branquiais e foi ela que proporcionou a passagem de peixes filtradores para caçadores ativos, ou seja, um importante marco da evolução. Além disso eles também apresentam algumas inovações como nadadeiras pélvicas pareadas que apareceu por conta da mandíbula ter surgido e proporcionado a eles a ocupação de um estilo de vida mais ativo como predadores, possuem também órgãos copuladores, fecundação interna e em algumas espécies os dentes verdadeiros, porém a grande maioria possuía dentes falsos vindos dos prolongamentos de suas placas ósseas. 
No processo de fossilização dessas espécies ocorre a morte do indivíduo em questão que acaba sendo enterrado e com o tempo decomposto, deixando para trás somente suas partes ósseas e duras que são trocadas por minerais, surgindo então o registro fóssil, que quanto mais rápido ocorrer este processo de soterramento e quanto menor a taxa de 02 melhor será a preservação do organismo. Evidencias fósseis dos tecidos moles desses grupos de peixes como os músculos e os tegumentos são muito difíceis de serem encontradas, porém muitas dessas espécies de placodermos, por exemplo, foram muito bem preservadas e permitiram a caracterização desses tecidos moles, como alguns músculos importantes para seus movimentos. Os ostracodermes eram tidos como presas e portanto eram mais difíceis de serem fossilizados, ainda sim existem alguns registros fósseis importantes já que possuíam um esqueleto de fosfato de cálcio e o corpo coberto por carapaças ósseas dérmicas. Nos placodermos encontramos uma carapaça cefálica com numerosas placas largas, uma armadura óssea muito resistente que acabaram auxiliando durante a formação dos registros fósseis.

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