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11 - FISIOLOGIA RENAL-convertido

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FISIOLOGIA RENAL
Profa. Dra. Vivian Soares
Doutora em Biociências – UERJ
Mestre em Ciências – UERJ
Nutricionista 
PROCESSOS METABÓLICOS 
=
PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE EXCREÇÃO (UREIA, 
CREATININA, AMÔNIA, ÁCIDO ÚRICO...)
URINA
Anatomia dos sistemas renais e urinário
Os sistemas renais e urinário, 
incluem: 
• Rins
• Ureteres
• Bexiga
• Uretra.
❖ Apresentam-se em pares;
❖ São avermelho acastanhados;
❖ Formato de feijão;
❖ Localizam-se desde a 12ª vértebra torácica até a 3º
vértebra lombar;
❖ No adulto pesa de 113 a 170 g/; 10 a 12 cm/ 6cm de
largura/ 2,5cm de espessura;
❖O rim direito é menor que o esquerdo (pela
localização do fígado)
Rins
❖ São estruturas tubulares que entram na bexiga urinária;
❖ Capazes de levar a urina, través de movimentos
peristálticos, da pélvis renal à bexiga
❖ A urina entra na bexiga em jatos;
❖Os ureteres entram obliquamente através da parede
posterior
Impede refluxo de urina para 
dentro dos ureteres durante a 
micção
O cálculo renal é um exemplo de obstrução ureteral que resulta em ondas 
peristálticas e dor, caracterizando a cólica renal. 
Ureteres
❖ É um órgão muscular, oco, distensível,
que armazena e excreta urina;
❖ Se expande à medida que se torna
preenchida com urina;
❖ A pressão no seu interior é
usualmente baixa, mesmo quando
parcialmente cheia
Fator de proteção 
contra infecção
❖ Em uma mulher grávida, o feto empurra a bexiga, causando
sensação de plenitude.
Bexiga
Obs.: Em mulheres a uretra mede aproximadamente 4 a 6,5 cm de comprimento e nos homens mede 20cm. 
Uretra Feminina e Masculina
Função dos Rins
• Formação de urina
• Excreção de produtos residuais (escórias metabólicas)
• Regulação dos eletrólitos
• Regulação do equilíbrio ácido-base
• Controle do balanço hídrico
• Controle da pressão arterial 
• Regulação da produção de eritrócitos
• Síntese da vitamina D
• Regulação do equilíbrio cálcio fósforo
• Ativa o hormônio do crescimento 
Essencial para vida
Ocorre em qualquer 
idade
Graus variados e 
intensidade
Exige compreensão sobre o sistema;
E dos efeitos e alterações sobre
outras funções fisiológicas
Visão geral da função renal
O Parênquima Renal
É dividido em duas partes:
É a porção interna do rim
Córtex
Alças de henle
Vasos retos e ductos 
coletores
Localiza-se mais 
afastado do centro 
do rim – ao redor das 
bordas externas
NÉFRON
Medula
Néfron – Unidade funcional dos rins
❖Cada rim possui 1 milhão de Néfrons
Visão real do Néfron
Partes do néfron
Cápsula Renal (Bowman): envolve o glomérulo e, junto com
ele, forma o corpúsculo renal. A cápsula possui uma camada
visceral interna e uma parietal externa. O espaço entre estas
camadas recebe o filtrado do plasma.
Túbulo contornado proximal: sua parede é constituída por
uma única camada de células cuboides que possuem milhões de
microvilosidades, aumento a área de reabsorção de água, sal e
outras moléculas.
Alça de Henle: possui o ramo descendente (libera água para a
medula) e o ramo ascendente (recebe água novamente da medula).
Partes do néfron
Túbulo contornado distal: possui características muito
semelhantes ao túbulo contorcido proximal, porém é mais curto e
com menos microvilosidades.
Túbulo coletor: recebe o líquido do túbulo contorcido distal de
vários néfrons para enviar para os cálices menores e, então, seguir
todo seu trajeto até o armazenamento na bexiga.
Etapas da formação da urina
Filtração glomerular
• É o processo que inicia a formação 
da urina.
• Cerca de 20% do plasma que entra 
nos glomérulos são filtrados
• 80% do plasma, que não é filtrado, 
retorna a circulação geral pela 
arteríola eferente 
Barreiras da filtração
glomerular
• As células endoteliais dos capilares
glomerulares possuem grandes poros,
denominados fenestras (por isso, diz-se
que endotélio é fenestrado).
• No entanto, apesar de estes poros serem
grandes, não possuem abertura grande
o bastante para a passagem de
leucócitos, eritrócitos e plaquetas para o
interior do filtrado.
Forças que atuam no processo de filtração
PCG = p. hidrostática capilar glomerular
PEB = p. hidrostática do espaço de Bowman
πCG = p. osmótica do capilar
A pressão osmótica se deve ao fato principalmente
do ultrafiltrado praticamente não conter proteína,
enquanto o plasma sanguíneo é bastante proteico.
• Filtração glomerular
Recebem de 20 a 25% do Débito Cardíaco total
Suprimento sanguíneo para os Rins
TODO SANGUE DO ORGANISMO 
CIRCULA 12 VEZES POR HORA
A artéria renal
divide-se em 
vasos menores
Arteríolas
Glomérulo
Filtração 
Glomerular
❖ O glomérulo filtra aproximadamente 125 mL
por minuto;
❖ A presença de grandes proteínas na urina
(proteinúria) é um sinal de lesão glomerular;
❖ Embora a eliminação dependa da ingesta
hídrica, o débito urinário normal de um
adulto é de 1.500 a 1.600 mL/dia;
❖ Débito urinário abaixo de 30mL/h indica
possíveis alterações renais.
ATENÇÃO!!
Os distúrbios nessa estrutura causam:
❖ Alteração permeabilidade e na seletividade do capilar
passagem anormal de proteínas e outros elementos
❖ Alteração na superfície de filtração glomerular
eventual redução da excreção de ureia e creatinina
❖ Distúrbio na excreção de água e sódio.
❖ Essas alterações afetam a integridade morfológica e funcional dos glomérulos
(síndromes Nefrótica ou Nefrítica).
Glomerulopatias
Taxa de filtração glomerular (TFG)
É o volume de filtrado produzido por ambos os rins por minuto do
capilar glomerular para a cápsula de Bowman.
Mulheres: média de 115mL de plasma/minuto.
Homens: média de 125mL de plasma/minuto
Considerando que o volume de plasma sanguíneo é de 3L (em
média) e que os rins filtram 180L de plasma por dia, pode-se dizer
que o plasma inteiro é filtrado 60 vezes por dia, sendo um ciclo
completo a cada 40 minutos!
Regulação da TFG
Reabsorção nos túbulos renais
Aquaporinas→proteínas de membrana que 
são canais para água
Quantidade Filtrada (F) – Quantidade Reabsorvida (R)+ Quantidade secretada (S) = 
quantidade excretada de soluto (E)
Reabsorção – Função dos túbulos proximais
• Nos túbulos proximais são reabsorvidos
aprox. 65% do volume filtrado e até
100% de alguns solutos
• O fluido é de composição complexa
(glicose, aminoácidos, ureia, proteínas,
sódio, potássio...)
• A composição do filtrado e o seu volume
são modificados durante a reabsorção
no túbulo proximal
Reabsorção – Função dos túbulos proximais
A concentração de Na+ é baixa no interior
das células do túbulo contorcido proximal
devido à bomba Na+/K+ situada na porção
basal da célula.
Como consequência, o Na+ do lúmen do
túbulo renal entra na célula por difusão
simples. O Cl- acompanha o gradiente de
Na+, migrando para o interior da célula
também. O mesmo com a água, por osmose.
Reabsorção – Função dos túbulos proximais
• Glicose 
• Aminoácidos (~98%)
• Potássio 
• Fósforo ( ~ 80%)
• Cálcio
• Magnésio
• Uréia 
• Proteínas (Albumina, peptídeos hormonais, ... Reabsorvidos por 
endocitose )
Diabetes e o rim
Uma pessoa em jejum de 8h deve ter menos de 100mg de glicose por
100mL de sangue. Após uma refeição, esses valores não devem
ultrapassar 150mg/dL.
Quando estes valores, no sangue,
ultrapassam 180 – 200mg/100mL
(limiar plasmático renal), a
reabsor-ção de glicose no néfron
não conse-gue mais ser total.
Nestes casos começa a haver
detecção de glicose na urina
(glicosúria).
Reabsorção na
Alça de Henle
Quando o fluido tubular chega
na alça de Henle, ele já está
novamente isotônico em
relação aos vasos sanguíneos
circundantes e ao líquido
intersticial.
Para que mais água possa ser
absorvida, é preciso, novamente criar
uma diferença de pressão osmótica
entre o líquido tubular e o fluido
intersticial
Reabsorção no túbulo distal
• Impermeável a água
• Filtrado fica mais concentrado
• Reabsorção de Cálcio (~8%)
Ca 2+
Modulação hormonal:
PTH
Vitamina D
Célula
Capilar 
peritubular
Ca 2+
Cl –
Na +
Reabsorção
Túbulo/ Ducto Coletor
Possuem 3 segmentos:• Coletor inicial
• Coletor cortical
• Coletor medular
Só reabsorvem K + em 
situações de depleção
Taxas de reabsorção de sódio e potássio são moduladas pela aldosterona
Potencializa a ação do
hormônio antidiurético (ADH)
Hormônio antidiurético
Como consequência da
reciclagem do sal e da ureia, o
líquido intersticial se torna
muito hipertônico e o líquido
tubular é hipotônico.
ADH aumenta a permeabilidade
à água no epitélio do ducto
coletor .
Induz a incorporação de canais
de água na membrana apical das
células
Hormônio antidiurético
Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona (SRAA)
3 fatores para a ativação do SRAA (Liberação da Renina):
1. Redução da Pressão Arterial Sistêmica – Barorreceptores da 
AAF
2. Ativação do SNS
3. Redução da absorção de sódio nos túbulos distas – Células da 
mácula densa
SRAA →Mecanismo do corpo para ajuste da PA 
sistêmica 
Ajuste da pressão arterial - SRAA
ANGIOTENSINOGÊNIO 
Células Justaglomerulares
RENINA
ANGIOTENSINA I 
ECA
ANGIOTENSINA II 
1° - Vasoconstricção dos vasos
2° - ↑ Reabsorção Renal 
3° Estímulo para a supra renal 
liberar Aldosterona 
4° -Estimula a hipófise a 
liberar o ADH (↑ reabs. De 
água)
RESULTADO :
↑ DA VASOCONSTRICÇÃO → ↑ REABSORÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA → ↑ PA 
SISTÊMICA
↓ DA VASOCONSTRICÇÃO→ ↓ REABSORÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA →
↓ PA SISTÊMICA 
Aldosterona e o equilíbrio Na+/K+
A maior parte do K+ é absorvida
principalmente no túbulo contorcido
proximal. Na ausência de aldosterona,
todo o potássio remanescente é
absorvido posteriormente (principal-
mente na porção cortical do túbulo
coletor).
Com aldosterona, parte do K+ é secre-
tado no interior dos túbulos e, então
excretado com a urina.
Esta é a sequência de eventos em
que uma baixa ingestão de sódio
(sal) acarreta aumento de sua
absorção pelos rins. A seta
pontilhada e o sinal negativo
indicam o término do circuito de
retroalimentação negativa.
Homeostasia do Na+ plasmático
Secreção – Etapa final da produção de urina
• Ácidos e bases orgânicas, produtos finais do metabolismo, como 
oxalato e sais biliares, são secretados nos túbulos distais e 
excretados
• Essas substâncias são filtradas e secretadas, mas não reabsorvidas 
Secreção – Etapa final da produção de urina
Reabsorção/secreção de íons
Quando a concentração
extracelular de H+ au-
menta (pH), parte do
H+ se move para o
interior das células e faz
com que o K+ celular se
difunda para o líquido
extrace-lular.
Equilíbrio ácido-básico renal
No túbulo contornado proximal, Na+ e H+ podem ser
transportados em direções opostas. Dessa forma, o sódio é
reabsorvido e o H+ é secretado na urina, deixando-a levemente
ácida (pH entre 5 e 7).
A membrana das 
células na porção 
voltada ao lúmen 
tubular é imper-
meável ao HCO3
-, logo 
a reabsorção acontece 
indiretamente
AC = anidrase 
carbônica
Tamponamento da urina
Quando o pH sanguíneo reduz-se abaixo de 7,35 (acidose), o
excesso de H+ é eliminado na urina. O tamponamento da urina,
no entanto, não é feito pelo bicarbonato, uma vez que ele é
reabsorvido.
AC = anidrase 
carbônica
Tampões
HPO4
2- + H+ →
H2PO4
-
NH3 + H
+
→ NH4
+
Uso de diuréticos
Interferem no volume plasmá-
tico e do líquido intersticial,
aumentando o volume de urina
excretada. São usados
principalmente quando se é
preciso controlar hipertensão,
insuficiência cardíaca conges-
tiva ou edema.
Uso de diuréticos
Distúrbios do Aparelho Urinário
➢Retenção urinária;
➢ Infecções do Trato urinário;
➢ Incontinência urinária; 
➢Urolitíase; 
➢Glomerulopatias;
- Síndrome Nefrítica;
- Síndrome Nefrótica; 
➢ Insuficiência renal

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