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Resumo AV2 - Parvovirose Suína - Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos

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 •È uma enfermidade que traz sérios 
transtornos reprodutivos a porcas não 
imunizadas. A doença se desenvolve na porção 
inicial da gestação 
 •São vírus DNA de cadeia simples não 
envelopados, logo possuem uma alta resistência 
aos desinfetantes. É sensível a luz ultra violeta, 
formol, hipoclorito de sódio e hidróxido de sódio 
 
 •O vírus encontra-se disseminado em 
vários países, seno introduzido nas 
propriedades, principalmente pela aquisição de 
reprodutores contaminados. A principal fonte 
de disseminação da doença é o contato 
oronasal com fezes, placenta e fetos. O vírus 
pode permanecer por até 20 semanas no meio 
ambiente. A via venérea também pode estar 
implicada 
 •Animais contaminados eliminam o vírus 
nas fezes por até 14 dias após a infecção. 
Mesmo recebendo a imunidade materna as 
fêmeas geralmente não possuirão anticorpos 
protetores na sua primeira gestação, sendo que 
após entrar em contato a partir da Segunda ou 
terceira gestações as fêmeas estarão 
protegidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 •Em razão da simplicidade desses vírus, há 
necessidade essencial de célula em fase de 
divisão ativa para uma replicação viral 
produtiva. A replicação do vírus ocorre no 
núcleo das células hospedeiras e, como o vírus 
carece de sua própria enzima DNA polimerase, 
a replicação do parvovírus requer células que 
estejam em divisão, de modo que possam 
utilizar enzimas da célula hospedeira para sua 
replicação 
 •A infecção de porcas soronegativas não 
prenhes pelo PVS não resulta em doença 
clínica aparente. É acompanhada de uma 
potente resposta de anticorpos. A maioria dos 
grupos de porcas infectadas pelo parvovírus 
suíno (PVS) permanecem imunes ao vírus e 
mantêm concentração de anticorpos muito 
elevada, os quais, em seguida, são transferidos 
a sua prole por meio da ingestão de colostro 
 •Os suínos jovens são resistentes à 
infecção pelo PVS, até que o teor de anticorpos 
maternos diminua, em geral, por volta de 3 a 6 
meses de idade. As leitoas infectadas antes da 
prenhez produzem uma potente resposta 
imune, sem doença clínica, e mantêm a 
imunidade contra exposição e infecção 
subsequente. Infecção de leitoas ou porcas 
durante a prenhez frequentemente resulta em 
infertilidade generalizada, morte embrionária, 
mumificação e suínos natimortos 
Parvovirose Suína 
 
 
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 •A infecção pelo PVS que se instala no 
início da prenhez (< 30 dias) nem sempre é 
aparente, pois frequentemente resulta na 
morte do embrião e reabsorção do feto, o que 
pode ser mal-interpretado como infertilidade 
generalizada e retorno ao cio 
 •No entanto, se o feto se infectar entre o 
30o e o 70o dia de prenhez, geralmente 
ocorrem morte e mumificação fetal. Se o feto 
se infectar entre o 70o dia e o final da prenhez, 
é produzida uma resposta imune e, embora 
geralmente a cria nasça viva, com frequência a 
ocorrência da infecção no final da prenhez 
resulta em crias subdesenvolvidas 
 •Não há relato de lesão macroscópica em 
porcas prenhes infectadas pelo PVS. Após 
infecção experimental, as lesões microscópicas 
incluem extenso manguito de vasos 
miometriais e endometriais, com células 
mononucleares e acúmulo focal de linfócitos 
no útero. Com frequência, as alterações 
microscópicas no feto são inespecíficas; podem 
incluir focos de necrose e infiltração de células 
mononucleares nos órgãos, como no fígado, no 
coração, nos rins e no cérebro 
 •Na maior parte das vezes as infecções 
passam desapercebidas. Muitas vezes o único 
indicio da infecção são os transtornos 
reprodutivos que se caracterizam por: retorno 
ao cio, número reduzido de leitões, fetos 
mumificados 
 •A infecção uterina pode ser tanto vertical, 
como horizontal, devido a grande avidez do 
vírus por tecidos em replicação 
 
 •O histórico, associado a detecção de fetos 
mumificados e número de leitegadas reduzidas 
indicam a suspeita de parvovirose. Os fetos 
mumificados devem ser remetidos ao 
laboratório, bem como os tecidos fetais 
 •O teste mais adequado para detecção do 
parvovírus é a IFD o teste de inibição da 
hemaglutinação é uma importante ferramenta 
para o diagnóstico sorológico da enfermidade 
 
 •A infecção natural apresenta bons 
resultados, mas não indica uma imunidade de 
100%, esta é feita pela exposição das fêmeas 
primíparas a materiais supostamente 
contaminados como fezes, restos de placenta 
e abortos. Para obter bons resultados esta 
técnica dever ser realizada um mês antes da 
cobertura 
 •Existem várias vacinas vivas e inativadas 
no mercado, sendo recomendado a aplicação 4-
5 semanas antes da cobertura e nova aplicação 
1-2 semanas antes da cobertura. Fêmeas 
reprodutoras e cachaços devem ser 
revacinadas anualmente

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