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PARVOVIROSE SUINA Definição - Doença que acomete trato reprodutivo: morte embrionária, mumificação, natimortos e leitegadas de tamanho reduzido. - Infecciosa do sistema linforreticular. - Enfermidade de alta prevalência e distribuição mundial. Etiologia - Família Parvoviridae: Gênero Parvovírus. - Composto por uma fita simples de DNA. - Vírus muito resistente; - O vírus apresenta grande avídez por células em multiplicação. Resistência - Mais que 4 meses no ambiente externo. - Solventes orgânicos. - 60ºC/ 2 horas. - pH entre 3 e 9. Inativação - Hipoclorito de Sódio. - Formalina 3 %. Replicação de Parvovírus - Só ocorre na fase do ciclo da mitose intranuclear. Epidemiologia - O PVS pode ser introduzido nas criações através de aquisição de reprodutores. - As maiores concentrações do vírus estão nas baias das fêmeas gestantes. *Só se manifesta em gestação. - Condições higiênicas e manejo inadequadas, são fontes de infecção constante. - A disseminação do parvovírus se dá, principalmente pelo contato oro-nasal com fezes e secreções contaminadas. Os fetos de porcas infectadas e os envoltórios são importantes disseminadores do vírus. - Fêmeas primíparas (1° gestação). - Até 10 dias a fêmea absorve o feto, de 10 a 70 dias ocorre a mumificação fetal. *Se não houver a mumificação, tem - Cio fica desregulado. - Anticorpos anti-PVS (6 – 8 dias após infecção). - Anticorpos a Leitegada. Patogenia - O PVS prefere tecidos do embrião, feto e seus envoltórios. - Feto é sensível ao vírus na primeira metade da gestação. - Gestação acima de 65 dias até o parto sem efeito do vírus. - Blastócitos infectados até os primeiros 9 dias de gestação morreram e ocorrera absorção, fêmea retornara ao cio em três a quatro semanas. - Portanto se a porca parir de 1 a 4 leitões, normalmente a infecção ocorreu após a primeira semana. - Após 30 dias de gestação fetos mumificados. Sintomas - Despercebido em animais jovens e adultos. - Ocasionalmente poderá ser observada febre moderada e panleucopenia em torno de quatro a cinco dias após infecção. *Panleucopenia: redução acentuada do número de glóbulos brancos. - Muitas vezes os indícios são falhas de reprodução. - Alteração típica do PVS são fetos mumificados, em diferentes tamanhos. - Leitegada: pelo menos 4 fetos viáveis, tamanhos inferiores e até mesmo má formação. Macho - Assintomático. - Não apresenta efeito sobre a qualidade do sêmen. - Machos e fêmeas persistentemente infectados podem ser portadores assintomáticos. Diagnóstico - Sinais clínicos. - Retorno ao cio. - Atraso no parto. - Fetos mumificados de vários tamanhos. - Indireto: tem como objetivo a detecção de anticorpos anti-PVS, encontramos as técnicas de: • Inibição da hemaglutinação; • Imunoperoxidase; • Imunofluorescência e ELISA. - Direto: isolamentos virais de PVS em cultivos de células suínas, principalmente PK-15 (rim suíno). • SK-6 (rim suíno) e ST (testículo suíno); • Microscopia eletrônica; • Hemaglutinação; • Imunoperoxidase,imunofluorescência. • ELISA; • PCR. - Material para laboratório: vários fetos; acondicionados em gelo; não devem medir mais que 16cm; restos fetais; úteros de porcas abatidas. Controle - Não existe um tratamento específico; - Vacinação são capazes de evitar a infecção intrauterina; - Os animais devem ser vacinados um mês antes de entrarem para reprodução; - Pode ser necessário mais uma dose 30 dias após a primeira dose. - Indicação: imunização ativa de porcas e marrãs, no controle da erisipela, parvovirose e leptospirose suína. • Dosagem e Administração: doses de 4,0 ml IM. • Fêmeas de reposição (marrãs) vacinar a partir dos 6 meses de idade com uma dose de 4 ml e repetir a dose 4 semanas após a primeira vacinação. • É importante deixar um intervalo de 2 a 3 semanas antes da cobertura. Parvovirose X Leptospirose - Parvovirose: fases de mumificação com idades diferentes. - Leptospirose: fases de mumificação sempre com as mesmas idades.
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