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Folder disfunções miccionais na infancia

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No processo normal da micção, a urina produzida nos rins é
armazenada na bexiga – fase de armazenamento – que se faz sob
baixas pressões vesicais e permite o esvaziamento ureteral da urina
para a bexiga por peristaltismo contínuo dos ureteres. Na fase de
esvaziamento, ocorre a abertura do complexo esfincteriano uretral,
coordenada com a contração da musculatura lisa da bexiga, o músculo
detrusor e consequente aumento da pressão intravesical. Ocorre neste
momento o fluxo urinário, com a saída da urina pela uretra, levando ao
esvaziamento completo da bexiga.
Quando um dos componentes deste processo não funciona
adequadamente, surge uma falta de coordenação funcional que
acarretará em um distúrbio da micção, com efeitos e sintomas de amplo
espectro e, conforme o grau de acometimento, poderá causar
repercussão recorrente no trato urinário.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA EM UROGINECOLOGIA E
OSTETRÍCIA
DISCENTES: ANDRÉ BONFIM, ANDREWS DIONÍSIO, MILENA ROSA E SIMONETTI FAQUIM.
DOCENTES: PROFESSORA DEMETRIA KOVELIS
FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA
Função anormal do trato
urinário inferior para a idade
da criança, que pode levar à
perda do armazenamento e
eliminação de urina. 
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
DISFUNÇÕES MICCIONAISDISFUNÇÕES MICCIONAIS
NA INFÂNCIANA INFÂNCIA
11
22
andre
Retângulo
andre
Texto
ANDRÉ BOMFIM FERREIRA
andre
Retângulo
PRINCIPAIS PRINCIPAIS SINTOMASSINTOMAS
Hesitância: dificuldade de iniciar a micção (precisa esperar certo tempo
para iniciar a micção);
Prensa para urinar: a criança aplica pressão abdominal para conseguir a
micção;
Jato urinário fraco: eliminação da urina com pouca força;
Intermitência: o jato não é contínuo, é interrompido por diversas paradas
na micção.
Frequência miccional aumentada (oito micções ou mais no dia) ou
diminuída (três micções ou menos no dia): acima de cinco anos;
Incontinência: perda de urina sem controle;
Primária (nunca ficou seca) ou secundária (ficou seca por seis
meses);
Contínua ou intermitente;
Diurna ou noturna (enurese);
Urgência: sensação súbita e inesperada de necessidade imediata de
urinar;
Urge-incontinência: sensação súbita e inesperada de necessidade
imediata de urinar, seguida de perda de urina na roupa por
incapacidade de contenção;
Noctúria: necessidade de acordar à noite para urinar: acima de cinco
anos.
FASE DE ARMAZENAMENTO 
FASE DE ESVAZIAMENTO (MICÇÃO)
• Manobras de contenção (segurar a micção): finalidade de postergar a micção
ou suprimir a urgência; sentar sobre o calcanhar, dobrar as pernas em pé;
• Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga: adolescentes;
• Perda pós-miccional: molha a roupa logo após a micção, como no refluxo de
urina para a vagina;
• Disúria ou dor do trato urinário inferior: dor na região uretral ou genital.
OUTROS SINTOMAS
22
ORIENTAÇÕESORIENTAÇÕES
ATENÇÃOATENÇÃO
Manter uma dieta rica em fibras e ingesta adequada de líquidos;
Não inibir o desejo miccional e/ou evacuatório;
Não reter a urina nos momentos de urgência;
Não ter pressa para urinar/evacuar;
Adotar uma postura adequada para urinar/evacuar (com inclinação de
tronco para frente e pés apoiados).
Diminuir a circunferência do assento sanitário para que a criança se
sinta segura e confortável na hora de urinar;
Orientar os demais cuidadores da criança (escola, parentes, babás)."
 
TRATAMENTOTRATAMENTO
 Treinamento muscular do assoalho pélvico focado em relaxamento
muscular, além da associação com exercícios respiratórios e posturais.
 Eletroterapia como forma de inibição da contração vesical;
Alarme noturno;
Terapia comportamental (orientação em relação a hábitos e
comportamentos).
Biofeedback.
Uma dica muito importante é a posição
de evacuar e urinar, a criança deve
estar sentada e relaxada para que seja
um processo completo, o ideal é a
compra de redutores de vaso sanitário
e apoio para os pés quando ela faz uso
de uma privada convencional e sempre
verificar se essa criança fez o xixi e o
cocô completamente ou se já saiu
correndo sem terminar.
1,31,3
33
11
DE MIRANDA CARDOSO, Mayara et al. Repercussões do tratamento fisioterapêutico em crianças com disfunção miccional. e-Scientia, v. 12, n. 1, p. 1-14, 2019.
TRAPP, Claudemir; PIRES, Cristiane Paim; FERNANDES, Jordana Antes. Distúrbios da micção em crianças. Boletim Científico de Pediatria, v. 2, n. 2, p. 53-58, 2013.
Disfunções Miccionais na Infância. FLUIR - Fisioterapia na Saúde da Mulher, 07 de maio. de 2014. Disponível em: <http://mayarafsm.blogspot.com/2014/05/disfuncoes-
miccionais-na-infancia.html>. Acesso em: 26 de jul. de 2021.
CALADO, Adriano A. et al. Cross-cultural adaptation of the dysfunctional voiding score symptom (DVSS) questionnaire for Brazilian children. International braz j urol, v.
36, n. 4, p. 458-463, 2010.
REFERÊNCIAS
1.
2.
3.
4.

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