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Diferenciação sexual hermafrodita: órgãos sexuais mal diferenciados - aristóteles - fatores determinantes Sexo - genético - determinado no momento da fecundação - carga cromossômica: espermatozóide X ou espermatozóide Y - análise da cromatina do X - corpúsculo hiperpigmentar - sempre que dois X estão presentes na célula, um dos X se torna inativo - ausência: masculina (XY) ou síndrome de turner (45,X) - cariótipo: confirmação do sexo - gonodal - 5º-8º semana - Lei do Y - depende do sexo genético (sexo cromossômico) - crista genital indiferenciada - cordões sexuais primitivos - cordões medulares: testículos - cordões corticais: ovários - Y (gene SRY) -> produz um hormônio hidrossolúvel proteico -> ação local -> diferencia o tecido para gônada masculina - caso não haja o cromossomo Y, a gônada é feminina (não depende do cromossomo X) - células germinativas primordiais migram para a região da crista genital indiferenciada - começa a produção de hormônios de ação parácrina -> diferenciação das células - hormonios testiculares -> espermatogônias - hormônios ovarianos -> oogônia - no caso feminino, a partir da 6ª semana, as células germinativas fazem mitose e se transformam em oogônias - o ovário produz um fator indutor de meiose fazendo com que a oogônia se torne um oócito primário - no nascimento já não possui mais oogônia, mas sim oócito primário - as células germinativas femininas são todas formadas na vida embrionária e não podem mais se dividir em número após o nascimento, visto que só quem faz mitose são as oogônias - células envelhecidas: maiores chances de sofrer mutação genética - genital interno - hormônio antimulleriano -> inibe ductos de muller -> desenvolve ductos de wolff (mesonéfricos) - ductos mesonéfricos: epidídimo, canal deferente, vesícula seminal e próstata - testosterona promove o desenvolvimento dos ductos mesonéfricos - células de Sertoli produz o hormônio antimulleriano (MIH) - no caso do sexo feminino - não tem testículo, não tem hormônio antimulleriano - formação da tuba uterina, útero e fundo da vagina - ductos de muller (paramesonéfricos) - genital externo - 7ª semana - genitália externa indiferenciada - masculiniza por ação androgênica - tubérculo genital -> pênis - 15ª a 28ª semana - diferenciação do testículo acontece na cavidade abdominal - testículos passam pela migração testicular -> retração do gubernáculo - passam pelo forame inguinal - homem adulto: hérnia inguinal (o tecido é menos resistente) - andrógeno - andro: elemento de composição que significa homem/macho - genos: gênese - origina ou estimula os caracteres masculinos - principal representante: testosterona - se liga ao AR -> androgen receptor - produção testicular estimulada por hCG (human chorionic gonadotrophin) - produzido pela placenta - desenvolvimento ductal - testosterona - genitália externa - testosterona e DHT - ação da 5-alfa-redutase -> adição de duas hidroxilas na testosterona - genitália externa depende da ação conjunta - migração testicular - hCG e T - pela ação da aromatase, testosterona se torna estradiol - todos derivam do colesterol - hipotalâmico - hipotálamo produz GnRH que estimula a produção de LH e FSH - secretado em pulsos - ritmo infradiano: - em mulheres, acontece a cada 28 dias - isso se deve a neurônios do hipotálamo - neurônios do hipotálamo masculino não alteram produção de GnRH -> tônica ao longo dos meses - psicológico - legal Anomalias de diferenciação sexual - distúrbios de diferenciação gonadal - disgenesia dos túbulos seminíferios (Klinefelter, XXY) - disgenesia ovariana (turner, XO) - hermafroditismo verdadeiro (mosaicos XY/XO, XY/XX) - ovário c/ folículos e tecido testicular - presença em um indivíduo de gonodas com tecidos de ambos o sexos - pseudohermafroditismo feminino (XX) -> tem ovários - defeito na diferenciação da genitália externa - pseudohermafroditismo masculino (XY) -> testículos - não tem formação de DHT -> defeito na diferenciação externa -> não tem masculinização da genitália externa Sistema reprodutor masculino - possui gametogênese contínua que perdura por toda a vida - células de sertoli - formam a barreira hematotesticular - expressam receptor para andrógeno - expressam receptor para FSH - expressam CYP19 aromatase -> converte testosterona em estrógeno - produção local de estrógeno aumenta a produção de espermatozóides - produz a proteína de ligação a andrógino (ABP) - ajuda a manter um nível alto de adrógeno no compartimento adluminal - fagocitam os corpos residuais - produzem hormônio antimulleriano (AMH) - produzem a inibina - FSH estimula a produção de inibina - retroalimenta negativamente os gonadotrofos inibindo a produção de FSH - células de Leydig - sintetizam colesterol de novo e adquirem colesterol das lipoproteínas - colesterol livre gerado pela hidrolase do éster de colesterol é transferido para a membrana mitocondrial externa e então para a membrana mitocondrial interna (transportador STAR) - convertido a pregnolona pela CYP17 - pregnenolona é processada a progesterona, 17-hidroxiprogesterona e androstenediona pela 3beta-hidroxiesteroide desidrogenase - isoforma da enzima quen converte androstenediona em testosterona Destinos e ações dos andrógenos - andrógeno intratesticular - testosterona produzida pelas células de Leydig - os níveis de testosterona nos túbulos seminpiferos são mais de 100 vezes superiores aos níveis de testosterona circulantes e não necessários para a espermatogênese normal - ligados a ABP - células de Sertoli, através da aromatase, converte um pouco de testosterona em estrógeno - células espermáticas humanas expressam pelo menos uma isoforma do receptor de estrogênio - conversão periférica em estrógeno - em diversos tecidos, a testosterona é convertida em estrógeno - estrógeno periférico desempenha um importante papel na maturação e biologia dos ossos do homem - aumenta sensibilidade a insuliina - estabelece feedback negativo com as gonadotrofinas hipofisárias - melhora o perfil das lipoproteínas - conversão periférica de di-hidrotestosterona - andrógeno não aromatizado - enzima: 5alfa-redutase - tipo 1: só começa a ser expressa na puberdade - tipo 2: trato urogenital masculino, pele genital, folículos pilosos e fpigado - gera DHT, o qual é necessário para a masculinização da genitália externa in utero e para muitas das mudanças associadas a puberdade, incluindo crescimento e atividade da próstata, do pênis, crescimento de pelos faciais, etc - ações periféricas da testosterona - regula a função das células de Sertoli - induz o desenvolvimento do trato masculino dos ductos mesonéfricos - aumenta as lipoproteínas de densidade muito baixa - mantém a função erétil e a libido - mecanismo de ação andrógina - atuam no receptor AR - ausência de ligante: encontra-se no citoplasma, acoplado as chaperonas - ligação testosterona ou DHT com AR causa dissociação das proteínas chaperonas, seguida de translocação nuclear do complexo andrógeno-AR, dimerização e ligação a um elemento de resposta ao andrógeno (ARE) -> recruta proteínas coativadoras e fatores de transcrição - transporte e metabolismo de andrógenos - ligada a globulina ligadore de hormônio sexual (SHBG) - excretados pela urina - conjugados com glicuronato ou sulfato Eixo hipotalâmico-hipofisário-testicular - neurônios parvocelulares hipotalâmicos produzem GnRH, que estimula a produção de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante) - regulação da função da célula de Leydig - expressa o receptor para LH - promove a hidrólise de esteres de colesterol e nova expressão da proteína STAR - aumenta a expressão de genes para enzimas esteroidogênicas e expressão de receptores para LDL e SR-BI - promove o crescimento e a proliferação das células de leydig - a testosterona retroalimenta negativamente a produção de LH pelos gonadotrofos hipofisários - DHT e estradiol também - inibe a expressão de beta-LH e do receptor de GnRH e também a liberação de GnRH pelos neurônios hipotalâmicos- regulação da função da célula de Sertoli - estimulada pela testosterona e pelo FSH - FSH estimula a síntese de proteínas da célula de Sertoli para que ela consiga exercer sua função estrutural e também estimula a síntese de inibina - a inibina retroalimenta negativamente o gonadotrofono, inibindo seletivamente a produção de FSH
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