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SLIDES-GRUPO-INTOXICAÇÕES-EXÓGENAS-OKAY

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CONDUTAS DE PRIMEIROS SOCORROS NAS 
VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Enfermagem Clínica
Profa. Dra. Leila de Cassia Tavares da Fonseca
Debora Rodrigues Lopes
Dhandhara Chiang Braga Barroso Viana
Isabelle Gomes Nunes Dias
Lucas Elias Silva
Renata Rocha Barros
INTOXICAÇÃO 
“ A intoxicação é o conjunto de
sinais e sintomas que surgem
pela exposição a substâncias
químicas tóxicas para o
organismo.
3
TIPOS DE INTOXICAÇÃO
4
Intoxicações 
Acidentais
Intoxicações 
Endógenas
Intoxicações 
Intencionais
Intoxicações Exógenas
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
TIPOS DE INTOXICAÇÃO
5
INTOXIÇÃO EXÓGENA - Substância intoxicante que está presente 
no ambiente, capaz de contaminar através da ingestão, contato 
com a pele ou inalação pelo ar.
Ex. Ingestão de medicamentos em excesso, uso de drogas 
ilícitas, picada de animais venenosos, consumo de álcool em 
excesso, plantas tóxicas, inalação de produtos químicos, etc.
INTOXICAÇÃO ENDÓGENA - Causada pelo acúmulo de 
substâncias maléficas que o próprio organismo produz.
Ex. produção de ureia, entre outros.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
AS INTOXICAÇÕES PODEM SER
6
As intoxicação 
também podem 
ser 
Aguda: quando causa sinais e sintomas após um único contato com a substância.
• Os sinais e sintomas clínico – laboratoriais são bem conhecidos, o diagnóstico é
claro e o tratamento definido.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Crônica: quando seus sinais são sentidos após acúmulo da substância no
organismo, consumidos por muito tempo.
• Quadros clínicos indefinidos e muitas vezes irreversíveis.
Dificuldade na associação causa/efeito, principalmente quando há exposição a
múltiplos produtos. Inúmeras patologias, que atingem vários órgãos e sistemas
(problemas imunológicos, hematológicos, hepáticos, neurológicos, malformações
congênitas e tumores.)
7
O manejo adequado de um
paciente com suspeita de
intoxicação depende do agente
envolvido e da sua toxicidade, assim
como do tempo decorrido entre a
exposição e o atendimento.
8
Maiores proporções:
medicamentos (41,1%;), drogas
de abuso (11,0%;), produtos de
uso domiciliar (5,8%;), raticidas
(5,1%;) e agrotóxicos de uso
agrícola (4,8 %;).
Boletim Epidemiológico | Secretaria de Vigilância em Saúde |Ministério da Saúde em Set. 2019
No período de 2007 a 2018, houve 990.900 notificações
de intoxicações exógenas.
PERSPECTIVA EPIDEMIÓLOGICA
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
AGENTES TÓXICOS
VIAS DE INTOXICAÇÃO
10
• Ingerido: Medicamentos são os tipos mais frequentes no brasil, substâncias
químicas industriais, raticidas, agrotóxicos, plantas;
• Inalado: Gases como monóxido de carbono, acetona, agrotóxico(brometo de
metila), amônia, gás de cozinha (GLP), queima de matérias como o plástico e
metais;
• Absorvido: Substâncias que penetram na pele ou mucosa, inseticidas,
agrotóxicos;
• Injetado: Toxinas de animais, como aranha, cobra, escorpião ou drogas injetadas
em seringa, como cocaína, anfetaminas, e heroína.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
INTOXICACAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO
11
• A intoxicação por monóxido de carbono é uma das intoxicações fatais mais
comuns, ocorrendo por inalação.
• O monóxido de carbono é incolor e inodoro, resultante da combustão incompleta
de hidrocarbonetos.
• Intoxicações mais comuns são incêndio na residência, automóveis vedados,
aquecedores à gás, aquecedores de água quente, fornos, fogões à lenha ou carvão
e aquecedores à querosene.
• Liga-se fortemente à hemoglobina,(proteína que transporta O2 no sangue para os
tecidos), competindo com o oxigênio e provocando hipóxia, podendo ocasionar
lesão cerebral e morte.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
13
13
INTOXICAÇÃO EXÓGENAINTOXICAÇÃO EXÓGENA
14
ANIMAIS PEÇONHETOS
15
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• Os animais peçonhentos possuem um aparelho para inocular o veneno. As glândulas de 
veneno ou peçonha desses animais ligam-se com dentes ocos, ferrões ou aguilhões. 
Ex: Serpentes, escorpiões, aranhas.
•
Os animais venenosos produzem veneno. Porém, não possuem estruturas para inoculação, 
como dentes e ferrões. 
Ex: Sapos, lagartas.
PLANTAS TÓXICAS
16
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Plantas tóxicas
• “comigo ninguém pode”
• Mamona
• Pinhão paraguaio
• Coroa de cristo
MEDICAMENTOS – ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO 
ESTEROIDES (AINEs)
17
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• A intoxicação pela maioria destes medicamentos produzem usualmente
alterações gastrointestinais leves;
• Uma toxicidade maior pode ser esperada após overdose com algumas
substâncias como: fenilbutazona, ácido mefenâmico e piroxican.
• Exemplos: Ácido acetilsalicíco, Ácido Mefenâmico, Celecoxib, diclofenato,
fenilbutazona, ibuprofeno, caproxeno, entre outros.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
18
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Intoxicação leve:
• As intoxicações agudas por AINEs são frequentes, porém casos graves são raros;
• O uso crônico e/ou inadequado pode trazer maiores prejuízos tais como: alterações
gastrintestinais, renais e cardiovasculares;
• Ocasionalmente podem apresentar sonolência, dor de cabeça e desorientação;
Intoxicação aguda:
• Ocorre geralmente com doses tóxicas de fenilbutazona, ácido mefenâmico, piroxicam,
ibuprofeno, ou com o uso de doses muito altas de qualquer um dos AINEs;
• Pode ocorrer hemorragia, disfunção hepática, convulsões, coma e alterações
cardiovasculares.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
19
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• Antidepressivos
Sintomas: Sonolência, alteração de comportamento; respiratória fraca; dificuldade
de fala e movimento, pulso lento, mucosa hipocorada e seca, pupilas reagindo
lentamente a luz.
• Anfetamina
Sintomas: Distúrbios digestivos (náusea, dor abdominal e diarreia), sudorese,
hipertermia, rubor facial e taquipneia. Distúrbios cardiovasculares, como
palpitações, taquicardia, hipertensão arterial e arritmias. As manifestações
neurológicas compreendem cefaleia, tontura, nistagmo (movimentos oculares
anormais), tremores, rigidez muscular, convulsões e coma.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
20
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Drogas (cocaína, heroína)
Sintomas:
• Cocaína - Bloqueio de dopamina, adrenalina e noradrenalina no SNC e no SNP,
levando a agitação psicomotora e estimulação dos receptores alfa, beta1 e beta2
adrenérgicos e com isto, taquicardia, vasoconstrição e consequente hipertensão
arterial, alucinações, psicose, hipertermia.
• Heroína: Intoxicação leve a moderada: Náuseas, vômitos, ansiedade, euforia,
sonolência, bradicardia. Intoxicação grave: depressão respiratória. Se não
tratado, este quadro poderá evoluir para coma profundo, bradipneia até apneia e
óbito.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
21
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• Brometo de metila (inseticida)
Sintomas: Irritação cutânea com formação de vesículas, irritação ocular, do trato
respiratório e pulmonar. Mal-estar, cefaléia, náuseas, vômitos, pertubações visuais,
diplopia, nistagno. Broncoespasmo, edema pulmonar, IR, coma.
• Clorofenóis (agrotóxicos)
Sintomas: Fraqueza, mal-estar, vômitos, dificuldades respiratórias, bradicardia,
hipertermia, sudorese,, enfraquecimento muscular, paralisia.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
22
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• Alucinógenos (LSD, Ectasy e maconha)
Sintomas: Alteração de comportamento, alucinações, taquicardia, náuseas, suor
intenso, desidratação, convulsões e coma.
• Álcool, sedativos, tranquilizantes
Sintomas: Sonolência, alteração de comportamento; depressão respiratória;
dificuldade de fala e movimento, pulso lento, mucosa hipocorada e seca, pupilas
reagindo lentamente a luz.
AVALIAÇÃO INICIAL
EXAME FÍSICO
23
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Exame físico: achados cutâneos, temperatura, anormalidades neurológicas
e respiratórias, achados do aparelho digestório, alterações da pupila,
consciência e cardiovasculares;
HISTÓRIA DA EXPOSIÇÃO
25
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
➢ 5WS
VIAS DE EXPOSIÇÃO
26
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
DIAGNÓSTICO DA INTOXICAÇÃO
27
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• Descontaminação: cutânea, respiratória, ocular e gastrintestinal;
MEDIDAS DE 
DESCONTAMINAÇÃO
DESCONTAMINAÇÃO DO TGI
29
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
•Lavagem gástrica (LG)
• Carvão ativado (CA)
OUTRAS MEDIDAS
30
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• Lavagem intestinal
• Antídotos
• Alcalinização urinária
• Hemodiálise ou hemoperfusão
SÍNDROMES TÓXICAS
32
AS PRINCIPAIS SÍNDROMES TÓXICAS
UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA
INTOXICAÇÃO AGUDA SÃO:, SÍNDOROME
SEDATIVO-HIPNÓTICA, OPIOIDE,
COLINÉRGICA, ANTICOLINÉRGICA,
ADRENÉRGICA, SEROTONINÉRGICA.
SÍNDROME SEDATIVO-HIPNÓTICA
33
Benzodiazepínicos – Diazepam, clonazepam, midazolam etc.
Barbitúricos – fenobarbital, primidona
Álcool etílico
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
SÍNDROME SEDATIVO-HIPNÓTICA
34
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
❑ Aumento da atividade do receptor GABA;
❑ Aumento do influxo de Cloro;
❑ Redução da despolarização;
❑ Depressão do SNC 
SÍNDROME POR OPIÓIDE
35
DROGAS ENVOLVIDAS: FENTANIL, HEROÍNA, TRAMADOL, MORFINA, CODEÍNA, LOPERAMIDA, ENTRE
OUTROS.
OCORRE:
• Estimulação de receptores opioides;
• Efluxo de potássio;
• Bloqueio de canais de cálcio
ANTÍDOTO: NALOXONA.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRIMEIRAS MEDIDAS
36
✓ GERAL: LG, CA, manutenção de funções vitais, principalmente função
respiratória.
✓ ESPECÍFICO: BZD – Flumazenil; dose tóxica: 15 a 20x a terapêutica;
✓ OPIÓIDE – NALOXONE;
✓ BARBITÚRICO – Alcalinização Urinária.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
SÍNDROME COLINÉRGICA
37
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
❑ Manifestam alterações do estado mental,
fraqueza muscular e atividade secretória
excessiva.
❑ A síndrome pode ser dos subtipos
nicotínico, muscarínico ou central.
SÍNDROME COLINÉRGICA
38
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Hipersecreção brônquica, rinorréia,
broncoespasmo, dispnéia, cianose.
TRATO GASTRINTESTINAL
Náuseas, vômitos, diarreia, tenesmo,
dor, e cólicas abdominais,
incontinência fecal.
GLL. EXÓCRINAS
Sialorréia, sudorese, lacrimejamento
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Bradicardia, hipotensão
OLHOS
Miose, visão turva, hiperemia,
conjuntival
SINTOMAS DOS EFEITOS MUSCARÍNICOS:
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
SINTOMAS DOS EFEITOS NICOTÍNICOS
39
MÚSCULO ESQUELÉTICO:
Fasciculações e fraqueza muscular, câimbras, paralisia, tremores;
SISTEMA CADIOVASCULAR:
Taquicardia, hipertensão, palidez
ANTÍDOTO: PRALIDOXIMA
SÍNDROME COLINÉRGICA
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
40
TRATAMENTO
GERAL: LG, CA, manutenção de funções vitais.
ESPECÍFICO:
• Atropina : 1 a 2MG EV, repetindo em 3 a 10min até atropinizar.
• Crianças: 0,01 a 0,05MG/KG/DOSE
• Após iniciar dose manutenção: 1 a 4MG/H
*Reavaliar a cada 30 minutos
SÍNDROME COLINÉRGICA
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
RECOMENDAÇÕES
41
• Na admissão de pacientes com SUSPEITA DE EXPOSIÇÃO A ORGANOFOSFORADOS,
utiliza a escala de PERADENIYA (EP) para categorizar a gravidade da intoxicação.
• Não induzir ao vômito em paciente intoxicado com inibidores de colinesterase;
• Não é recomendado o uso rotineiro de carvão ativado para intoxicação por
agrotóxicos.
SÍNDROME COLINÉRGICA
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA
42
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
SÍNDROME CLÍNICA RESULTANTE DO ANTAGONISMO DA ACETILCOLINA NOS RECEPTORES
MUSCARÍNICOS.
SINAIS E SINTOMAS CENTRAIS ANTICOLINÉRGICOS: incluem alteração mental ou de
consciência, desorientação, discurso incoerente, delírio, alucinações, agitação, comportamento
violento, sonolência, coma, depressão respiratória central e raramente convulsões.
SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA
43
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
A SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA PERIFÉRICA: hipertemia, midríase, membranas e mucosas
secas, pele vermelha, quente e seca, vasodilatação periférica, taquicardia, diminuição da
motilidade intestinal e retenção urinária.
ANTÍDOTO: FISOSTIGMINA
SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA
44
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRINCIPAIS AGENTES QUÍMICOS
• Anti-histamínicos
• Drogas antiparkinsonianas
• Agentes antiespasmódicos
• Alcalóides belladonna
• Antidepressivos cíclicos
• Clicloplégicos oftalmológicos
• Fenotiazínicos
• Plantas contendo alcalóides
• Anticolinérgicos
SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA
45
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
TRATAMENTO
• LG, CA, manutenção das funções vitais
• Tratar convulsões com Diazepam
• Tratar arritmias se ocorrerem, bicarbonato de sódio, sulfato de magnésio.
SÍNDROME SIMPATICOMIMÉTRICA – FORMA ADRENÉRGICA
46
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
❑ Caracterizada por abuso de substâncias
psicoativas.
❑ É um quadro de emergência ou de urgência
que leva a excitação do SNC.
❑ As substâncias causadoras da síndrome
mimetizam as aminas biogênicas
(Adrenalina, serotonina e dopamina).
SÍNDROME SIMPATICOMIMÉTRICA – FORMA ADRENÉRGICA
47
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• Taquicardia
• Hipertensão
• Hipertermia
• Diaforese
• Hiperreflexia
• Midríase e palidez
• Podendo evoluir com distorções
percentuais, convulsões, alterações
paranoides do pensamento e baixa
consciência.
SÍNDROME SIMPATICOMIMÉTRICA – FORMA ADRENÉRGICA
48
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRIORIDADES NO ATENDIMENTO
A prioridade inicial é assegurar vias aéreas,
manter ventilação e a oxigenação, manter
acesso endovenoso calibroso.
• Hidratação; suporte cardiovascular
• Não utilizar anti-hipertensivo de longa
duração e beta bloqueadores
• Administrar nitroglicerina e/ou
nitroprussiato.
SÍNDROME SIMPATICOMIMÉTRICA – FORMA ADRENÉRGICA
49
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
TRATAMENTO
• LG, CA, manutenção de funções vitais,
• Tratar convulsões com BZD,
• Tratar hipertensão e arritmias se
ocorrerem.
• Não usar betabloqueadores
Complicações: IAM, AVE, insuficiência
renal, arritmias fatais e insuficiência
hepática.
SÍNDROME SEROTONINÉRGICA
50
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
• É uma condição potencialmente fatal que resulta do aumento da atividade serotoninérgica
do SNC que normalmente está relacionada a fármacos.
• Os sintomas podem incluir mudanças no estado mental, hipertermia e hiperatividade
autonômica e neuromuscular.
• O diagnóstico é clínico. O tratamento é de suporte.
** Pode ocorrer o uso de fármacos terapêuticos, auto envenenamento ou, mais comumente,
interações não intencionais de fármacos quando 2 fármacos serotoninérgicos são usados.
SÍNDROME SEROTONINÉRGICA
51
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
CLASSES DE MEDICAMENTOS
• Antidepressivos (inibidores de monoamina oxidase, inibidores da recaptação de serotonina e
norodrenalina, antidepressivos tricíclicos).
• Estimulantes do SNC
• Alucinógenos
• Ervas
• Opioides
** A síndrome serotoninérgica se manifesta em até 24h, e a maioria ocorre nas 6 horas após a
alteração da dose ou início de um fármaco.
SÍNDROME SEROTONINÉRGICA
52
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
TRATAMENTO
• LG, CA, manutenção de funções vitais
• BZD para convulsões.
• Cipro-heptadina.
PRIMEIROS SOCORROS 
CONDUTA GERAL
54
1. Assegurar o uso de EPI
2. Garantir a segurança da cena e método ACENA
3. Realizar avaliação primária
▫ Responsividade
▫ Vias aéreas
▫ Ventilação
▫ Circulação 
▫ Estado neurológico 
ACENA
A- Arredores, Armas, Artefatos, Aparência da vítima
C- Conflitos e crise na rede social
E- Expectativa (receptividade) do paciente e da rede 
social à Equipe de atendimento
N- Nível de consciência e sofrimento
A- Álcool e drogas, Agressividade, Autoagressão 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
CONDUTA GERAL
55
4. Realizar segunda avaliação (SAMPLA)
5. Investigar:
▫ Disponibilidade de substâncias tóxicas
▫ Locais e atividades desenvolvidas pelo paciente
▫ Quantidade ingerida
6. Realizar exame físico detalhado
7. Seguir protocolo específico para o agente intoxicante
8. Realizar descontaminação, se indicado
S Sinais Vitais
A Alergias
M Medicações
P Passado médico
L Líquidos e alimentos
A Ambiente
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
CONDUTA GERAL
56
9. Atenção especial para possíveis situações 
▫ Crise convulsiva
▫ Depressão do centro respiratório
▫ Taquicardia ou braquicardia 
▫ Hipotermia e hipertermia 
▫ Parada cardiorrespiratória 
10. Realizar contato com a regulação médica 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
INTOXICAÇÃO POR DROGAS DE ABUSO
57
1. Avaliar a segurança da cena e método ACENA
2. Considerar
▫ Se agitado mas consciente e colaborativo 
▫ Se agitado, desorientado ou agressivo
▫ Se inconsciente, em choque ou parada cardiorrespiratória 
3. Realizarsegunda avaliação 
4. Não provocar vômito 
5. Manter paciente com cabeça elevada
6. Estar preparado para PCR
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
INTOXICAÇÃO POR ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA
58
1. Avaliar ambiente, sujeitos e segurança (método ACENA)
2. Aproximar-se cuidadosamente do paciente
3. Realizar a avaliação primária
4. Realizar avaliação secundária
5. Não havendo trauma, manter paciente em posição de recuperação
6. Manter paciente aquecido
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Inalação de fumaça e intoxicação por monóxido de carbono
59
1. Avaliar a segurança da cena
2. Afastar o paciente do agente causador
3. Realizar avaliação primária e secundária
4. Contatar a regulação médica e considerar apoio do corpo de bombeiros
5. Manter permeabilidade da via aérea
6. Atenção para possíveis queimaduras ou crises convulsivas
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
EXPOSIÇÃO A SOLVENTES
60
▪ Exemplos de solventes: Gasolina, querosene, acetona, removedor de esmalte, 
loló, entre outros
1. Avaliar segurança da cena
2. Considerar apoio do corpo de bombeiros
3. Realizar avaliação primária e secundária
4. Não provocar vômito
5. Manter paciente com cabeça elevada
6. Estar preparado para PCR
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
EXPOSIÇÃO A CORROSIVOS
61
Ácidos fortes: fluorídrico, sulfúrico, fosfórico 
Bases: hidróxido de cálcio, sódio e potássio 
Voláteis: amônia, cloro, flúor
1. Avaliar segurança da cena
2. Considerar apoio do corpo de bombeiros
3. Realizar avaliação primária e secundária
4. Adotar conduta específica 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
EXPOSIÇÃO A CORROSIVOS
62
CONDUTAS ESPECÍFICAS NESSES CASOS:
Conduta específica
Na ingestão Não provocar vômito, não administrar 
nada por via oral, não realizar lavagem 
gástrica, não realizar tentativa de 
neutralizar o corrosivo
Não voláteis
Remover roupas contaminadas
Remover excesso com pano seco
Lavar abundantemente o local
No contato
Voláteis
Remover para local aberto
Remover roupa contaminada
Lavar abundantemente o local
Realizar nebulização com SF
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
RESUMO DAS CONDUTAS 
RESUMO DAS CONDUTAS GERAIS
64
Resumo das condutas
1. Avaliar e priorizar a segurança no atendimento
2. Iniciar a avaliação primária 
3. Identificar o agente tóxico
4. Afastar a vítima da substância 
5. Conduta em caso de intoxicação por ingestão
6. Conduta em caso de intoxicação por inalação
7. Conduta em caso de intoxicação por contato
8. Realizar avaliação secundária 
Ingestão Inalação Contato
Não 
provocar 
vômito
Remover 
a vítima 
para local 
arejado
Retirar as 
partes 
atingidas 
da roupa
Não 
sugerir 
ingestão 
de outros 
produtos
Oxigenar a 
vítima
Lavar o 
local com 
água 
corrente
Prevenir 
choque
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRIMEIROS SOCORROS
65
Suspeitas
✓ Vômito
✓ Salivação excessiva
✓ Sonolência e desorientação
✓ Dificuldade para respirar
✓ Desmaio
✓ Convulsão
✓ Cheiro característico 
✓ Medicações ou produtos próximos 
Medidas
✓ Identificar o produto e
quantidade
✓ Não oferecer líquidos
✓ Não provocar vômito sem
orientação
✓ Levar ao serviço médico
mais próximo juntamente
com o produto suspeito.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
PRIMEIROS SOCORROS
1. Para quem ligar?
▫ SAMU 
➢ 192
▫ CEATOX (Centro de 
Assistência Toxicológica) 
➢ (83) 3216-7007
➢ 0800 722-6001
66
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
67Portaria GM/MS N°104 DE 25 DE JANEIRO DE 2011
Portaria GM/ MS N° 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
REFERÊNCIAS
HERNANDEZ, Edna Maria Miello et al. Manual de toxicologia clínica: orientações para assistência e vigilância das intoxicações
agudas. In: Manual de toxicologia clínica: orientações para assistência e vigilância das intoxicações agudas. 2017. p. 475-475.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de suportes básicos de vida. Brasília: Ministério da Saúde,
2016.
Protocolo de suporte básico de vida / Corpo de Bombeiros Militar. – Goiânia : - 2020. 140 p. : il.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência de Vigilância Sanitária-Anvisa. Disque-intoxicação, 2020. https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/agrotoxicos/disque-
intoxicacao#:~:text=O%20Disque%2DIntoxica%C3%A7%C3%A3o%2C%20criado%20pela,e%20Assist%C3%AAncia%20Toxi
col%C3%B3gica%20(Renaciat). Acesso em: 03. 06.21.
STONE, C. Keith; HUMPHERIES, Roger L. CURRENT: Medicina de Emergência (Lange)-. AMGH Editora, 2012.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Pediatria para famílias. Intoxicações exógenas. Departamento cientifico de segurança da
criança e do adolescente. https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/prevencao-de-acidentes/intoxicacoes-
exogenas/.Acesso em: 03.06.21.
SCHVARTSMAN, Cláudio; SCHVARTSMAN, Samuel. Intoxicações exógenas agudas. Jornal de Pediatria, v. 75, n. 2, p. 244-250, 1999.
Velasco, I. T. Medicina de emergência: abordagem prática. 14ed.: Editora Manole, 2020.
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/agrotoxicos/disque-intoxicacao:~:text=O%20Disque%2DIntoxica%C3%A7%C3%A3o%2C%20criado%20pela,e%20Assist%C3%AAncia%20Toxicol%C3%B3gica%20(Renaciat)
CONDUTAS DE PRIMEIROS SOCORROS NAS 
VÍTIMAS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Enfermagem Clínica
Profa. Dra. Leila de Cassia Tavares da Fonseca
lopesdeb21@gmail.com
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Iisabelle-nunes@hotmail.com
lucas.silva@academico.ufpb.br
rrb@academico.ufpb.br

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