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Universidade Federal do Ceará – UFC Centro de Ciências Departamento de Física Disciplina de Física Experimental para Engenharia Semestre 2018.2 PRÁTICA 07 LEI DE HOOKE E ASSOCIAÇÃO DE MOLAS Aluno (A): Ana Cacau Albuquerque Oliveira Curso: Engenharia de Petróleo Matricula: 422239 Turma: 24 Professor: Jefferson Mendes Data de realização da prática: 28/08/2018 Horário de realização da prática: 16:00 – 18:00 Fortaleza, Ceará 11/09/2018 2 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................3 2.OBJETIVOS...........................................................................................................................4 3. MATERIAL...........................................................................................................................4 4.PROCEDIMENTOS..............................................................................................................4 5.QUESTIONÁRIO..................................................................................................................6 6.CONCLUSÃO........................................................................................................................8 REFERÊNCIAS........................................................................................................................9 3 1) INTRODUÇÃO Um físico chamado Robert Hooke em seus experimentos com molas pode constatar que ao pressionarmos um objeto elástico ou esticarmos ele, há uma determinada deformação que depende da força aplicada e do que esse material é feito. Assim, ele pôde criar uma lei que mais tarde carregaria seu nome sendo conhecida por Lei de Hooke que é escrita da seguinte forma: F = K * Δx Onde: F = Força sobre o objeto elástico. K = Constante elástica do objeto. Δx =Deformação que o objeto sofreu. A constante elástica do objeto representa a dureza que o objeto tem de se esticar ou contrair. Quanto maior essa constante, maior é a dificuldade de o objeto se deformar, sendo necessário aplicar uma força maior para ocorrer tal deformação. Quanto menor for essa constante a força para ocorrer a mesma deformação é menor, pois ela tem menos dificuldade se contrair ou esticar. Figura.1- Deformação de uma mola de acordo com aplicações de forças. Disponível em <https://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/forca- versus-deformacao.jpg> 4 2) OBJETIVOS Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal. Verificar a lei de Hooke. Determinar o valor de um peso desconhecido. Determinar a constante elástica de uma associação de molas. 3) MATERIAL Molas cilíndricas em espiral (quatro molas helicoidais); Massas aferidas (2 de 50 g, 2 de 20 g e 1 de 10 g); Porta peso; Peso desconhecido; Base com suporte e régua. 4) PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTO 1: Determinação da constante elástica de cada mola. 1-1 Submeta as molas 1, 2, 3 e 4 a diferentes forças (pesos) e meça os alongamentos correspondentes. Lance os resultados na tabela 7.1. Tabela 7.1. Resultados Experimentais Mola 1 Mola 2 Mola 3 Mola 4 Força (gf) Alongamento (cm) Força (gf) Alongamento (cm) Força (gf) Alongamento (cm) Força (gf) Alongamento (cm) 20 2,1 20 2,4 20 3,8 20 1,7 40 4,8 40 5,0 40 7,7 40 3,8 60 7,5 60 7,7 60 11,8 60 5,6 80 10,2 80 10,4 80 15,9 80 7,6 100 13,0 100 12,9 100 20,0 100 9,8 1-2 Construa nas folhas anexas, como indicado, os gráficos F versus x, colocando as forças nas ordenadas e os alongamentos nas abscissas. 1-3 Como a dependência é linear, você deverá obter uma reta cujo coeficiente angular (ΔF/Δx) lhe dará o valor de k. Trace a reta da melhor maneira possível, entre os pontos marcados no gráfico do item anterior e determine a declividade, escolhendo 5 dois pontos sobre a reta, um dos quais, próximo à origem e o outro ao limite superior. PROCEDIMENTO 2: Determinação do peso desconhecido. 2-1. Submeta as molas 1, 2, 3 e 4 ao peso desconhecido e meça os alongamentos correspondentes. Lance os resultados na Tabela 7.2. Tabela 7.2. Alongamentos para o peso desconhecido. Molas 1 2 3 4 Alongamentos (cm) 9,0 8,5 13,5 6,5 PROCEDIMENTO 3: Determinação da constante elástica de uma associação de mola. 3-1. Associe as molas 1 e 2 em série. Preencha a Tabela 7.3. Determine experimentalmente o valor da constante elástica Ks dessa associação ( pelo gráfico F versus x) Trace este gráfico juntamente com o obtido anteriormente para a mola 1. Tabela 7.3. Resultados para a associação em série. MOLAS 1 E 2 EM SÉRIE Força (gf) 20 30 40 50 60 Alongamento (cm) 4,9 7,4 10,1 12,7 15,4 3-2. Associe as molas 1 e 2 em paralelo, preencha a tabela 7.4 e determine a constante elástica Kp da associação em paralelo (pelo gráfico F versus x). K1= ΔF / ΔX = 20 / 2,7 = 7,4 K2= ΔF / ΔX = 20 / 2,6 = 7,7 K3= ΔF / ΔX = 20 / 4,1 = 4,9 K4= ΔF / ΔX = 20 / 2,025 = 9,9 Cálculo da constante elástica Ks: Ks = 10/2,6 = 3,8 6 Tabela 7.4. Resultados para a associação em paralelo. MOLAS 1 E 2 EM PARALELO Força (gf) 40 60 80 100 120 Alongamento (cm) 1,9 3,2 4,4 5,7 7,1 3-3. Associe em série a mola 3 à mola 4, preencha a Tabela 7.5 e determine a constante elástica K3-4 (pelo gráfico F versus x). Tabela 7.5. Molas diferentes em série. MOLAS 1 E 2 EM SÉRIE Força (gf) 20 30 40 50 60 Alongamentos (cm) 8,8 12,0 15,0 18,0 21,0 Cálculo da constante elástica k3-4: K3-4 = 10 / 3,1 = 3,2 5) QUESTIONÁRIO 1- Qual das molas que lhe foram apresentadas é a mais elástica? Justifique. Resposta: De acordo com a prática foi a mola 3, pois quando era submetida aos pesos seu alongamento era maior, o que se deve a ela ter a menor constante elástica, o que faz com que ela seja mais elástica. 2- Qual a relação entre E (elasticidade) e k (constante elástica)? Resposta: De acordo com a lei de Hooke que diz F = k * Δx , a constante elástica é diretamente proporcional à força e inversamente proporcional à deformação. A constante elástica é a dureza que a mola tem de deformar, quanto menor for essa constante maior podem ser as deformações, precisando de uma força menor para que elas ocorram. Cálculo da constante elástica Kp: Kp = 20/1,3 = 15 7 3- Para cada mola do PROCEDIMENTO, item 1, determine o valor de k pela expressão: Resposta: K1= ΔF / ΔX = 20 / 2,7 = 7,4 K2= ΔF / ΔX = 20 / 2,6 = 7,7 K3= ΔF / ΔX = 20 / 4,1 = 4,9 K4= ΔF / ΔX = 20 / 2,025 = 9,9 4- Compare os valores obtidos na questão anterior com os obtidos a partir dos gráficos. Comente. Resposta: De acordo com os valores e o gráfico, a mola 3 é a que mais se deforma, a que possui uma tangente que faz com que a inclinação da reta chegue a valores mais altos, isso acontece por que ela possui a constante de elasticidade menor. 5- Qual o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual o valor médio? Resposta: Para calcularmos o peso desconhecido utilizamos as constantes descobertas anteriormente e multiplicamos pelas deformações com o peso desconhecido: F1 = k1 * Δx1=7,4*9,0=66,6 gf F2 = k2 * Δx2=7,7*8,5=65,45 gf F3 = k3 * Δx3=4,9*13,5=66,15 gf F4 = k4 * Δx4=9,9*6,5=64,35 gf Depois disso fazemos uma média dos valores obtidos: Peso = (66,6+65,45+66,15+64,35)/4 = 65,6 gf. 6- Calcule a razão entre a constante elástica da associação em série das molas 1 e 2 e a constante elástica da mola 1 (k..). Calcule também a razão entre a constante elástica da associação em paralelo das molas 1 e 2 e a constante elástica da mola 1 (kp/k1). Compare com a previsão teórica em cada caso. Comente. 8 Resposta: Ks/K1 = 3,8/7,4 = 0,51 Ks = 0,51* K1 Kp/K1 = 15/7,4 = 2,0 Kp = 2,0*K1 De acordo com os dados podemos ver que o Ks é maior que o Kp, o que revela que quando a mola é associada em paralelo a constante elástica diminui para que seja atingido o equilíbrio. 7- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das suas molas resultante é diferente do k da mola inicial? Justifique. Resposta: A constante elástica de uma mola representa a dureza que a mola tem de se deformar, isso depende de valores intrínsecos da própria mola, como a espessura que ela tem, se é grossa ou não, ou o material dela, plástico ou ferro. Quando a mola for cortada ao meio ela não vai perder as propriedades dela, logo a constante elástica não é diferente. 8- Verifique se k3-4 obtido no PROCEDIMENTO 3.3, satisfaz a equação para a constante elástica equivalente de uma associação em série de suas molas com constantes elásticas diferentes. Resposta: Ela satisfaz, pois, quando as molas 3 e 4 foram associadas a constante elástica entre elas diminui para que seja atingido o equilíbrio de elasticidade entre elas. 6) CONCLUSÃO Nessa prática conseguimos ver experimentalmente como a constante elástica interfere no sistema e como ela muda quando passa de associação em série para associação em paralelo, entre outras coisas, os resultados que obtivemos podem possuir alguns erros devido a forma que colocamos os pesos e as molas, como nós vimos os números da régua, pode ter acontecido algum erro de paralaxe, tentamos diminuir esse erro aproximando ou observando atentamente aos algarismos significativos. Primeiro fizemos o alongamento das quatro molas com cada peso e pudemos descobrir qual era a constante elástica de cada uma, nesse ponto já percebemos que havia uma constante que era menor que as demais e nas 9 deformações dela a mola alcançava um Δx maior, o que nos fez observar na prática a dureza de uma mola e entender melhor o conceito de constante elástica. Nos gráficos pudemos perceber que de fato a mola 3 poderia alcançar valores maiores. Depois, achamos o peso desconhecido a partir da multiplicação da deformação ocorrida em cada mola pela constante delas mesmas, a partir dos resultados fizemos uma média para achar o peso desconhecido. A última parte foram as associações em série e em paralelo, nas quais calculamos a constante de cada uma delas e percebemos como ela varia de uma associação para outra. REFERÊNCIAS ALVES, Talita. Lei de Hooke. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-hooke.htm>. Acesso em: 10 set. 2018. CAVALCANTI, Eduardo. Lei de Hooke. Disponível em: <https://blogdaengenharia.com/lei-de-hooke/>. Acesso em: 10 set. 2018. LEI de Hooke. Única. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/lei-de-hooke/>. Acesso em: 10 set. 2018.
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