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Sinal vital

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Sinais vitais
INTRODUÇÃO
Os sinais vitais indicam o funcionamento e as alterações dos órgãos e/ou sintomas mais relacionados com a manutenção da vida
Os clássicos são: temperatura, pulso, frequência respiratória e pressão arterial. Mas também tem a dor, o nível de consciência (escala de Glascow) e a saturação de oxigênio (oximetria). Esses outros sinais são mais utilizados em pacientes em estado crítico/grave
SINAL X SINTOMA
Sinal: é aquilo que o examinador pode identificar, é possível ver. É qualquer manifestação que nos avise e alerta para alguma coisa
Exemplo de sinais vitais – usando muitas das vezes para descrever um parâmetro clínico que nos alerta sobre o estado de saúde do paciente.
Exemplo: lesão na pele e processo inflamatório.
Sintoma: é aquilo que é sentido pelo paciente. É o que o paciente vem queixando para o médico, por exemplo, dor,
TEMPERATURA
Instrumento usado: termômetro (mercúrio, digitais e transcutâneo/infravermelho).
O infravermelho a aferição é instantânea. O de mercúrio é de 3 a 5 minutos. O digital em 1 minuto.
	Retal > 0,4ºC que a bucal > 0,2-0,3ºC que a axilar
	Bucal < 0,4ºC retal
	Axilar < 0,3ºC < bucal
	A temperatura da testa é a mais baixa
Locais para aferição:
	Boca
	Reto
	Membrana timpânica (não é muito utilizado, mais na pediatria)
	Axila
	Pele (testa): depender do local do corpo a temperatura pode variar 
	Esôfago (quando se tem um paciente internado com doença neurologia grave e precisa fazer um procedimento chamado de Hipotermia terapêutica – o paciente esta tendo um processo inflamatório no cérebro e se a circulação continuar normal os componentes inflamatórios só vão se espalhar mais ainda causando mais inflamação, o procedimento deixa o paciente mais frio, reduz o metabolismo dele isso vai fazer com que menos sangue circule menos lesão seja causado. ex.: paciente com derrame ou bebes que nasceram e não conseguem respirar na hora tendo que fazer massagem cardíaca, depois que reanimar o paciente é preciso colocá-lo em uma temperatura mais baixa e coloca um sensor no esôfago, ficando assim entre 2 a 3 dias normalmente, com o intuito do cérebro recuperar e voltar a temperatura normal.
Variações: Normal 36-37ºC conforme horário (mais alta à tarde)
A literatura traz uma variação para os parâmetros de temperatura, por isso deve se ver o contexto do paciente por meio da anamnese, o que irá nos guiar na aferição. Exemplo: se o paciente apresenta um quadro sugestivo de infecção tem que ficar em alerta para temperatura a partir de 37,5°.
Febre
O que pode causar febre?
	Infecção
	Inflamação
	Desidratação
	Neoplasia
	Linfoma
	Outros
Febre (quando se tem uma alteração na regulação da temperatura no sistema de geração de calor): acima de 37,8° (dependendo da bibliografia esse dado pode mudar).
Ex.: ao aferir à temperatura de uma pessoa estava exposto no sol vai apresenta-se alterada, porém não vai ser febre e sim hipertermia. Já se a hipertermia for oriunda de uma infecção é febre.
Hipertermia para quando a temperatura está alta e hipotermia para quando esta baixa (se a hipotermia não for terapêutica é causa de morte) (o paciente morre de hiportermia porque perde a sensibilidade e perde as respostas como se fossa desligando)
Toda infecção leva a uma inflamação, porém nem toda inflamação é de origem infecciosa
É importante ressaltar que nos extremos da vida, recém-nascidos e idosos, não podem ter febre, principalmente de origem infecciosa, nos bebes por conta do sistema imunológico não esta completamente formado (imaturo) e nos idosos pode se comparar a um paciente imuno comprometido, então o idoso pode ter uma infecção e não ter febre.
FREQUÊNCIA E RITMO RESPIRATÓRIO
Contar incursões respiratórias por 1 minuto
A contagem pode ser feita ou por visão, quando se tem uma expansão torácica maior
	Método visual ou auscultatório
Valores médios:
	Homem: 16-20 ipm
	Mulher: 18-24 ipm
	Criança: média 25-30 ipm
	RN: 30-50ipm
Quando o paciente é mais novo maior é a frequência
Se o paciente estiver em repouso a frequência será menor e se estiver feito alguma atividade física recentemente será maior. Se o paciente tiver um problema cardíaco ou respiratório e se com os mínimos esforços ele ficar cansado, pode cansar ao sair da cadeira para ir para a maca então recomenda-se que os sinais vitais possam ser coletados logo na cadeira.
F. Aumento: taquipneia
F. Redução: bradipneia
PULSO
Pulso é a onde gerada por transmissão da variação de pressão da ejeção do sangue do ventrículo esquerdo (durante a sistole)
Propagação da dilatação causada pela ejeção do sangue na sístole do ventrículo esquerdo.
Geralmente é medido na artéria radial, por ser o vaso/pulso mais acessível. Caso queira avaliar a circulação deve ser palpado todos os pulsos e fazer uma comparação contralateral.
Quando se tem uma descarga adrenérgica no corpo essa carga fecha os vasos periféricos. A adrenalina tem a ação de constringir os vasos periféricos, isso ocorre com o intuito do sangue/oxigenação visar o cérebro. Então só permanecem os pulsos centrais, os periféricos desaparecem, logo para saber se uma pessoa está com parada cardiorrespiratória deve usar os pulsos centrais.
Técnica: palpação com a polpa digital dos dedos indicador e médio.
a) Frequência: corresponde ao número de batimentos/minuto:
	Neonato: 120-160;
	Infância: 90-120;
	Adulto: 60-100
	Exercício físico (Taquicardia sinusal): até 180
	Taquicardia patológica: acima de 180
b) Amplitude: corresponde à maior ou menor expansão da parede arterial;
Se o dedo esta sendo jogado (pulsação) para cima quando se aferi
c) Ritmo:
	Intervalos regulares – rítmico
	Intervalos irregulares – arritimico
Verificar extrassístoles: quando ocorre uma diferença entre frequência de pulso e frequência cardíaca; a distancia entre um batimento e outro é muito pequena resultando em um enchimento falho/incompleto do ventrículo (diástole ventricular), o que resulta em um batimento que não gerou pulso. FC diferente FP
Ex.: FP: 80bpm e FC: 84 bpm
Fisiológico: ao auscultar o coração e aferir o pulso os dois vão ter uma sincronia; 1 batimento para 1 pulsação do pulso, Por exemplo, se a frequência de pulso é 80 bpm a frequência cardíaca 80 bpm. FC=FP
BPM: batimentos por minuto
IPM ou IRPM: incursões respiratórias por minutos
PRESSÃO ARTERIAL
PA = DC x RVP
	A pressão que é excessida nos vasos é diretamente proporcional a quantidade de sangue que sai do coração e da pressão que existe nos vasos
	a adrenalina aumenta a resistência vascular
DC = FC X VS
	QUANTO MAIS ALTO FOR a frequência cardíaca mais vezes o coração vai bater por minuto e maior vai ser a quantidade de sangue ejetado
	quanto maior o volume sistólico, ou seja, mais sangue o coração conseguir bombear em um batimento só maior vai ser o débito cardíaco
Método direto ou indireto
PA = FC X VS x RVP
Todos as medidas são diretamente proporcional a pressão arterial
PA: PRESSÃO ARTERIAL
DC: DEBITO CARDÍACO
RVP: RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA
FC: FREQUÊNCIA CARDÍACA
VS: VOLUME SISTÓLICO
Medicação: nitratos – ação vasodilatadora = diminui a resistência vascular, logo diminui a pressão arterial.
Medicação que bloqueia as células beta do coração, e isso reduz a FC (betabloqueador – propranolol) = PA diminui
Orientações
Instrumentos: Esfigmomanômetro + Estetoscópio
Aferir nas posições: sentada, em pé e deitado
Local tranquilo, paciente em repouso, sem ter ingerido estimulantes (ex.: café, energético, bebida alcoólica) antes, com a bexiga vazia, sem ter fumado nos últimos 30 minutos
Manter artéria braquial ao nível do coração
Manguito grande = PA subestimada (vai esta menor que a normal do paciente)
Manguito pequeno = PA mais elevada que o real
Se utilizar um manguito de adulto em uma criança, a PA encontrada vai ser MENOR (subestimada)
AFERIR
1° etapa, com intuito de estimar um valor para a pressão sistólica
Palpar artéria distal ao manguito
Manguito deve estar 2,5 cm acima do sulco antecubital
Inflar o manguito até perceber desaparecimento do pulso
Desinflar o manguito lentamenteaté reaparecer o pulso
Registrar valor (pressão sistólica)
2° etapa
Desinflar
Esperar 15 a 30 segundos
Inflar novamente o manguito até 30mmHg acima do valor encontrado anteriormente
Posicionar campânula na projeção da artéria
Desinflar até escultar os sons de Korotkoff
Fases de Korotkoff
FASE 1 (aparecimento de sons)]; pressão sistólica
FASE II (batimentos com murmúrio).
*hiato auscultatório?
FASE III (murmúrio desaparece).
FASE IV (abafamento dos sons).
FASE V (desaparecimento de sons); pressão diastólica
Sempre vai ser uma medida com numeral pá
Em alguns pacientes principalmente mais velhos que mesmo depois de desinflar totalmente o som não desaparece. Se caso o som não desaparecer vai registrar a fase 4 como pressão diastólica sendo preciso anotar assim: ex.: 148/96/0. Primeira fase 1, segunda fase 4 e terceira fase 5
Pressão sanguínea arterial
OLHAR COMO AFERIR A PRESSÃO e recomendações
o paciente apresentou uma pressão alta não necessariamente (não pode ser uma medica isolada) ele vai ser hipertensão pode influenciar outros fatores que aumentariam a pressão (ansiedade, hipertensão mascarada, do jaleco branco...). Para se diagnosticar hipertensão deve ter um acompanhamento melhor, uma avaliação mais criteriosa e utilizar outras formas para o diagnostico
Existem diferentes tipos de manguitos, variam de acordo com o tamanho e largura do braço, recém-nascido, criança, adulto, obeso...
Esfigmomanômetro: para aferir a pressão arterial, analógico, digital, coluna de mercúrio, independente de qual seja necessitam fazer o teste pelo INMETRO.

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