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ANATOMIA DA MEDULA ESPINAL

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ANATOMIA DA MEDULA ESPINAL
É a principal via de comunicação entre o encéfalo e o restante (periferia) do organismo. Nela são encontradas as vias aferentes e eferentes e ainda, eventos denominados reflexos.
"A medula participa de quatro funções essenciais.
GENERALIDADES
-Primeiro, ela recebe impulsos sensoriais primários dos receptores na pele, nos músculos esqueléticos e nos tendões (fibras somatossensitivas) e dos receptores das vísceras torácicas, abdominais e pélvicas (fibras viscerossensitivas).
-Segundo, a medula espinal contém neurônios motores somáticos que inervam os músculos esqueléticos e neurônios motores viscerais que, depois de fazerem sinapses nos gânglios periféricos, influenciam os músculos lisos e cardíacos e o epitélio glandular.
-Terceiro, fibras somatossensoriais entram na medula espinal e influenciam os neurônios motores no corno anterior direta ou indiretamente através de interneurônios. Estes neurônios motores ativados, por sua vez, produzem rápidas contrações involuntárias dos músculos esqueléticos.
-Quarto, a medula espinal contém fibras descendentes que influenciam a atividade dos neurônios medulares. Essas fibras se originam no córtex cerebral e no tronco cerebral, e sua lesão influencia adversamente a atividade dos neurônios motores e sensoriais medulares.
Topografia vertebromedular
➢ Medula significa miolo.
➢ Estrutura cilíndrica de tecido nervoso, ligeiramente achatada no sentido ântero-posterior.
➢ Dilatada em duas regiões (intumescências cervical e lombar) devido conexão com as grossas raízes nervosas que formam os plexos braquial e lombossacral, destinadas à inervação dos membros superiores e inferiores.
➢ Se inicia ao nível do forame magno até a altura da 2a vértebra lombar (L2).
➢ Ocupa parte da coluna vertebral.
O desenvolvimento longitudinal (em comprimento) da medula espinal só é proporcional ao da coluna vertebral até o terceiro mês de vida intrauterina, ocupando, praticamente, todo o canal vertebral e apresentando um trajeto horizontal dos nervos espinais. A partir desse período ocorre uma desproporção no crescimento da coluna vertebral em relação à medula espinal, promovendo uma aparente ascensão da medula dentro do canal. Desse modo o trajeto dos nervos se torna oblíquo, principalmente em regiões inferiores. 
• Intumescência cervical (C3-T2)
• Intumescência lombar (L1-S3)
A medula espinal é alargada em duas regiões relacionadas com a inervação dos membros. A intumescência cervical estende-se dos segmentos C4 a T1 da medula espinal, e a maioria dos ramos anteriores dos nervos espinais originados dela forma o plexo braquial de nervos que supre os membros superiores.
A intumescência lombossacral estende-se do segmento T11 ao segmento S1 da medula espinal, abaixo do qual a medula continua até diminuir e formar o cone medular. Os ramos anteriores dos nervos espinais que se originam dessa intumescência formam os plexos lombar e sacral de nervos que suprem os membros inferiores. 
Cone Medular é a extremidade inferior cônica da medula espinhal.
Filamento terminal origina-se da extremidade do cone medular, o filamento terminal desce entre as raízes dos nervos espinais na cauda equina. Sua extremidade proximal (a parte pial do filamento terminal) consiste nos vestígios de tecido neural, tecido conectivo e tecido neuroglial cobertos por pia-máter. O filamento terminal perfura a extremidade inferior do saco dural, ganhando uma camada de dura-máter e continuando através do hiato sacral como a parte dural do filamento terminal para se fixar no dorso do cóccix. O filamento terminal serve como ponto de fixação para a extremidade inferior da medula espinal e para as meninges espinais.
Cauda equina: o canal sacral é a continuação do canal vertebral no sacro contém o feixe de raízes dos nervos espinais originadas abaixo da vértebra L I, conhecido como cauda equina, que desce após o término da medula espinal. Nas faces pélvica e dorsal do sacro, entre seus componentes vertebrais, há normalmente quatro pares de forames sacrais para a saída dos ramos posteriores e anteriores dos nervos espinais.
Ligamento coccígeo :Continuação do filamento terminal, ele se dirige inferiormente e, ao passar pela dura-máter, continua junto com essa meningecoma denominação de ligamento da duramater, indo inserir-se no cóccix como ligamento coccígeo.
Ligamento denticulado :Lateralmente à medula espinal, a pia-máter apresenta prolongamentos com forma triangular entre as raízes espinais, também com função de fixação.
MEDULA ESPINAL
➢ Porção final se afina: cone medular.
➢ Quando a medula termina no cone medular, a pia-máter continua-se caudalmente formando o filamento terminal. O filamento continua-se até o cóccix e insere-se no seu periósteo. No trajeto atravessa o saco dural e recebe vários prolongamentos da dura-máter (filamento da dura-máter espinal) e constitui o ligamento coccígeo.
➢ A pia-máter forma de cada lado da medula uma prega longitudinal denominada ligamento denticulado, que se dispõe em um plano frontal ao longo de toda a extensão da medula (elementos de fixação da medula).
➢ O filamento terminal juntamente com as raízes nervosas dos últimos nervosespinais formam a chamada cauda equina.
Substância Cinzenta – tecido nervoso constituído de neuróglia, corpos de neurônios e fibras predominantemente amielínicas.
• Núcleo: massa de substância cinzenta dentro da substância branca, ou grupo delimitado de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e mesma função.
Substância Branca – tecido nervoso constituído de neuróglia e fibras predominantemente mielínicas.
• Trato: feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma função e mesmo destino. Na denominação de um trato, o primeiro nome indica a origem e o segundo a terminação
das fibras. Pode haver ainda um terceiro nome indicando a posição do trato.
• Fascículo: se refere a um trato mais compacto.
• Lemnisco: o termo significa fita e é usado para alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos nervosos ao tálamo.
ENVOLTÓRIOS DA MEDULA
o Meninge à lâminas de tecido conjuntivo que protegem a medula.
o DURA-MÁTER
• Mais externa
• Tecido conjuntivo denso (formada por fibras colágenas)
•Envolve toda a medula como se fosse um dedo de luva – saco dural.
•Cranialmente - contínua com o folheto interno da dura-máter encefálica.
•Caudalmente – termina em fundo de saco, acompanhada pela aracnóide- máter, em S2.
•Prolongamentos laterais – continuam com os epineuros.
o ARACNOIDE
• Tecido conjuntivo frouxo com prolongamentos que se unem com a pia-máter
• Se dispõe entre a dura-máter e a pia-máter
•Folheto justaposto à dura-máter.
•Emaranhado de trabéculas une este folheto à pia-máter.
o PIA-MÁTER
• Tecido conjuntivo frouxo
• Está aderida ao tecido nervoso
•Mais delicada e interna
•Penetra na fissura mediana anterior
•Ligamentos denticulados
•Filamento terminal (perfura fundo do saco dural)
•Filamento da dura máter espinal
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA
o As duas raízes se unem para formar os nervos espinhais, ocorrendo essa união em um ponto situado distalmente ao gânglio espinhal que existe na raiz dorsal.
o 7 vértebras cervicais (com 8 pares de nervos);
12 vértebras torácicas;
5 vértebras lombares;
5 vértebras sacrais.
o Exceto as vértebras cervicais, todas as outras possuem a mesma quantidade de pares de nervos quanto é quantidade de vértebras.
o Anatomia da medula: substância branca (fora); substância cinzenta (dentro); filamentos radiculares – raiz ventral e raiz dorsal (gânglio espinal); as raízes ventral e dorsal formam o tronco nervo espinal, ou seja, o nervo espinal é a união da raíz dorsal e raiz ventral que emergem da medula.
o A fissura mediana anterior e a fissura mediana posterior junto com o sulco lateral posterior formam o funículo anterior; a fissura é mais profunda por isso não é considerada um sulco.
o Os nervos espinhais penetram na medula por meio dos sulcos laterais.
o Na medula espinhal a raiz dorsal é sensitiva e a raiz ventral é motora.
o Em cada funículo existe substância branca em que essesaxônios levam e trazem informações.
o O reflexo patelar é organizado no nível medular. O reflexo vem da patela, com aferência sensorial chegando ao corpo dorsal, faz sinapse com o neurônio motor que irá desencadear a resposta motora através do corno ventral.
SULCOS LONGITUDINAIS
• Fissura mediana anterior
• Sulco mediano posterior
• Sulco intermédio posterior (apenas na medula cervical)
• Sulco lateral anterior
• Sulco lateral posterior (raízes ventrais e dorsais)
Superfície apresenta sulcos longitudinais que a percorrem em toda extensão: fissura mediana anterior, sulco mediano posterior, sulco lateral anterior, sulco lateral posterior.
➢Nos sulcos laterais fazem conexão pequenos filamentos nervosos - filamentos radiculares, que se unem para formar as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinais.
➢ Na medula cervical (até o começo da torácica) existe o sulco intermédio posterior, situado entre os sulcos mediano posterior e lateral posterior (divide o funículo posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme).
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA: SUBSTÂNCIA BRANCA
NA SUBSTÂNCIA BRANCA:
• Funículo anterior
• Funículo lateral
• Funículo posterior
– Fascículo grácil
– Sulco e septo mediano posterior (na medula cervical)
– Fascículo cuneiforme
Vias de sensibilidade profunda", o fascículo grácil e cuneiforme tem como função levar as informações de propriocepção consciente (Cinestesia); Estereognosia, Tato epicrítico (discriminativo) e Sensibilidade vibratória.
MORFOLOGIA E ESTRUTURA GERAL DA MEDULA: SUBSTÂNCIA CINZENTA
DOS SULCOS LATERAIS:
• Filamentos radiculares
• Raízes ventrais e dorsais
• Gânglio espinal
• Nervos espinais

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