Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 NEMOEL ARAUJO NUTRIÇÃO CLINÍCA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL NO PRÉ E PÓS-CIRÚRGICO INTRODUÇÃO A cirurgia envolve uma lesão intencional ao corpo, im-posta para o benefício global do paciente O traumatismo cirúrgico resulta em várias respostas que causam uma modificação do metabolismo em direção ao catabolismo Para a recuperação da cirurgia, é necessário que ocorra uma inversão do catabolismo induzido pelo traumatismo para o anabolismo A nutrição, com a oferta de energia e proteínas, repre- senta uma parte essencial do tratamento perioperatório NUTRIÇÃO NO PRÉ E PÓS CIRÚRGICO Desnutrição pode afetar adversamente: Evolução clínica dos pacientes por aumentar o tempo de permanência hospitalar e a incidência de complicações pós-operatórias (infecções, re- tardo na cicatrização de feridas, fístulas, deiscên- cias de anastomoses) Aumentar a taxa de mortalidade A conduta nutricional adequada é fundamental no tratamento cirúrgico 1-REDUZ A MORBIMORTALIDADE 2-DIMINUI O TEMPO DE INTERNAMENTO 3-DIMINUI INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA Avaliação nutricional é importante no período pré- operatório Objetivando... Definir o grau de desnutrição Identificar indivíduos em risco de desenvolver complicações por déficits nutricionais Instituir precocemente terapia nutricional especi- alizada ADMISSÃO NUTRICIONAL HOSPITALAR Investigação de: Aversões e alergias alimentares Alterações no peso corporal e apetite Avaliação do estado nutricional (objetiva e subje- tiva) Avaliação bioquímica Determinação do risco nutricional – permite o pla- nejamento da intervenção nutricional Parâmetros que definem risco nutricional grave: - Perda de peso > 10 a 15% em 6 meses - Índice de massa corporal <18,5Kg/m2 - Avaliação nutricional subjetiva grau C ou indi- cando desnutrição grave - Albumina sérica <3g/dL Pacientes com risco nutricional grave são candidatos à nutrição enteral por um período de 10 a 14 dias antes de cirurgia de grande porte, mesmo que isso implique num atraso na realização da cirurgia Estado nutricional grave... Aumento da morbidade, tempo de internamento e morta- lidade Estimativa das necessidades de energia e proteínas para pacientes cirúrgicos: - PROJETO ACERTO - Necessidade de energia: GEB + FA + FL - Estimativa do GEB por meio de Harris Benedict Mulheres: 655 + (9,6 x peso [Kg]) + (1,7 x altura [cm]) x (4,7 x idade) Homens: 66 + (13,7 x peso) + (5 x altura) x (6,8 x idade) - Fator atividade: Acamado: 1,2 Deambulando: 1,3 - Fator lesão: Cirurgia eletiva: 1-1,2 Fratura múltipla: 1,2-1,3 Peritonite: 1,2-1,5 Traumatismos em tecidos moles:1,14-1,37 - Necessidades proteicas: 1-1,5g/Kg/dia Cirurgias que não envolvem o sistema digestório: Ortopédicas, ginecológicas, pulmonares, vascula- res e outras que não interferem na funcionalidade do trato digestório DIETA VIA ORAL: Presença de ruídos hidroaéreos X Recuperação anes- tésica Cirurgias que envolvem o sistema digestório: Manipulação intensa dos órgãos do trato digestivo Dieta - PARTICULARIDADES CIRURGIAS EM QUE SÃO OBRIGATÓRIOS INICIAR O PÓS CIRURGICO COM DIETA POR SONDA ESOFAGECTOMIA TOTAL GASTRECTOMIA TOTAL TERMINOLOGIA RAFIA - COSTURA OSTOMIA - ABERTURA
Compartilhar