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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 11 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com Unidade 2 - Equilíbrio Químico 2.1. Equilíbrio Químico O equilíbrio químico trata-se de um fenômeno que ocorre quando a proporção entre os reagentes e produtos de uma reação química sem mantém constantes. De uma forma teórica, a reação química ocorre nos dois sentidos, em que os reagentes são transformados em produtos (reação direta) e os produtos estão transformam-se em reagentes (reação inversa). O conceito de equilíbrio está relacionado apenas as reações reversíveis. A produção da amônia (NH3) a partir do gás hidrogênio (H2) e do gás nitrogênio (N2) é um exemplo de reação reversível. Verifica-se que a seta dupla (↔) presente na reação indica a reversibilidade do sistema, indicando que a reação ocorre dos dois sentidos. N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) Quando as moléculas de N2 e H2 colidem entre si, permitem a chance de ocorrer reação entre elas formando NH3 (reação direta). Da mesma forma, as moléculas de NH3 colidem entre si, permitindo assim, sua dissociação e reor- ganização como moléculas de N2 e H2 (reação inversa). O equilíbrio químico é atingido quando, na mistura dos rea- gentes e produtos, as velocidades das reações direta e inversa ficam iguais. v1 = v2 aA + bB ↔ cC + dD Velocidade direta (v1): é a velocidade de formação dos produtos Velocidade inversa (v2): é a velocidade de formação dos reagentes V1 V2 → → CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 12 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com Esse processo é demonstrado no esquema a seguir: No início do processo, há apenas a pre- sença de uma mistura dos reagentes hi- drogênio e nitrogênio. A possibilidade de colisão entre essas moléculas é a máxima de toda reação, o que permite uma velo- cidade da reação direta (v1) com que a reação ocorra também seja máxima. V el o ci d ad e Tempo V1 À medida que a reação se processa a quantidade de hidrogênio e nitrogênio di- minui, reduzindo a chance de colisão en- tre eles, e consequentemente reduzindo a concentração dos reagentes. Por ou- tro lado, com o avançar da reação, há au- mento no número de moléculas de amô- nia, ou seja, aumenta a concentração dos produtos. ↔ C o n ce n tr aç ão Tempo H2 N2 NH3 V el o ci d ad e Tempo Com o aumento no número de moléculas do produto amônia, cresce a chance de- las colidirem, o que aumenta a veloci- dade da reação inversa (v2), permitindo assim, a dissociação da amônia em hidro- gênio e nitrogênio. V2 V1 Por fim chegará um momento em que equilíbrio químico será atingido, pois, a velocidade direta quanto a inversa serão idênticas, nesse ponto nenhuma das velocidades variará mais (se forem mantidas as condições do sistema onde a reação se processa). Além disso, as con- centrações de todas as espécies serão constantes. V el o ci d ad e Tempo V2 ↔ + N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) Equilíbrio químico CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 13 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com 2.2. Constante equilíbrio Kc A relação de proporção 1:1 (um pra um) verificada no equilíbrio químico é des- crita por meio de uma relação matemática mostrada a seguir. Os cientistas noruegue- ses C.M. Guldenberg e P. Waage, enunciaram em 1864 uma equação deduzida con- siderando-se que uma reação em equilíbrio, as velocidades da reação direta e inversa são iguais. Esta equação também ficou conhecida como lei da ação das massas. Esta lei estabelece que a uma dada temperatura, a velocidade da reação química será pro- porcional ao produto da concentração molar dos reagentes. Tomada como uma afir- mação sobre equilíbrio, esta lei dá uma expressão para a constante de equilíbrio (Kc), uma grandeza caracterizando equilíbrio químico. Para a reação: aA + bB ↔ cC + dD escrevemos a constante de equilíbrio, Kc, na forma 𝐾𝑐 = [𝐶]𝑐[𝐷]𝑑 [𝐴]𝑎[𝐵]𝑏 os colchetes representam o valor da concentração da espécie que está simbolizada dentro dele ([B] = concentração da espécie B). Kc é a constante de equilíbrio o da reação. A constante de equilíbrio de qualquer reação é calculada dividindo a multipli- cação da concentração dos produtos elevados a seus respectivos coeficientes este- quiométricos (representados pela letra minúscula na fórmula – a,b,c e d) pela multipli- cação das concentrações dos reagentes. O valor de Kc varia conforme a temperatura. Quando uma constante de equilíbrio for calculada, é importante saber que: Reagentes ↔ Produtos 𝐾 = 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 14 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com • as concentrações dos solutos são expressas em mol/L • as concentrações dos gases são expressas em bar • as concentrações dos sólidos puros, dos líquidos puros e dos solventes são omitidos porque elas são iguais a um. Seguindo o exemplo da reação de formação de amônia: N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) A constante de equilíbrio desta reação é dada por: 𝐾𝑐 = [𝑁𝐻3] 2 [𝑁2] [𝐻2] 3 Repare que o coeficiente do N2 não aparece, isto dá-se pois ele é 1. 2.3. Efeito da concentração, temperatura e da pressão sobre a composição do equilíbrio A frase acima trata-se do Princípio de Le Châtelier, postulado pelo químico industrial francês Henri Louis Le Châtelier, que em 1884 enunciou sobre o comporta- mento de sistemas em equilíbrio ao serem perturbados. Esse principio mostra que quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele tende a se reajustar procurando diminuir os efeitos dessa força, ou seja, o sistema avança de volta para o equilíbrio. Se houver alteração na velocidade da reação direta ou inversa, o equilíbrio será desbalanceado devido à diferença entre as velocidades das reações direta e inversa (que no equilíbrio são iguais). Esse deslocamento do equilíbrio devido à diferença "Se for submetida uma alteração, de concentrações, de temperatura ou de pressão, a um sistema químico em equilíbrio, a composição do sistema deslocar-se-á no sentido de contrariar a alteração a que foi sujeita." CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 15 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com nas velocidades gera aumento ou queda nas concentrações das espécies químicas presentes. Segundo os estudos realizados por Le Chatelier, os únicos fatores capazes de promover o deslocamento de um equilíbrio químico são concentração das espécies presentes na reação química, temperatura e pressão. Concentração A velocidade de uma reação química depende de seus reagentes, dessa forma, em um equilíbrio químico, com temperatura constante, se forem adicionadas quanti- dades extras de reagentes, a velocidade da reação aumenta, formando uma maior quantidade de produtos, e vice-versa. O aumento no valor da concentração de um compo-nente do sistema resulta no consumo desse componente (reagente ou produto) até que o sistema atinja um novo es- tado de equilíbrio. Em contra partida, a redução no valor da concentração de um componente (reagente ou produto) re- sulta no consumo dos componentes do lado oposto ao mesmo, até a formação do novo equilíbrio. Em uma reação em que há aumento na concentração de um ou mais reagen- tes, o sistema tende a evoluir no sentido direto de forma a diminuir a sua concentração. O contrário ocorre com os produtos, que uma vez, tenha sua concentração aumen- tada, o sistema evolui no sentido inverso da reação, reduzindo assim a concentração destes. Exemplo: N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) Reagente/Produto Aumenta O que acontece? Reação favorecida N2(g) sim Reduz concentração Direta 3H2(g) sim Reduz concentração Direta 2NH3(g) sim Reduz concentração Inversa Quando, a um sistema em equilíbrio, se adiciona ou se retira uma das substâncias en- volvidas, o e equilíbrio des- loca-se no sentido de consu- mir a substância adicionada ou repor a substância retirada. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 16 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com Quando ocorre a redução de um ou mais reagentes, a reação a ser favorecida é a inversa, resultando então, na diminuição dos produtos e aumentando os reagentes para que o novo equilíbrio seja alcançado. O mesmo acontece no caso inverso, em que uma vez reduzida a concentração dos produtos, consequentemente, há uma re- dução dos reagentes para aumentar quantidade de produtos, com favorecimento da reação direta. Exemplo: N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) Reagente/Produto Redução O que acontece? Reação favorecida N2(g) sim Aumenta concentração Inversa 3H2(g) sim Aumenta concentração Inversa 2NH3(g) sim Aumenta concentração Direta Temperatura A perturbação causada no equilíbrio químico pela alteração da temperatura é, em outras palavras, influenciada pela retirada ou fornecimento de calor. Ao aumentar a temperatura o sistema estará recebendo calor do meio, e segundo o princípio de Le Chatelier o equilíbrio irá alterar-se no sentido de consumir esse calor. Da mesma forma caso a temperatura do sistema seja diminuída, calor seria retirado, com isso, o equilíbrio seria deslocado no sentido de produzir calor. Toda reação reversível com reação direta exotérmica possui reação inversa endotérmica, ou, quando a reação direta é endotérmica sua reação inversa será exo- térmica. As reações que produzem calor são chamadas de exotérmicas e possuem variação de entalpia negativa (∆H < 0), já as reações que consomem calor são cha- madas de endotérmicas com variação de entalpia positiva (∆H > 0). Aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido da reação endo- térmica, enquanto, a redução da temperatura desloca o sentido do equilí- brio no sentido da reação exotérmica. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 17 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com Por exemplo, considere a reação abaixo. Podemos observar que a variação de entalpia é negativa (∆H < 0) o que significa que a reação direta é exotérmica, com liberação de calor, e a reação inversa é endotérmica, com absorção de calor. Reação exotérmica → N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) (∆H = - 22 kcal) ← Reação endotérmica Deste modo, a uma pressão constante, se diminuirmos a temperatura dessa reação, o sentido desta reação irá deslocar-se para a reação exotérmica, ou seja, a reação direta, com a formação então do produto amônia (NH3). De forma contrária, se aumentarmos a temperatura desta reação, a o sentido favorecido seria da reação in- versa, porque ela é endotérmica e irá absorver calor, com a formação dos reagentes nitrogênio (N2) e hidrogênio (H2). A temperatura é o único parâmetro que altera a constante de equilíbrio. A alte- ração da temperatura de um sistema, consequentemente causa a alteração da ener- gia, com isso, um novo equilíbrio será atingido e esta reação apresentará um novo valor de constante Kc. O aumento da temperatura gera aumento da Kc. 𝐾𝑐 = ↑[𝑁𝐻3] 2 ↓[𝑁2][𝐻2] 3 Kc aumenta A redução da temperatura gera diminuição da Kc. 𝐾𝑐 = ↓[𝑁𝐻3] 2 ↑[𝑁2][𝐻2] 3 Kc diminui Pressão As variações na pressão dos sistemas em equilíbrio químico só afetarão rea- ções que envolvam espécies gasosas e quando ocorrerem variações totais no número de mol gasosos entre reagentes e produtos. Ainda é necessária igualmente a variação CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 18 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com do volume para que o equilíbrio seja afetado, ou seja, no caso em que o volume dos reagentes é igual ao dos produtos, não há deslocamento do equilíbrio químico. As reações com substancias sólidas não são afetadas pela pressão pois estas substancias são incompressíveis. Quando alteramos a pressão total de um sistema em equilíbrio, ele será perturbado por um tempo e depois retornará ao equilíbrio sem que o valor da constante Kc seja alterado. Ao aumentarmos a pressão de sistemas gasosos, o equilíbrio irá deslocar-se no sentido de diminuir essa pressão e vice-versa. Considera o seguinte equilíbrio a uma temperatura constante: N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g) A proporção de volume das espécies gasosas se uma reação será igual a rela- ção dos respectivos coeficientes estequiométricos, ou seja, igual ao número de molé- culas presentes na reação. Na reação acima temos 4 reagentes (1 molécula de N2 e 3 moléculas de H2) e 2 produtos (2 moléculas de NH3), o que significa que o volume de reagentes é maior que os de produtos. Se aumentarmos a pressão deste sistema haverá deslocamento do equilíbrio para o sentido de menor volume, ou seja, um menor número de moléculas, assim, a reação direta será favorecida para a formação do produto NH3. Entretanto, se a pres- são deste sistema for diminuída, a reação se deslocará para o sentido inverso, favo- recendo assim a formação os reagentes, porque nesse sentido há um aumento do número de mol e do volume aumentando também a pressão. Isso acontece porque uma vez perturbado o sistema em equilíbrio, ele se des- locará no sentido de minimizar essa perturbação, reajustando o equilíbrio, como já discutimos anteriormente. 1 + 3 = 4 volumes Maior pressão 2 volumes Menor pressão CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 19 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com O esquema abaixo demostra como isso ocorre. 2.4. Ação dos catalisadores sobre o equilíbrio químico O catalisador é uma substancia adicionada a uma reação para aumentar a ve- locidade da reação, como por exemplo, ocorre com enzimas em sistemas biológicos. Ao adicionarmos catalisadores a um sistema em equilíbrio, a composição deste equi- líbrio não será afetada, contudo, o sistema atinge o estado de equilíbrio mais rápido. Devido a efeito catalítico dessas substâncias, as velocidades de ambas as reações no sentido direto e inverso se igualam, sem que isso causa qualquer efeito na compo- sição da mistura em equilíbrio. Observando a figura 3 abaixo podemos perceber que a presença do catalisadordiminui o caminho normal da reação. Figura 3 Linha cheia, reação sem catalisador. Linha pontilhada, reação com catalisador A diminuição da pressão desloca o equilíbrio para o lado de maior vo- lume (maior número de mol) O aumento da pres- são desloca o equilí- brio para o lado de menor volume (me- nor numero de mol) Maior pressão Menor Volume Menor pressão Maior Volume CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 20 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com 1. Leia o artigo: Vamos Jogar uma SueQuímica? QUÍMICA NOVA NA ES- COLA Vamos Jogar uma SueQuímica? Vol. 31, N° 3, AGOSTO 2009. Disponível no link: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/05-EA- 0108.pdf 2. Escreva a expressão da constante de equilíbrio para: 2NOCl(g) ↔ 2NO(g) + Cl2(g) 3. Considere a reação em equilíbrio representada a seguir: 4 HCl (g) + O2 (g) ↔ 2 H2O (g) + 2Cl2 (g) O que ocorrerá com o equilíbrio dessa reação se: a. a concentração do gás oxigênio for reduzido b. se um catalisador for adicionado a reação. c. se a a concentração de Cl2 aumentada. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/05-EA-0108.pdf http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/05-EA-0108.pdf CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 21 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC / EAD DISCIPLINA: Química Analítica NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 22 Professora: MSc. Kelle Gomes Cruz – kellegomes@gmail.com REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. De Maria, Yara Yanaê; Gomide, Lígia Maria Micai. CAFEÍNA E CAFÉ: A DUA- LIDADE ENTRE SEUS EFEITOS TÓXICOS E ANTIOXIDANTES. Revista In- terSaúde, [S.l.], v. 1, n. 1, p. 73-85, sep. 2019. ISSN 2674-869X. 2. M. Richter, S. C. S. Lannes. Ingredientes usados na indústria de chocolates Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceu- tical Sciences vol. 43, n. 3, jul./set., 2007. 3. Harris, D.C. Análise Química Quantitativa. 6 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos Editora S.A., 2005.876p. 4. Skoog, D.A., Princípios de análise instrumental. Porto Alegre. Bookman, 5ª Ed. 836p. 2002. 5. Vogel, A.I. Química Analítica Qualitativa. 5. ed. Buenos Aires: Kapelusz, 1981. 665p.