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FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

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1 Kamile Correia Macedo 
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS 
 
FASES DE FORMAÇÃO 
1º. FASE DE PONTUAÇÃO / NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES 
Negociações preliminares (entendimento doutrinário e jurisprudencial / não está prevista no 
Código Civil 2002). Em regra, não cria direitos nem obrigações para os contratantes. Exceção: 
Responsabilidade extracontratual. 
Obs. É possível a responsabilização nessa fase quando ela ofender as expectativas que foram 
criadas, principalmente ao que se refere a boa-fé e a confiança. 
 
Enunciado nº 25 e 170, CJF/STJ: 
 
 
 
2º. FASE DE PROPOSTA / OFERTA / POLICITAÇÃO 
Iniciada quando o sujeito contratante anuncia que quer contratar. 
 
Artigo 427 e 428, CC/02 – A oferta é um negócio juridico reptício (cabe ao aceitante concordar 
ou não com a proposta), pois a sua eficácia depende da declaração do oblato (é o 
aceitante/outro contratante). 
 
Em regra, vincula o proponente (aquele que apresenta uma proposta): 
 
A proposta poderá deixar de ser obrigatória? 
Art. 428, CC/02 (perde força vinculativa) 
 
1. Sem prazo a pessoa presente 
(quando não há falhas/empecilhos na comunicação); 
“reconhecem a aplicação da boa-fé objetiva em todas as 
fases pelas quais passa o contrato incluindo a fase pré-
contratual de tratativas.” (TARTUCE, 2019, P.141) 
Art. 427 “A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos 
dela, da natureza do negócio, ou das circunstancias do caso.” 
 
2 Kamile Correia Macedo 
2. Sem prazo a pessoa ausente 
(ex. proposta por carta); 
 
3. Feita a pessoa ausente com prazo 
(ex. proposta por e-mail com prazo para resposta); 
 
4. Retratação do proponente 
(ausente ou presente; antes da chegada dessa proposta desfazendo-a); 
 
Oferta ao público (Art. 429, CC/02): 
 
3º. FASE DE ACEITAÇÃO 
Expressa ou Tácita – É a confirmação da proposta formulada. Se apresentada fora do prazo com 
adições, restrições ou modificações, importará nova proposta (CC, art. 431). Contraproposta. 
 
Art. 432 – Aceitação Tácita ou Silencio Eloquente - Hipóteses de aceitação tácita, em que se 
reputa concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa: 
 
a) Quando “o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa” (ex: 
microempresa que fornece ingredientes para fabricação de ovos); 
 
b) Ou quando “o proponente a tiver dispensado” (quando um fornecedor envia um produto, 
sem o aceite, mas o dono do estabelecimento efetua o pagamento); 
 
A aceitação poderá deixar de ser obrigatória quando: 
 
a) Se a aceitação, embora expedida a tempo, por motivos imprevistos, chegar tarde ao 
conhecimento do proponente (art. 430, primeira parte) – verifica esse imprevisto diante do 
caso concreto; 
“A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, 
salvo se o contrário resultar das circunstancias ou dos usos. PU: pode revogar-se a oferta pela 
mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada.” 
 
3 Kamile Correia Macedo 
b) Retratação do aceitante (art. 433, CC) – antes da chegada do aceite o contratante avisa 
que não mais aceita a proposta; 
 
Para a aceitação ser conformada: 
 
1. Entre presentes – quando não há falha/interferência na comunicação; 
2. Entre ausentes – falha na comunicação; 
 
LUGAR DE FORMAÇÃO DE CONTRATO (Ligado ao direito processual) 
 
Art. 435, CC/02: Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto (porém, está 
presente a autonomia privada, podendo as partes escolherem onde quiser); 
 
Art. 9º §2º, LINDB 
• Contratos internacionais 
• Local do contrato é o da residência do proponente (via de regra) 
 
Obs. Não aplica-se as regras do CDC

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