Prática - nó cirugico (manual e instrumental - simples e duplo)

Prévia do material em texto

–
*O FIO QUE ESTÁ NA PARTE DE BAIXO SOBE, COM ISSO, NO PRÓXIMO NÓ, A MÃO QUE ESTÁ NO FIO DE 
BAIXO QUE IRA FAZER O PROCESSO (VAI SER COM A MÃO AO CONTRÁRIO DO PRIMEIRO NÓ) 
- USAR OS INDICADORES PARA FIRMAR OS NÓS NO FINAL!
NÓ SIMPLES 
Técnica manual para confecção do primeiro seminó não-deslizante, utilizando, principalmente, o dedo médio da 
mão direita: 1 – o primeiro e o segundo quirodáctilos direitos seguram uma das extremidades do fio, posicionado 
abaixo da outra extremidade, segura pelos primeiro e segundo quirodáctilos esquerdos; 2 – os terceiro, quarto e 
quinto quirodáctilos direitos fixam a extremidade do fio e a abaixam, ao passo que o terceiro quirodáctilo se insinua 
em direção ao fio da mão esquerda; 3 – enquanto o quinto quirodáctilo direito mantém a extremidade direita do fio 
afastada, o terceiro quirodáctilo enlaça o fio da mão esquerda e começa a leva-lo para trás do fio da mão direita; 4 
– uma alça do fio da mão esquerda é passada por trás do fio da mão direita, que, por sua vez, é levado para dentro 
daquele; 5 – antes de completar o seminó, o fio da mão direita é seguro entre os terceiro e quarto quirodáctilos 
direitos, ao mesmo tempo que o primeiro e o segundo quirodáctilos direitos soltam a extremidade do fio; 6 – 
completa-se o seminó, que deve ser levado pelo segundo quirodáctilo direito ao encontro da estrutura à qual está 
sendo aplicado. 
*Com a mão esquerda é só pensar no texto o que está direito, como esquerdo e esquerdo como direito. 
 
OBS: PARA FAZER CONTÍNUO É SÓ OBSERVAR QUAL PARTE DO F IO FICA PARA CIMA E QUAL 
FICA PRA BAIXO, FAZENDO CONFORME O FIO QUE FICAR PRA BAIXO, OU A DA PARTE DA MÃO 
ESQUERDA OU A DA PARTE DA MÃO DIREITA. 
 
 
Prof.: Joaquim 
Matéria: Técnica Operatória 
Data: 09/08 
–
 
NÓ DUPLO 
Técnica bimanual para confecção de nó duplo ou ”nó de cirurgião”: 1 – o fio é cruzado, como no nó simples, 
somente diferindo pelo fato de que a extremidade presa à mão direita utiliza os primeiro e segundo quirodáctilos, 
ao passo que a extremidade presa à mão esquerda utiliza os primeiro e terceiro quirodáctilos, deixando o dedo 
indicador livre; 2 a 5 – os movimentos da mão direita são os mesmos já demonstrados para a confecção de um 
seminó simples; 6 – antes de completar o seminó simples com a mão direita, o dedo indicador livre da mão esquerda 
enlaça o fio da mão direita; 7 – a laçada da mão esquerda é completada; 8 – similarmente, a laçada da mão direita 
é finalizada, concluindo a confecção do seminó. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÓ SIMPLES E DUPLO INSTRUMENTAL (MISTO) 
Técnica mista para confecção de nó antideslizante – primeiro seminó: 1 – umas das extremidades do fio é segura 
pelos primeiro e segundo quirodáctilos esquerdos, ao passo que a mão direita manuseia o porta-agulha que servirá 
para a confecção do nó, observar que os fios não foram cruzados; 2 e 3 – uma alça de fio é formada, em torno 
da extremidade do porta-agulha; 4 – a ponta entreaberta do porta-agulha realiza a preensão da outra extremidade 
do fio; 5 – a outra extremidade do fio é tracionada para dentro da alça anteriormente formada (com a primeira 
extremidade), formando-se o primeiro seminó. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica mista para confecção de nó antideslizante duplo: 1 e 2 – confecção da primeira alça com o fio; 3 – 
confecção da segunda alça; 4 e 5 – o porta agulha é utilizado para realizar a preensão da outra extremidade do fio 
que é tracionada e passada dentro das duas alças; 6 – seminó duplo completo. 
 
Técnica mista para confecção de nó antideslizantes – segundo seminó: 1 – os primeiro e segundo quirodáctilos 
esquerdos realizam a preensão da mesma extremidade do fio utilizada para a confecção do primeiro seminó; 2 e 
3 – uma alça de fio (reserva, em relação à anteriormente realizada) é formada, em torno da extremidade do porta-
agulha; 4 – a ponta entreaberta do porta-agulha realiza a preensão da outra extremidade do fio; 5 – a outra 
extremidade do fio é tracionada para dentro da alça anteriormente formada (com a primeira extremidade); no 
momento da fixação do segundo seminó, a mão é cruzada sobre o porta-agulha, com o intuito de não permitir que 
se cruze. Quando ambas as extremidades do fio são suficientemente longas, a alça do primeiro seminó é realizada 
com uma extremidade e o segundo seminó com a outra extremidade. Nesse caso, não há necessidade do 
cruzamento da mão sobre o instrumento cirúrgico. 
 
 
 
 
OBS..1: A parte do fio que está para cima vai para baixo e a parte do fio que está para baixo vai para cima. 
OBS.2: O porta agulha deve se localizar ENTRE os dois fios para se fazer a volta.