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Semiologia - Anamnese e Exame Físico

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Propedêutica – Anamnese 
 
Ø Identificação: 
§ Nome (abreviação); 
§ Data do nascimento; 
§ Sexo; 
§ Cor/etnia; 
§ Estado civil; 
§ Profissão (obs: afastada pelo INSS por …/ 
Anteriormente era …); 
§ Local de trabalho; 
§ Naturalidade; 
§ Procedência; 
§ Residência; 
§ Nome da mãe; 
§ Dados do acompanhamento; 
§ Religião; 
§ Filiação a plano de saúde; 
 
OBS: anotar data e hora, principalmente em casos em 
que as condições clínicas mudam rapidamente. 
 
Ø Queixa principal: 
§ Usar expressões do paciente; 
§ Motivo que levou o pacinete a procurar o 
médico, no máximo 3 queixas; 
§ Não esquecer o tempo de duração!! 
 
Ø História da Doença Atual (HDA): 
§ Relato completo, claro e cronológico da 
queixa principal; 
§ Usar termos técnicos; 
§ Sintoma-guia como fio condutor (início, 
localização, intensidade, evolução, 
manifestações associadas e situação atual); 
 
Ø História Patológica Pregressa (HPP): 
§ Doenças comuns da infância; 
§ Doenças anteriores (Ex: malária, 
pneumonia, hepatite etc); 
§ Doenças crônicas; 
§ Uso de medicamentos; 
§ Alergias; 
§ Transfusões sanguíneas; 
§ Cirurgias realizadas; 
 
OBS: sempre anotar sempre as datas!! 
 
 
 
 
Ø História Fisiológica: 
§ Nascimento; 
§ Desenvolvimento psicomotor – idade em 
que se começou a andar, falar e 
surgimento da primeira dentição; 
§ Desenvolvimento sexual – pubarca; 
§ Para mulheres – menarca, gestações, 
partos e climatério; 
 
Ø História Familiar: 
§ Panorama sobre idade, estado de saúde e 
causa de possíveis óbitos em parentes 
imediatos; 
§ Revisão quanto a doenças como: HAS, 
doença coronária, AVC, DM, câncer, 
doença tireoidiana, doença renal, artrite, 
doença pulmonar e doença mental; 
OBS: Cuidado com as doenças genéticas!! 
 
Ø História Psicossocial: 
§ Condições de moradia; 
§ Hábitos alimentares; 
§ Tabagismo e Etilismo, ou outros vícios; 
§ Renda mensal; 
§ Situação profissional; 
§ Situação financeira (Obs: é obrigação do 
médico compatibilizar sua prescrição às 
condições financeiras do paciente); 
§ Grau de escolaridade; 
§ Religiosidade; 
§ Tradições e crenças; 
§ Relacionamento social no âmbito familiar 
e profissional; 
 
Ø Interrogatório sintomatológico: 
§ Complemento à HDA; 
§ Documentação da existência ou ausência 
de sintomas comuns dos sistemas do corpo; 
 
OBS: Astenia é uma sensação de fraqueza 
generalizada, mas subjetiva, enquanto fadiga refere-
se à uma sensação de cansaço ao realizar pequenos 
esforços 
 
Propedêutica – Exame Físico 
 
OBS: Geralmente ocorre nesta sequência: paciente 
sentado – decúbito – de pé – caminhando 
 
Ø Definições importantes: 
§ Sintoma – toda a informação subjetiva 
descrita pelo pacinete, não sendo possível 
a confirmação pelo examinador; 
§ Sinal – refere-se a toda alteração objetiva, 
passível de ser percebida pelo examinador 
através do exame físico 
§ Síndrome – conjunto de sinais e sintomas 
que acontecem associadamente e possuem 
diferentes causas; 
 
TIPOS DE DIAGNÓSTICO: 
§ Sintomático: Sintomas e sinais; 
§ Sindrômico: Síndrome; 
§ Funcional: distúrbio de função do órgão 
atingido se expressando por sintomas; 
§ Anatomopatológico: união micro e macro; 
§ Etiológico: organismo que provoca a 
doença; 
 
Ø Exame físico: 
§ Estado geral: 
ü Inicia-se assim que ocorre o 
primeiro contato com o paciente; 
ü BEG – REG – MEG; 
ü Sexo, raça, idade aparente em 
relação à referida; 
 
§ Nível de consciência: 
ü Avaliar a qualidade e velocidade da 
resposta; 
ü Categorias: 
- Lúcido/alerta; 
- Letárgico/sonolento; 
- Obnubilado (resposta lenta, 
precisa de estímulo); 
- Torporoso (resposta lenta, 
desperta com estímulo doloroso); 
- Comatoso (sem nenhum tipo de 
resposta. Obs: Escala de 
Glasgow); 
 
ü LOTE: Paciente lúcido e 
orientado no tempo e espaço 
 
§ Fala e linguagem: 
ü Disfonia ou afonia: voz fanhosa; 
ü Dislalia: troca de letras; 
ü Disartria: voz arrastada; 
ü Disfasia: não entende o que é falado; 
ü Disgrafia: perda da capacidade de 
escrever; 
ü Dislexia: perda da capacidade de ler; 
ü Disritmolalia: perturbação no ritmo 
da fala (ex: gagueira); 
 
§ Fácies – Conferir tabela; 
 
§ Edema - excesso de líquido acumulado no 
espaço intersticial ou no interior das 
próprias células; 
ü Fisiopatologia: 
• Obstrução de vasos linfáticos; 
• Retenção de sódio; 
• Aumento da permeabilidade 
capilar; 
• Aumento da pressão 
hidrostática; 
• Diminuição da pressão 
osmótica; 
 
ü Caso seja bilateral, pode indicar 
algum problema sistêmico 
(insuficiência cardíaca congestiva, 
hipoalbuminemia ou insuficiência 
renal), ao passo que se for unilateral 
está relacionado a estases (venosas 
ou linfáticas); 
 
ü Descrição: 
localização 
+ intensidade (cruzes de 1 a 4) 
+ consistência (mole ou endurecido?) 
+ elasticidade 
+ temperatura (quente associa-se a 
inflamações e frio ao 
comprometimento da irrigação 
sanguínea) 
+ coloração (palidez associa-se a 
transtorno da irrigação sanguínea e 
vermelhidão a processo inflamatório 
+ sensibilidade (dolor ou indolor?) 
ü Sinal de Godet (Cacifo) – ao 
pressionarmos a pele, mesmo após a 
retirada do ponto de pressão, a pele 
continua “afundada” 
ü Anasarca = inchaço geral por todo o 
corpo 
 
§ Mucosa: 
ü Normal: mucosa corada, acianótica, 
anictérica; 
ü Analisar: coloração + umidade + 
presença de lesões; 
ü Cianose – sinal de má perfusão 
caracterizado pelo aumento da 
concentração de desoxihemoglobina 
nos vasos sanguíneos. 
Pode ser periférica (extremidades) 
ou central (lábios, mucosa oral e 
língua); 
ü Icterícia – coloração amarelada da 
pele, mucosas, escleróticas e 
líquidos corporais pelo aumento da 
bilirrubina, que é um pigmento 
derivado do catabolismo da 
hemoglobina que ocorre no fígado. 
- Observar palma da mão, esclera e 
freio da língua; 
- Classificação em cruzes; 
ü OBS: Conjuntiva pálida = anemia; 
 
§ Estado de hidratação: 
ü Estado normal: pele rosácea, boa 
elasticidade e leve grau de umidade 
+ mucosas úmidas + sem alterações 
oculares + sem perda abrupta de 
peso; 
ü Analisar: peso + pele (umidade, 
elasticidade e turgor) + mucosa 
(umidade) + alterações oculares + 
fontanela (crianças); 
 
§ Exame dos gânglios linfáticos: 
ü Analisar: localização + tamanho (em 
cm) + forma + delimitação + 
mobilidade + consistência + 
sensibilidade + fistulização + 
coalescência; 
ü Sólidos e duros - Neoplasias; 
ü Dolorosos – Inflamação; 
ü Pode ser cervical, inguinal, axilar; 
 
§ Palidez: 
ü Mucosa palpebral, mucosa oral, leito 
ungueal e palma das mãos; 
ü Normocorado x hipocorado; 
ü Fatores a analisar: pele negra, 
presença de pigmentação e 
vasoconstrição da pele; 
ü Obs: Sua presença não significa 
necessariamente anemia!! 
 
§ Circulação colateral: 
ü Surge a partir da obstrução ou 
obstáculos à circulação; 
ü Mais frequente: VCS; 
ü Porta, cava superior ou porta cava; 
 
§ Atitude: 
ü Ortopneica – aliviar a falta de ar 
decorrente de insuficiência cardíaca, 
asma ou ascite volumosas; 
ü Genupeitoral – doente fica de 
joelhos com o tronco fletido sobre as 
coxas enquanto a face anterior do 
tórax põe-se em contato com o chão, 
associado a derrame pericárdico; 
ü Cócoras – promove diminuição do 
retorno venoso para o coração em 
casos de cardiopatia congênita 
cainótica; 
ü Parkinsoniana – de pé apresenta 
flexão da cabeça, troncos e MMII, e 
ao caminhar, parece estar correndo 
atrás de seu eixo de gravidade; 
 
ü Analisar decúbito escolhido: 
• Lateral – dor de origem 
pleurítica, e o pacinete se deita 
sobre o lado da dor; 
• Dorsal – paciente com pernas 
fletidas sobre as coxas e estas 
sobre a bacia, relacionada a 
processos inflamatórios 
pelviperitoneais; 
• Ventral – cólica intestinal; 
 
§ Desenvolvimento físico: 
ü Normal x hipo x hiper; 
ü Infantilismo e gigantismo; 
ü Obs: Analisar fatores nutricionais 
hereditários e endócrinos; 
 
§ Musculatura: 
ü Troficidade x Tonicidade; 
 
§ Postura: 
ü Boa, sofrível ou má postura; 
ü Cifose, lordose e escoliose; 
ü Obs: Parkinson provoca uma rigidez 
muscular generalizada;§ Biotipo: 
ü Brevilíneo; 
ü Mediolíneo; 
ü Longilíneo; 
 
§ Peso: 
ü Monitorar estado nutricional e 
reserva de energia do paciente; 
ü Peso atual x usual x ideal; 
ü IMC ~ graus de obesidade; 
ü Variações: 
• Coquexia – estado de extrema 
magreza com comprometimento 
do estado geral do paciente, 
aparece em doenças 
consumptivas (tb, cirrose, AIDS); 
 
§ Febre: 
ü Medição? 
ü Analisar duração + período em que 
ocorre + frequência + uso de 
medicamentos 
ü Síndrome febril: associada a outros 
sinais e sintomas, cujo aparecimento 
e intensidade variam de acordo com 
a magnitude da febre. 
Ex: astenia, inapetência, cefaleia, 
taquicardia, taquipnéia, taquisfigmia, 
oliguria, dor no corpo, calafrio, 
sudorese, náuseas, vômito, delírio, 
confusão mental e até convulsões; 
ü Etiologia: infecções, neoplasias ou 
doenças do SNC; 
 
ü Classificações: 
• Febre = ou > 37,8º 
• Febrícula 37-37,5º 
• Febre elevada > 38º 
• Hipotermia leve 32-35,5º 
• Hipotermia moderada 30-32º 
• Hipotermia grave < 30º 
 
 
 
 
§ Movimentos involuntários: 
ü Tremores – movimentos alternantes, 
mais ou menos rápidos e regulares, 
de pequena ou média amplitude, que 
afetam principalmente as partes 
distais do membro; 
ü Coréia – movimentos involuntários 
amplos, desordenados, de 
ocorrência inesperada e arrítmica, 
multiformes e sem finalidade; 
ü Mioclonia – contrações musculares 
breves, rítmicas ou arrítmicas, 
localizadas ou difusas, que 
acometem um músculo ou grupo 
muscular; 
 
§ Marchas: 
ü Ceifante – dificuldade de elevar o pé 
ao caminhar; 
ü Atáxica – falta de equilíbrio, 
paciente cambaleando; 
ü Tabética – perda da noção de 
proximidade do solo ao caminhar; 
ü Espática – pés arrastados, pernas se 
cruzam; 
ü Anserina – ao dar um passo, o 
quadril oposto “cai”; 
 
§ Sinais vitais: 
ü Frequência cardíaca – deve ser 
auscultada e contada na região 
precordial. É considerado normal de 
50 a 100 bpm; 
ü Frequência respiratória – deve ser 
contada sem que o paciente perceba, 
sendo normal de 12 a 20 rpm para 
adultos; 
ü Pressão arterial; 
ü Saturação de O2; 
ü Temperatura; 
 
 
FÁSCIE CARACTERÍSTICAS ASSOCIAÇÃO CLÍNICA 
CUSHINGÓIDE/ LUA 
CHEIA 
Arredondamento do rosto + atenuação 
dos traços faciais + aparecimento de acne 
Síndrome de Cushing ou uso 
prolongado de corticóides 
MONGOLÓIDE Olhos oblíquos e distantes um do outro + 
rosto redondo + boca entreaberta 
Síndrome de Down 
MIXEDEMATOSA Rosto arredondado + nariz e lábios 
grossos + pele espessa, seca e com sulcos 
acentuados + desânimo e apatia 
Hipotireoidismo 
PARKINSONIANA Cabeça inclinada para a frente e móvel + 
olhar fixo, com supercílios elevados e 
fronte enrugada = sem expressão facial 
Doença de Parkinson 
ACROMEGÁLICA Saliência das arcadas subraorbitárias + 
proeminência das maçãs do rosto + maior 
desenvolvimento do maxilar inferior 
Acromegalia 
PARALISIA FACIAL 
PERIFÉRICA 
Assimetria da face + impossibilidade de 
fechar as pálpebras + repuxamento da 
boca para o lado são 
 
ESCLERODÉRMICA Imobilidade facial + pele apergaminhada, 
endurecida e aderente aos planos 
profundos + repuxamento dos lábios 
 
BASEDOWIANA/ 
HIPERTIREOIDISMO 
Olhos salientes e brilhantes + bócio + 
vivacidade 
Hipertireoidismo 
HIPOCRÁTICA Olhos fundos, parados e inexpressivos + 
rosto coberto de suor + palidez cutânea + 
discreta cianose labial 
Doenças graves 
RENAL Edema periorbital + palidez cutânea Doenças renais 
LEONINA Pele espessa e com lepromas + 
desaparecimento/escassez dos cílios e 
barba + lábios grossos e proeminente 
Hanseníase 
ADENOIDIANA Nariz pequeno e afilado + boca sempre 
entreaberta 
Hipertrofia das adenoides 
DEPRESSÃO Cabisbaixo + olhar voltado para baixo, 
fixo em um ponto distante + indiferença, 
tristeza e sofrimento emocional 
Depressão 
PSEUDOBULBAR Súbitas crises de riso ou choro, 
involuntárias mas conscientes 
 
MIASTÊNICA Ptose palpebral bilateral que obriga o 
paciente a franzir a testa 
Miastenia grave 
ETÍLICA Olhos avermelhados + rubor na face + 
hálito etílico + voz pastosa 
 
DEFICIÊNCIA 
MENTAL 
Traços faciais grosseiros e apagados + 
boca aberta, com salivação + olhar 
desprovido de objetivo + meio sorriso 
 
 
 
Propedêutica – Técnicas 
Básicas de Exame Físico 
 
Ø Inspeção: “visão” 
§ Faz parte desde o primeiro até o último 
contado com o paciente; 
§ Inspecionar segmentos corporais, 
distúrbios de desenvolvimento, lesões 
cutâneas, presença de cateteres e/ou tubos; 
§ Inspeção estática x dinâmica; 
§ Frontal x tangencial; 
 
Ø Palpação: tato e pressão 
§ Percepção de modificações de textura, 
temperatura, umidade, espessura, 
consistência, sensibilidade, volume, 
pulsação etc; 
§ Frêmitos, flutuação, elasticidade e edema; 
§ Semiotécnica: lavar e aquecer as mãos, 
unhas curtas; 
§ Pode ser feita através das mãos 
espalmadas, sobrepostas ou por 
digitopressão; 
 
Ø Percussão: 
§ Observar não apenas o som obtido, massa 
resistência oferecida pela região golpeada; 
§ Execução de 2 golpes seguidos, secos e 
rápidos; 
§ Em órgãos simétricos fazer 
comparativamente; 
§ Tipos de som: 
ü Maciço = regiões deprovidas de ar, 
como se fosse o tampo de uma mesa; 
ü Submaciço = presença de ar em 
quantidade restrita; 
ü Pulmonar = varia de acordo com a 
consistência dos alvéolos, mas é 
muito semelhante a um isopor; 
ü Timpânico = em regiões que 
contenham ar, como os intestinos e o 
fundo do estômago, com som 
parecido ao de uma caixa vazia; 
 
Ø Ausculta: 
§ Uso do estetoscópio (campânula x 
diafragma); 
§ Instruções para o paciente quanto à 
respiração; 
§ Ambiente silencioso é indispensável; 
§ Geralmente em decúbito dorsal;

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