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Fisiologia Cardiovascular

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@CECATTOVET		Laura Cecatto
 Fisiologia Cardiovascular 
anatomia cardíaca
· Em mamíferos temos quatro câmaras cardíacas: dois átrios e dois ventrículos, entre eles temos o esqueleto fibroso que é importante por servir de ancoramento para as valvas cardíacas como também de isolante elétrico, fazendo com que tenha 2 sincícios, um atrial e outro ventricular.
· Saindo da inserção aórtica temos as aa. coronárias, em que seu óstio está localizado logo após as valvas semilunares aórticas, região chamada de Seio de Valsalva.
anatomia ultrassonográfica cardíaca
· Quando fazemos a imagem ultrassonografia a imagem fica ao contrário ou na lateral do coração.
· Exemplos práticos de planos longitudinais e transversais:
comparação topográfica cardíaca
GATO
CÃO
· Formato cônico
· Base entre 3ª e 5ª costela
· Ápice na 6ª cartilagem costal
· Choque de ponta no 4º EIC
· Formato arredondado
· Base entre 3ª e 6ª costela
· Ápice na 7ª cartilagem costal
· Choque de ponta no 5º EIC
anatomia microscópica cardíaca
· A célula cardíaca é chamada de cardiomiócito – célula muscular com peculiaridades.
· Organizada em fibras, em que a união dessas fibras é chamada de junções GAP, onde temos nessa região os discos intercalares (importante para o processo elétrico para que a passagem do impulso seja rápido e uniforme), também estão unidas por desmossomos.
dois sincícios
 Átrios e ventrículos são separados pelo esqueleto fibroso (isolante elétrico). Temos o conjunto elétrico de células atriais e o de células ventriculares.
· Há um único ponto de conexão entre os dois sincícios que é a região de junção atrioventricular (Nó AV)
miócitos
Célula muscular em que o citoplasma está envolto por uma membrana chamada sarcolema. Dentro no sarcoplasma temos as miofibrilas – conjunto de miofilamentos, como actina e miosina, responsáveis pela contração muscular.
Em verde temos o retículo endoplasmático e em amarelo temos os túbulos T – importante no processo de contração. O retículo endoplasmático é um reservatório de cálcio para que quando necessário seja liberado (ex.: no processo de contração), pois vai interagir com a actina e miosina. Os túbulos T são como um “encanamento” que permite que o cálcio seja distribuído uniformemente pelas miofibrilas.
fisiologia cardíaca
estrutura
· Duas bombas trabalhando em série: Ventrículo esquerdo e ventrículo direito.
· Um sistema de condução: Artérias e veias.
O VD vai trabalhar para vencer a resistência vascular pulmonar, já o VE vai trabalhar para vencer a resistência vascular sistêmica, essa última sendo muito maior, o que resulta em uma maior massa miocárdica no VE.
 As artérias usualmente levam sangue oxigenado para os tecidos e as veias usualmente trazem sangue com baixo teor de oxigênio de volta para o coração.
 Exceção: veias pulmonares e artérias pulmonares.
Funções
· Transportar oxigênio e outras substâncias essenciais para os tecidos.
· Remover os produtos do metabolismo
· Auxiliar na regulação da homeostase, incluindo temperatura corporal e pressão sanguínea
no coração
 A atividade elétrica que desencadeia o efeito de bomba mecânica (contração propriamente dita). Primeiro os átrios contraem, terminam de encher os ventrículos e posteriormente os ventrículos contraem. Se átrios e ventrículos contraem juntos, os átrios não conseguiriam encher os ventrículos pela resistência ser muito grande.
cardiomiócitos – propriedades
· Automaticidade: permite iniciar a atividade elétrica
· Excitabilidade: permite ao cardiomiócito que não é capaz de iniciar o impulso elétrico, que ele se sensibilize com o impulso que chegue de outro até ele.
· Condutividade: propagar o impulso elétrico para a próxima célula
· Ritmicidade: trabalhar de maneira rítmica (só iniciar um novo ciclo após terminar o que começou)
· Contratilidade: diminuição da câmara cardíaca e expulsão do sangue (propriedade mecânica)
· Distensibilidade: relaxamento do miocárdio (propriedade mecânica_ e maleabilidade da fibra (capacidades elásticas da fibra). Com o passar dos anos a fibra perde a maleabilidade, sendo dito que a fibra perdeu sua complacência (está diretamente ligado à diástole).
sistema nervoso autônomo
 Apesar do coração possuir células que são capazes de gerar impulso elétrico, ele também sofre uma influência importante do Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático. As fibras simpáticas do coração são oriundas do plexo cardíaco, esses que possuem neurônios pré-ganglionares de origem medular, então o neurônio pós-ganglionar vai do plexo cardíaco até o coração.
 Há também as fibras parassimpáticas no coração, sendo oriundas do nervo vago que tem uma fibra pré-ganglionar que vai até o coração, já o neurônio pós-ganglionar já é cardíaco mesmo.
 Em alguns momentos quem domina são as fibras simpáticas ou as parassimpáticas, o que influencia nas respostas fisiológicas.
componente simpático
· Aumenta a frequência cardíaca (efeito cronotrópico positivo)
· Aumenta a velocidade da condução elétrica miocárdica (efeito dromotrópico positivo)
· Aumenta a contratilidade cardíaca (efeito inotrópico positivo)
· Vasoconstrição (diminuição do lúmen do vaso e aumento da resistência vascular)
componente parassimpático
· Diminui a frequência cardíaca (efeito cronotrópico negativo)
· Diminui a velocidade da condução elétrica miocárdica (efeito dromotrópico negativo)
· Diminui a contratilidade cardíaca (efeito inotrópico negativo)
· Vasodilatação (aumento do lúmen do vaso e diminuição da resistência vascular)
Se tiver fibra simpática, a força de contratilidade do coração vai aumentar. Nos ventrículos há apenas fibras simpáticas, não havendo as parassimpáticas.
Os vasos também só possuem fibras simpáticas.
sistema de condução elétrica cardíaca
 Composto por estruturas que são especializadas em gerar impulso elétrico (automáticas) e conduzi-lo. São estruturas mielinizadas, tendo um impulso saltatório parecido com os neurônios, permitindo uma condução mais rápida.
· Nó Sinoatrial/Sinusal: principal marca-passo fisiológico do coração, possui as células mais automáticas (gera o impulso elétrico).
· Nó Atrioventricular: retém o impulso para que só passe para o ventrículo quando os átrios já tiverem terminado de contrair.
· Feixe de His: possui uma porção ramificada e outra não, o que posteriormente se transforma nos ramos direito e esquerdo do feixe de His.
· Fibras de Purkinje: porções terminais dos ramos do feixe de His, levando o impulso da porção mais epicárdica para a mais endocárdica.
automaticidade
· Nó Sinusal: frequência intrínseca de 90-100 bpm (são as células que possuem maior automaticidade)
· Com um estímulo parassimpático: redução até 30-40 bpm (normalmente encontrado durante o sono)
· Com estímulo simpático: aumento até 250 bpm (em momentos de euforia)
· Nó AV: frequência intrínseca: 40-60bpm (não é dominante porque quando o Sinusal está funcionando, ele supera o AV e acaba o inibindo, porém se por alguma patologia o Sinusal não funcione, o AV pode assumir o posto de marca-passo dominante).
· Fibras de Purkinje: frequência intrínseca: 30 bpm (se o nó Sinusal e o AV não estiverem funcionando, o impulso elétrico pode surgir da condução ventricular).
overdrive supression
 É o fenômeno que define quem é o marca-passo dominante com base de quem tem o maior impulso elétrico (impede que o coração tenha “dois generais comandando o mesmo exército”.
· Hiperpolarização (potencial de membrana mais negativo)
· Frequência aumentada (mais Na+ entra na célula)
· Bomba ativada (mais Na+ é expulso da célula)
· Bomba ativada: maior perda de carga positiva, ou seja, mais difícil para a célula chegar até o potencial limiar.
O sódio é o fator determinante para que a célula saia do estado negativo (hiperpolarização) e chegue até o potencial limiar.
eletrocardiograma
Representação da propagação do impulso elétrico pelo tecido (não pela célula).
· Onda P: despolarização atrial (mostra que o impulso elétrico transitou por todo o miocárdio atrial).
· Após isso há um intervalo em que o impulso é retido no Nó AV pelo esqueleto fibrosopara que o átrio termine de contrair antes do ventrículo começar.
· Complexo QRS: despolarização do miocárdio ventricular (forma várias ondas porque o impulso se propaga por várias direções).
· Onda T: repolarização do miocárdio ventricular.
· A onda de repolarização atrial usualmente não é identificada por acontecer simultaneamente com o complexo QRS.
· Voltagem: medindo a altura das ondas observa-se a diferença de potencial elétrico entre os eletrodos em um determinado momento.
· Tempo: batimentos por minuto.
função mecânica
 Lembrete: a função elétrica antecede a função mecânica.
O processo mecânico começa quando o cálcio do meio extracelular entra na célula pelo transportador rianodínico (transportados de cálcio mediado pelo cálcio)

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