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LESÕES DO ÓRGÃO DENTÁRIO Aluna: Ana Beatriz de Souza Lima Campos. Matrícula: 18.2.000185 Odontologia/Benfica. 1. ANATOMIA DENTO-ALVEOLAR: OBSERVAÇÃO: O dente é dividido em duas partes didáticas: a coroa e a raiz. A coroa é parte que fica exposta, ou seja, que fica fora do osso e a raiz é a parte que está inserida no osso, ou seja, a parte que dar sustentação para o dente e esse dente é dividido em estruturas. 1.1. Esmalte: 1.2. Dentina: 1.3. Polpa: • Estrutura mais dura. • 90% mineral. • Dar uma imagem radiopaca ao dente. • É uma estrutura mais dura do que o próprio osso. • Estrutura mais densa do corpo. • É uma porção mais acinzentada. • Possui uma densidade mais mista, ou seja, ela não é tão radiopaca quanto o esmalte e não é tão radiolúcida quanto a polpa. • 75% mineral. • Radiopacidade: osso. • Junção amelo-dentinária. • Cemento (50% mineral, camada muito fina; contraste com dentina baixo). • OBSERVAÇÃO: imagem menos radiopaca com um tom acinzentado. • Vai dar uma imagem mais radiolúcida ao dente. • A polpa é a parte viva, ela é formada por tecidos moles, como espaço da polpa e canais radiculares. • Ela vai se diferenciar de acordo com a idade do paciente. Quanto mais jovem o paciente é, esmalte e polpa ele tem. 1.4. Lâmina dura: 1.5. Crista alveolar: 1.6. Ligamento periodontal: 1.7. Osso trabecular: • É a imagem radiopaca que está envolvendo a raiz do dente. • Por ser formada de osso, confere uma imagem radiopaca na imagem radiográfica. • Confere uma integridade ao dente, ou seja, quando o dente está vivo, ele tem uma lâmina dura intacta. Todavia, quando o dente possui uma lesão periapicial, como por exemplo, um cisto, a lâmina dura é perfurada, logo, não dar pra se ver essa imagem radiopaca bem delimitada íntegra, ao redor da raiz. • Direção dos feixes raios X. • Parte do osso que está mais próxima à região coronária. • Normal: até 1,5mm abaixo da JCE. • Processo alveolar entre os dentes. • É uma imagem radiopaca, e fica do lado do ligamento periodontal. • Está do lado da lâmina dura, só que o ligamento periodontal é tecido mole. • É uma imagem radiolúcida. • O ligamento periodontal funciona como se fosse uma mola de amortecimento para que os dentes ocluam de maneira correta. Todavia, quando ele fica inflamado, vai acabar ficando mais espesso e mais radiolúcido, como exemplo disso, tratamento ortodôntico. • Colágeno, espessura variável. • Contorna raízes (crista-crista). • É o osso que está ao redor das raízes dos dentes. • Variável: maxila X mandíbula. • Variável: anterior X posterior. 2. DESGASTES E FRATURAS CORONÁRIAS: 2.1. Atrição: 2.2. Abrasão e Erosão: 2.3. Fratura coronária: • Radiograficamente os dentes aparecem desgastados. • É caracterizada pela perda de estrutura dentária na superfície incisal ou oclusal por processos fisiológicos ou patológicos. • Ela é classificada como patológica quando o indivíduo apresenta conatos oclusais prematuros, bruxismo e apertamento dental. • Para diferenciar o desgaste de uma fratura pode-se observar que a fratura é mais delimitada e o desgaste é mais irregular, pois depende como o paciente oclui. ABRASÃO: • É quando há um desgaste de agente físico, pode ser uma escovação muito forte, principalmente na região cervical. • O paciente vai ter muita sensibilidade. • Pode ser também causada por algum hábito parafuncional, como a apreensão com os dentes, de lápis, de palito de dente, etc. • É mais bem mais delimitada do que o desgaste. • Destruição coronária. EROSÃO: • É causada por agente químico, principalmente por ácidos, como refrigerantes, pacientes que sofrem com transtornos alimentares, dentre outros. • O paciente vai ter muita sensibilidade. • Há também as lesões intrínsecas, que são causadas pela acidez estomacal, como bulimia. Provavelmente ocorreu devido a algum trauma. 3. MINERALIZAÇÕES: 3.1. Esclerose pulpar: 3.2. Dentina terciária: 3.3. Nódulo pulpar: • Possui uma imagem mais radiopaca. • É caracterizada por calcificações na polpa. • Quando tem uma mineralização por completa da polpa. • Apresenta-se como um processo difuso, ou seja, sem padrões de formas definidas. • A polpa é completamente radiopaca. • A causa é geralmente a força excessiva no dente. • É uma dentina reacional. • Funciona como um “escudo” para evitar que a cárie chegue na polpa. • Então, a formação de dentina terciária é uma proteção ao dente. • Há nódulos (“bolinhas”) de calcificação dentro do conduto. • Nódulo pulpar não causa dor. • Não há uma etiologia, aparece de forma espontânea. • São calcificações presentes na polpa. • Não requerem tratamento. • Radiograficamente, não há forma definida, podem surgir como uma imagem radiopaca oval ou arredondada na câmara pulpar, tanto quanto no canal radicular. OBSERVAÇÃO: Um nódulo não pode evoluir para uma esclerose, pois possuem etiologias diferentes 4. REABSORÇÕES RADICULARES: OBSERVAÇÃO: Reabsorção radicular é uma reabsorção progressiva inflamatória em resposta a um processo infeccioso ou traumático, decorrente de uma lesão do órgão dentário, existindo assim, dois tipos de reabsorção. OBSERVAÇÃO: As reabsorções radiculares internas e externas possuem características radiográficas diferentes, etiologias diferentes, tratamentos diferentes e prognósticos diferentes. 4.1. Reabsorção radicular externa: 4.2. Reabsorção radicular interna: 4.3. Rizólise: • Vai ter o encurtamento da raiz. • Pode ter como causas prováveis um processo infeccioso, como uma necrose pulpar bacteriana; processo traumático, como um traumatismo do órgão dentário e até mesmo uma movimentação ortodôntica com força excessiva e também tratamento endodônticos sem os cuidados necessários para uma boa obturação. • Tratamento: depende do grau, se o paciente perder os dentes, é implante e tratamento protético. • A lesão é assintomática. • Há uma destruição das paredes internas da raiz (aspecto balonizante). • Tem como imagem radiográfica uma forma oval caracterizada pelo alargamento do espaço do canal radicular ou da câmara pulpar. • Pode ocorrer por meio de um traumatismo físico ou de uma lesão crônica da polpa (pulpite). • Causa: trauma. • Tratamento: endodôntico. Não confundir reabsorção radicular externa com rizólise, pois a diferença é que a rizólise pode ser fisiológica. 5. FRATURAS RADICULARES: 6. TRATAMENTO ENDODÔNTICO: 7. TREPANAÇÕES OU PERFURAÇÕES: 8. HIPERCEMENTOSE: • Podem aparecer radiograficamente de maneiras diferentes, ou seja, horizontais ou verticais, sendo um prognóstico muito ruim em relação às duas. • Causas: traumas e tratamentos protéticos. • Caracterizada pela fratura do cemento e da dentina, com envolvimento pulpar. • Satisfatórios: guta pecha vai até o final da raiz. • Insatisfatórios: guta pecha não vai até o final da raiz, o ápice; guta pecha extravasa. • Produção excessiva de cemento. • Depósito excessivo não neoplásico de cemento, nas raízes dos dentes, sobre o cemento normal. • Radiograficamente, a hipercementose é caracterizada pelo aumento no volume das raízes do dente envolvido onde não há definição do seu término, parecendo estar unido com o osso adjacente.
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